Análise dos seminários proferidos pelo famoso criacionista Dr. Kent Hovind:
Os videos são em inglês, legendados em português. São no total 7 videos.
O Dr. Hovind defende varios pontos, entre eles a criação do mundo em 6 dias e refuta várias teorias que tentam “encaixar” na Bíblia como a teoria do GAP, ou teorias que dizem que cada dia descrito no Genesis, significam milhões ou bilhões de anos. Defende que a terra era totalmente diferente antes do dilúvio, como a resposta para aquela pergunta dos evolucionistas: Onde foi parar toda aquela água do dilúvio? E muitas outras coisas.
Lembrando que esse é o “criacionismo protestante”.
Não tem nada a ver com o catolicismo.
A doutrina católica não aceita a criação em 6 dias de forma literal (24 horas), como os protestantes ensinam.
Pois “um dia diante do Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.” (II São Pedro 3, 8)
Além disso, um dia de 24 horas é baseado na rotação da Terra em volta do Sol.
Deus só criou o Sol no 4º dia. Logo, os 6 dias não são dias de 24 horas. Podem ser bilhões de anos.
A Santa Igreja ensina que Deus está acima do tempo; o tempo é uma criação de Deus.
A explicação de São Pedro ( II Pedro 3, 8 ) quer dizer exatamente isso, que Deus está acima do tempo.
Para Deus não há passado, presente e nem futuro.
Uma passagem do Salmos que explica a mesma coisa, que Deus está acima do tempo.
O Universo é tão “pequeno” diante do Eterno, que é como um sonho da manhã para Deus:
“Antes que se formassem as montanhas, a terra e o universo, desde toda a eternidade vós sois Deus.
Reduzis o homem à poeira, e dizeis: “Filhos dos homens, retornai ao pó”, porque mil anos, diante de vós, são como o dia de ontem que já passou, como uma só vigília da noite.
Vós os arrebatais: eles são como um sonho da manhã, como a erva virente, que viceja e floresce de manhã, mas que à tarde é cortada e seca.” (Salmos 89; 3-6)
A teoria do Big Bang foi proposta por um padre católico, por Georges Lemaítre.
O Big Bang é uma forte evidência para ser usada por cristãos.
Ateus relutaram em aceitar o Big Bang.
É por isso que hoje estão criando outras teorias, como a do “Multiverso” para não aceitar que o Universo é um e que teve um começo.
A Teoria do Multiverso é, de certa forma, uma maneira de se evitar o incrível ajuste meticuloso das condições iniciais do Big Bang para a existência de vida no Universo. Se a Teoria do Multiverso é verdade, a necessidade de um “designer” do Universo é descartada, pois, mesmo que extremamente improvável, um universo capaz de suportar vida existiria em alguma ocasião, dadas as infinitas possibilidades diferentes de infinitos universos. “teorizar” qualquer um pode - o que definitivamente não pode é se chamar o resultado da “teorização” de “ciência”. E é exatamente isto que está acontecendo há séculos.
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Depois que resolveram passar por cima da severa metodologia científica, a coisa ficou parecendo escalação de time de futebol: cada um tem as suas preferências e pretende impo-las sobre os outros como sendo “a melhor”: e o resto que se dane! (Isso nunca foi ciência - isto é o que o Dr. Wolfgang chama com muita justiça de “cientismo” - um besteirol arrogante e sem nenhuma ligação com a lógica que a ciência se propõe a ter.
A grande verdade é que não é possível se conhecer as “intenções do Criador” e desvendar os segredos do universo. O que dá para se saber é que ele possui leis severíssimas embutidas nele: algumas poucas das quais nós conhecemos - mal, pessimamente - mas nunca conseguimos saber o “porquê” de nenhuma dessas poucas que conhecemos. Por exemplo: sabemos que “a matéria atrai a matéria” numa específica razão e proporção, mas ignoramos completamente por que é nesta e não em outra. Parece óbvio que, se tal razão fosse outra, o universo não seria viável - pelo menos não como o conhecemos. Igualmente sabemos que a luz se desloca numa específica velocidade, mas ignoramos inteiramente o motivo de ser nesta velocidade e não em outra, e se fosse em outra o universo não seria viável, etc. Os exemplos são inúmeros - e o único conhecimento que saber essas coisas produz é que absoluta e rigorosamente tudo o que sabemos (e que é uma miséria, comparado ao que não sabemos) indica sempre a mesma coisa: as leis são inerentes ao universo, as leis são muitas, e nada poderia ser diferente.
A ideia de que “por acaso” do nada se fez tudo e que, dado um tempo infinito e consequentemente infinitos “começos de universos” se dariam, até que um fosse viável se parece comparável à velha piada do Woody Allen que, dado um tempo infinito e um monte de macacos batucando em teclados de computador, dali fatalmente acabariam saindo as obras completas de William Shakespeare.
I mean, simplesmente não vemos em nossa volta tamanho desperdício. Ao contrário, se algum comentário pode ser feito a respeito do universo, a primeira coisa que viria à cabeça dizer é que ele é extremamente econômico, ao contrário do que muitos supõem... A economia é um atributo absolutamente notável, em tudo o que é possível se perceber!
Poderia calcular o tamanho do universo a partir da probabilidade da existência de vida - e vice-versa: ou seja, o tamanho do universo e sua complexidade são precisamente o absolutamente necessário para que exista nele o paradigma antientrópico que conhecemos como "vida". O Grande Desenhista projetou absolutamente tudo de forma inequívoca, assinada, e a assinatura é - ou deveria ser - visível para humanos dotados de consciência.
Naquilo que eu não conheço, ainda assim eu reconheço esta assinatura divina - por exemplo: não se conhece o escopo da criação da vida e nem o da especiação. Ninguém sabe qual seria o sentido desta especiação, para onde ela "se dirige", e onde é que ela “acabaria”. Portanto, é literalmente impossível emitir opiniões a respeito dela - a não ser como palpite, especulação, chute. Como “ciência”, Jamais!
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Se não se conhece o processo inteiro, não dá para “descrevê-lo”: isto é tão ilógico e impossível quanto seria querer descrever a “lei da gravidade” se só se pudesse analisar “trajetórias” de corpos supostamente “em movimento”, sem ter a menor noção de que esses corpos estão em “queda”, e sem ter ideia de como é que essas trajetórias terminariam!
Os valores das constantes das equações matemáticas que representam as leis da natureza poderiam, sim, ser diferentes. Constantes como a constante da interação magnética, gravitação, “força fraca”, “força forte” e a relação de massa entre próton e elétron poderiam ser diferentes. O que acontece é que, ao atribuir valores diferentes à essas constantes - mesmo que se alterássemos apenas uma parte em 10 elevado à potência de 40 do valor da constante da gravitação, por exemplo -, o número de universos observáveis, ou seja, universos capazes de suportar vida inteligente, é muito pequeno.
Se o valor da constante da gravidade fosse um pouco menor, por exemplo, não existiriam coisas como planetas, galáxias , e por aí vai... Daí surge a necessidade de uma explicação para este incrível “ajuste fino” de todas estas constantes para a nossa existência.
O chamado Argumento Teleológico é o seguinte:
1- O ajuste fino do Universo se deve à necessidade física, ao acaso ou ao “design”.
2- Ele não é devido à necessidade física e nem ao acaso.
3- Portanto, ele se deve ao “design”.
O interessante é que alguns ateus militantes rejeitam a Teoria do Multiverso como uma maneira de evitar o “design inteligente”. Eles dizem que é tudo uma questão de “acaso” - como a piada do macaco digitando - e que não precisamos de nenhuma explicação para isso. Também dizem que o Universo surgiu DO NADA por mero acaso.
Agora a pergunta: Se um neo-ateu desses chegasse em casa após um longo dia de trabalho e encontrasse um elefante em sua sala, será que ele acharia que o fato de que o elefante está lá não necessita de uma “explicação transcendente”?
Nada, absolutamente nada que faça parte do universo, pode ser chamado de “infinito”. O atributo da “infinitude” é algo simplesmente inexiste como algo concreto, algo que pertença ao universo: se alguma coisa - uma única coisa fosse “realmente infinita” dentro do universo, o universo seria inviável como “universo”. A infinitude é um “atributo de Deus”, ouso dizer: Só Deus pode ser infinito. E embora Deus esteja na Sua criação, Ele não se confunde com ela - a prova disto é que nada nesta criação pode ser infinito, senão a criação “compartilharia” de um atributo divino e se confundiria com o Criador.
Então quando alguém fala de “um tempo infinito”, está obrigatoriamente se referindo a Deus, que transcende o tempo infinitamente, é claro. Mas não pode estar se referindo a um “conjunto criado” - a “infinitos acasos”. Porque não é possível nenhuma “infinidade” de coisíssima nenhuma a não ser “em” Deus. E simplesmente é contra intuitivo que Deus - o Senhor da Infinitude - tenha infinitamente criado infinitos universos com infinitos conjuntos de leis e ordens para que um fosse viável. Simplesmente a minha inteligência grita contra tal noção.
Se nós fomos criados “à imagem e semelhança de Deus”, é porque alguma ligação temos com Ele, e havemos de perceber um pouquinho e pelo menos entender o que “não é” - mesmo que não possamos perceber “o que é”.
A “teoria da evolução” também cai exatamente neste caso: embora não possamos perceber os mecanismos da especiação, uma vez que não conhecemos o processo inteiro, pelo menos dá para saber que do modo proposto pelos evolucionistas é que não é!
O “método” proposto pelos evolucionistas esbarra, tromba, nos chamados “sistemas irredutíveis” - que existem aos milhares nos seres vivos. Um sistema irredutível, como o nome diz, não pode ser “decomposto em pedacinhos”, que iriam se “acumulando” até “completar o sistema”: já que um “pedacinho” do sistema não implica em nenhuma “vantagem seletiva” para seu portador.
Mesmo o “acaso” dos ateus não é suficiente, como “explicação”, para os sistemas irredutíveis. Porque o “acaso” deles tem, obrigatoriamente, que ter um “mecanismo regulatório” - a chamada “seleção natural”.
É esta a teoria da evolução, basicamente: o acaso e um mecanismo regulador de acasos. Acontece que, a ser assim, o mecanismo regulador não teria como “regular” um acaso que não se manifesta - e portanto está fora do alcance do “mecanismo regulador” que o preservaria.
Um organismo com “um pedaço” se sistema visual ou auditivo não enxerga xongas e não ouve xongas: portanto, a série de acasos que supostamente teria produzido os tais “pedacinhos de sistema” não poderia “empilhar” esses pedacinhos até formar um sistema inteiro, que permitiria que seu portador de fato tivesse uma “vantagem evolutiva”, e produzisse uma linhagem que sobrepujaria outras desprovidas desta vantagem.
A “teoria da evolução”, portanto, só funciona se uma única mutação produzisse um “Efeito Vantagem” perceptível, de modo a acionar o tal “mecanismo regulatório” - chamado de “seleção natural”. Se a vantagem depender de duas mutações, a coisa já complica, porque os portadores da primeira mutação não serão selecionados. Alguém pode dizer que “por acaso” eles também não seriam “eliminados”, no que se concorda. Mas como temos sistemas de alta complexidade, é imensa a quantidade de tempo que, sem o mecanismo regulador, seria necessária para que, assim mesmo, sucessivas mutações num mesmo sentido se “empilhassem” até produzir o sistema irredutível inteiro - e ainda por cima a probabilidade de que outros “acasos” menos sofisticados, e dependentes de menos mutações, dariam a “vantagem” a organismos menos organizados - ou seja, a vida seria brutalmente menos sofisticada do que é de fato.
O tempo gasto indica sem sombra de dúvida que a especiação não pode ter “dependido do acaso” - porque a especiação produziu sistemas extremamente complexos que só representaram vantagem quando completos. Caímos, mais uma vez, no caso dos macacos batucando nos teclados até produzir a obra completa de Shakespeare: que só poderia ser a obra completa de Shakespeare se nela não faltasse uma única vírgula... !
Simplesmente é cientificamente impossível, dada a idade do planeta e outros parâmetros, que tal resultado fosse obtido - tanto no caso da especiação quanto no caso da macacada. !
Não se pretende dizer que “acaso” é algo inexistente, mas, mesmo que tal “acaso” existisse, ele não conseguiria produzir, em tão curto espaço de tempo, os resultados que nós podemos perceber, no que se refere à existência das diferentes espécies. Foi exatamente por causa desta noção, que é óbvia, que os partidários da “teoria da evolução” tiveram que introduzir a seleção natural na sua teoria: para explicar a velocidade do processo. Só que eles não contaram com o fato de que muito mais da metade do processo está fora deste “sistema regulatório”, porque inclui a existência de sistemas que dependeriam de uma série de acasos empilhados, todos e cada um deles individualmente fora, repito, da área de ação do mecanismo que aceleraria o processo!
Então a coisa simplesmente é inviável, da maneira proposta.
Em suma: não se sabe qual é o mecanismo - mas este, o proposto pelos evolucionistas, não pode ter sido. E esta é a única coisa que a metodologia científica verdadeira tem a dizer sobre o assunto...
Não há nada em si de errado em alguém propor uma teoria científica como Darwin propôs: o tema seria neutro, seria uma hipótese a ser debatida. Não é, by any means, “proibido”.
No caso em questão, é idiota já de cara porque nenhuma hipótese pode pretender “provar” como se passa um processo interminado - uma vez que, se o processo não está “inteiro”, não “acabou”, ele evidentemente não pode ser analisado. E “pedaços” de um processo não são o processo, é óbvio. Portanto, nunca proporia uma hipótese para explicar a especiação - porque isso é inteiramente estúpido e inteiramente inútil.
Mas, não é “proibido”. O que acaba sendo absurdo não é a "proposta", por conseguinte: é
1) transformar a dita cuja em “verdade científica”, passando por cima de toda a metodologia científica e convencendo sei lá quantos milhões de pessoas de que um treco incomprovado, e com muito mais evidências contrárias a ele do que a favor, é “cientificamente comprovado”; e
2) usar esta pseudo-comprovação para inúmeros objetivos políticos, com a mais abjeta intenção.
É um insulto ver o nome da ciência sendo usado como “carimbo” ilegítimo para “validar” a divulgação e a escalada de falsidades políticas, fundadas em cima de uma bagaça que a ciência jamais endossou como sendo “verdadeira”.
Assumindo esta posição, evidentemente também não vamos pelos mesmíssimos motivos acima expostos, “endossar” nenhuma outra que pretenda ser uma “verdade científica”: porque, repetindo, a ciência não pode, nem pretende, explicar um processo que está em curso, e não pode por isso ser isolado como fenômeno dentro dos cânones da metodologia científica: ao contrário de como pode, por exemplo, ser isolada como fenômeno a queda de um corpo qualquer. Então é impossível, rigorosamente falando, se afirmar cientificamente “é assim.”
Já nem se trata de fornecer o “porquê”- neste caso, não é possível fornecer nem o “como” !
O que é possível, é claro, é o contrário: é dizer que não foi de um determinado modo (sempre cientificamente falando): no caso de evidências demonstrarem que não é possível ter sido do modo proposto. E é neste preciso ponto que a “teoria da evolução” engastalho! Não adiantaria nenhuma “coleção de fósseis”- por maior que fosse: ainda assim, não existe nenhuma prova de como “isso deu naquilo” - e, na imensa maioria das vezes, nem sequer de que “isso” teria mesmo dado “naquilo”! Quanto ao “por que”, esquece: os “porquês” nós não sabemos de absolutamente nenhum (a não ser pela via da Fé, mas a ciência não usa esta via. A ciência, como se vê, não é a mesma coisa que o conhecimento; mas ela não se propõe a ser isto: se propõe a simplesmente ajudar a construir este conhecimento, a ser um instrumento na sua obtenção, que resulta da associação da razão e da fé).
Só o que se encontra, e cada vez mais, são evidências de que “isso” jamais poderia ter dado “naquilo” pelos meios propostos! . Mas eu já ouvi diversas vezes me dizerem que, se eu não possuo uma “explicação melhor”, então eu teria que acreditar que “foi assim”- uma “argumentação” completamente idiota, e que só um retardado mental ou um manipulador vil chamariam de “científica”.