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Heresias adventistas sobre a Santíssima Trindade



Há um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo, e sempre presente. (Deut. 6:4; 29:29; Mat. 28:19; II Cor. 13:13; Efés. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:6 e 7).

Aqui há uma grande confusão. A seita ASD declara publicamente que crê na Trindade; mas primeiro observem o disse a Sra. White:

Deus me tem dado luz acerca dos nossos periódicos. O que é isto? Ele falou que os mortos hão de falar; como? As suas obras os seguirão. Nós estamos repetindo as palavras dos pioneiros em nosso trabalho; de quem sabe quanto custa procurar pela verdade como um tesouro escondido. Eles avançaram passo por passo sob a influência do Espírito de Deus. Um por um desses pioneiros já morreu. A palavra que me foi dada é: Faça com que, o que esses homens escreveram no passado, torne a ser escrito.

Quando o homem vier mover um alfinete do nosso fundamento o qual Deus estabeleceu pelo seu Santo Espírito, deixe os homens de idade que foram os pioneiros no nosso trabalho falar abertamente, e os que estiverem mortos falem também, reimprimindo os seus artigos das nossas revistas. Juntemos os raios da divina luz que Deus tem dado, e como Ele guiou seu povo, passo a passo no caminho da verdade. Esta verdade permanecerá pelo teste do tempo e da experiência.” (24 de Maio de 1905 - Manuscript Release Vol. 1 pág. 55.)

Agora, tocaremos no primeiro ponto que alguns ou não tem conhecimento ou simplesmente preferem ignorar:

Os pioneiros adventistas nunca creram na Trindade, muito pelo contrário, vejam alguns exemplos:

Joseph Bates (1792-1872)

Passou a vida no mar como marinheiro. Ele retornou a terra firme em 1828 com uma pequena fortuna. Durante o despertamento Adventista, ele se aposentou como capitão tornando-se um respeitado evangelista e um Líder Espiritual entre os Adventistas.

No inicio de 1845, Bates chegou a algumas conclusões pessoais a respeito do Sabbath - o sétimo dia da semana - e em 1846, publicou um tratado de 48 páginas sobre este assunto.

O respeitado Capitão foi um dos mais velhos pioneiros da IASD e se tornou o primeiro presidente da conferencia local dos adventistas (Michigan, 1861). Viveu até aos 80 anos de idade e organizou a primeira sociedade de temperança dos Estados Unidos.

Bates era tido como um homem muito espiritual e com uma visão clara das coisas. Ele não temia em fazer sacrifícios quando o objetivo era o crescimento Espiritual. Ficou conhecido entre seus admiradores como “o Apostolo da verdade sobre o Sabbath”. Entre os muitos temas que escreveu; destacamos o seguinte:

Com respeito à Trindade eu concluí ser impossível acreditar que o Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, como também o Todo Poderoso Deus, o Pai, são um e o mesmo Ser.” (The Autobiography of E. J. Bates), pág. 204.

Roswell F. Cottrell (1814-1892)

Era membro da seita Batista do sétimo dia e depois converteu-se para o então crescente movimento adventista.

Descendente de uma longa linhagem de guardadores do sábado, os Cottrells eram uma família ou clã Albigense do sudoeste da França. A família Cottrell da Inglaterra, era descendente de John Cottrell, um dos poucos sobreviventes da devastadora Cruzada dos Albigenses

Em 1638 Nicholas Cottrell veio da Inglaterra e se estabeleceu em Rhode Island. O nome Cottrell é encontrado entre os primeiros fundadores da igreja Batista do Sétimo Dia. Roswell F. Cottrell, nascido em Nova Iorque, foi o sexto na linha de descendentes de Nicholas Cottrell.

Vários membros dessa família foram grandes pregadores batistas do sétimo dia. Roswell foi criado em uma família que guardava o sábado e observou o sábado durante toda a sua vida.

Cottrell abandonou os Batistas do sétimo dia, porque recusava acreditar na imortalidade da alma e em 1851, por intermédio de Joseph Bates e Rhodes Samuel, ele, seu irmão e seu pai John aceitaram o ensino adventista.

Roswell F. Cottrell tornou-se um dos principais ministros adventistas e um escritor renomado. Sobre a crença na trindade católica ele deixou registrado:

"Sustentar a doutrina da Trindade, não é mais que uma evidência da intoxicação pelo vinho que todas as nações beberam”. (Adventist Review 6 de Julho de 1869)

John Nevins Andrews (1829-1883)

J.N. Andrews foi um intelectual que se alegrava em estudar tudo minuciosamente. Para ele, estudar era tão saudável quanto fazer atividades físicas.

Foi um dos maiores colaboradores na liderança do evangelismo na Igreja e trabalhou ombro a ombro com James White e Ellen White.

Como Teólogo, Andrews fez grandes trabalhos para o desenvolvimento das doutrinas da seita. Foi dele o estudo que determinou o significado dos dois chifres de apocalipse 13 (O papado e os EUA). Ele também foi o criador dos estatutos e leis da Seita Em 1855, depois de minuciosa investigação, Andrews chegou à conclusão que o por do sol de sexta-feira era o inicio do Sabbath.

Deste então o mesmo passou a ser adotado por todos os membros. Ele organizou o Adventismo para que fosse considerada um órgão legalizado diante da lei americana, o que permitiu a seita acumular bens e fundar instituições.

Durante a Guerra Civil, Andrews trabalhou para que não fossem convocados combatentes entre os membros Adventistas.

Em 1860 participou da fundação da primeira Casa Publicadora. Nos anos seguintes, ele publicou seu extensivo trabalho de pesquisa, “History of the Sabbath & the First Day of the Week” (História do Sábado e do primeiro dia da semana) que não é mais republicado por conter muitas citações contra a Igreja católica.

Foi Editor da “Review and Herald” (Revista dos Arautos). Em 1874, tornou-se o primeiro missionário da seita enviado ao exterior. Morreu de tuberculose aos 54 anos de idade. Entre as suas extensas obras e vastas publicações encontramos:

A doutrina da Trindade foi estabelecida na Igreja pelo concílio de Nicéia 325 AD. Essa doutrina destrói a personalidade de Deus e seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor. A forma infame como foi imposta à Igreja, aparece nas páginas da história eclesiástica, que causa aos que acreditam na doutrina corar de vergonha”. (J.N Andrews ,06 de março de 1855).

James Springer White (1821-1881)

James White foi professor escolar e mais tarde ministro Cristão em Maine. Ele aceitou a visão de William Miller sobre o segundo advento e foi um dos seus mais veementes disseminadores.

Era um líder nato e um missionário talentoso; pregava o "evangelho" com eloqüência em público.

Ele não só participou do movimento de William Miller e outros pastores anunciando a volta de Cristo em 1844, como também deu continuidade ao movimento Millerita, tornando-se o primeiro grande pregador da mensagem Adventista.

James White foi o publicador do primeiro periódico emitido pelos Adventistas: “Verdade Presente” (1849); foi o primeiro editor da Review and Herald (1850), foi presidente da Conferência Geral entre 1865-1967, 1869-1871, e 1874-1880.

Se há um fundador das instituições de Publicação dos adventistas, este foi James White junto com a sua esposa Ellen White. Ele foi o patrocinador e promotor da “Pacific Press”, a maior publicadora dos Adventistas, hoje um conglomerado capitalista que existe somente para servir aos interesses do alto "clero".

Morreu em 6 de agosto de 1881, quando tinha apenas sessenta anos de idade. Ironicamente ele era um dos mais ferrenhos defensores da “reforma alimentar” recebida supostamente de Deus nas visões de sua esposa EGW.

Literalmente trabalhou até a sua morte. Seus sessenta anos de vida foram vividos abnegadamente e com muitos sacrifícios pessoais. Nenhum outro ministro adventista fez mais que ele para construir os princípios e objetivos das instituições adventistas. Hoje estes princípios foram totalmente desvirtuados e abandonados para dar lugar a uma nova ordem de administração voltada para números mais do que para a salvação de almas. Ele deixou claramente registrado sua opinião sobre a crença na trindade:

... aqui nós devemos mencionar a Trindade que acaba com a personalidade de Deus, e de seu Filho Jesus Cristo”, (Review, 11 de dezembro, 1855).

O Contraste:

Observem só; até o próprio marido de Ellen White condenava a Trindade.

Aí está o grande problema com essa doutrina; se Ellen White é a “mensageira de Deus”, essas suas palavras deveriam ser seguidas. Os ASD não deveriam crer na trindade e obrigatoriamente deveriam reafirmar o que seus pioneiros escreveram! Afinal, não foi essa a palavra dada através do “espírito de profecia”? Ela não disse que “aquilo que aqueles homens escreveram no passado, torne a ser escrito”?

E o que torna ainda mais confusa a doutrina ASD, é que encontramos alguns poucos escritos da Sra. White defendendo a trindade e muitos escritos deixando claro que tal coisa não existia; vejam uns exemplos:

Ela escreve a favor:

Há três pessoas vivas pertencentes à Trindade celeste; em nome destes três grandes poderes - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - os que recebem a Cristo por fé viva são batizados, e esses poderes cooperarão com os súditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo”. Special Testimonies, Série B, Nº 7, págs. 62 e 63. (Evangelismo pg. 615)

Ela escreve contra:

"Não deveríamos levar em consideração a misericórdia divina? Que mais Deus poderia fazer? Estabeleçamos, pois, uma re-lação verdadeira com Aquele que nos amou com amor tão maravilhoso. Aceitemos os meios que nos foram oferecidos, para sermos transformados à Sua semelhança e restaurados à comunhão com os anjos ministradores, à harmonia e comunhão com o Pai e o Filho." (Caminho a Cristo pg 22)

Uma pergunta; por que o Espírito Santo ficou de fora dessa comunhão, se até mesmo os anjos fazem parte?

Notem que ela citou somente o Pai e o Filho.

Ela escreve contra:

Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com o eterno Pai – um em natureza, caráter, propósito – o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus." (patriarcas e profetas pg 34)

Pergunta: Se Cristo é o único ser que pode penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus...

Onde fica o Espírito Santo? A 3ª pessoa não faz parte então dos conselhos e propósitos de Deus? Não é no mínimo, estranho?

Muitos acreditam e afirmam que os raros escritos de Ellen White a favor da Trindade foram escritos após a sua morte, ou seja, não são dela. E mesmo que sejam; observem como ficamos diante de mais um clássico da contradição adventista. Pois ela afirma para reescrever o que os pioneiros escreveram, e esses eram taxativamente contra a trindade (inclusive o marido); ela escreve claros relatos onde o Espírito Santo é excluído e nem ao menos mencionado na pessoa de Deus...

E agora? Como devemos “interpretar” esta deficiência da IASD? Afinal, sim à Trindade, ou não à Trindade?

Aos adventistas que estiverem lendo esse artigo, lhe convidamos a refletir sobre a Babel doutrinária que se formou com essa herege e venha para a verdadeira e única Igreja de Cristo que é Santa, Católica e Apostólica, que permaneceu firme na doutrina de Cristo por 2011 anos.

 

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