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Apelo a V. Ex.ª Dom Célio de Oliveira sobre a sacrílega Missa Afro
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David A. Conceição
- publicado:
11/30/2012
Cristo humilhado e agredido nas Missas sacrílegas
Temos a satisfação de saber que esse blog se faz presente em milhares talvez milhões de lares, nos seminários, paróquias, cúrias e também visualizado pela Nunciatura. São irmãos que aqui aprendem, descobrem vocações, fortalecem na fé e assim a geração ratzingeriana vai crescendo, na sua fidelidade a Sã Doutrina e com o zêlo litúrgico sedentos de almas para Nosso Senhor.
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É nessa fidelidade que aqui nos dirigimos e pedimos a benção ao Excelentíssimo Senhor Bispo Dom Célio de Oliveira, da Diocese de São João del-Rei, responsável por guiar
nos caminhos do Senhor a Diocese de São João del-Rei.
Nos colocamos mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência a fim de externar
toda minha tristeza e de centenas de católicos espalhados pelo Brasil inteiro que, no
último dia 26.11.2012, segunda-feira, visualizou pelas redes sociais,
mais especificamente, no Facebook desta estimada Diocese, as fotografias
de uma denominada "Missa Afro" celebrada na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida em Lavras.
Dificilmente
alguém em sã consciência imaginaria se tratar, de fato, de uma missa
católica, tendo em vista que o templo estava muito parecido a um templo
do candomblé, umbanda, quimbanda, ou algo do tipo.
Nada
ali fazia menção a um verdadeiro espírito cristão católico, em
obediência aos três pilares inquebrantáveis e indispensáveis de nossa
fé: Magistério, TRADIÇÃO e a Sagrada Escritura. Isto nos diferencia dos
pagãos, dos cismáticos, dos hereges, das seitas, dos ateus.
Temos
uma fé milenar, melhor, de quase DOIS milênios, pela qual tantos e
tantos deram suas vidas. Quantos foram martirizados por esta fé católica
que o senhor tem o dever de defender, especialmente, como liturgista
por excelência, que são os bispos, conforme diz a Sacramentum Caritatis.
Quantos se recusaram a abjurar a Santa Religião? Quantos foram
fuzilados durante a Santa Missa? Quantos foram executados por desejar
assistir uma Santa Missa? Quantos morreram sem poder fazê-lo? Quantos?
Quantas?
Infelizmente,
o que se viu naquele dia foi um verdadeiro show de horrores, nunca
visto e jamais aceito na Igreja de Deus! Muito embora se saiba que hoje
no Brasil esse tipo de celebração ilícita e, quem sabe, inválida,
estejam sendo celebradas, não há qualquer posição ou documento da Igreja
que lhes dê legitimidade.
Até
pouco tempo, tinhamos apreço enorme por vossa Diocese, pois sempre a tivemos
como modelo de liturgia e esplendor da fé, com exímia expressão da fé
católica, contudo, depois disso, pensamos que a fé das pessoas que
assistiram e viram as imagem esteja em risco, posto que causa no povo um
escandâlo e incerteza e, consequentemente, a falsa mentalidade que se
pode frequentar esta ou aquela religião ao mesmo tempo que se é
católico. Ser morno, ficar "em cima do muro".
Ou
comemos os manjares de Deus ou comemos o pão dos demônios! Quem tem
parte na Santa Ceia de Nosso Senhor não pode ter parte no banquete dos
ídolos!
Certamente,
a "missa" que ali foi celebrada foi ultraje à Nosso Senhor Jesus Cristo
que, numa cruz, deu plenitude aos divinos sacramentos da Igreja, pelos
quais são responsáveis os sucessores do apóstolos.
Quando
vier o Filho do Homem em sua glória, encontrará fé sobre a terra? Esta a
grande pergunta que nos arrebata diariamente, diante de tantos
sortilégios e ofensas aos Sagrados Corações. Esta é a pergunta que
ressoará nos nossos ouvidos quando viver o Justo Juiz.
Como
negro, sinto-me envergonhado de ver o teatro que ali se passou.
Sinto-me ofendido, porque não tenho esta fé. Não tenho esses costumes e,
ainda que me vestisse como tal, jamais o faria dentro da Igreja ou na
Santa Missa.
Os
santos diziam que os sacerdotes dariam contas por toda a missa que
celebrassem com impiedade, com eloquência e irreverência, com movimentos
ridículos, como se estivessem numa opereta secular. Oh Senhor, quanta
loucura debaixo dos Céus? Dizei Senhor, até quando?!
Pedimos
humildemente não encare estas palavras como afronta, mas sim como
alguém, um fiel leigo, que se preocupa com a saúde das almas e
propagação do Reino de Deus, da Boa Notícia de Nosso Senhor.
Esperamos
que medidas sejam tomadas a fim de inibir que tais celebrações tornem a
ocorrer, a fim de que permaneçamos na unidade com o Vigário de Cristo,
Doce Cristo na Terra, o gloriosamente reinante, Papa Bento XVI.