Com "Vamp" chegando ao final em dezembro, o Canal Viva já escalou a novela que irá substitui-la na faixa vespertina. Trata-se de "Top Model", produzida e veiculada em 1989.
"Top Model" é uma novela de Walther Negrão e Antônio Calmon, sendo este último também autor de "Vamp". Tem no seu casting consagrados atores, como Malu Mader, Zezé Polessa, Taumaturgo Ferreira, Marília Pêra e outros que viriam a se consagrar anos mais tarde, como Adriana Esteves, Flávia Alessandra e Marcello Novaes.
Snopse
Duda é uma top model de sucesso. Ao ser contratada para desfilar os modelos da confecção Covery, entra em contato com os irmãos Kundera - Alex e Gaspar - proprietários da empresa.
Gaspar é um hippie remanescente de sua geração - um surfista quarentão que mora em frente à praia e cuida dos jovens filhos: Elvis, Ringo, Jane, Olívia e Lennon, que teve com mulheres diferentes, numa relação de amor, compondo uma família harmoniosa, mesmo com a ausência das esposas que o abandonaram. Ele não consegue enxergar o amor platônico da atrapalhada Naná, a amiga de todas as horas que passa a disputá-lo com Marisa. Esta última é a mãe do filho mais novo de Gaspar que um dia trocara ele por seu irmão, Alex.
Já Alex é um representante dos yuppies dos anos 80. O cérebro da Covery, ele desenvolve uma relação de ódio com a mãe Morgana e nutre um ciúme doentio de Gaspar.
Alex se apaixona por Duda. Mas ela ama o grafiteiro Lucas, que está no Rio de Janeiro fugindo da polícia paulistana por ter-se envolvido num crime. Além disso, Lucas procura por seu pai desconhecido, sem saber se ele é Alex ou Gaspar. 1
Os valores de 1989 em constraste com 2011
No Japão, eles tem uma coisa chamada “tatemae”, que significa mais ou menos você fazer sem sinceridade, só pela aparência. Um exemplo de “tatemae” usado no Brasil é quando recebemos um presente de aniversário que não gostamos e dizemos: “Muito obrigado. Não precisava.” E ainda podemos acrescentar “Era exatamente o que estava querendo.” Fazemos isso para não ferir o sentimento da pessoa que teve o trabalho de comprar um presente e comparecer à nossa festinha de aniversário, mas é, sem dúvidas, uma falsidade, ou uma “hipocrisia”, se assim quiser.
São inúmeras as ocasiões em que os japoneses se utilizam disso e por isso são vistos como falsos. Eles mesmos não gostam de tatemae; preferem que essas palavras e gestos sejam feitos do fundo do coração, mas todo mundo concorda que é melhor ser falso e fazer e dizer aquilo que é adequado à situação, do que não seguir as regras de etiqueta para ser mais sincero e honesto. Eu chamo isso de civilização. É de admirar a atmosfera de paz que existe aqui por conta disso.
Eu acho que as gerações mais antigas de brasileiros eram mais semelhantes aos japoneses nesse aspecto. Aliás, o Japão estava pelo menos uns 50 anos atrasado em relação ao Brasil quanto a esse tipo de coisa -- como se os costumes tivessem que “avançar” em alguma direção determinada. Assim, podemos dizer que as gerações antigas de brasileiros eram de fato mais hipócritas, mas, sendo hipócritas, eram mais civilizadas.
Trata-se de um assunto importante, abre uma porta que parece pequena sendo grande, e que é tão precisa e delicada quanto um ikebana - ou seja: não é gratuita e muito menos irrelevante, e revela ao mesmo tempo o rigor e a flexibilidade.
Eu prezo a delicadeza - não apenas formal, mas moral - e me preocupo, portanto, quando as duas coisas não coincidem.
A civilização do Ocidente virou patrocinadora ou da brutalidade ou da hipocrisia, e colocou as duas escolhas como antagônicas e únicas! - duas detestáveis coisas!
Sim, é isso aí - certo e errado eram debatidos - e essa era a diferença, presta atenção: existia, há trinta anos atrás ("ainda", porque já parcialmente detonada - mas não inteiramente) a noção de que havia o Bem e havia o Mal - duas coisas antagônicas, diferentes, opostas.
Quem errava, errava - descumpria a ordem moral correta e desejável.
Qualquer ser pensante seria (ou assim se achava que era) perfeitamente capaz de perceber isto - da mesma exata maneira como supostamente qualquer um é capaz de perceber outras diferenças, entre frio e calor, entre escuridão e luz.
Ninguém "relativizava" nada: e éramos unidos pela qualidade de nossa percepção, e ensinávamos e éramos ensinados de acordo!
Mudou alguma coisa?
Bem, não - se a pergunta se referir à existência da possibilidade de entender (que é a mesma).
Mas sim - se a pergunta se referir ao uso de tal possibilidade na existência de cada um (que foi anulada).
Ou seja, pra quem gosta de Física Quântica: a função onda não colapsa! A hipótese não se realiza!
Ou - opção clássica, que diz a mesma coisa, olavianamente: não somos imbecis, mas estamos imbecilizados - não somos imorais, mas estamos desmoralizados.
Aparentemente a abordadem deste tema foca-se na esfera social. É claro que essa dimensão é importante, mas acredito que quando fala de valores e princípios é algo muito íntimo.
Com surpreendente freqüência sugere-se "ouvir o coração", o que a meu ver não é aquilo a que os livros de auto-ajuda se referem, mas honestidade consigo mesmo. A honestidade, socialmente compreendida, nem sempre é aceita -- quem já tentou dizer que "o rei está nu" sabe do que falo. Mas antes dessa honestidade há aquela honestidade consigo mesmo.
Quando falamos de valores e princípios o que me vem à mente é isso: ter o hábito de conversar honestamente consigo mesmo, examinar-se à luz de tudo aquilo que os mestres disseram e ensinaram.
Esse é o pressuposto fundamental.
O que acontece hoje é o contrário disso. As contradições dos anti-valores na verdade são expressões sociais de contradições internas profundas. A psicologia e a filosofia explicam boa parte delas.
Há vinte dois anos atrás, 1989, segundo relatos de pessoas experiêntes nada era nem um pouco como imaginamos.
Era monumentalmente errado ter marido ou mulher traidores, quem tinha amante era no mínimo um infeliz covarde e no máximo um cretino hipócrita - e condenado anyway.
Ninguém fechava olho coisa nenhuma, e pelo contrário: quem fechasse era considerado culpado de omissão e idiotice.
Hoje temos que aguentar um funk infernal contra o qual não podemos fazer nada, e que não existia há trinta anos atrás - nem o mau-gosto brutal da música, e nem o desrespeito insolente ao direito de descanso alheio.
Nem vou comentar as condições de segurança: todas as crianças andavam de bicicleta no bairro até tarde, com seus amigos, e sem nenhum problema - a não ser a hora de dormir ultrapassada, o que era o de menos, e só tinha como conseqüência o ser acordados zonzos de sono no outro dia, por uma mãe que filosoficamente só dizia "eu avisei..."!
Estava apenas começando a mostrar as garrinhas imundas o modelito imbecil e imoral que hoje é o dominante - e que, infelizmente, não foi combatido como deveria ter sido!
Aquilo deu nisso, mas aquilo não era isso!
E, a propósito: a "lei de Gerson" era aceita assim sem maiores críticas porque não se pensava que o significado dela fosse o atual, que inclui tamanha malícia!
Justamente o levar vantagem em tudo era entendido sem a conotação viciosa e odienta que passou a ter - era apenas visto como uma questão de estar atento, de não ser bobo.
Hoje você não pode fazer um anúncio como aquele porque hoje as pessoas são tão destituídas de senso moral que entenderão qualquer coisa como um estímulo ao mal, como uma indução ao "canibalismo predatório" que se vê. Não, nunca, naquele tempo!
Em matéria de futilidade, o mundo sempre foi pródigo: mas, de fato, havia uma certa diferença até na futilidade. Sexo, pra começo de conversa, não tinha essa monumental importância que - espantosamente, na minha opinião - adquiriu hoje. Ou seja: não era a "principal coisa" na vida de ninguém, não era esperado que fosse, e seria mesmo meio esquisito que alguém achasse isso.
Essa mania de esmiuçar assuntos privados simplesmente não existia - não por "hipocrisia", mas porque não passava na cabeça de ninguém tamanho frenesi. As pessoas liam, comentava, conversava, discutia, debatia, e se divertia sem essa conotação obsessiva.
Acho a frase do Tolentino perfeita: o Brasil era cheio de vivacidade, mesmo que provinciano em essência - e hoje é imbecilíssimo, parvo, e continua provinciano!
Francamente, parece que a preguiça mental - outro nome pra burrice - domina, e como as pessoas não têm mais interesse intelectual em nada tentam encher o tempo esmiuçando, comentando e hiper-valorizando atividades sexuais - qualquer uma!
Meu cachorro também faz isso muito bem - melhor, com certeza, do que a maioria dos bobocas (de ambos os sexos) que eu conheço.
Não há relativização nenhuma em dizer que o conceito expresso na tal propaganda não encerrava a malícia sórdida que hoje o mesmo slogan encerra - porque "levar vantagem" não é intrinsecamente, uma coisa errada.
Dizer "gosto de levar vantagem em tudo" era entendido, sobretudo e principalmente, como "não gosto de ficar em desvantagem em nada".
E ninguém gosta, né não? Um bom negócio é bom para os dois lados: e a vantagem de um não é a obrigatória desvantagem do outro - era assim que era entendido!
Então a diferença é essa: hoje "levar vantagem" passou a significar exploração, injustiça, opressão, porque na síndrome dos dois neurônios se um tem vantagem é porque o outro tem desvantagem - e antes não significava obrigatoriamente isso, porque a vantagem não precisava ser unilateral, apenas significava não-desvantagem, não-prejuízo, não-burrice.
Todo mundo aprecia quando faz um bom negócio, consegue um preço melhor, um desconto possível. Ou viramos todos imbecis hipócritas perdulários?
Agora, eu sou contrário ao conceito de exploração, e nunca na minha vida explorei ninguém, fui sempre justo. Mas também, nunca ninguém me explorou, não, que eu detesto e de otário eu não tenho nada, graças a Deus.
Quanto aos malandros, a palavra não tinha o conceito brutal que tem hoje, quando passou a significar desonesto, picareta, salafrário, ladrão. Malandro era o virador, o sujeito que tinha expediente, que era criativo, se saía bem de situações difíceis - não o patife imoral!
Se o termo degenerou pra designar um salafra, deve ser porque provavelmente hoje talvez não exista mais o "malandro", no sentido daqueles velhos tempos ingênuos.
Hoje só tem canalha - que também existiam lá - mas não eram chamados de malandros, eram chamados de canalhas, mesmo.
Verdadeiramente os valores não mudam, simplesmente porque são verdades universais, imutáveis, insculpidas nos corações, fazem parte do DNA humano, mas que são violentadas, apesar de sua imutabilidade, por isso a consciência dói (antes que a cauterizem).
O que vem acontecendo ultimamente é que existe uma inversão de valores, o importante é ter e não ser, valoriza-se o outro pelo que ele tem, não pelo que ele é. Gosta-se de dizer que se é amigo de alguém rico, pouco importando sua índole, o que vale é o status social.
Antigamente as pessoas não tinham certos luxos e nem por isso se sentiam menores, sabiam valorizar o que tinham e que alcançavam com honestidade.
Por que a pirataria é um bom negócio hoje? Porque as pessoas querem ter, pouco importa se para isso vão sustentar o crime organizado. Já que não posso ter pelos meios lícitos, terei pelos ilícitos mesmo.
Esse é o pensamento da grande maioria, diz aí quem não compra produto pirateado. Não tá escapando ninguém.
Se perguntarem "por que" as mudanças aconteceram, e "por que" o Brasil piorou tanto a ponto de virar uma nação majoritariamente composta de primatas desmoralizados, analfabetos e cafagestes, podemos até hesitar pra responder - porque, a rigor, foi um conjunto de fatores que, aos poucos, abriu as portas para a derrocada de valores anteriores - que, é claro, continuam existindo, mas não são mais respeitados e talvez não sejam mais nem conhecidos.
Mas negar a mudança é uma total sandice.
O endeusamento do "anti-herói" começou há décadas - por livros, por músicas, pela televisão e pelo cinema.
A frase "não se pode julgar" apareceu há décadas.
O conceito de que "o que importa é ser feliz" também.
O hábito de distorcer idéias, e transformá-las no contrário daquilo que originalmente significavam, igualmente.
A tática da manipulação, o progressivo abaixamento do nível do conhecimento, idem.
O hábito de conviver com padrões de excelância estéticos, a mesma coisa.
O ensino foi pra cucuia.
Os idiotas perceberam que eram maioria, e resolveram impor seus paradigmas de quinta categoria.
É muito mais fácil, para um preguiçoso, ficar entregue a sua natural ignorância do que se esforçar para aprender.
Antigamente, o sistema de valores exigia que as pessoas pelo menos soubessem como é o mundo em que vivemos, qual foi a nossa história, de que forma funcionamos. Tudo isso "aproximadamente", mas pelo menos uma noção! Quem não tinha tais noções era visto como digno de pena, e havia um esforço pra remediar o fato!
Claro que a estupidificação foi sendo sentida e manifestada em todos os âmbitos: de tal forma que viramos um país cuja população age, em sua maioria, como chimpanzés vagamente amestrados: e ainda acha isso ótimo, é claro, porque perdeu o senso (ou nunca soube) do que é não ser um chimpanzé amestrado!
O Brasil nunca foi um país cujo modelo fosse ouvir Bach enquanto se comenta Aristóteles - mas era, como bem menciona o Tolentino, um país simpático, onde se podia ouvir Anacleto de Medeiros, ou Pixinguinha, ou um samba num violão bem levado, enquanto se comentava, com carinho, os acontecimentos da família! Fumar maconha se afogando em cachaça enquanto se escuta aos berros o funk da "cachorra" seria, simplesmente, impensável: e digamos impensável me referindo a qualquer categoria social!
As crianças liam Monteiro Lobato, viam desenhos animados engraçados e interessantes, e gostavam! Hoje fazem o quê, jogam um daqueles milhares de games assassinos? Assistem àquele monumento ao mau-gosto e à degradação humana chamado Big Brother?
Esse Brasil descrito é o de cinquenta anos atrás.
Em 1989, já se viam os sinais da terrível, da catastrófica diferença. Já havia começado a rápida marcha para o buracão da boçalidade - e nós, distraídos, não percebíamos direito!
Mas ainda não era o hoje, 2011!
Em 1989, os desenhos animados eram diferentes, mais simplórios, menos esteticamente interessantes! Já o hábito da leitura não era incentivado como antes, já a televisão estupidificava e paralisava criancinhas indefesas na frente de sua telinha nojentinha! Já começava a ser perigoso andar de bicicleta na rua, em determinados lugares, e voltar a pé pra casa, depois de ir ao cinema...
Até a comida começava a mudar - no colégio público - era excepcional que as crianças levassem uma merenda direita - não cara, muito ao contrário: pão com manteiga, laranjada e uma banana é mais barato que Coca-Cola e um pacote de biscoito de chocolate industrializado e três chicletes! Sempre a preguiça, lá embaixo, mostrando a cara! E hoje o parâmetro é um pacote daqueles isoporezinhos amarelos que eu me recuso terminantemente a considerar "comestível" e a indefectível Coca, e miojo puro, e Mac Donald´s as a rule. E tome televisão, tome novela cretina, tome patifaria, tome violência!
Em 1989, os amigos vinham nas casa de seus amigos pra assistir um filme, conversar, tocar violão. Traziam as crianças, que ficavam brincando e acabavam dormindo emboladinhas pelas camas da casa! Ninguém ía pra restaurante, que era caro, e que não incluiria as crianças.
Enfim: a degradação segue os moldes da "anistia brasileira" (sinônimo de roubalheira indecente, pensões e recompensas (!?!) pra canalhas sórdidos de tudo quanto é tipo): ampla, geral e irrestrita
A lavagem cerebral do politicamente correto não tira a capacidade das pessoas distinguirem o bem do mal. Eu disse que todos têm esse capacidade contanto que reflitam sobre o assunto. O problema é que o hoje em dia ninguém mais pensa. A maioria repete conclusões e opiniões prontas que leu, viu ou ouviu em algum lugar e acredita nelas por mais absurdas que sejam.
Iniciemos uma campanha: Feche os livros, jornais, revistas e desligue a televisão. Saia para fora e veja a realidade com os seus próprios olhos e tire a suas próprias conclusões.
Chega a ser perturbadora a incapacidade, principalmente dos mais jovens, de perceberem a realidade diante dos seus próprios olhos. Eles acreditam que a realidade é aquilo que eles lêem ou ouvem e negam o que eles vêem e vivem diariamente.
O sistema público de ensino está sendo planejado para alcançar o objetivo específico de mudar todo o sistema de valores. Faz muito sentido doutrinar as crianças porque é do meio delas que o país extrairá seus futuros líderes, professores e pais.
O primeiro passo é destruir o sistema antigo, que está baseado no cristianismo, já que esse sistema permeou todos os aspectos da sociedade, especialmente a família e as escolas. As crianças, antigamente, recebiam instrução doméstica fundamental em religião, moral, disciplina, e relacionamentos interpessoais normais em casa. A criança ía para a escola com esse fundamento protetor e sustentador, e ficava preparada para receber uma educação acadêmica. Os pais davam apoio à educação de suas crianças em todo esse caminho. Sem esse envolvimento e apoio dos pais, nenhuma criança podia aprender apropriadamente. Hoje em dia, ao contrário disso, os pais parecem que querem distância de seus filhos. Os filhos parece que acontecem por acidente na vida deles e vêm só pra restringir suas liberdades e libertinagens. Conheço muitas mães que têem aversão a permanecer em casa, preferem trabalhar fora e se sujeitar a um ambiente hostil de competividade e entregar seu salário integralmente a uma empregada, em geral alguém sem nenhum capacitação, só prá ficar livre dos filhos.
Outro fenômeno que destruiu os valores foi a renúncia da autoridade paterna dentro do lar e que criou a situação nas escolas em que as crianças não respondem à autoridade normal. As crianças receberam a permissão de controlar a situação em casa. Como elas controlam seus pais em casa, acreditam que possam controlar seus professores na escola e os diretores. O resultado é a anarquia na escola. Os professores e diretores gastam tanto tempo e esforço tentando controlar as crianças fisicamente que têm pouco tempo e/ou poucas forças restantes para ensinar.
O processo funciona mais ou menos assim:
Os professores temem os diretores.
Os diretores temem os inspetores.
Os inspetores temem a Secretaria da Educação.
A Secretaria da Educação teme os pais.
Os pais temem as crianças.
As crianças não temem ninguém.
Hoje em dia o objetivo maior de muitos professores no começo de todo dia é somente chegar em casa vivo. O objetivo de longo prazo deles é somente conseguir sua aposentadoria. Assim, quando o objetivo observável da administração é passar os crianças pelo sistema, a maioria dos professores responde com obediência. As escolas estão sob pressão para somente aprovar os alunos, sem necessariamente educar. Essa pressão vem das faculdades, dos governos estaduais e do federal, dos pais, e dos diretores das escolas. "Deus nos livre que alguma criança seja reprovada; nós a teríamos de volta no próximo ano." É muito melhor manter o sistema em movimento.
Muitas escolas estão tentando destruir os valores morais incentivando a atividade sexual, é só olhar pra nova cartilha do governo federal que tem até uma seção especial pra molecada descrever sua melhor "ficada". Estão encorajando o uso de anticoncepcionais, pressupondo e legitimizando a atividade sexual. è máquina de camisinha dentro da escola.
Algumas aulas de Ciências e Saúde usam livros-texto e outros materiais que pressupõem a atividade sexual dos adolescentes.
Á música de péssima qualidade que as crianças ouvem e os pais apóiam como "a boquinha da garrafa" e ainda têem o displante de colocar suas filhinhas de quatro, cinco aninhos pra fazer a coreografia. Como é que não vai ter mudança de valores com todo este lixo sendo despejado dentro dos lares, das escolas, com apoio de quem devia estar vigilante e contestando?
Acho que pode haver dois níveis de moralidade. Um imutável, como os preceitos cristãos. Outro nível é o da moral dos costumes. Esses sim, mutáveis conforme o tempo e demais condições. Mas são conjuntos diferentes.
O que eu acho errado é quando uma sociedade se pensa tão "evoluída" que tenta misturar os preceitos morais básicos e os tornar adaptáveis. É como os que dizem que a Igreja tem que se adaptar ao "tempo moderno". Isso é um absurdo.
Frases retiradas de revistas femininas das décadas de 50 e 60
Se desconfiar da infidelidade do marido, a esposa deve redobrar seu carinho e provas de afeto, sem questioná-lo. (Revista Claudia, 1962)
A desordem em um banheiro desperta no marido a vontade de ir tomar banho fora de casa. (Jornal das Moças, 1965)
A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas, servindo-lhe uma cerveja bem gelada. Nada de incomodá-lo com serviços ou notícias domésticas. (Jornal das Moças, 1959)
Se o seu marido fuma, não arrume briga pelo simples fato de cair cinzas no tapete. Tenha cinzeiros espalhados por toda casa. (Jornal das Moças, 1957).
Não se deve irritar o homem com ciúmes e dúvidas. (Jornal das Moças,1957).
O noivado longo é um perigo, mas nunca sugira o matrimônio. ELE é quem decide sempre! (Revista Querida, 1953).
Sempre que o homem sair com os amigos e voltar tarde da noite espere-o linda, cheirosa e dócil. (Jornal das Moças, 1958).
É fundamental manter sempre a aparência impecável diante do marido. (Jornal das Moças, 1957).
E para finalizar. . .
O lugar de mulher é no lar. (Revista Querida, 1955).
Rezemos e trabalhemos pela recristianização de nossa sociedade.