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Essa
postagen é um off-topic que pretendia fazer quando surgisse uma
oportunidade. Tenho observado que existe muitos blogs sobre modéstia
feminina que fazem um excelente trabalho sobre o uso do véu e do resgate
da feminilidade pelas vestes, mas quase não há os que tratam sobre a
masculina e é um assunto que não é conversado de um modo geral.
É possível sim que um rapaz seja modesto nas vestes sem abrir mão de sua vaidade. E quando aqui falo vaidade, não tem a semântica de sensualidade, mas sim o zêlo com o seu corpo e sua aparência. Todo garoto quer alcançar a felicidade com o bem estar para sentir-se firme e seguro para cortejar
sua amada entre outros fins. Santo Tomás de Aquino até recomenadava o
banho para uma melhora do semblante para afugentar a tristeza. [Luiz
Jean Lauand. O Pecado Capital da Acídia na Análise de Tomás de Aquino pag 56 Idem: Suma III, 37, 4, C.]
Academia é uma opção para manter a transformação da silhueta corporal
através de fortalecimento do tônus muscular e definição de um porte
atlético e avantajado, até recomendado por médicos para o combate dos
males do sedentarismo. O Monsenhor Sérgio Costa Couto, da Arquidiocese
do Rio de Janeiro, já comentou que seus exercícios ajudam-no muito para a
boa
manutenção da castidade. Aliás, aduzindo a um clichê: mens sana, corpore sano (corpo saudável, mente idem).
E você pode também se vestir adequadamente para malhar sem expor o corpo. Vejamos alguns exemplos nas fotos abaixo:
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Vamos ser francos: Malhar aquele trapo que usa para fazer faxina na casa, usar roupas velhas ou
aquele abadá mofado pode mostrar que você está mesmo é fora de forma, pelo
menos no quesito estilo.
Com
o crescimento do interesse esportivo principalmente na musculação o
mercado tem trabalhado em novos tecidos que auxiliam muito na
performance, uma vez que a alta
tecnologia das fibras permite uma secagem mais rápida e a transpiração
da pele,
essencial nos exercícios.
E
as novas peças também pode acompanhar a moda, deixando as academias de
ginástica mais atualizadas e ajudam a renovar o visual na ocasião que
você une o lazer com o cuidado com o seu corpo.
Detalhe
para o boné aberto, ele é útil para quem tem cabelos compridos que não
deixam cair no rosto e deixa o restante da cabeça livre para respirar,
sem acumular o suor como ficaria com o uso do boné fechado.
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Talvez
você irá se espantar. Casaco? Sim! Como a maioria das academias
modernas possuem condicionador de ar central, o ambiente fica bem
refrigerado e cai perfeitamente bem o uso do moletom com cabeça
encapuzada e as calças de tactel.
Sobre o calção não existe muito segredo, é só escolher um que seja na linha dos
joelhos e não fique apertado ou muito largo. Sempre prefira os calções
que tenham cadarço, isso faz toda a diferença na hora de malhar para
evitar se sua bermuda fique caindo. Por falar nisso, cuidado com as suas
roupas de baixo, lembre-se que na hora de baixar existe uma grande
chance da cueca aparecer um pouco, o que é simplemente RIDÍCULO.
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Trocando uma idéia sobre essa questão, tem a posição de que os homens
precisam também ser educados a se comportarem de maneira correta e
digna. Não é nenhum pouco cortês ficar olhando para as partes íntimas
das mulheres, muito menos ficar soltando frases indecorosas. Aliás, tem
muito homem que parece que vai perder a masculinidade se não soltar pela
boca uma frase nojenta. Tudo hoje em dia estimula esse comportamento
bizonho, é TV, rádio, cinema... E quando a porcaria não é pouca, você
ainda vê as próprias mães incentivando os filhos a agirem dessa forma!
Para os pais nem comento, é o céu: meu filho é o 'ô pegador'!
Enfim, enquanto houver esse tipo de educação, não adianta porque nem burca vai funcionar.
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Enfim, enquanto houver esse tipo de educação, não adianta porque nem burca vai funcionar.
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Não me esqueço daquela parcela de rapazes que se vestem como se fossem
vender os seus corpos em mercados de carne. Não é negar que alguns se
vestem de forma indecorosa, é justamente tentar, dentro do limite do bom
senso a perceberem o quanto aquela roupa faz mal a ele. Tem
gente que não consegue ver que a roupa que está usando é vulgar.
A partir do momento em que explica para eles que para ficar bonitao
não é necessário se vestir com roupas apertadas e provocantes, a partir do
momento em que você tenta mostrar a eles que há um certo respeito
próprio ao cuidar da imagem, um zelo e um carinho, fica mais fácil você
fazer-se ouvido e fazer eles pensarem um pouco.
Louvável é ver um rapaz tentando se vestir decentemente. É ver que, a despeito da moda, esse garoto não se rende ao uso de calças arriadas, blusas de botões aberta e etc. Louvável é a batalha que esse garoto trava nas lojas para demonstrar que para ficar bonito não é necessário ser vulgar, nem provocante!
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Louvável é ver um rapaz tentando se vestir decentemente. É ver que, a despeito da moda, esse garoto não se rende ao uso de calças arriadas, blusas de botões aberta e etc. Louvável é a batalha que esse garoto trava nas lojas para demonstrar que para ficar bonito não é necessário ser vulgar, nem provocante!
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O Catecismo nos ensina que o
pudor e a modéstia, no que diz respeito às vetes, tratam de esconder o
que deve ficar oculto, de não mostrar partes íntimas do corpo. Mas
também ensina que devemos manter puro o nosso olhar e nossas intenções. O pecado contra a modéstia não deixa de
ser pecado, mas o pecado maior ainda é contra a pureza.
A cada vez que a cultura se enrijece no sentido de cobrir, as partes
descobertas se tornam subjetivamente desejáveis também. Se hoje são
colos e pernas, amanhã podem facilmente ser canelas e mãos, nariz e
boca. Para um homem inflamado, um olho feminino pode ser mais que
suficiente para ocasião de pecado.
Não fosse o pecado do olhar, poderíamos andar todos sem roupa, não faria diferença. A modéstia é um paliativo contra o pecado, não é um valor por si só. A modéstia também está sujeita a variações culturais. Não sou eu quem digo, é o Catecismo:
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Não fosse o pecado do olhar, poderíamos andar todos sem roupa, não faria diferença. A modéstia é um paliativo contra o pecado, não é um valor por si só. A modéstia também está sujeita a variações culturais. Não sou eu quem digo, é o Catecismo:
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2524.
As formas de que o pudor se reveste variam de cultura para cultura. No
entanto, ele continua a ser, em toda a parte, o pressentimento duma
dignidade espiritual própria do homem.
O que permanece objetivo
mesmo é a pureza do olhar e do coração. Um olhar inflamado é sempre um
olhar inflamado, um olhar pecaminoso é sempre um olhar pecaminoso, isso
não varia. O que acontece em culturas como a islâmica radical, é que se
joga na mulher toda a culpa, e isso não é nem um pouco justo.
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Modéstia, porém, não tem a ver com velar a pele, tem, como ensina o
catecismo, a ver com cobrir o que deve ser oculto. O que deve ser
oculto, no entanto, pode variar um pouco. Um rapaz com determinados tipos de roupa hoje pode sim estar, aos
nosso olhos, mais imodesto que um índio aos olhos de seus pares. O
corpo não é um pecado em si, ele é um pecado para outro, e o que leva o
outro para o pecado varia. E, nesse caso, não temos outra arma se não
entendermos o mundo que nos cerca.
Deus não vê a nudez como pecado, ele nos criou nus. Do ponto de vista
divino, o pecado contra a pureza é absolutamente objetivo, já o pecado
contra a modéstia varia de acordo com o grau de pureza do mundo. Num
mundo de pessoas completamente puras e sem pecado, poderíamos andar
todos nus. A necessidade da roupa é fruto do pecado.
Ou seja, do ponto de vista da moral de Nosso Senhor, a nudez nunca seria pecado se não fosse a falta de pureza.
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Ou seja, do ponto de vista da moral de Nosso Senhor, a nudez nunca seria pecado se não fosse a falta de pureza.
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Finalizando,
vestimenta não é sobre doutrina, mas abrange o campo da moral. Ninguém
tem fé em uma peça de roupa, mas tal deve ser usada com caridade,
cumprindo sua tríplice finalidade de higiene, decência e adorno. Se
falha em alguma, deve ser descartada pelo católico.
Modéstia é manifestação da virtude da humildade engedrada pelo dom do
Temor de Deus – opõe-se à soberba, tanto no vestir como no falar.
Cuidem do corpo, se exercitem e tenham uma alimentação vegetariana!
Lembrando que esse artigo não é um tratado em teologia moral, e sim um bate papo informal entre amigos.
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