O Espiritismo não leva a Deus, ponto. Agora, se os espíritas conseguem chegar a Deus isso é outro assunto. Se chegam, o fazem apesar do Espiritismo, e não por causa dele.
Mediunidade é uma suposta capacidade que permite que algumas pessoas entrem em contatos com outros planos, em contatos com supostos espíritos .
A Parapsicologia é a ciência que estuda a psique , a alma , a mente humana acima de toda as coisas. (Geralmente a Parapsicologia julga a “mediunidade” como um fator psicológico, muitas vezes pura “alucinação”).
É admissível, segundo a doutrina católica, que uma alma de alguém que habita o céu possa se manifestar de forma visível com alguma pessoa, mas isso só aconteceria em casos onde o vidente estaria em êxtase profundo, ou seja, na verdade é a pessoa aqui que teve uma visão elevada do céu, mais do que a alma ter
“descido” para a terra.
Pelos menos em Eclesiastes temos:
“Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois delas” (1,11).
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa alguma, nem tão pouco eles terão recompensa, porque sua memória jaz no esquecimento. Amor ódio e inveja para eles já pereceram para sempre; não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (9, 5-6)
Fiz citações isoladas, é verdade, mas elas são suficientes para “refutar” a questão da memória de quem já morreu e a “ligação” entre vivos e mortos segundo a visão espírita.
Santo Tomás de Aquino ensina que tudo quando pertence ao intelecto e ao espírito, e, especialmente à memória intelectual, mantém vivo na alma separada, o tesouro inteiro do conhecimento, adquirido durante a nossa vida corporal. O conhecimento intelectual, as virtudes intelectuais aqui neste mundo, subsistem na alma separada.
Se por um lado as imagens da memória dos sentidos, que tem sua sede no cérebro, desaparecem, aquilo que penetrou na memória intelectual é preservado. Assim, pois, de maneira intelectual e espiritual, a alma separada sempre conhece aqueles a quem amou.
São palavras do grande santo.
O texto de Eclesiastes que eu citei não apresenta empecilho à existência das qualidades inerentes ao espírito. O seu autor em momento algum pensa em analisar a vida pelo ângulo transcendental, isto é, além desta vida aqui. Portanto, o espírito continua inalienável no tocante a suas qualidades ante a morte física.
Não posso deixar de lembrar, por exemplo, a parábola do rico e Lázaro,São Lucas 16,18 a 31, que é ímpar nos Evangelhos, é a única narrativa que faz uma descrição do estado dos homens após a morte física, a outra citação é escatológica, e encontra-se no livro de Apocalipse 6,9-10.
A ordem do dualismo é sempre manter o paralelo, nunca o conjunto nem tão pouco a unificação. Isso porque o ambiente não pode ficar claro e escuro, um aparelho eletrônico não fica ligado e desligado, ninguém permanecer rico e pobre e possui dos sexos ao mesmo tempo.
E quando os pólos ocasionalmente se encontram o efeito imediato é o atrito, como pode-se notar quando a massa de ar quente com a massa de ar fria gerando os raios, ou a corrente elétrica fase com a corrente elétrica neutro gerando um curto-circuito.
Por isso a ação mediadora do médium entre os terrenos é inexistente e nula.
Caso esse ofício fosse de fato ortodoxo ele não poderia estar com vínculo em nenhum dos planos. Já que o médium nivela o contato do plano A (material) com o plano B (espiritual), mas o nivelador é sempre do plano A, é sempre o plano A que busca o contato com o plano B, nunca o oposto, como por exemplo existir o médiun do plano B, já falecido que em manifestação em grupo com outros falecidos buscam algum tipo de comunicação com o plano A.
No catolicismo, não há incorporação de almas de defuntos. Alguns santos podem ter tido a visita de almas do céu, do purgatório ou até do inferno, mas isso não se deve a um dom especial deles.
É possível que Deus permita a um vivo comunicar-se com um morto extraordinariamente, mas Ele próprio proíbe a necromancia (consulta aos mortos).
Saul realmente conversou com Samuel, por intenvenção divina. O autor do livro Eclesiástico (livro este que não consta da Bíblia dos protestantes) ensina claramente que foi Samuel (e não um espírito maligno) quem falou com Saul.
Alguns Padres dizem que foi um demônio que apareceu a Saul e à necromante. São Gregório de Nissa diz que o espírito era tão terrível e hediondo, que a feiticeira estava assustada por ele. Mas isso são opiniões isoladas. A Igreja não oficializa nenhuma delas. Dom Estevão Bettencourt, de acordo com sadios métodos de exegese, diz que não há razão alguma para pensar que não foi Samuel quem apareceu a Saul, pois disso há indicação explícita na Escritura.
Comentário na Bíblia de Jerusalém, ed.Paulinas:
“A necromancia era praticada em Israel embora proibida pela lei.Enquanto o narrador parece compartilhar da crença popular no que diz respeito a aparição de espíritos, embora considerando ilícita a sua aparição,os Padres da Igreja e os comentadores se preocuparam em dar diversas explicações ao fato: intervenção divina, intervenção demoníaca, chalatanismo. Pode-se admitir que a cena seria como as sessões desse gênero,com credulidade por parte de Saul e charlatanice da feiticeira,mas Deus permitiu à alma de Samuel que se manifestasse verdadeiramente, dado o susto da mulher e que anunciasse o futuro”.
Na obra “Explicação histórica, dogmática, moral, litúrgica e canônica do catecismo”, do Abade Ambrosio Guillois, obra honrada com uma breve do Papa Pio IX, diz-se (tomo I) que os mortos podem voltar do outro mundo e aparecer aos homens. Não há nada nisto, de acordo com o Abade Guillois, que exceda a onipotência de Deus ou repugne a sã razão (págs. 449-450).
Diz Bergier: “Deus pode, de certo, depois que a alma se separa do corpo, fazê-la aparecer de novo; restituir-lhe o mesmo corpo, que tinha, ou outro, e repô-la em estado de exercer as mesmas funções, que exerciam antes da morte. Este meio de instruir os homens e de os tornar indóceis, é um dos mais admiráveis, que Deus possa empregar” (Bergier, Diccion. de theologia, à palavra Apparições).
A seguir, o Abade Guillois dá os seguintes exemplos: Moisés e Elias, no monte Tabor; Jeremias aparecendo a Judas Macabeu, acompanhado do santo pontífice Onias, e lhe dando uma espada de ouro; Samuel aparecendo diante de Saul, rei de Israel; e também alguns outros exemplos colhidos da obra de santos e Padres da Igreja.
O que foi dito até aqui não dá nenhum suporte à prática espírita, pois o espiritismo busca uma comunicação com esses mortos, o que é proibido. No máximo, haveria a permissão de Deus para que um morto aparecesse, mas nunca uma autorização aos vivos para que buscassem, numa sessão espírita, esse intercurso com os mortos.
Por que será que os grandes expoentes do catolicismo -- Santo Agostinho, São Boaventura, São Francisco de Assis, Santo Tomás de Aquino, Santa Teresa de Ávila... -- nunca tiveram o interesse de se manifestar a ninguém em psicografias? Seria interessante ver uma novo compêndio da Suma Teológica, ou um novo tratado de teologia ascética e mística. Para colocar nos termos certos: ninguém ousa imitar esses escritores porque sabem que não conseguirão imitar nem 1% da sua capacidade, que provinha diretamente da graça de Deus; e se o fizerem estarão demonstrando com todas as letras o charlatanismo que fazem.
A Ciência nunca desmentirá o espiritismo, porque não há qualquer manifestação física dele. (Nem isto ele consegue!) A refutação dessa falsa religião se dá pelo uso da Razão e da Revelação. Qualquer ciência, para ser reconhecida como tal, necessita ao menos de um objeto específico é uma metodologia própria, com a qual o cientista vá pesquisar o objeto.
Pergunto então: qual o objeto e qual a metodologia do Espiritismo, para que possa ser reconhecido como ciência?
Por que os espíritos levaram tantos séculos para, finalmente, formalizar uma doutrina junto ao Kardec já que o Espiritismo afirma terem acontecido muitas e muitas manifestações espíritas desde o início da história?
Qual papel o Espiritismo guarda para Jesus em sua doutrina?
Qualquer um que queira investigar a vida do Chico Xavier , um indivíduo claramente pertubado e homossexual , chega a conclusão da falsidade de tudo o que ele pretensamente representa.
Chico virou um mito muito bem mantido por Espíritas.
Em termos sociais, está claro que o Espiritismo no Brasil aproveita-se das suas armas: poder entre celebridades, crença intimista e discrição.
Sobre a primeira é bom se comentar o seguinte: os espítiras aproveitam-se bem dos seus artistas globais, haja vista que existe um séquito de menininhas bobas e dondocas quarentonas que estão prontas para seguir seus amantes lúdicos.
A respeito do não-debate público do Espiritismo, está claro que isso é uma maneira do mesmo parecer ecumênico e aceito a tudo. Isso só acontece de maneira superficial, pois sabemos que espíritas baianos boicotaram a obra do Padre Jonas Abib contra as doutrinas pregadas por Kardec.
Alma Gêmea é o cônjuge com quem você se casa. A família sendo uma unidade indissolúvel, é formado pela autoridade do pai e pela autoridade da mãe, nesse caso sim pode-se dizer que são almas gêmeas da família.
Agora esse papo furado de “Alma Gêmea” citado largamente por pseudo-intelectuais, e por sub-autoridades em esoterismo barato, é conversa para boi dormir, além do mais só serve para enganar os ingênuos e fazê-los aderir à gnose e à cabala. Lembro que li certa vez num livro da Mônica Bounfiglio, que as almas gêmeas foram criadas todas juntas no início dos tempos, depois houve uma separação delas, em homens e mulheres.
Como se vê, não passa de um amontoado de heresias e enganações.
As crianças nascem deformadas por erros genéticos.
Seja por uso de medicações teratogênicas pelos pais, ou seja, por informações genéticas falhas que os pais carregam em seus cromossomos.
Nada tem haver com o pecado anterior de uma vida passada ou dos pais.
O erro genético a luz da Igreja, pode ser explicada pelo pecado de Adão, criado, sem defeitos, que pelo pecado original acabou levando a erros em sua estrutura. E cada vez mais que passa o tempo estes erros ficam mais graves e mais numerosos e surgem erros novos.
São Paulo diz que toda a Criação agoniza depois do pecado de Adão.
Caso fosse de pecados da vida passada, seria algo injusto sofrer por algo que não sabe. Pagar em outra vida o pecado cometida na anterior, em nada vai melhorar a vida da outra pessoa que foi prejudicada, não há justiça neste sistema. É Fatalista. Não meio de conseguir perdão a não ser por reencarnações.
Vai contra a Sagrada Escritura completamente. Já que devemos morrer uma só vez e Depois da Morte sobrevem o Juízo. (Hebreus 9,27).
Esta é uma “atitude” cromossômica que permite a diferenciação entre pessoas. É quem o faz diferente de seu irmão, que tem as mesmas fontes de cromossomos que você, vindos do seu pai e sua Mãe, porém com mudanças, pois acabam por ter sequências diferentes.
É por isto que mesmo entre irmãos podem haver pessoas doentes e sadias. Pois um irmão tem cerca de 25% dos gens paternos semelhantes. Dentre esses 25% podem ter ou não o gene doente em questão.
Entre primos é mais difícil ainda. Primeiro porque os gens deles são muito diferentes dos seus. Se seu irmão com mesmo pai e mesma mãe tem 25% de gens semelhantes aos seus. Imagine seu primo.
Filho de um irmão de seu Pai, que já tem 25% dos gens dele, com um pessoa que nem parente sua é, portanto praticamente sem qualquer semelhança. Seu primo terá então menos 6% de gens semelhantes aos seus.
Portanto a possibilidade de vocês terem uma doença semelhante é muito pequena. Ele nasceu doente, se a doença for geneticamente transmitida, porque o gen que contém tal doença acabou por cair nele. Mas poderia muito bem ter caido em você. Isto é questão de que Gens são ou não passados.
Nada tem nada de sobrenatural.
Nada tem nada de pecados anteriores.
Nada tem nada a haver com as ilusões espíritas.
Segundo o Catecismo do Concílio de Trento:
“1000. Da mesma forma aceito e confesso indubitavelmente tudo o mais que foi determinado, definido e declarado pelos sagrados cânones, pelos Concílios Ecumênicos, especialmente pelo santo Concílio Tridentino (e pelo Concílio Ecumênico do Vaticano, principalmente no que se refere ao Primado do Romano Pontífice e ao Magistério infalível). Condeno ao mesmo tempo, rejeito e anatematizo as doutrinas contrárias e todas as heresias condenadas, rejeitadas e anatematizadas pela Igreja. Eu mesmo, N., prometo e juro com o auxílio de Deus conservar e professar íntegra e imaculada até ao fim de minha vida esta verdadeira fé católica, fora da qual não pode haver salvação, e que agora livremente professo. E quanto em mim estiver, cuidarei que seja mantida, ensinada e pregada a meus súditos ou àqueles, cujo cuidado por ofício me foi confiado. Que para isto me ajudem Deus e estes santos Evangelhos!”
Segundo o CIC (Catecismo da Igreja Católica):
I.55.5 Invocação aos poderes ocultos
“§2117 Todas as práticas de magia ou de feitiçaria com as quais a pessoa pretende domesticar os poderes ocultos, para colocá-los a seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o próximo - mesmo que seja para proporcionar a este a saúde - são gravemente contrárias à virtude da religião. Essas práticas são ainda mais condenáveis quando acompanhadas de uma intenção de prejudicar a outrem, ou quando recorrem ou não à intervenção dos demônios. O uso de amuletos também é repreensível. O espiritismo implica freqüentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo. O recurso aos assim chamados remédios tradicionais não legitima nem a invocação dos poderes maléficos nem a exploração da credulidade alheia.”
E deixando claro, espíritas não são cristãos. Cristão é aquele que acredita que Jesus Cristo é o “Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.”
Curiosamente, a canção Donna de Los Lobos, que já fez muitos casais apaixonados terem como trilha sonora de suas vidas, foi composta para um grande amor falecido para que este pudesse ouvir e ter certeza de que seu amado ainda não a esqueceu. (Revista Manchete 1988). Essa linha de continuidade no casamento pós morte não existe, pois quando um dos cônjuges morre a linha da unidade entre os dois quebra e o viúvo pode contrair novamente o sacramento do matrimônio.