“Para por um fim a algumas dúvidas que estão agora circulando em Roma e em certos meios tradicionalistas na Europa e na América sobre minha atitude e pensamento com relação à Missa do Novus Ordo, e temendo que essas dúvidas cheguem até Roma, permita-me declarar novamente o que eu sempre afirmei:
Eu mesmo assinei o Decreto Conciliar e já celebrei a Nova Missa, portanto, eu nunca declarei que suas aplicações foram em si mesmas inválidas ou heréticas.”
Carta de Dom Marcel Lefebvre ao Cardeal Seper, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé,1981.
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No final dos anos 70 muitas pessoas começaram a declarar serem testemunhas de que Lefebvre celebrava a missa nova. Em 10 de julho de 1973, dizia o Abade R. de Pazanan ter recebido autorização do Arcebispo de Bogotá de celebrar missa na casa de sua irmã: “Era o rito da missa de Paulo VI o qual eu afirmo que nós concelebramos juntos na França. Eu sei que Mons. Lefebvre estava muito feliz de poder celebrar missa dessa maneira”[1]
Em outra carta, de 1979, o Pe. Guerard des Lauriers, O.P, acusa o bispo francês de celebrar a “ (...) a “missa nova” de Abril de 1969 até 24 de Dezembro de 1970. No dia 5 de Maio de 1969, alguns amigos que te veneram, incluso um que assina essas linhas, foi assistir uma missa que você iria celebrar no altar onde os ossos de São Pio V repousavam na Basílica Romana de Santa Maria Majore. Incrível, escândalo, tristeza! Em cima do túmulo de São Pio V, era a “missa nova” que você celebrava ! (...) Você continuou a celebrar a “missa nova” em Fribourg e Ecône. As primeiras esperanças, no entanto, começaram a aparecer: Bernard Tissier de Mallerais, Paul Aulagnier, Bernard Waltz, e outros três. No dia 24 de Dezembro de 1969, no final da refeição da noite, o padre dominicano que escreve essas linhas, então em Ecône, com uma ironia respeitosa disse a você: Monsenhor, é uma pena que, enquanto apoia a tradição, você celebra a ‘missa nova’, que não é a missa da tradição.
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A simples observação literalmente botou fogo na pólvora. Os ‘seis’, todos sua esperança viva, explodiram. Cada um de seu modo e todos juntos colocaram a mesma questão (...) O incidente foi veementemente, e por acaso, rapidamente encerrado. (...) o fato é que no dia 24 de Dezembro de 1970, na missa da meia-noite, você retornou a celebrar missa de acordo com o rito promulgado por São Pio V, para a alegria de todos presentes“ [2]
UPDATE 11/07/14 Segundo texto enviado pelo leitor Matheus da Silveira Alferes
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Segundo alguns Lefebvre já havia até celebrado Missa Nova..
No final dos anos 70 muitas pessoas começaram a declarar serem testemunhas de que Lefebvre celebrava a missa nova. Em 10 de julho de 1973, dizia o Abade R. de Pazanan ter recebido autorização do Arcebispo de Bogotá de celebrar missa na casa de sua irmã: “Era o rito da missa de Paulo VI o qual eu afirmo que nós concelebramos juntos na França. Eu sei que Mons. Lefebvre estava muito feliz de poder celebrar missa dessa maneira”[1]
Em outra carta, de 1979, o Pe. Guerard des Lauriers, O.P, acusa o bispo francês de celebrar a “ (...) a “missa nova” de Abril de 1969 até 24 de Dezembro de 1970. No dia 5 de Maio de 1969, alguns amigos que te veneram, incluso um que assina essas linhas, foi assistir uma missa que você iria celebrar no altar onde os ossos de São Pio V repousavam na Basílica Romana de Santa Maria Majore. Incrível, escândalo, tristeza! Em cima do túmulo de São Pio V, era a “missa nova” que você celebrava ! (...) Você continuou a celebrar a “missa nova” em Fribourg e Ecône. As primeiras esperanças, no entanto, começaram a aparecer: Bernard Tissier de Mallerais, Paul Aulagnier, Bernard Waltz, e outros três. No dia 24 de Dezembro de 1969, no final da refeição da noite, o padre dominicano que escreve essas linhas, então em Ecône, com uma ironia respeitosa disse a você: Monsenhor, é uma pena que, enquanto apoia a tradição, você celebra a ‘missa nova’, que não é a missa da tradição.
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A simples observação literalmente botou fogo na pólvora. Os ‘seis’, todos sua esperança viva, explodiram. Cada um de seu modo e todos juntos colocaram a mesma questão (...) O incidente foi veementemente, e por acaso, rapidamente encerrado. (...) o fato é que no dia 24 de Dezembro de 1970, na missa da meia-noite, você retornou a celebrar missa de acordo com o rito promulgado por São Pio V, para a alegria de todos presentes“ [2]
[1] Correspondence of the Rhone-Alpes newspaper, Sábado, 28 de Outubro, Msg.Lefebvre’s masses.
[2] Holy Thursday April 12, 1979, M.L. Guérard des Lauriers, O.P. Disponível em http://www.sodalitium.eu/index.php?pid=77. Esse padre posteriormente virou sedevacantista, tanto que na época da carta já considerava a missa nova inválida.
[2] Holy Thursday April 12, 1979, M.L. Guérard des Lauriers, O.P. Disponível em http://www.sodalitium.eu/index.php?pid=77. Esse padre posteriormente virou sedevacantista, tanto que na época da carta já considerava a missa nova inválida.
UPDATE 11/07/14 Segundo texto enviado pelo leitor Matheus da Silveira Alferes
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