Faltando dois meses para a visita do Papa Bento XVI a Cuba, a pena de excomunhão do ex-presidente do país, Fidel Castro, completou 50 anos nesta terça-feira (03/01).
As mesmas fontes lembraram ainda que a excomunhão de Fidel não foi um entrave na visita de João Paulo II durante a visita do Papa à ilha em janeiro de 1998. Dessa forma, a pena não traria problemas durante a visita do Papa alemão.
A ida de João Paulo II a Cuba, inclusive, fez com que o governo suspendesse a proibição de procissões públicas e autorizasse a entrada de sacerdotes e religiosos no país.
Na ocasião, o Papa afirmou que Cuba deveria se abrir ao mundo e que o inverso também ocorresse. No último dia 18 de dezembro, o atual presidente de Cuba, Raul Castro, irmão de Fidel, afirmou que o país receberia o Papa com "afeto e respeito".
Apesar da aproximação entre o governo cubano e a Igreja Católica, o Vaticano não sinalizou em nenhum momento a retirada da excomunhão de Fidel Castro.
Histórico
Fidel Castro foi excomungado pelo Papa João XXIII no dia 3 de janeiro de 1962, após declarar-se marxista-leninista e afirmar que conduziria Cuba ao comunismo. (será que o amigo do amigo do amigo de Araí Daniele sabia disso?)
As declarações foram feitas durante o discurso de Fidel em 2 de dezembro de 1961. Na época, Fidel também mandou fechar as escolas religiosas da ilha. Além disso, o Estado cubano classificou-se como ateu até 1992, quando a definição na Constituição foi alterada para laico.
Notícia extraída do jornal Diário Liberdade.
1. Capetalismo.
2. É possível ser comunista/socialista cristão.
3. O princípio da teoria marxista é judaica.
***
Vamos ver as raizes cristãs de Marx, do socialismo, e, como a origem judia de Marx influenciou a sua visão dos judeus, dos cristãos e da religião como um todo. Vamos ver como Marx era um ser humano disposto a tudo pelo "bem da humanidade".
" Muitos aspectos da vida de Marx demonstram uma consciente intenção de opor-se a Deus e uma direta influência demoníaca, desde sua juventude. O que impulsionou Marx para o comunismo não foi uma inclinação altruísta, conforme reza a lenda. É o que explica Wurmbrand: "Não há evidências para a crença de que Marx mantinha nobres ideais com relação à humanidade e teria adotado uma postura anti-religiosa por ter visto a religião como obstáculo a esses ideais. Do contrário, Marx odiava qualquer noção de Deus ou deuses e estava determinado a ser o homem que ia tirar Deus do cenário – tudo isso antes de abraçar o socialismo, que seria apenas a isca para que proletários e intelectuais adotassem para si esse intento demoníaco." Uma das evidências disso é que o primeiro mestre comunista de Marx, Moses Hess, era também satanista.
.
Um de seus biógrafos, Robert Payne, endossa as afirmações de Wurmbrand ao mencionar um conto infantil inventado por Marx, relatado por sua filha Eleanor: a história interminável de Röckle, um mago infeliz que vendia relutantemente seus brinquedos ao diabo por ter feito um pacto com ele. Diz Payne: "Sem dúvida essas historietas sem fim eram autobiográficas. Marx tinha a visão do Diabo sobre o mundo, e a mesma malignidade. Às vezes parecia saber que cumpria tarefas do mal."
Impressiona o fato de não se achar em suas cartas a Engels expressões do desejo de justiça social, mas sim preocupações com dinheiro (Engels o sustentava) e com heranças vindouras, acompanhadas de linguagem obscena e maldosas referências à morte iminente de parentes ricos – um tio que ele chama de "cão velho", por exemplo, cujo falecimento é finalmente celebrado pelos dois correspondentes. A mesma frieza é percebida no modo sucinto como relata a Engels a morte da mãe: "Chegou um telegrama há duas horas dizendo que minha mãe morreu. O Destino precisou levar um membro da família. Eu mesmo estou com um pé no túmulo. Pelas circunstâncias, sou mais necessário que a velha mulher. Preciso ir a Trier para ver a herança." É de se notar especialmente esse tom de quem se refere a uma instância superior de decisão – não Deus, mas o Destino – atribuindo-lhe ares de sabedoria cósmica ("sou mais necessário").
Quando novo, suas cartas ao pai já atestavam que, embora tivesse recebido educação cristã, afastara-se resolutamente da fé. Escreveu: "Uma cortina caiu. Meu santo dos santos foi partido ao meio e novos deuses tiveram de ser instalados ali." Enviou-lhe como presente de aniversário poemas de teor bastante anti-religioso:
Por ter descoberto o altíssimo
E por ter encontrado maiores profundezas através da meditação
Sou grande como Deus; envolvo-me em trevas como Ele
Perdi o céu, disto estou certo
Minha alma, antes fiel a Deus,
Está marcada para o inferno.
Seu companheiro Mikhail Bakunin, com quem criou a primeira Internacional Comunista, escreveu loas a Satanás de modo flagrante, vinculando-o estreitamente aos objetivos comunistas: "O Supremo Mal é a revolta satânica contra a autoridade divina, revolta em que podemos ver o germe fecundo de todas as emancipações humanas, da revolução." "Socialistas se reconhecem pelas palavras. No nome daquele a quem um grande erro foi feito." "Satanás o rebelde eterno, o primeiro livre-pensador e o emancipador de mundos. Ele faz com que o homem se sinta envergonhado de sua bestial ignorância e de sua obediência; ele o emancipa, estampa em sua fronte o selo da liberdade e da humanidade, instando-o a desobedecer e comer o fruto do conhecimento." "Nessa revolução deveremos acordar o Diabo nas pessoas, estimular nelas as paixões mais vis. Nossa missão é destruir, não edificar. A paixão da destruição é uma paixão criativa ."
A vida de Marx é recheada de comportamentos inadmissíveis e acontecimentos trágicos, assim como ocorre com todos os que se envolvem de perto com o demônio. Vivia às custas de Engels e da herança de parentes, embora pudesse se sustentar com seu conhecimento de línguas e a formação especializada, um doutorado em filosofia.
Sua esposa abandonou-o duas vezes, voltando sempre, e ele sequer compareceu a seu funeral. Três de seus filhos pequenos morreram de desnutrição, sendo que pelo menos um deles, segundo a própria esposa de Marx, foi vítima dos descuidos do marido com relação ao sustento da família. Tivera ainda um filho com a empregada, negado e tratado como se fosse de Engels - que revelou o engodo em seu leito de morte a uma das filhas de Marx, com a preocupação de que ela não endeusasse o pai. Tinha, com essa, três filhas, que morreram novas: duas delas, do cumprimento de pactos de suicídio com os maridos (um deles se arrependeu e não cumpriu o ato).
Os livros que escreveu, além de trazer uma linguagem vociferante de ódio, vinham recheados de dados inventados e citações falsas de autores como W.E. Gladstone e Adam Smith - distorções consideradas intencionais por pesquisadores de Cambridge, não fruto de displicência. Era dado a bebedeiras e irascível muito além do limite da tolerância: perdia amizades facilmente. Pessoas de sua convivência lhe atribuíram diversas vezes o epíteto "ditador" e um coração rancoroso.
O próprio Bakunin no final declara: "Marx não acredita em Deus mas acredita bastante em si mesmo e faz todo mundo o servir. Seu coração não é cheio de amor, mas de rancor, e ele tem muito pouca simpatia pela raça humana." Fiel ao sábio princípio de não separar o pensamento do autor de sua biografia, Paul Johnson comenta de modo dramático as conseqüências da herança marxista na Rússia e na China: "No devido tempo, Lênin, Stálin e Mao Tsé-Tung puseram em prática, numa imensa escala, a violência que Marx trazia em seu íntimo e que transpira em sua obra."
Escrevo sobre Marx e já me vem à mente a história de Stálin contada por sua filha, Svetlana Alliuyeva. Em Vinte Cartas a um Amigo, ela realiza uma crescente e emocionada catarse ao falar de sua infância e juventude. Presenciou o devastamento de seus entes queridos, alvo das desconfianças obsessivas do pai. Quando não eram assassinados por supostas traições ao regime - parentes próximos, como seus tios, e também amigos íntimos da família -, sucumbiam a gigantescas pressões de morte, seja progressiva (seu irmão alcoólatra) ou imediata (o suicídio de sua mãe aos 30 anos). Na última carta, uma frase sua em especial assusta pela desolação com que constata: "Em torno de meu pai havia uma espécie de círculo negro - todos os que caíam em seu interior pereciam, destruíam-se, desapareciam da vida…" Examinando-se de perto a vida de Karl Marx e o posterior desenvolvimento do marxismo, tem-se a impressão de que o mesmo poderia ser dito dele, sem temor algum de exageros.
Intuindo o quanto a Rússia adotaria seus princípios, pouco antes de morrer Marx manifestava orgulho especial pela recepção de suas obras no país. Décadas mais tarde, o impressionante slogan soviético "Banir os capitalistas da terra e expulsar Deus do céu" não só confirmaria essa intuição, mas, principalmente, tornaria flagrante a missão do projeto marxista desde estados embrionários: destruir a fé em Deus. Em países como o Brasil, essa anti-religiosidade tem sido amenizada para passar a falsa impressão de um comunismo mais conforme à necessidade humana de transcendência, algo indissociável de nossa cultura. No entanto, as duas histórias de Karl Marx – a de sua vida e a de suas idéias – são reveladoras do quanto marxismo e demonismo se entralaçam inequivocamente. É estudar para saber.
Fontes:
Alliyueva, Svetlana. Vinte cartas a um amigo: as memórias da filha de Stálin . Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1967.
Johnson, Paul. Os intelectuais. Rio de Janeiro, Imago, 1988, capítulo 3, p. 64 a 94.
Wurmbrand, Richard. Marx & Satan. Living Sacrifice Book Co, 1986, capítulo 2, p. 20 a 35.
Vamos ver como as origens judaicas de Marx o influenciaram. Bem, se eu afirmar que Marx foi influenciado pelo judaismo na prática estou afirmando que o judaismo é uma desgraça, ou seja, estou sendo anti-semita. E digo isto pelo simples fato de que Marx odiava os judeus, assim como também odiava os negros. E não só isto, Marx e o seu parceiro Engels advogavam abertamente o exterminio em massa do judeus e de outras raças "inferiores", e faziam isto bem antes de Hitler haver nascido.
Marx e Engels sobre os judeus e as outras raças inferiores:
''Está completamente claro para mim agora que ele, como é provado por sua formação cranial e seu nariz, descende de negros do Egito (supondo-se que sua mãe ou avó não tenha cruzado com um negro). Agora esta união de Judaísmo e Germanismo com uma substância negra básica deve produzir um produto peculiar. A impertinência do camarada é também própria de Crioulo''.
Carta de Marx a Engels, em 30 de julho de 1862. Marx está-se referindo a Ferdinand Lasalle, um dos líderes socialistas da Alemanha. O mesmo texto também é citado por Francis Wheen, Karl Marx, trad. Vera Ribeiro, Rio de Janeiro: Record, 2001, p.58.
Engels em carta a esposa de Paul Lafarte:
Em 1887, Paul Lafargue, que era o genro de Marx, havia se candidatado a uma vaga num distrito de Paris que continha um zoológico. Engels afirmou que Paul tinha “um oitavo ou um décimo de sangue de preto”. Numa carta de abril de 1887 para a esposa de Paul, Engels escreveu: “Estando em sua qualidade como preto, um grau mais próximo do resto do reino animal do que o resto de nós, ele é sem dúvida alguma o representante mais adequado desse distrito”.
"Esta jovem, que imediatamente me inundou [cobriu de] de avassaladora delicadeza, é a criatura mais feia que eu já vi em toda a minha vida, com feições judias repulsivas".
Karl Marx to Antoinette Philips, 24 March 1861, translation by John Ray.
As mesmas fontes lembraram ainda que a excomunhão de Fidel não foi um entrave na visita de João Paulo II durante a visita do Papa à ilha em janeiro de 1998. Dessa forma, a pena não traria problemas durante a visita do Papa alemão.
A ida de João Paulo II a Cuba, inclusive, fez com que o governo suspendesse a proibição de procissões públicas e autorizasse a entrada de sacerdotes e religiosos no país.
Na ocasião, o Papa afirmou que Cuba deveria se abrir ao mundo e que o inverso também ocorresse. No último dia 18 de dezembro, o atual presidente de Cuba, Raul Castro, irmão de Fidel, afirmou que o país receberia o Papa com "afeto e respeito".
Apesar da aproximação entre o governo cubano e a Igreja Católica, o Vaticano não sinalizou em nenhum momento a retirada da excomunhão de Fidel Castro.
Histórico
Fidel Castro foi excomungado pelo Papa João XXIII no dia 3 de janeiro de 1962, após declarar-se marxista-leninista e afirmar que conduziria Cuba ao comunismo. (será que o amigo do amigo do amigo de Araí Daniele sabia disso?)
As declarações foram feitas durante o discurso de Fidel em 2 de dezembro de 1961. Na época, Fidel também mandou fechar as escolas religiosas da ilha. Além disso, o Estado cubano classificou-se como ateu até 1992, quando a definição na Constituição foi alterada para laico.
Notícia extraída do jornal Diário Liberdade.
1. Capetalismo.
2. É possível ser comunista/socialista cristão.
3. O princípio da teoria marxista é judaica.
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O capitalismo não é uma doutrina, mas um fato. Por isso, não há uma tese capitalista. Se é capitalista na medida em que atuas no mercado. Não devemos atribuir o título "capitalistas" a quaisquer candidatos que não seja comunistas. A coisa não é tão simples. Além disso, não se deve dizer "direitistas", pois a direita é uma gama de correntes distintas entre si.
Ao votar no que se chama "capitalista" não estás necessariamente legitimando a exploração do pobre, pois a exploração é um abuso, não o uso. É correto haver distinção entre classes, é correto haver mercado, é correto haver patrões e empregados, ricos e pobres. O que não é correto é o abuso disso tudo. O erro, pois, não está no capitalismo, mas no abuso do capitalismo.
Já o comunismo é, como doutrina, condenado pela Igreja.
Ao votar no que se chama "capitalista" não estás necessariamente legitimando a exploração do pobre, pois a exploração é um abuso, não o uso. É correto haver distinção entre classes, é correto haver mercado, é correto haver patrões e empregados, ricos e pobres. O que não é correto é o abuso disso tudo. O erro, pois, não está no capitalismo, mas no abuso do capitalismo.
Já o comunismo é, como doutrina, condenado pela Igreja.
Nos primeiros anos do cristianismo, alguns cristãos tinham tudo em comum. Mas não eram obrigados a isso. Faziam-no por opção. Foi a origem da vida religiosa, dado que nesta os consagrados também têm tudo em comum.
Esse tudo em comum não abrangia a todos, pois muitos conservavam suas propriedades. São Paulo mesmo diz que tinha ofício (de fazedor de tendas), ganhando seu sustento com ele.
Ter tudo em comum, ademais, significa algo mais profundo: estar sempre aberto para a caridade, para a partilha, para ajudar o próximo. Ter os bens como se seus não fossem. Colocar a propriedade a serviço (gerando riquezas, dando emprego, fazendo caridade, etc), mas não necessariamente abdicando da mesma. É a dita pobreza de espírito, a que todos somos obrigados pela lei eterna. Por vezes, ela se manifesta de modo radical na pobreza material (das ordens religiosas). Todavia, nem todos estamos chamados a esta última.
Esse tudo em comum não abrangia a todos, pois muitos conservavam suas propriedades. São Paulo mesmo diz que tinha ofício (de fazedor de tendas), ganhando seu sustento com ele.
Ter tudo em comum, ademais, significa algo mais profundo: estar sempre aberto para a caridade, para a partilha, para ajudar o próximo. Ter os bens como se seus não fossem. Colocar a propriedade a serviço (gerando riquezas, dando emprego, fazendo caridade, etc), mas não necessariamente abdicando da mesma. É a dita pobreza de espírito, a que todos somos obrigados pela lei eterna. Por vezes, ela se manifesta de modo radical na pobreza material (das ordens religiosas). Todavia, nem todos estamos chamados a esta última.
Vamos ver as raizes cristãs de Marx, do socialismo, e, como a origem judia de Marx influenciou a sua visão dos judeus, dos cristãos e da religião como um todo. Vamos ver como Marx era um ser humano disposto a tudo pelo "bem da humanidade".
" Muitos aspectos da vida de Marx demonstram uma consciente intenção de opor-se a Deus e uma direta influência demoníaca, desde sua juventude. O que impulsionou Marx para o comunismo não foi uma inclinação altruísta, conforme reza a lenda. É o que explica Wurmbrand: "Não há evidências para a crença de que Marx mantinha nobres ideais com relação à humanidade e teria adotado uma postura anti-religiosa por ter visto a religião como obstáculo a esses ideais. Do contrário, Marx odiava qualquer noção de Deus ou deuses e estava determinado a ser o homem que ia tirar Deus do cenário – tudo isso antes de abraçar o socialismo, que seria apenas a isca para que proletários e intelectuais adotassem para si esse intento demoníaco." Uma das evidências disso é que o primeiro mestre comunista de Marx, Moses Hess, era também satanista.
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Um de seus biógrafos, Robert Payne, endossa as afirmações de Wurmbrand ao mencionar um conto infantil inventado por Marx, relatado por sua filha Eleanor: a história interminável de Röckle, um mago infeliz que vendia relutantemente seus brinquedos ao diabo por ter feito um pacto com ele. Diz Payne: "Sem dúvida essas historietas sem fim eram autobiográficas. Marx tinha a visão do Diabo sobre o mundo, e a mesma malignidade. Às vezes parecia saber que cumpria tarefas do mal."
Impressiona o fato de não se achar em suas cartas a Engels expressões do desejo de justiça social, mas sim preocupações com dinheiro (Engels o sustentava) e com heranças vindouras, acompanhadas de linguagem obscena e maldosas referências à morte iminente de parentes ricos – um tio que ele chama de "cão velho", por exemplo, cujo falecimento é finalmente celebrado pelos dois correspondentes. A mesma frieza é percebida no modo sucinto como relata a Engels a morte da mãe: "Chegou um telegrama há duas horas dizendo que minha mãe morreu. O Destino precisou levar um membro da família. Eu mesmo estou com um pé no túmulo. Pelas circunstâncias, sou mais necessário que a velha mulher. Preciso ir a Trier para ver a herança." É de se notar especialmente esse tom de quem se refere a uma instância superior de decisão – não Deus, mas o Destino – atribuindo-lhe ares de sabedoria cósmica ("sou mais necessário").
Quando novo, suas cartas ao pai já atestavam que, embora tivesse recebido educação cristã, afastara-se resolutamente da fé. Escreveu: "Uma cortina caiu. Meu santo dos santos foi partido ao meio e novos deuses tiveram de ser instalados ali." Enviou-lhe como presente de aniversário poemas de teor bastante anti-religioso:
Por ter descoberto o altíssimo
E por ter encontrado maiores profundezas através da meditação
Sou grande como Deus; envolvo-me em trevas como Ele
Perdi o céu, disto estou certo
Minha alma, antes fiel a Deus,
Está marcada para o inferno.
Seu companheiro Mikhail Bakunin, com quem criou a primeira Internacional Comunista, escreveu loas a Satanás de modo flagrante, vinculando-o estreitamente aos objetivos comunistas: "O Supremo Mal é a revolta satânica contra a autoridade divina, revolta em que podemos ver o germe fecundo de todas as emancipações humanas, da revolução." "Socialistas se reconhecem pelas palavras. No nome daquele a quem um grande erro foi feito." "Satanás o rebelde eterno, o primeiro livre-pensador e o emancipador de mundos. Ele faz com que o homem se sinta envergonhado de sua bestial ignorância e de sua obediência; ele o emancipa, estampa em sua fronte o selo da liberdade e da humanidade, instando-o a desobedecer e comer o fruto do conhecimento." "Nessa revolução deveremos acordar o Diabo nas pessoas, estimular nelas as paixões mais vis. Nossa missão é destruir, não edificar. A paixão da destruição é uma paixão criativa ."
A vida de Marx é recheada de comportamentos inadmissíveis e acontecimentos trágicos, assim como ocorre com todos os que se envolvem de perto com o demônio. Vivia às custas de Engels e da herança de parentes, embora pudesse se sustentar com seu conhecimento de línguas e a formação especializada, um doutorado em filosofia.
Sua esposa abandonou-o duas vezes, voltando sempre, e ele sequer compareceu a seu funeral. Três de seus filhos pequenos morreram de desnutrição, sendo que pelo menos um deles, segundo a própria esposa de Marx, foi vítima dos descuidos do marido com relação ao sustento da família. Tivera ainda um filho com a empregada, negado e tratado como se fosse de Engels - que revelou o engodo em seu leito de morte a uma das filhas de Marx, com a preocupação de que ela não endeusasse o pai. Tinha, com essa, três filhas, que morreram novas: duas delas, do cumprimento de pactos de suicídio com os maridos (um deles se arrependeu e não cumpriu o ato).
Os livros que escreveu, além de trazer uma linguagem vociferante de ódio, vinham recheados de dados inventados e citações falsas de autores como W.E. Gladstone e Adam Smith - distorções consideradas intencionais por pesquisadores de Cambridge, não fruto de displicência. Era dado a bebedeiras e irascível muito além do limite da tolerância: perdia amizades facilmente. Pessoas de sua convivência lhe atribuíram diversas vezes o epíteto "ditador" e um coração rancoroso.
O próprio Bakunin no final declara: "Marx não acredita em Deus mas acredita bastante em si mesmo e faz todo mundo o servir. Seu coração não é cheio de amor, mas de rancor, e ele tem muito pouca simpatia pela raça humana." Fiel ao sábio princípio de não separar o pensamento do autor de sua biografia, Paul Johnson comenta de modo dramático as conseqüências da herança marxista na Rússia e na China: "No devido tempo, Lênin, Stálin e Mao Tsé-Tung puseram em prática, numa imensa escala, a violência que Marx trazia em seu íntimo e que transpira em sua obra."
Escrevo sobre Marx e já me vem à mente a história de Stálin contada por sua filha, Svetlana Alliuyeva. Em Vinte Cartas a um Amigo, ela realiza uma crescente e emocionada catarse ao falar de sua infância e juventude. Presenciou o devastamento de seus entes queridos, alvo das desconfianças obsessivas do pai. Quando não eram assassinados por supostas traições ao regime - parentes próximos, como seus tios, e também amigos íntimos da família -, sucumbiam a gigantescas pressões de morte, seja progressiva (seu irmão alcoólatra) ou imediata (o suicídio de sua mãe aos 30 anos). Na última carta, uma frase sua em especial assusta pela desolação com que constata: "Em torno de meu pai havia uma espécie de círculo negro - todos os que caíam em seu interior pereciam, destruíam-se, desapareciam da vida…" Examinando-se de perto a vida de Karl Marx e o posterior desenvolvimento do marxismo, tem-se a impressão de que o mesmo poderia ser dito dele, sem temor algum de exageros.
Intuindo o quanto a Rússia adotaria seus princípios, pouco antes de morrer Marx manifestava orgulho especial pela recepção de suas obras no país. Décadas mais tarde, o impressionante slogan soviético "Banir os capitalistas da terra e expulsar Deus do céu" não só confirmaria essa intuição, mas, principalmente, tornaria flagrante a missão do projeto marxista desde estados embrionários: destruir a fé em Deus. Em países como o Brasil, essa anti-religiosidade tem sido amenizada para passar a falsa impressão de um comunismo mais conforme à necessidade humana de transcendência, algo indissociável de nossa cultura. No entanto, as duas histórias de Karl Marx – a de sua vida e a de suas idéias – são reveladoras do quanto marxismo e demonismo se entralaçam inequivocamente. É estudar para saber.
Fontes:
Alliyueva, Svetlana. Vinte cartas a um amigo: as memórias da filha de Stálin . Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1967.
Johnson, Paul. Os intelectuais. Rio de Janeiro, Imago, 1988, capítulo 3, p. 64 a 94.
Wurmbrand, Richard. Marx & Satan. Living Sacrifice Book Co, 1986, capítulo 2, p. 20 a 35.
Vamos ver como as origens judaicas de Marx o influenciaram. Bem, se eu afirmar que Marx foi influenciado pelo judaismo na prática estou afirmando que o judaismo é uma desgraça, ou seja, estou sendo anti-semita. E digo isto pelo simples fato de que Marx odiava os judeus, assim como também odiava os negros. E não só isto, Marx e o seu parceiro Engels advogavam abertamente o exterminio em massa do judeus e de outras raças "inferiores", e faziam isto bem antes de Hitler haver nascido.
Marx e Engels sobre os judeus e as outras raças inferiores:
''Está completamente claro para mim agora que ele, como é provado por sua formação cranial e seu nariz, descende de negros do Egito (supondo-se que sua mãe ou avó não tenha cruzado com um negro). Agora esta união de Judaísmo e Germanismo com uma substância negra básica deve produzir um produto peculiar. A impertinência do camarada é também própria de Crioulo''.
Carta de Marx a Engels, em 30 de julho de 1862. Marx está-se referindo a Ferdinand Lasalle, um dos líderes socialistas da Alemanha. O mesmo texto também é citado por Francis Wheen, Karl Marx, trad. Vera Ribeiro, Rio de Janeiro: Record, 2001, p.58.
Engels em carta a esposa de Paul Lafarte:
Em 1887, Paul Lafargue, que era o genro de Marx, havia se candidatado a uma vaga num distrito de Paris que continha um zoológico. Engels afirmou que Paul tinha “um oitavo ou um décimo de sangue de preto”. Numa carta de abril de 1887 para a esposa de Paul, Engels escreveu: “Estando em sua qualidade como preto, um grau mais próximo do resto do reino animal do que o resto de nós, ele é sem dúvida alguma o representante mais adequado desse distrito”.
"Esta jovem, que imediatamente me inundou [cobriu de] de avassaladora delicadeza, é a criatura mais feia que eu já vi em toda a minha vida, com feições judias repulsivas".
Karl Marx to Antoinette Philips, 24 March 1861, translation by John Ray.
Engels advogando o holocausto das raças "inferiores".
Com relação a esses números, descobrimos que os simplórios nacionais e agarradores de dinheiro alemães do pântano parlamentar de Frankfurt sempre contaram como alemães também os judeus poloneses - embora [seja impossível que] esta raça, a mais imunda entre todas, nem por seu jargão e nem pela sua ascendência, mas no máximo pela sua volúpia por dinheiro, possa ter qualquer proximidade [parentesco, semelhança] com Frankfurt.
-Friedrich Engels, NRZ 29. Apr. 1849 (É bom lembrar que os judeus poloneses foram os que mais morreram sobre o nazismo)
"Todas as outras grandes ou pequenas nacionalidades e povos estão fadados a perecer logo na tempestade revolucionária mundial... Como, na Austria, os eslavos pan-eslavistas do sul, que nada mais são do que fragmentos residuais de povos[ a palavra aqui usada em alemão é "Volkerabfall", que literalmente significa "lixo humano" (i.e., "escória étnica" -- voelker abfall)], resultante de extremamente confusos mil anos de desenvolvimento... Estes fragmentos residuais de povos sempre se tornam porta-bandeiras da contra-revolução, e permanecem assim até sua completa extirpação, ou até a perda de seu caráter nacional [nacionalista]... A libertação dos austro-alemães e húngaros (magiares) os fará descarregar uma vingança sangrenta sobre os bárbaros eslavos. A guerra geral que então se desencadeará esmagará essa Slav Sonderbund ("gueto eslavo") e aniquilará todas essas nações insignificantes e mesquinhas, até o fim de seus próprios nomes. A próxima guerra mundial resultará no desaparecimento da face da terra não apenas das classes e dinastias reacionárias, mas também de populações [povos] reacionárias inteiras. E também isto representa um passo à frente."
Source for the above quote: Frederick Engels, "The Magyar Struggle", Neue Rheinische Zeitung No. 194, January 13, 1849
Engels advogando mais Holocausto:
"Entre todas as nações e os grupelhos étnicos da Austria, só houve três portadores do progresso, que desempenharam um papel ativo na história e que ainda retêm sua vitalidade - Os alemães, os poloneses e os magiares. Por esta razão, eles agora são revolucionários. A missão principal de todas as outras raças e povos - grandes e pequenos - é perecer no holocausto revolucionário."
Engels, “Der Magyarische Kampf”; trans.
as “Hungary and Panslavism” in Blackstock and Hoselitz: 59
Agora Marx também advogando o Holocausto:
"As classes e as raças, fracas demais para conduzir as novas condições de vida devem deixar de exirtir. Elas devem perecer no Holocausto Revolucionário"
Estes textos para deixar bem claro que não existe possibilidade de união entre marxismo e o critianismo, não existem socialistas cristãos.
Não existe como muito pensam, um socialismo cristão em oposição a um cristianismo conservador, existem apenas cristãos e socialistas. As questões sociais pelas quais Marx afirmava lutar eram meras cortinas de fumaça que ele usava para encobrir os seus reais interesses, a construção de uma ditadura pessal dele. Os chamados erros do Marxismo que fazem com que muitos afirmem que o socialismo foi mal aplicado ou interpretado, não são erros, mas sim a própria essência do socialismo, são a forma exata pelo qual o socialismo foi pensado para ser estabelecido.
Nunca existiram desvios no socialismo, é falso aquele discurso padrão que diz: "o problema foi que o pensamento de Marx foi desvirtuado pelo stalinismo, o socialismo nunca foi implantado da forma como Marx o pensou, com justiça e igualdade entre todos, o comunismo na verdade nunca existiu na forma como ele foi pensado por Marx."
Nunca existiram desvios no socialismo, é falso aquele discurso padrão que diz: "o problema foi que o pensamento de Marx foi desvirtuado pelo stalinismo, o socialismo nunca foi implantado da forma como Marx o pensou, com justiça e igualdade entre todos, o comunismo na verdade nunca existiu na forma como ele foi pensado por Marx."
É de cansar escutar esta besteira, o socialismo sempre foi implantada da forma exata como foi pensado por Marx, seja na URSS, na China, no Camboja, nunca houve desvio no marxismo, não existe um socialismo bom que luta contra um socialismo mau.
Marx certamente acharia graça dos socialistas que realmente crêem na igualdade entre os homens, na fraternidade, na liberdade, na independência de povos oprimidos, porque ele mesmo nunca deu a mínima importância para nada disso, ele só se importava com ele mesmo, e foi ele mesmo quem disse isso:
Marx - Sobre os mexicanos "preguiçosos".
Ao criticar Apelo aos Eslavos – escrito em que Bakunin (1814/65), a propósito da criação de uma federação eslava, invoca a fraternidade entre os povos e o respeito as fronteiras entre os Estados soberanos –, Karl Marx (1818/83) afirmou, em 1849, na Nova Gazeta Renana:
“Justiça, liberdade, igualdade, fraternidade, independência: nada mais encontramos no manifesto pan-eslavista além destas categorias mais ou menos morais que, é certo, soam bem, mas não têm nenhum sentido no domínio histórico e político. Os Estados Unidos e México são dois povos soberanos, duas repúblicas. Como é possível que entre duas repúblicas que, segundo a lei moral, deveriam estar unidas por elos fraternos e federais, tenha eclodido uma guerra por causa do Texas, e que a vontade soberana do povo americano tenha empurrado uma centena de milhas mais adiante as fronteiras naturais em razão das necessidades geográficas, comerciais e estratégicas? Bakunin censura os americanos por fazerem uma guerra de conquista que é um duro golpe na teoria fundada na justiça e na humanidade, mas que é conduzida no interesse da humanidade. É uma infelicidade se a rica Califórnia foi arrancada dos mexicanos preguiçosos que não sabiam o que fazer dela? Se os enérgicos yankees, graças a exploração das minas de ouro daquela região, aumentam as vias de comunicação, concentram sobre a costa do Pacífico uma população densa e um comércio em expansão, abrem linhas marítimas, estabelecem uma via férrea de Nova York a São Francisco, abrem pela primeira vez o Pacífico à civilização e pela terceira vez na história dão uma nova orientação ao comércio mundial? A independência de alguns californianos pode sofrer com isso, a justiça e outros princípios morais podem ser feridos – mas isto conta, diante de tais realidades que são o domínio da história universal?"
Marx põe o processo histórico que segundo ele deveria levar ao socialismo, acima de qualquer princípio ou valor.
Para encerrar
Um texto que trata da questão que falei antes, a noção popular de que o verdadeiro socialismo na verdade nunca existiu, de que teriam ocorridos "erros ou desvios" frutos da culpa das pessas que comandaram os processos revolucionários, erros estes que teriam feito com que o socialismo não fosse implementado da forma exata como foi pensado por Marx (não temos como não deixar de achar graça quando escutamos isto). E que, existiriam pessoas, estes sim os verdadeiros socialistas, que lutariam pelo socialismo puro, verdadeiro, o socialismo bom, o socialismo da forma como foi pensado pelo bonzinho Karl Marx, pessoa de coração super bom, preocupados com os fracos e os oprimidos da mesma forma que Marx se preocupava. Este sim seria o real socialismo, o socialismo em perfeita consonância com os ditos do Nazareno.
Depois, no final, eu o já famoso filme The Soviet Story, para quem tiver tempo de ver, é recomendado. O filme já é um sucesso na net, mostra que a origem do Nazismo está em boa parte exatamente em Marx, e que não existem grandes diferencas entre os dois sistemas.
Segue o texto:
Como seria um governo de Marx?
"Para dizer que, no passar da teoria para a prática, o sistema de determinado teórico foi deturpado, é necessário, obviamente, que esse teórico tenha dado detalhes sobre o sistema. No caso de Karl Marx, a coisa é tanto mais estapafúrdia porque ele não deu detalhes sobre como seria a “ditadura do proletariado”. Quando se trata de uma teoria política, porém, há outro critério de análise: é possível vislumbrar como um homem governaria um país analisando a forma pela qual ele governava um jornal cuja editoria era sua, como lidava com sua família ou amigos, e mesmo seu caráter. Como ninguém poderia ser melhor intérprete do marxismo que Karl Marx, cumpre a questão: que faria ele se tivesse tanto poder quanto o tiveram Stalin e Mao?
Primeiramente, é necessário ver o poeta em Marx, porque a poesia contém a essência mesma da pessoa, mais que qualquer outra coisa escrita. O jovem Marx era poeta e, de certa forma, continuou a sê-lo sempre. Os temas dominantes na poesia de Marx eram os seguintes: ódio, fascinação pela decomposição e pela violência, pactos de suicídio e pactos com o demônio (...) O verso preferido de Marx, o que mais gostava de citar, era o do demônio Mefistófeles de Fausto: “Tudo o que existe merece perecer”.
É digna de nota a passagem que Marx colocou no projeto original de A ideologia alemã, principalmente o fim:
“Quando os reflexos das cidades em chamas forem vistos nos céus (...) e quando as ‘harmonias celestiais’ consistirem das melodias da Marseillaise e da Carmagnole, tendo como acompanhamento canhões ribombantes, enquanto a guilhotina marca o tempo e as massas inflamadas gritam Ça ira, ça ira, e a autoconsciência está pendurada num poste de luz.” (Marx-Engels, Werke, vol. iii)
Primeiramente, é necessário ver o poeta em Marx, porque a poesia contém a essência mesma da pessoa, mais que qualquer outra coisa escrita. O jovem Marx era poeta e, de certa forma, continuou a sê-lo sempre. Os temas dominantes na poesia de Marx eram os seguintes: ódio, fascinação pela decomposição e pela violência, pactos de suicídio e pactos com o demônio (...) O verso preferido de Marx, o que mais gostava de citar, era o do demônio Mefistófeles de Fausto: “Tudo o que existe merece perecer”.
É digna de nota a passagem que Marx colocou no projeto original de A ideologia alemã, principalmente o fim:
“Quando os reflexos das cidades em chamas forem vistos nos céus (...) e quando as ‘harmonias celestiais’ consistirem das melodias da Marseillaise e da Carmagnole, tendo como acompanhamento canhões ribombantes, enquanto a guilhotina marca o tempo e as massas inflamadas gritam Ça ira, ça ira, e a autoconsciência está pendurada num poste de luz.” (Marx-Engels, Werke, vol. iii)
Marx, como Stalin, hostilizava companheiros. O padrão esquerdista de matar primeiro seus próprios colaboradores, que começou na Revolução Francesa, teve em Marx bom seguidor. Sendo extremamente “elitista”, desprezava qualquer socialista que viesse do proletariado, que não tivesse sua formação filosófica. Quando fundou a Liga Comunista e depois a Internacional, certificou-se de que nenhum socialista vindo do proletariado tivesse cargo de influência.
Além do elitismo, a razão é que os trabalhadores, ao contrário de Marx, conheciam as condições de trabalho; eram contrários ao uso da violência e não acreditavam em nenhuma revolução apocalíptica, só queriam lutar por uma melhora progressiva nas condições de trabalho.
Em março de 1846 Marx fez o “julgamento” de um aprendiz de alfaiate, filho de uma lavadeira, que por meio de muito estudo tinha conquistado muitos seguidores, William Weitling. O crime? “Não ter doutrina”. Marx esculachou-o, e Weitling, segundo Paul Johnson, “replicou que não tinha se tornado um socialista para aprender doutrinas elaboradas num gabinete; falava pelos trabalhadores verdadeiros e não se submeteria às opiniões de simples teóricos que estavam afastados do mundo de sofrimento dos verdadeiros trabalhadores.” Isso enfureceu Marx, que deu um soco muito violento na mesa e ficou “andando de um lado para o outro da sala num violento acesso de cólera”.
Mas Weitling não foi o único. O problema de Marx com Proudhon era que “Monsieur Proudhon conhece tão pouco a dialética hegeliana quanto a língua em que foi escrita.” (o alemão, assim Marx acusava Proudhon de não ser alemão). Não só: para Marx Proudhon era “o negro judeu”, “um judeu gorduroso oculto sob a brilhantina”.
Sobre Proudhon, Marx escreve em uma carta a Engels de 30 de julho de 1862: “Como indicam a forma de sua cabeça e o crescimento de seus cabelos, ele é descendente dos negros que se juntaram a Moisés em sua fuga do Egito (...) Essa combinação de judeu com alemão, tendo como base o negro, estava destinada a produzir um híbrido insólito.” (Marx-Engels, Werke) Elitista, preconceituoso, racista, anti-semita: só não é nazista porque os nazistas precisam evoluir em perversidade para equiparar-se aos comunistas.
Do mesmo modo que os regimes soviético e chinês escravizaram respectivas populações, Marx explorou todos a sua volta. Na última carta que lhe enviou, seu pai queixava-se de que ele só procurava a família por dinheiro e gastava estratosfericamente. Morreu três meses depois, e Marx, não podendo pedir dinheiro ao defunto, não foi ao enterro. A mãe parece ter constatado o mesmo que o pai: sempre se recusou a pagar as toneladas de dívidas de Marx e, percebendo que era um vagabundo que não estava interessado em trabalho, terminou por deserdá-lo completamente.
Com Engels não foi muito diferente. Depois de tê-lo sustentado a vida inteira, Engels acabara de perder a amante, que adorava, e estava muito magoado. Marx sabia disso, mas lhe enviou uma carta em que, ignorando o fato, só pedia mais e mais dinheiro. A relação quase terminou.
Mas agindo como bom comunista, a exploração de Marx era tanto maior quanto mais fraco fosse o explorado. Em toda a sua busca, ele encontrou trabalhadores que ganhavam muito pouco, mas jamais encontrou algum que não ganhasse nada. Esse trabalhador, porém, existia, era o de sua própria casa, a empregada Hellen Demuth (com quem ele teve um filho ilegítimo que não assumiu, viu uma única vez por coincidência sem o menino saber que era seu filho, e que só podia entrar em sua casa, para ver a mãe, pela porta da cozinha), que trabalhou de sol a sol a vida toda sem nunca ter visto um centavo.
Como fizeram todos os regimes comunistas, Marx também falsificou dados. Dados? Marx falsificou até citação. Depois de passar 30 anos investigando os Blue Books, livros de estatísticas da Inglaterra, Marx notou que diziam exatamente o contrário do que ele queria demonstrar, isto é, que as condições de trabalho melhoravam a cada dia. Como patrono-mor dos comunistas, só poderia adotar o comportamento padrão e negar a realidade: não pensou duas vezes, falsificou deliberadamente. Já em 1880 dois estudiosos de Cambridge ficaram estupefactos (recuso-me a grafar esta palavra sem seu "c") com a quantidade de dados errados em O capital. Contam que, a principio, foram checar as fontes para ter maiores informações a respeito de certos tópicos, mas, espantados com as “discrepâncias que se acumulavam”, decidiram analisar “o alcance e a importância dos erros que se apresentavam de forma tão manifesta”.
As diferenças entre os dados reais dos Blue Books e os que Marx lhes atribuía não podiam ser só enganos, “mostravam sinais de influência deturpadora”. Num determinado tópico, “utiliza-se dos Livros Azuis com uma imprudência espantosa (...) a fim de provar exatamente o contrário do que eles realmente mostram.” Concluíram que todo O Capital é uma fraude só e assim deve ser encarado (Leslie R. Page, Karl Marx and the critical examination of his works, Londres, 1987).
No capítulo 8 de O Capital, por exemplo, Marx não argumenta nada nem dá dado nenhum, simplesmente manda o leitor conferir o livro de Engels Die Lage der arbeitenden Klasse in England. O livro de Engels, por sua vez, é um mero folheto de propaganda sem nenhum valor real. É o que concluem W.O. Henderson e W.H. Challoner, que retraduziram o livro para o inglês e analisaram todas as suas fontes. As fontes de Engels eram 40 anos ou mais defasadas, embora ele as apresentasse como atuais, e a maior parte das terríveis condições de trabalho que ele aponta já haviam melhorado consideravelmente e continuavam melhorando, ao contrário do que ele e Marx queriam. Mas não termina aí: Engels falsifica, deturpa, revira dados e citações. Apenas no sétimo capítulo de seu livro, Henderson e Challoner apontam distorções nas páginas 152, 155, 157, 159, 160, 163, 165, 167, 168, 170, 172, 174, 178, 179, 182, 185, 186, 188, 189, 190, 191, 194 e 203
Fora deturpações menores, como tomar de exemplo representativo do sistema capitalista empresas mínimas cujas condições de trabalho eram péssimas justamente porque eram mínimas, pré-capitalistas, uma das piores diatribes de Marx foi a falsificação de uma citação. W.E. Gladstone (Primeiro Ministro reformista e populista inglês), num discurso de 1863, disse o seguinte: “(...) A situação geral dos trabalhadores britânicos, como temos a felicidade de saber, melhorou ao longo dos últimos 20 anos num grau que, como sabemos, é extraordinário, e que devemos quase declarar como sem paralelo na história de qualquer país em qualquer época.” Marx, num discurso, atribuiu a Gladstone as seguintes palavras: “Esse aumento inebriante de riqueza e poder se limita inteiramente às classes proprietárias.” Informaram-no do erro, mas ele reproduziu a citação falsificada em O capital.
Que é que um homem que, sem grande poder, era considerado ditador mesmo por seu amigo mais íntimo, tinha uma ambição ilimitada segundo todos a sua volta, explorava pai, mãe, mulher, empregada, amigos, filhas e foi responsável pela morte de dois filhos; era violentíssimo, falsificava tudo e mais alguma coisa, tinha fixação por um dia do juízo final, era racista, anti-semita e preconceituoso; que é que tal homem faria se tivesse o poder absoluto em mãos? Certamente, nada muito diferente do que o fizeram Stalin ou Pol Pot. Não: os regimes genocidas, os expurgos, as carnificinas, os gulags, a fome punitiva, os cem milhões de mortos não foram deturpação nenhuma, mas a mera realização literal da personalidade e obra de Karl Marx e da ditadura que tinha em mente para si mesmo.
* Os dados sobre a vida de Karl Marx foram tirados da obra Os Intelectuais, de Paul Johnson, Imago Ed., tradução de André Luiz Barros da Silva, Rio de Janeiro, 1990. As fontes que cito entre parênteses são as fontes de Johnson.
Texto de autoria de: Eduardo Levy
Segue o filme, The Soviet Story:
http://vids.myspace.com/index.cfm?fuseac