Conta ele em suas memórias, que antes de sua conversão vivia obcecado pelos preconceitos dos anglicanos a respeito de Papa, que seria o anticristo... coisa do gênero, quando teve uma visão que o levou à fé católica. Nesta visão, ele teria recebido a revelação que Maomé era o anticristo, pois ele negava a divindade de Jesus. Segue o texto:
(Ambrose Lisle Phillipps)
Não sei se é verdade. Aliás, todo aquele que combate a Cristo é um anticristo, mas a observação é pertinente.
Quanto a casar com uma menina, também não é algo intrinsecamente mau, já que em sociedades cristãs, esses casamentos precoces também não são estranhos. Dona Carlota Joaquina casou-se com 10 anos de idade.
A questão da poligamia seria a única de que se pode acusar Muhammad, embora não pudesse ser considerada um pecado para os santos do Antigo Testamento, como Jacó, Davi e Salomão, já que não é um preceito primário da lei natural, e, como tal, admitiu dispensa transitória nos tempos do Antigo Testamento. No entanto, não pertence aos preceitos que imutavelmente se encontram impressos no coração humano, ainda não alcançado pelo evangelho (S. Th., I-II, q.94, a.6).
E, pelo que eu entendo do islamismo, a visão que eles têm de seu mensageiro é inferior a que nós temos de Jesus, o filho de Deus. Como eu disse, todos os mensageiros apontados pelo Islão são humanos; nenhum deles é Deus, ou filho de Deus, incluindo Jesus, que, para eles, é o profeta Isa ou Issa.
Além disso, o culto dos santos e a veneração à família do Profeta é admitido somente no ramo do islamismo conhecido como xiismo, sendo seus adeptos minoria no Islão.
O primeiro dos mensageiros foi Nuh (Noé); o último, Muhammad (Surata 4:163). O primeiro dos profetas foi Adam (Adão).
Os muçulmanos acusam a Bíblia de ter sofrido tahrif ("corrupção"), pelo fato de que consideram escandalosas as condutas morais descritas nela, dos profetas do Antigo Testamento, inclusive Jesus, que eles acusam, por exemplo, de ter se negado a permitir que um filho sepultasse seu pai, etc.
Este fenômeno possui suas origens nas doutrinas de filósofos muçulmanos que por meio da heresia gnóstica perenialista buscavam relativizar a fé católica. Guenon chegou a defender a união dos "pequenos mistérios com os grandes mistérios", o que quer dizer nada menos do que uma síntese pró-maçonaria cristã e Igreja Católica. Shuon semeou em várias sociedades esótericas e místicas (que moldam até hoje a ação política em vários países europeus) os princípios de conversão subliminar ao Islamismo.
O avanço do islamismo na Europa e sua ligação com o projeto da Nova Ordem Mundial que substituirá a velha ordem judaica e cristã) já se evidencia: O conselho de Direitos Humanos da ONU está tomado pelos países islâmicos que ocupam 17 cadeiras das 47 existentes, enquanto países de tradição democrática ocupam 11 cadeiras. As demais 19 cadeiras são compostas por países de tradição não democrática ou de situação política instável. Não é nenhum exagero dizer que o conselho de direitos humanos da ONU está ocupada por grupos terroristas que exercem poder de decisão política por meio da maioria simples.
É por isso que predomina na ONU hoje uma mentalidade anti-Israel, Pró-Irã, e uma certa tendência a negar símbolos cristãos em reuniões internacionais e a negar períodos históricos como o holocausto.
Direitos de mulheres e gays são possivéis de serem estabelecidos em sociedades conservadoras ou liberais, a futura europa islâmica anti-cristã, anti-semita, xenófoba e androcêntrica irá estabelecer o novo sentido de nossa civilização.
O Papa Emérito Bento XVI já definiu a Europa como um continente fundamentado em alicerces cristãos, o que significa uma perda da identidade histórica e cultural da mesma diante o avanço islâmico. As críticas de Bento XVI ao mundo muçulmano são elogios educadíssimos perto, por exemplo, de passagens de São Tomás de Aquino na Suma contra os Gentios.
O Islamismo deve ser combatido enquanto uma ideologia política expansionista. Das grandes religiões mundiais o Islamismo é a única que possui um projeto revolucionário. Não é à toa que muitos comunistas e esquerdistas de hoje estão se convertendo aos Islamismo e estão recitando as suras do Alcorão.
Isso não se confunde com relativismo ou irenismo. Mas por vezes a linha é tênue, e os exageros relativistas fazem com que a gente fique com certo pé atrás.
Santo Tomás de Aquino sobre a licitude da guerra contra os infiéis: ela é lícita não para obrigá-los a crer (mesmo quando vencidos e capturados se deixaria de qualquer forma a seu livre-arbítrio acreditar ou não), mas somente para obrigá-los a não criar obstáculos para a fé de Cristo. Precedência do que ensina a Dignitatis Humanae.
Foram os próprios cristãos que pediram a essa família para guardasse as chaves com o fim de evitar brigas entre eles visto que as dependências do local são compartilhadas por ortodoxos, armenios, coptas e católicos (franciscanos).
Agora o Islamismo varia:
1 - Em países como Afeganistão, Arábia Saudita, Somália e Maldivas o islamismo é a religião do Estado e não há templos religiosos de qualquer espécie, a não ser mesquitas. O Irã tem o islamismo como religião do Estado, mas permite a existência de templos religiosos não muçulmanos, mas somente para grupos religiosos reconhecidos, como armênios - católicos e cismáticos -, assírios - católicos e cismáticos - e católicos romanos, assim como para protestantes históricos terem suas igrejas.
No Afeganistão, Arábia Saudita, Irã e Somália apostasia do islamismo para o cristianismo católico ou para as seitas protestantes, como para religião nenhuma acarreta PENA DE MORTE. Nas Maldivas ocasiona pena pesada na cadeia.
2 - Em países como Indonésia, Malásia, Egito, Emirados Árabes e outros o islamismo é a religião de Estado. A apostasia do islamismo não acarreta pena de morte mas pode em alguns casos gerar prisões por motivos de apostasia do Islã. Todavia os cristãos e membros de outras religiões podem construir igrejas e templos, ter casas religiosas de publicações, e tem uma liberdade religiosa limitada a não fazer conversões de muçulmanos.
3 - Em países como a Turquia, Albania, Kosovo, Bósnia, Azerbaidjão, Cazaquistão e mais alguns o islamismo NÃO é a religião do Estado, que é laico. A apostasia do islamismo não acarreta pena de morte, e os cidadãos podem renegar o islamismo por outra religião ou nenhuma. Os cristãos e membros de outras religiões podem construir igrejas e templos, ter casas religiosas de publicações e fazer conversão de muçulmanos para suas religiões, tendo uma liberdade religiosa plena.
O fundamentalismo islâmico wahabita que vigora na Arábia Saudita não respeita nenhum culto religioso não islâmico, seja público e, pasmem, até privado. Nem orar dentro de casa é permitido.
O Islamismo ainda está bem dividido neste aspecto...