O ato em si não é pecado. Mas, ele pode ser um pecado, a depender da situação.
O padre Leo J. Trese no seu magnífico livro A Fé Explicada diz claramente que palavrão não é pecado, mas apenas uma falta de educação. (pp. 211 e 212):
Mas é útil recordar aqui aos pais a importância de formar retamente as consciências dos filhos nesta matéria de má língua. Nem tudo o que chamamos palavrão é um pecado, e não se deve dizer às crianças que é pecado aquilo que não o é. Por exemplo, as palavras como “diabos” ou “maldito” não são em si palavras pecaminosas.O homem que exclama: “Esqueci-me de levar ao correio a maldita carta”, ou a mulher que diz: “Maldito seja!, outro copo quebrado!”, utilizam uma linguagem que alguns acharão pouco elegante, mas que não é certamente linguagem pecaminosa. E isto se aplica também aos palavrões, de uso tão freqüente em certos ambientes, que descrevem partes e processos corporais. Essas palavras serão grosseiras, mas não são pecado.
Quando o menino vem da rua com um palavrão recém-aprendido nos lábios, os seus pais cometem um grande erro se se mostram gravemente escandalizados e lhe dizem muito sérios: “Essa palavra é um grande pecado, e Jesus não amará você se voltar a dizê-la”. Dizer isso a uma criança é ensinar-lhe uma idéia distorcida de Deus e confundi-la na formação da sua consciência, talvez para sempre. O pecado é um mal suficientemente grave e terrível para ser utilizado como bicho-papão na ensina das boas maneiras aos meninos. Basta dizer-lhes com calma: “Joãozinho, você disse uma palavra muito feia; não é pecado, mas os meninos bem educados não dizem essas coisas. Mamãe ficará muito contente se você não a disser mais”. Isto será suficiente para quase todas as crianças. Mas, se alguma não se emenda e continua a usá-la, convirá explicar-lhe então que aí um pecado de desobediência. Mas, na educação moral dos filhos, é preciso manter-se sempre na verdade.
Destaque para o seguinte trecho:
... utilizam uma linguagem que alguns acharão pouco elegante, mas que não é certamente linguagem pecaminosa.
Observe o "pecaminosa". Essa palavra é a chave.
É meio estranho quando se perguntam se X ou Y é pecado; ora, só quem pode dizer isso é a própria pessoa, já que o pecado só se configura com o livre conhecimento e o livre consentimento do indivíduo. O que podemos dizer é se X ou Y são contrários aos mandamentos (e isso, mesmo objetivamente, pode ser sempre ou não).
No caso de um palavrão, a palavra em questão pode constituir ou não o substrato de um pecado. O palavrão não é objetivamente contrário ao segundo mandamento "ex toto genere suo", ou seja, na avaliação dele, além da interpretação da palavra num dado contexto cultural, para ver se ela, em si mesma, é ofensiva (parte objetiva), também temos de ver o intuito com que foi proferida (parte subjetiva).
O palavrão, portanto, é pecaminoso, isto é, pode dar origem a pecados.
Temos de diferenciar o que é pecado, do que não contribui para a perfeição cristã, do que é socialmente inconveniente.
Supondo que o uso do palavrão, em certos casos, não chegue a configurar pecado, resta ainda o fato de ser contra a busca da perfeição, e de ser socialmente inconveniente.
Em que base se diz que o palavrão é mais grave por ter uma conotação sexual? Então se o indivíduo disser que o irmão é um bosta, uma mula, um inútil, etc, estará cometendo um pecado menor que se o mandasse pra puta que o pariu, só pelo fato de este último ter tal conotação? O que vai dizer se foi mais ou menos grave, neste caso, é a violência, a humilhação a que você submete a pessoa. Aqui, embora haja pecado, não tem nada a ver com violação da castidade.
É justamente esta a distinção entre pecado venial e pecado mortal. Pietro Parente, em seu "Dicionário de teologia dogmática", diz que o verdadeiro pecado é o mortal; o venial é chamado pecado por analogia, por não ser aversão ao fim último, mas um retrocesso no caminho até ele.
(Colossenses 3,8)
"Agora, porém, deixai de lado todas estas coisas: ira, animosidade, maledicência, maldade, palavras torpes da vossa boca"
Certamente é mais um trecho importante da Sagrada Escritura sobre o palavrão, mas é bom notar que essa lista tem um claro sentido "intimista", ou seja, faz referência ao que está no coração e não a, digamos, aparência externa da palavra. A análise moral do palavrão deve estar vinculada ao que lhe impulsiona: se temos o palavrão como a expressão exterior do ódio gratuito, da provocação desmedida, ele é, certamente, um elemento indicador do pecado mortal; se o temos, no entanto, como a explicitação de uma justa indignação, ele será apenas um mero meio inadequado para o católico em busca da perfeição.
Uma piada com palavrões será pecado se for, em si mesma, seja um instrumento de ofensa. Pense sempre no fim que está sendo buscado com o uso do palavrão para avaliar qual a conseqüência moral dele (mas sabendo que o palavrão, em si, sempre será algo distante do ideal de perfeição cristã).
O "se queres ser perfeito ..." de Nosso Senhor é um convite àqueles que desejam buscar a perfeição cristã, a santidade, a partir de um determinado estado, que inclui, como se vê, o voto de pobreza. É o que faz quem entra para uma ordem religiosa onde tal voto seja um requisito.
Isso não quer dizer que os demais estejam dispensados de buscar a santidade, ainda que vivendo em condições diferentes daqueles que fazem votos de pobreza, castidade absoluta e obediência a uma Regra. Os leigos também devem fazê-lo, mas segundo seu estado. Há diversas obras espirituais dedicadas àqueles que desejam atingir à santidade vivendo "no mundo". Um exemplo: Filotéia de S. Francisco de Sales. O Compêndio de Teologia Ascética e Mística, de Adolphe Tanquerey também pode ajudar bastante.
Por fim, penso que a boca fala do que o coração está cheio.
As palavras de baixo calão são palavras que caíram em desuso no vocábulo e passarm a ter um significado chulo e vulgar, o sentido das palavras originais se perderam, e a pronúncia delas são algo que particulamente ferem meus ouvidos.
Há quem diga que essas palavras não neutras e não agridem a fé católica, mas já adianto que discordo de qualquer argumento que possam vir a defende-la, se buscamos a santidade, o mínimo a fazer se mortificar para tais palavras não saiam dos lábios, todos os palavrões tem sentido sexual, citam órgãos genitais, e é uma perfeita ofensa para quem mantém a castidade.
Uma madame pode estar vestindo o mais lindo dos vestidos, estar com o cabelo escovado, dentes brancos, cheirando a Avon, mas xingou palavrão, ela perde toda a elegância, toda a classe, e se torna tão baixa quanto uma pessoa menos instruída que solta meia dúzia de palavras horríves quando simplesmente perde o ônibus.
O mesmo digo para os homens, mostrar que é macho não é preciso xingar, o sujeito mostra que é homem não por essas atitudes, mas sim pelo seu caráter.
O cristão que foi criado para a perfeição não pode se submeter a uma imperfeição moral, considerando que nem sequer é pecado venial. Pois aqui o que está em jogo não é a moralidade dos atos, mas algo da própria natureza humana que faz com que busquemos e tendamos a pecar.
Mas com a ajuda da graça divina é possível que se chegue ao grau que nos cabe de perfeição,seja aqui na terra ou no céu.
Nisso concluímos que as imperfeições, que embora não cheguem ao pecado venial, devem ser todas evitadas. Vede, se podemos escolher entre a perfeição e a imperfeição, porque escolheríamos o pior? Assim sendo esta atitude não é racional, mas sim um fruto de paixões desregradas.
Deus quer que cheguemos ao máximo de nossas capacidades, ao máximo da santidade que podemos ter, ao máximo grau das virtudes que possamos ostentar. Não me parece que Deus queira que escolhamos a imperfeição, sede perfeitos.
Concluindo aplicando ao exemplo dado ao caso do palavrão: Não me parece digno de um cristão que procura alcançar a perfeição da vida se submeter aos xingamentos, tido por uma imperfeição. Não apelo a argumentos socio-culturais, mas sim a uma argumentação focada na dimensão ascética da vida humana.
Evitemos trilhos que possam tender ao mal moral para que continuem com seus efeitos nulos ou possam ser vencidos, levando-nos a virtude.
Quando se diz uma palavra que tenha tal significado, no máximo é porque deseja usar de alguma violência para com seu interlocutor, e não porque esteja pensando nas partes genitais ou anais. E há certas situações em que o cristão não encontra outra saída senão a de ser grosseiro mesmo, usando até de um palavrão para se posicionar contra certas idéias, comportamentos, etc.
Cristo disse que quem chamar seu irmão de "louco" será réu do fogo do inferno (Mt 5,22). Também disse que, de toda palavra vã que proferirem, os homens darão conta no dia do juízo (Mt 12,36).
Quanto a um palavrão ser inofensivo, São Paulo diz:
"Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos." (Filip 4,8)
E e o santo profeta Isaías exclamava:
"Estou perdido porque sou um homem de lábios impuros, e habito com um povo (também) de lábios impuros e, entretanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos!" (Is 6,5)
Sobre o palavrão não expressar, necessarimente, pensamentos impuros, acredito que seja, ao menos, pecado venial, considerando que aquilo que sai da boca provém do coração (Mt 15,18).
Torre Del Greco considera, se bem lembro, pecado venial, o simples ato de mexer no pênis sem motivo, ainda que sem intenção libidinosa.
A Bíblia não ensina a não falar palavrão. Ela diz para não falar palavras torpes, ou seja, que sejam más contra os outros, vis. Noutros termos, o que ela diz é que não se pode chamar o irmão de imbecil (ainda que não seja palavrão), mas se pode gritar, sim, quando se topa o pé na mesa, "p.q.p." Cristo disse que quem chamar seu irmão de "louco" será réu do fogo do inferno (Mt 5,22). Também disse que, de toda palavra vã que proferirem, os homens darão conta no dia do juízo (Mt 12,36).
Quanto a um palavrão ser inofensivo, São Paulo diz:
"Além disso, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar vossos pensamentos." (Filip 4,8)
E e o santo profeta Isaías exclamava:
"Estou perdido porque sou um homem de lábios impuros, e habito com um povo (também) de lábios impuros e, entretanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos!" (Is 6,5)
Sobre o palavrão não expressar, necessarimente, pensamentos impuros, acredito que seja, ao menos, pecado venial, considerando que aquilo que sai da boca provém do coração (Mt 15,18).
Torre Del Greco considera, se bem lembro, pecado venial, o simples ato de mexer no pênis sem motivo, ainda que sem intenção libidinosa.
O padre Leo J. Trese no seu magnífico livro A Fé Explicada diz claramente que palavrão não é pecado, mas apenas uma falta de educação. (pp. 211 e 212):
Mas é útil recordar aqui aos pais a importância de formar retamente as consciências dos filhos nesta matéria de má língua. Nem tudo o que chamamos palavrão é um pecado, e não se deve dizer às crianças que é pecado aquilo que não o é. Por exemplo, as palavras como “diabos” ou “maldito” não são em si palavras pecaminosas.O homem que exclama: “Esqueci-me de levar ao correio a maldita carta”, ou a mulher que diz: “Maldito seja!, outro copo quebrado!”, utilizam uma linguagem que alguns acharão pouco elegante, mas que não é certamente linguagem pecaminosa. E isto se aplica também aos palavrões, de uso tão freqüente em certos ambientes, que descrevem partes e processos corporais. Essas palavras serão grosseiras, mas não são pecado.
Quando o menino vem da rua com um palavrão recém-aprendido nos lábios, os seus pais cometem um grande erro se se mostram gravemente escandalizados e lhe dizem muito sérios: “Essa palavra é um grande pecado, e Jesus não amará você se voltar a dizê-la”. Dizer isso a uma criança é ensinar-lhe uma idéia distorcida de Deus e confundi-la na formação da sua consciência, talvez para sempre. O pecado é um mal suficientemente grave e terrível para ser utilizado como bicho-papão na ensina das boas maneiras aos meninos. Basta dizer-lhes com calma: “Joãozinho, você disse uma palavra muito feia; não é pecado, mas os meninos bem educados não dizem essas coisas. Mamãe ficará muito contente se você não a disser mais”. Isto será suficiente para quase todas as crianças. Mas, se alguma não se emenda e continua a usá-la, convirá explicar-lhe então que aí um pecado de desobediência. Mas, na educação moral dos filhos, é preciso manter-se sempre na verdade.
Destaque para o seguinte trecho:
... utilizam uma linguagem que alguns acharão pouco elegante, mas que não é certamente linguagem pecaminosa.
Observe o "pecaminosa". Essa palavra é a chave.
É meio estranho quando se perguntam se X ou Y é pecado; ora, só quem pode dizer isso é a própria pessoa, já que o pecado só se configura com o livre conhecimento e o livre consentimento do indivíduo. O que podemos dizer é se X ou Y são contrários aos mandamentos (e isso, mesmo objetivamente, pode ser sempre ou não).
No caso de um palavrão, a palavra em questão pode constituir ou não o substrato de um pecado. O palavrão não é objetivamente contrário ao segundo mandamento "ex toto genere suo", ou seja, na avaliação dele, além da interpretação da palavra num dado contexto cultural, para ver se ela, em si mesma, é ofensiva (parte objetiva), também temos de ver o intuito com que foi proferida (parte subjetiva).
O palavrão, portanto, é pecaminoso, isto é, pode dar origem a pecados.
Temos de diferenciar o que é pecado, do que não contribui para a perfeição cristã, do que é socialmente inconveniente.
Supondo que o uso do palavrão, em certos casos, não chegue a configurar pecado, resta ainda o fato de ser contra a busca da perfeição, e de ser socialmente inconveniente.
Em que base se diz que o palavrão é mais grave por ter uma conotação sexual? Então se o indivíduo disser que o irmão é um bosta, uma mula, um inútil, etc, estará cometendo um pecado menor que se o mandasse pra puta que o pariu, só pelo fato de este último ter tal conotação? O que vai dizer se foi mais ou menos grave, neste caso, é a violência, a humilhação a que você submete a pessoa. Aqui, embora haja pecado, não tem nada a ver com violação da castidade.
É justamente esta a distinção entre pecado venial e pecado mortal. Pietro Parente, em seu "Dicionário de teologia dogmática", diz que o verdadeiro pecado é o mortal; o venial é chamado pecado por analogia, por não ser aversão ao fim último, mas um retrocesso no caminho até ele.
(Colossenses 3,8)
"Agora, porém, deixai de lado todas estas coisas: ira, animosidade, maledicência, maldade, palavras torpes da vossa boca"
Certamente é mais um trecho importante da Sagrada Escritura sobre o palavrão, mas é bom notar que essa lista tem um claro sentido "intimista", ou seja, faz referência ao que está no coração e não a, digamos, aparência externa da palavra. A análise moral do palavrão deve estar vinculada ao que lhe impulsiona: se temos o palavrão como a expressão exterior do ódio gratuito, da provocação desmedida, ele é, certamente, um elemento indicador do pecado mortal; se o temos, no entanto, como a explicitação de uma justa indignação, ele será apenas um mero meio inadequado para o católico em busca da perfeição.
Uma piada com palavrões será pecado se for, em si mesma, seja um instrumento de ofensa. Pense sempre no fim que está sendo buscado com o uso do palavrão para avaliar qual a conseqüência moral dele (mas sabendo que o palavrão, em si, sempre será algo distante do ideal de perfeição cristã).
O "se queres ser perfeito ..." de Nosso Senhor é um convite àqueles que desejam buscar a perfeição cristã, a santidade, a partir de um determinado estado, que inclui, como se vê, o voto de pobreza. É o que faz quem entra para uma ordem religiosa onde tal voto seja um requisito.
Isso não quer dizer que os demais estejam dispensados de buscar a santidade, ainda que vivendo em condições diferentes daqueles que fazem votos de pobreza, castidade absoluta e obediência a uma Regra. Os leigos também devem fazê-lo, mas segundo seu estado. Há diversas obras espirituais dedicadas àqueles que desejam atingir à santidade vivendo "no mundo". Um exemplo: Filotéia de S. Francisco de Sales. O Compêndio de Teologia Ascética e Mística, de Adolphe Tanquerey também pode ajudar bastante.
Por fim, penso que a boca fala do que o coração está cheio.
As palavras de baixo calão são palavras que caíram em desuso no vocábulo e passarm a ter um significado chulo e vulgar, o sentido das palavras originais se perderam, e a pronúncia delas são algo que particulamente ferem meus ouvidos.
Há quem diga que essas palavras não neutras e não agridem a fé católica, mas já adianto que discordo de qualquer argumento que possam vir a defende-la, se buscamos a santidade, o mínimo a fazer se mortificar para tais palavras não saiam dos lábios, todos os palavrões tem sentido sexual, citam órgãos genitais, e é uma perfeita ofensa para quem mantém a castidade.
Uma madame pode estar vestindo o mais lindo dos vestidos, estar com o cabelo escovado, dentes brancos, cheirando a Avon, mas xingou palavrão, ela perde toda a elegância, toda a classe, e se torna tão baixa quanto uma pessoa menos instruída que solta meia dúzia de palavras horríves quando simplesmente perde o ônibus.
O mesmo digo para os homens, mostrar que é macho não é preciso xingar, o sujeito mostra que é homem não por essas atitudes, mas sim pelo seu caráter.
O cristão que foi criado para a perfeição não pode se submeter a uma imperfeição moral, considerando que nem sequer é pecado venial. Pois aqui o que está em jogo não é a moralidade dos atos, mas algo da própria natureza humana que faz com que busquemos e tendamos a pecar.
Mas com a ajuda da graça divina é possível que se chegue ao grau que nos cabe de perfeição,seja aqui na terra ou no céu.
Nisso concluímos que as imperfeições, que embora não cheguem ao pecado venial, devem ser todas evitadas. Vede, se podemos escolher entre a perfeição e a imperfeição, porque escolheríamos o pior? Assim sendo esta atitude não é racional, mas sim um fruto de paixões desregradas.
Deus quer que cheguemos ao máximo de nossas capacidades, ao máximo da santidade que podemos ter, ao máximo grau das virtudes que possamos ostentar. Não me parece que Deus queira que escolhamos a imperfeição, sede perfeitos.
Concluindo aplicando ao exemplo dado ao caso do palavrão: Não me parece digno de um cristão que procura alcançar a perfeição da vida se submeter aos xingamentos, tido por uma imperfeição. Não apelo a argumentos socio-culturais, mas sim a uma argumentação focada na dimensão ascética da vida humana.
Evitemos trilhos que possam tender ao mal moral para que continuem com seus efeitos nulos ou possam ser vencidos, levando-nos a virtude.