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Reverência ao Hino Nacional e patriotismo

Foi noticiado no G1.globo.com que soldados em expediente no quartel dançaram durante o hino nacional na versão funk.

Ainda que tenham sido rapazes em período de serviço militar obrigatório, a atitude deles deixou maculada a imagem do militar que sempre foi séria e respeitosa. Imagem essa que o Governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral faz questão de jogar lama ao permitir que militares possam ir nas paradas gays uniformizados. Diga-se de passagem que estamos em uma era muito inovadora porque homossexuais sempre foram impedidos de incorporarem às Forças Armadas.

A questão é a seguinte, é obrigatória a reverência dos simbolos nacionais? Os Testemunhas de Jeová define esse ato como idolatria, e o que diz a doutrina católica a respeito?

"Não se pode debochar das coisas santas, nem dos símbolos da pátria, já que Deus é quem fez os homens sociáveis e é o criador da sociedade civil" (Leão XIII, Encíclica Libertas praestantissimum, 26).

Pelo fato de Deus ser o autor da sociedade civil, é que a sociedade civil tem a obrigação de dar culto a Deus.

O Papa João Paulo II nos diz:

"A doutrina da Igreja exorta e leva os católicos a nutrir um sincero e profundo amor à sua pátria terrena, a prestar o obséquio devido, salvo o direito divino, natural e positivo, às autoridades públicas, a dar a sua contribuição generosa e factiva a todo empreendimento que leve a um progresso verdadeiro, pacífico e ordenado, ao bem autêntico da comunidade pátria. A Igreja nunca se cansou de inculcar nos seus filhos a norma áurea recebida de seu Fundador divino: "Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" (Lc 20,25); sentença que se funda no pressuposto de que não pode haver nenhum contraste entre os postulados da verdadeira religião e os interesses verdadeiros da pátria.

17. Deve-se, porém, acrescentar que se o cristão, por dever de consciência, deve às autoridades humanas o que lhes pertence, a autoridade humana não pode exigir dos cidadãos o obséquio naquilo que é devido a Deus e não a ela; ainda menos pode exigir-lhes a obediência incondicionada quando quer usurpar os direitos soberanos de Deus, ou obriga os fiéis a agir em contraste com seus deveres religiosos, ou a afastar-se da unidade da Igreja e da sua hierarquia legítima. Então o cristão não pode responder, sereno e firmemente, senão como já s. Pedro e os apóstolos aos primeiros perseguidores da Igreja: "Deve-se obedecer a Deus, antes que aos homens" (At 5,29)".

O cristão ama a pátria e não os erros cometidos por aqueles que deveriam fazer dela um lugar bom de se viver.

Uma pena mesmo, que a Terra de Santa Cruz tenha esse Hino composto por maçons para substituir o antigo Hino Nacional, que era o Hino da Imaculada Conceição.

 

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