Tenho notado que entre alguns católicos está havendo uma dificuldade de compreensão sobre a adesão à Bolsonaro e no seu apoio em forma de petições virtuais.
O motivo é que Bolsonaro defende algumas posições que não são católicas, então, os críticos dizem que quem estaria dando seu apoio ao deputado estaria em contradição. Eu já tinha resumido essa questão no meu primeiro post mas parece que ele não foi lido até o final ou não foi compreendido bem. Vejamos algumas considerações sobre essa questão:
Atualmente, infelizmente não temos nenhum católico no Senado ou na Câmara, e todos os dias os cristãos buscam refúgio no Santo Rosário para que Deus intervenha com a sua forte mão para evitar que seja sancionada qualquer lei que vise pisar em cima da Moral e dos valores cristãos tradicionais. Para isso, é preciso que um porcentagem alta dos deputados e senadores vetem com seu voto, se manifestem publicamente e faça dos seus meios de combate o possível para que tais ações não se regularizem e entrem em vigor. Com quem podemos contar?
A doutrina tomista prega que Deus usa os impíos em ignorância invencível para Sua Obra, não para confirmá-los na heresia mas que para nesse passo estarem rumo à conversão. O fato de Bolsonaro combater a ditadura gay não o faz merecedor de todos as honras ao mérito, mas ele está unido conosco NESTA CAUSA. E somente NESTA CAUSA que devemos estar ao seu lado.
Reconheço que fazemos nossa parte via internet, mas só fazer auê nos blogs usando letras em variadas cores e as palavras em Caps Lock ligada não irá surtir efeito algum em Brasília, se há
alguém que pode combater a imoralidade ainda que esteja no erro em outros aspectos, devemos sim dar nosso ombro e dar nosso apoio, repito, NESTA CAUSA.
Olavo de Carvalho já defendeu posições horríveis, mas com a ajuda do seu público ele mudou de pensamento e abraçou a fé católica. Por que o mesmo não pode acontecer com Bolsonaro?
Menos emoção e mais razão antes de se posicionar sobre certas questões.
Isso mesmo! É com você mesmo que eu estou falando.
Ainda sobre Bolsonaro
* David A. Conceição - publicado: 4/05/2011