O chamado *feminismo* foi um dos mais eficazes instrumentos do comunismo gramscista e do socialismo fabiano - os modelos que, combinados, atacaram, a partir da segunda metade do século XX, toda a estrutura civilizacional do ocidente.
Ao atacar o cerne, o miolo da família, que é o fundamento mesmo da estrutura, esses dois modelos deram um golpe mortal nela. Uma geração inteira foi abandonada, porque mulher que não trabalhava fora era considerada burra - e eu sei bem que não é todo mundo que é dotado de segurança intelectual suficiente para encarar a pressão externa. Então viram-se casos extraordinários, nos quais alguém deixava os filhos com terceiros, abrindo mão da criativíssima tarefa de criá-los - para ir ocupar alguma tediosa e massacrante função, como ser gerente de departamento ou secretária.
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Não se tratava, na maioria dos casos e na maioria dos países - de dinheiro; nos países ricos, na esmagadora maioria desses casos o tal *dinheiro a mais* mal dava para pagar a creche, a *atividade* ou a babá às quais as crianças seriam entregues; e, se sobrasse alguma coisa, seria evidentemente gasta em futilidades necessárias a manter a aparência adequada ao status que o cargo representava.
Bom, em suma, um contra-senso total. Mas a arma do gramscismo, como a do socialismo fabiano, sempre foi capitalizar em cima da imbecilidade humana.
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Gostaria de enfatizar que a Europa foi atingida em cheio: e, mais uma vez, foi a *maioria silenciosa* do povo americano - hoje talvez reduzida a *minoria silenciosa"* - que reagiu a isto, valorizando as mães que ficavam em casa e inventando, inclusive, o termo *home makers*, as "fazedoras de lares" para que esta valorização fosse mais patente e clara. Ser uma *home maker* é considerado, nos EUA, uma carreira - para que as mulheres americanas que a escolhem não tenham a desculpa de se dizer *humilhadas* por isto.
Bom, em suma, um contra-senso total. Mas a arma do gramscismo, como a do socialismo fabiano, sempre foi capitalizar em cima da imbecilidade humana.
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Gostaria de enfatizar que a Europa foi atingida em cheio: e, mais uma vez, foi a *maioria silenciosa* do povo americano - hoje talvez reduzida a *minoria silenciosa"* - que reagiu a isto, valorizando as mães que ficavam em casa e inventando, inclusive, o termo *home makers*, as "fazedoras de lares" para que esta valorização fosse mais patente e clara. Ser uma *home maker* é considerado, nos EUA, uma carreira - para que as mulheres americanas que a escolhem não tenham a desculpa de se dizer *humilhadas* por isto.
O feminismo englobou, é claro, as que tinham o trabalho como obrigatório por depender dele para a subsistência - quanto a essas, o que cabe dizer é que a condição deste trabalho ser obrigatório no caso delas não altera o fato de que não deveria ser. Era - e ainda é - uma condição indesejável, que uma mãe não possa estar junto de seus filhos durante a tenra infância deles.
O que o feminismo fez, foi transformar esta coisa tão absurdamente lógica, natural e desejável numa condição INdesejável e humilhante. Ou seja: antes do feminismo, era a contragosto e por necessidade que uma mulher deixava seus filhos com outros para ir ganhar dinheiro para a sua sobrevivência: A partir do feminismo, começou a ser a contragosto que esta mulher ficava em casa com seus filhos.
Para quem trabalha por necessidade, não fez lá muita diferença, porque a pessoa tem que ir de qualquer jeito, e muitas vezes para ser duramente explorada - seja ela homem ou mulher; mas a faixa à qual o feminismo atingiu não foi esta! O feminismo atingiu a classe média. Atingiu a faixa que podia escolher ficar em casa com os filhos. E que escolheu não ficar, infelizmente.
Assistimos o feminismo praticamente nascer: assistimos a Betty Friedman, à queima de sutiãs em praças públicas, assistimos ao homem ser apresentado não mais como companheiro, protetor, parceiro e amigo - mas como *inimigo*, como *tirano*, como *opressor* da mulher. Os filhos como *estorvo*, como *prisão* - e uma falsa e estupidíssima *liberdade sexual* que consistia no comportamento absurdamente imbecil de se relacionar com a maior quantidade de parceiros possível: foi o início do chamado *one-night stand"*, o sexo entre desconhecidos sem nenhum elo afetivo cobiçado como objetivo.
Enfim: a introdução do antagonismo homem-mulher, do consumismo e da pornografia como ícones do *modelo civilizatório desejável* - e tudo isso em altíssimas doses.
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Uma terrível quebra moral, um *racha* na civilização do Ocidente, deliberadamente manipulado politicamente para ser isto, mesmo.
Deu no que deu: e mesmo com todas as tentativas, e todo o esforço, e com a existência dos que se recusam a aceitar este modelo horrendo, mesmo com a reação dos que escapam, constituem famílias fora deste padrão, mantêm bons valores morais - mesmo com tudo isto, que eu reconheço que graças a Deus também existe, gente boa, empenhada, digna - mesmo assim: o mal, o golpe, o rombo civilizatório - já foi feito e já está aí.
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Não há nada que se possa fazer para corrigi-lo. Não há como voltar no tempo e recuperar o que foi tão duramente destroçado lá atrás, e que era um fundamento.
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Deu no que deu: e mesmo com todas as tentativas, e todo o esforço, e com a existência dos que se recusam a aceitar este modelo horrendo, mesmo com a reação dos que escapam, constituem famílias fora deste padrão, mantêm bons valores morais - mesmo com tudo isto, que eu reconheço que graças a Deus também existe, gente boa, empenhada, digna - mesmo assim: o mal, o golpe, o rombo civilizatório - já foi feito e já está aí.
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Não há nada que se possa fazer para corrigi-lo. Não há como voltar no tempo e recuperar o que foi tão duramente destroçado lá atrás, e que era um fundamento.
Não foi *só* o feminismo que causou tamanha destruição - mas certamente o feminismo foi um dos instrumentos mais importantes para que ela fosse conseguida.
Me espanta ver como se ajeita as chamada *revolução sexual* e a *emancipação das mulheres* como apenas um problema causado pelo socialismo, e não percebem a lógica capitalista também intrínseca nesse processo (como em todos os demais envolvendo liberalismo e sua prole socialista).
A transferência das mulheres *prendadas* para o front de trabalho antes ocupado apenas pelos homens e as mulheres pobres, vêm justamente para propiciar nova leva de contingente de mão-de-obra reserva e mais barata que a *comum*, justamente numa época marcada pela forte capacidade de mobilização sindical dos trabalhadores homens e das mulheres trabalhadoras tradicionais.
Foi fácil cooptar as jovens a servir unicamente ao capital,antes da própria família, apelando justamente para aqueles pilares do liberalismo; o individualismo, a competitividade, e o narcisismo consumista. A imagem da nova mulher trabalhadora nunca foi a de uma lavadeira, de uma costureira, ou de um faxineira. O que foi (é) propagado foi (é) a imagem da executiva de grande corporação capitalista. Sempre. Inclusive, essa imagem, ligada com toda a questão dos *conflitos de gênero* (que não pode ser subestimado: só existe a desgraça do feminismo, porque houve sim a existência de uma conflitividade machista), servia para pressionar os homens que se decidissem pela solidarização trabalhista, pois poderiam, de forma *humilhante*, ser facilmente substituídos ou submetidos por mulheres, especialmente jovens arrogantes da nova geração.
Claro que sabemos não ser verdade, as mulheres ainda são pior pagas, e muitas das feministas apoiam isso, como *tática* para desarticular o *domínio patriarcal*. Tolas, apenas servem tal domínio.
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O Feminismo abalou profundamente as relações familiares, pois passou a colocar a mulher em competição direta com o homem. Antes, as tarefas eram divididas. Cabia à mulher (até mesmo por sua fisiologia) a criação e educação primária (moral e cognitiva) dos filhos e os trabalhos domésticos. O homem provia o sustento de todo o grupo.
Os filhos são as principais vítimas deste sistema, pois a mãe, impedida de exercer as tarefas antes citadas, delega a formação moral à escola, que não é preparada para exercer esta tarefa, e nem mesmo em teoria se prontifica a exercer tal papel.
Disto, podemos nos perguntar as seguintes questões:
Por que a partir dos anos 60 a mulher passou a ver suas tarefas como sendo menos dignas e opressoras? Nas décadas anteriores este sentimento não existia, e era sonho feminino a aquisição de eletrodomésticos e outros utensílios compatíveis com suas tarefas de então (observem qualquer revista anterior aos anos 60 e mapeiem as propagandas: o marketing sempre vende sonhos, e dá uma visão do desejo feminino de então).
A quem interessaria a desagregação familiar?
Até quando o mercado de trabalho permite a criação sem prejuízos das crianças?
Por que as mulheres, segundo várias pesquisas a respeito, apesar de terem hoje muito mais *igualdade* (entre aspas pois discordo desta abordagem) se sentem menos felizes do que os homens?
Você sabia caro leitor que o 8 de março Dia Internacional da Mulher, cuja história das mulheres queimadas na fábrica em Nova Iorque nunca ocorreu?
Mais uma farsa para implantar o feminismo, leia sobre isso AQUI
E, a propósito, cuidado - porque a destruição está ainda longe da acabar! E muitos outros paradigmas politicamente introduzidos como demonstração de *liberdade* ameaçam a todos vocês. Todos são o resultado de uma manipulação política deliberada, contínua, e extremamente eficaz. Se houver algum futuro e, neste futuro algum historiador se debruçar sobre o passado para analisá-lo, ficará certamente surpreso ao encontrar a extraordinária coisa que era chamada de *Civilização Judaico-Cristã do Ocidente* - que cintilou durante oitocentos anos, construiu o mais extraordinário paradigma que a humanidade já construiu - para no final ser completamente destruída em menos de cem.
Isso, humanamente falando, pois sabemos que tudo podemos mudar pela força da oração.
Que Nossa Senhora de Fátima interceda pelo Ocidente!
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david@ocatequista.com.br