Como um lixo de movimento como Cebs e PJ continuam atuantes na Igreja?
O pessoal das Cebs vão dizer que só desta maneira se chega ao povo mais pobre. Quer dizer, que antes das Cebs a Igreja não chegava ao povo mais pobre.
Essa é sempre a retórica dos adeptos da TL : devemos relativizar tradições e leis em função da "vida" (a vida é aí tudo aquilo que é agradável a carne) pois para os carnais a lei de Cristo é vista como jugo e fardo , mas para quem tem o Espírito de Deus ela é suave e leve para o homem interior embora seja árdua para o homem exterior.
A TL não se enganem tem por objeto a libertação de toda e qualquer lei , qualquer obrigação , qualquer sacrifício ela é essencialmente antropocêntrica.
A TL é a rebelião da carne contra as exigencias da santidade.
Não somos contra as pequenas comunidades e capelas que se organizam através da iniciativa dos leigos, quando há a falta de um sacerdote. O que criticamos é a ideologia nada cristã ensinada nestes grupos em alguns lugares do Brasil.
Existem pequenas comunidades pobres que se reúnem para celebrar a Palavra (quando não há sacerdote), rezar, cantar, estudar o catecismo e a Bíblia. Porém, nelas não há alguém vestindo uma camiseta do Che Guevara, lendo Leonardo Boff ou pregando teologia da libertação. Ao contrário, eles são compromissados com os problemas de sua comunidade, mas se reúnem para rezar, leem a Bíblia e o coral deles é belíssimo.
As Cebs não nasceram da TL. O processo foi outro. As primeiras comunidades de base surgiram na década de 1960. Lá pelo fim da ditadura militar, os padres da TL, já bastante influentes, começaram a se voltar para estas comunidades pobres, pois viam nelas aquele sonho de todo comunista: sublevar o povo pobre contra os poderosos. O jeito era catequizá-los com o manifesto comunista em vez do catecismo.
Basta comparar o manual das Cebs da década de 1970. Era um livrinho escrito pela CNBB que trazia orações, cânticos, passagens da Bíblia e parágrafos do catecismo. Nada de mais. Não tinha doutrinação marxista, nem palavras de ordem contra a opressão dos ricos e poderosos, etc.
Porém, quando lemos o manual das Cebs na década de 1980, a situação muda completamente. Começava nesta época a doutrinação contra os poderosos e de repente os livrinhos traziam citações de Leonardo Boff e cia. Foi nesta altura que as comunidades começaram a se tornar pontos de ideologia.
Desde quando a TL nasceu junto com o Concílio Vaticano II? Um certo padre chamado Gustavo Gutierrez, certo dia, revoltado com as estruturas sociais, resolveu misturar catolicismo com marxismo e deu no que deu. Aqui no Brasil a TL só foi aparecer pela metade da década de 1970, com o livro "Jesus Cristo Libertador", de Leonardo Boff. Ou seja, algumas comunidades católicas só foram sentir a presença da TL por volta da década de 1980.
Na realidade o Cristianismo nos leva a olhar o outro como irmão, independente de quem seja. É certo que nos chama tbem a ajudar a eles em suas necessidades. Quem precisa de uma palavra, que a receba, quem precisa de auxilio material que o receba, quem precisa de catequese, que a receba - ncada uma em sua necessidade , e se os ajudamos é por amor a Deus que nos chama ama-los também. Mas independe de classe social, cor ou sexo, depende de nosso amor caridade, que vem do próprio Cristo.
O discurso, lutas de classes e excluidos, por si só já é errado. A Igreja sempre foi chamada ajudar os pobres, porque estes além da necessidade da graça, necessitam também de bens materiais e os mais abastados devem por a serviço do outro o que se tem, mas tudo por caridade, por Cristo, como disse antes.
Na realidade todo católico de fato, respeita as hierarquias sociais, - ela vai existir sempre -, que se fundamentada sim, nas aptidões e nos méritos pessoais, na harmonia e união social.
Nunca seremos iguais, por que fomos feitos diferentes, com dons diferentes, e tbem porque temos vontades diferentes - alguns são sem vontade mesmo -, com opções diferentes - e alguns não as utilizam quando as tem pela frente.
Fora que são condenadas pela Igreja, por todo exposto acima, as doutrinas igualitárias saídas da Revolução Francesa, como o socialismo, comunismo e anarquismo.
O Magistério da Igreja através da Rerum Novarum em seu n. 15 nos diz que "maior erro é supor que uma classe social necessariamente seja inimiga da outra, como se a natureza tivesse feito os senhores e os operários para lutar entre si comum uma guerra sempre incessante (...) Uma classe tem absoluta necessidade uma da outra; nem o capital pode existir sem o trabalho, nem o trabalho sem o capital. A concórdia gera formosura e a ordem das coisas; pelo contrário, de uma luta perpétua necessariamente há-de surgir a confusão e a barbárie. Ora bem: para acabar com a luta, cortando até as suas raízes, o cristianismo tem uma forca exuberante e maravilhosa"
Jesus nos pediu que amassemos até os inimigos, portanto, caridade para com o pobre sempre, mas tbem com os ricos, com os brancos, com os negros, com todos, independente de quem seja e de onde venha.
Não precisamos de marxismo, precisamos de Cristo, de um mundo onde possamos, apesar de diferentes, usarmos as oportunidades, que devem ser para todos também -, para vivermos bem. Não somos iguais, temos a nossa dignidade por sermos feitos a imagem de Deus, o que contradiz e muito com o discurso de termos uma sociedade justa se for implantado o comunismo.
O papa João Paulo II disse: Sem perdão e sem justiça não há paz. Disto precisamos.
Só pra entender; a árvore serrada, os peixes mortos no rio e os favelados são mártires?
Que coisa, quem defende a ortodoxia sempre é tido como vilão capitalista que não olha para os pobres, mas para eles Genésio é um Santo, morando numa mansão em Petrópolis e cobrando R$ 3000 por suas palestras. Com isso ninguém da turma se indigna?
O que podemos fazer é sermos bons católicos, conhecedores da doutrina, e se pudermos ajudarmos na catequese para instruir nossos irmãos, mas é fato que não alcançaremos a todos.
Agora, para isso não precisamos de nenhum discurso socialista. Podemos ajudar porque são pessoas pelo qual Cristo morreu, independente da classe social e da cor.