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O
incrível é que a nota da comunidade religiosa que traduzimos demonstra
claramente que a decisão é específica e por circunstâncias particulares para
aos Frades Franciscanos da Imaculada. Sim, houve uma restrição à Missa
Tridentina aprovada pelo Papa Francisco, e daí? Desde quando o Papa em
determinações particulares perdeu esse poder?
E quem
disse que um decreto restrito ab-rogaria o Motu Proprio Summorum Pontificum,
por sua natureza geral, do Papa Bento XVI? Então, por exemplo, em 1920 quando a
Igreja Católica concedeu que os católicos da Tchecoslováquia pudessem celebrar
a Missa de certas festas em língua páleo-slávica, contrariou o Concílio de
Trento?! Que proibia a Missa ser celebrada em vernácula? Outra coisa, não é
questão de ficar cego ou não. O que foi demonstrado é que não há base alguma
para dizer que o Papa Francisco fez isso por querer o fim da Missa Tridentina
(absurdo, contrário aos seus atos e discursos) em si mesma, achar velha e
ultrapassada. Pelo contrário, o indício é que se trata de um assunto particular
deles e que não afeta o resto do mundo católico.
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Ainda que não tivesse sido publicada aquela nota tão clara dos próprios interessados sobre a atitude do Papa, não caberia julgar o Papa com tão grave denúncia. O dever da caridade nos obriga a presumir sempre em favor do próximo até que seja manifestamente provado o contrário. E quando se trata do Nosso Pastor comum essa obrigação se eleva, obviamente.
Ainda que não tivesse sido publicada aquela nota tão clara dos próprios interessados sobre a atitude do Papa, não caberia julgar o Papa com tão grave denúncia. O dever da caridade nos obriga a presumir sempre em favor do próximo até que seja manifestamente provado o contrário. E quando se trata do Nosso Pastor comum essa obrigação se eleva, obviamente.
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Nossa atitude foi mostrar que o Papa pode fazer isso, e temos que obedecê-lo, sem isso contradizer o que disse Bento XVI.
Nossa atitude foi mostrar que o Papa pode fazer isso, e temos que obedecê-lo, sem isso contradizer o que disse Bento XVI.
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MAS A BULA “QUO PRIMUM TEMPORE” DE PIO V, NÃO DIZ QUE A MISSA NÃO PODE SER PROIBIDA, DE MODO ALGUM?
MAS A BULA “QUO PRIMUM TEMPORE” DE PIO V, NÃO DIZ QUE A MISSA NÃO PODE SER PROIBIDA, DE MODO ALGUM?
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Sim,
porém em casos gerais e sem razão. Esta mesma Bula de São Pio V a qual eu
publico no meu
site, diz que nenhuma oração poderia ser posta dentro do
Missal instituído para aquela Missa:
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“Nós
indicados no presente Missal, e na celebração da Missa, não tenha a audácia de acrescentar outras cerimônias nem de recitar
outras orações senão as que estão contidas neste Missal.”
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No entanto o Papa Leão XIII no seu pontificado foi lá e adicionou a oração de São Miguel Arcanjo. Por que então os que se dizem contra o Rito de Paulo VI, oram a oração de São Miguel, já que em 1540 o papa Pio V havia proibido adicionar orações?
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Leão XII não contradisse o que escreveu Pio V, apenas utilizou sua autoridade de pontífice para adicionar algo necessário a missa, sem isso ferir a autoridade de Pio V. Para isso o próprio Papa Leão explica em sua famosa carta:
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Leão XII não contradisse o que escreveu Pio V, apenas utilizou sua autoridade de pontífice para adicionar algo necessário a missa, sem isso ferir a autoridade de Pio V. Para isso o próprio Papa Leão explica em sua famosa carta:
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“Da mesma forma, é prova de uma submissão pouco
sincera, estabelecer uma como que oposição entre um Pontífice e outro. Aqueles
que, entre duas direções diversas, repudiam o presente para prender-se ao
passado, não dão prova de obediência à autoridade que tem o direito e o dever
de guiá-los: e sob um certo aspecto se assemelham aos que, condenados,
quisessem apelar ao Concílio futuro ou a um Papa melhor informado.
Sob esse
aspecto, o que é necessário fixar é que no governo da Igreja, salvo os deveres
essenciais impostos a todos os Pontífices por seu cargo apostólico, cada
um deles pode adotar a atitude que julgar a melhor, segundo os tempos e outras
circunstâncias. Disto é ele o único juiz; considerando que para isso
ele tem não somente luzes especiais, mas ainda o conhecimento de condições e
necessidades de toda a catolicidade a que convém que condescenda sua
previdência apostólica.” (Carta ao Cardeal Guibert)
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A SEGUNDA NOTA DA
FRATERNIDADE
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Fora os ataques de
cunho pessoal com os mais estapafúrdios argumentos Ad Hominem, um dos ataques
foi que estaríamos mentindo e que um historiador chamado Roberto De Mattei
tinha escrito um artigo, no qual contrariava expressamente o artigo que
postamos e dizia que os frades iriam se opor a decisão do Papa à fraternidade, disseram até que esta nota teria sido forjada
e outros até que tinha sido um padre da “ala progressista” da fraternidade e que não figurava o
pensamento da fraternidade. Pois bem, agora veremos então qual é o pensamento
real da Fraternidade com uma nota que o próprio fundador postou e que também foi publicada pelo Fratres In Unum
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“Com referência
ao Decreto da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de
Vida Apostólica, de 11 de julho de 2013 (Prot. n. 52741/2012), Pe. Stefano M. Manelli, com todo o
Instituto dos Frades Franciscanos da Imaculada unido a ele, obedece ao Santo
Padre e confia que desta obediência nos virão graças maiores”.
Será que a nota que
postamos era forjada mesmo? Porque vemos aqui o próprio fundador obedecendo à
atitude do Papa e concordando claramente com a nota que postamos? Será que
invadimos o site da Fraternidade para postar algo que eles não queriam dizer?
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O fato não está se foi boa ou ruim a atitude do Papa em relação a Fraternidade, e sim que ele não pretende acabar com a Missa Tridentina, como os alardes que se fazem, e também que não podemos acusar o Papa de erro se ele tem autoridade para isso.
O fato não está se foi boa ou ruim a atitude do Papa em relação a Fraternidade, e sim que ele não pretende acabar com a Missa Tridentina, como os alardes que se fazem, e também que não podemos acusar o Papa de erro se ele tem autoridade para isso.
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Parece-me que ao contrário do que fazem os rebeldes, a própria Fraternidade se mostra obediente, enquanto eles, praguejam, a Fraternidade dá frutos e eles discórdia. Depois dessa nota, não duvido muito que chama a Fraternidade de modernista, por acatar o decreto do Papa.
; Parece-me que ao contrário do que fazem os rebeldes, a própria Fraternidade se mostra obediente, enquanto eles, praguejam, a Fraternidade dá frutos e eles discórdia. Depois dessa nota, não duvido muito que chama a Fraternidade de modernista, por acatar o decreto do Papa.
CONCLUSÃO
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Será que proibir o Rito Tridentino fará com que os frades da Imaculada se tornem mesmo “tradicionais” e mais “modernistas”, será que se eles celebrassem o Rito Maronita, Melquita, Bizantino ou qualquer outro, seriam menos “tradicionais”?
Será que proibir o Rito Tridentino fará com que os frades da Imaculada se tornem mesmo “tradicionais” e mais “modernistas”, será que se eles celebrassem o Rito Maronita, Melquita, Bizantino ou qualquer outro, seriam menos “tradicionais”?
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Disse na outra matéria e repito aqui, o que também diz um Padre da FSSPX, se a Missa Tridentina resolvesse algo, não existiria nenhum Cardeal, ou Bispo modernista, antes do Concílio Vaticano II, já que antes dele, todos celebravam a Missa Tridentina, logo seria incoerente dizer que por causa de um rito algo se torna “modernista’ ou “tradicionalista”.
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Disse na outra matéria e repito aqui, o que também diz um Padre da FSSPX, se a Missa Tridentina resolvesse algo, não existiria nenhum Cardeal, ou Bispo modernista, antes do Concílio Vaticano II, já que antes dele, todos celebravam a Missa Tridentina, logo seria incoerente dizer que por causa de um rito algo se torna “modernista’ ou “tradicionalista”.
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