Vários padres bem intencionados resolvem aprender o Rito. Porém, foram educados no Modernismo, e apesar de se admirarem muito com a Missa, mal conhecem a doutrina ortodoxa da Igreja sobre o Sacrifício eucarístico. Como a lex orandi é inseparável da lex credendi, os fiéis leigos tradicionais devem ajudar os sacerdotes na explicação do Rito que enfatizasse toda a doutrina subjacente na celebração, a fim de que os padres compreendessem profundamente que aquele Rito é a expressão de uma Fé, e não uma mera cerimônia vazia.
Por isso, faremos uma sequência catequética sobre a Missa da Forma Extraordinária do Rito Romano, e você leitor pode indicar essa catequese ao seu pároco e amigos, para uma maior difusão dela como pedia constantemente o Papa Emérito Bento XVI. A primeira, segunda, terceira e a quarta parte da catequese você pode ver aqui , aqui , aqui e aqui.
Espiritualidade
Fundado sobre um passado de quatro mil anos às figuras, o Pentecostes cristão, o verdadeiro qüinquagésimo, é do número das festas instituídas pelos próprios Apóstolos. É o dia que celebra a Missão do Divino Espírito Santo, que desceu sobre os Apóstolos no Cenáculo. Sob a ação do Espírito Santo, celebramos também hoje a promulgação da Igreja, que, com a primeira pregação de São Pedro, começa sua missão de levar o Evangelho até os confins da Terra.
A Oitava de Pentecostes é, depois da de Páscoa, a mais solene da Igreja. Todos os seus dias são de primeira classe. Durante toda ela, a Igreja se ocupa em considerar a misteriosa e sublime ação do Espírito Santo nas almas. As epístolas, tiradas dos Atos do Apóstolos, narram a ação do Espírito nas comunidades cristãs, quer pela administração do Batismo, quer mesmo de modo visível e com carismas sobre os fiéis.
Com esta oitava, a sucessiva série dos mistérios e o ciclo móvel da Santa Liturgia chega a seu termo.
Estrutura e normas litúrgicas
a) A festa e oitava de Pentecostes têm as mesmas características da oitava da Páscoa: são de primeira classe e não admitem nenhuma outra festividade.
b) Durante toda a semana: ornamentação, órgão e música festivos.
Fundado sobre um passado de quatro mil anos às figuras, o Pentecostes cristão, o verdadeiro qüinquagésimo, é do número das festas instituídas pelos próprios Apóstolos. É o dia que celebra a Missão do Divino Espírito Santo, que desceu sobre os Apóstolos no Cenáculo. Sob a ação do Espírito Santo, celebramos também hoje a promulgação da Igreja, que, com a primeira pregação de São Pedro, começa sua missão de levar o Evangelho até os confins da Terra.
A Oitava de Pentecostes é, depois da de Páscoa, a mais solene da Igreja. Todos os seus dias são de primeira classe. Durante toda ela, a Igreja se ocupa em considerar a misteriosa e sublime ação do Espírito Santo nas almas. As epístolas, tiradas dos Atos do Apóstolos, narram a ação do Espírito nas comunidades cristãs, quer pela administração do Batismo, quer mesmo de modo visível e com carismas sobre os fiéis.
Com esta oitava, a sucessiva série dos mistérios e o ciclo móvel da Santa Liturgia chega a seu termo.
Estrutura e normas litúrgicas
a) A festa e oitava de Pentecostes têm as mesmas características da oitava da Páscoa: são de primeira classe e não admitem nenhuma outra festividade.
b) Durante toda a semana: ornamentação, órgão e música festivos.
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TEMPUS PER ANNUM (depois de Pentecostes)
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A Santa Liturgia nos introduz agora num período novo, totalmente diverso dos que percorremos até agora. Toda a série dos divinos mistérios se consumou, e nós ainda não chegamos ao meio do ano. Esta última parte do ano não está por isso desprovida de símbolos, mas, em lugar de excitar nossa atenção sobre uma ação que se realiza no tempo, a liturgia nos oferecerá uma sucessão quase que contínua de episódios variados, uns gloriosos, outros tocantes, trazendo cada um seu elemento especial para o desenvolvimento dos dogmas da fé, ou para o progresso da vida cristã.
Para bem compreender a intenção e o alcance desta parte do ano litúrgico, é necessário considerar toda a série dos mistérios que a Igreja celebrou conosco desde o Advento até a Ascenção. Neste período, através das celebrações, segundo expressão de São Paulo, “Cristo formou-se em nós” (Gálatas IV, 19).
Mas, a vinda do Espírito Santo era necessária, para crescer a luz, para aquecer nossas almas num fogo permanente, para considerar e manter em nós a imagem de Cristo. Descendo, este divino Paráclito deu-se a nós, e Ele quer residir em nossa alma e dominar nossa vida regenerada. Ora, esta vida que deve correr conforme a de Cristo e sob direção do Espírito Santo, é figurada e expressada neste tempo depois de Pentecostes.
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Espiritualidade
Espiritualidade
A Santa Liturgia nos introduz agora num período novo, totalmente diverso dos que percorremos até agora. Toda a série dos divinos mistérios se consumou, e nós ainda não chegamos ao meio do ano. Esta última parte do ano não está por isso desprovida de símbolos, mas, em lugar de excitar nossa atenção sobre uma ação que se realiza no tempo, a liturgia nos oferecerá uma sucessão quase que contínua de episódios variados, uns gloriosos, outros tocantes, trazendo cada um seu elemento especial para o desenvolvimento dos dogmas da fé, ou para o progresso da vida cristã.
Para bem compreender a intenção e o alcance desta parte do ano litúrgico, é necessário considerar toda a série dos mistérios que a Igreja celebrou conosco desde o Advento até a Ascenção. Neste período, através das celebrações, segundo expressão de São Paulo, “Cristo formou-se em nós” (Gálatas IV, 19).
Mas, a vinda do Espírito Santo era necessária, para crescer a luz, para aquecer nossas almas num fogo permanente, para considerar e manter em nós a imagem de Cristo. Descendo, este divino Paráclito deu-se a nós, e Ele quer residir em nossa alma e dominar nossa vida regenerada. Ora, esta vida que deve correr conforme a de Cristo e sob direção do Espírito Santo, é figurada e expressada neste tempo depois de Pentecostes.
São dois os objetos que se apresentam a nós durante este período:
a) A Santa Igreja: celebramos a vida da Igreja, que, com o verde da esperança, caminha na Terra desde Pentecostes até o fim do mundo, continuando a obra de Jesus sob a ação do Espírito Santo. Sendo este tempo a celebração da vida eclesial, nele abundam as festas dos santos, frutos da santidade da Esposa de Cristo no mundo.
b) A alma cristã: quanto à alma fiel, cujo destino é como um resumo do da Igreja, sua marcha durante este novo período deve ser análoga à de nossa mãe comum. Ela deve viver e agir segundo Cristo, que a ela se uniu na série de seus mistérios, e segundo o Espírito Santo que ela recebeu. Assim, a alma irá aspirar à consumação n´Aquele que ela conhece, e em cuja possessão entrará por meio da morte.
Estrutura e normas litúrgicas
a) O tempo durante o ano é o “tempo comum”: não apresenta nenhuma norma litúrgica especial.
b) Os dias feriais são de quarta classe. No Ordo aparece sempre a cor litúrgica do tempo: verde. Mas, por serem dias de quarta classe, o sacerdote é livre para celebrar missas votivas e, desse modo, a cor dos paramentos varia conforme a Missa escolhida pelo celebrante.
a) A Santa Igreja: celebramos a vida da Igreja, que, com o verde da esperança, caminha na Terra desde Pentecostes até o fim do mundo, continuando a obra de Jesus sob a ação do Espírito Santo. Sendo este tempo a celebração da vida eclesial, nele abundam as festas dos santos, frutos da santidade da Esposa de Cristo no mundo.
b) A alma cristã: quanto à alma fiel, cujo destino é como um resumo do da Igreja, sua marcha durante este novo período deve ser análoga à de nossa mãe comum. Ela deve viver e agir segundo Cristo, que a ela se uniu na série de seus mistérios, e segundo o Espírito Santo que ela recebeu. Assim, a alma irá aspirar à consumação n´Aquele que ela conhece, e em cuja possessão entrará por meio da morte.
Estrutura e normas litúrgicas
a) O tempo durante o ano é o “tempo comum”: não apresenta nenhuma norma litúrgica especial.
b) Os dias feriais são de quarta classe. No Ordo aparece sempre a cor litúrgica do tempo: verde. Mas, por serem dias de quarta classe, o sacerdote é livre para celebrar missas votivas e, desse modo, a cor dos paramentos varia conforme a Missa escolhida pelo celebrante.
Continua na próxima sequência. Referência do corpus textual fórum de debates Google+ Apologética Católica.