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A questão da Homoafetividade



Viver a homoafetivade marital [ levantando a hipótese de não haver relações sexuais ] é possível? 

Se por 
afeto se entende qualquer tipo de atração sexual, ainda que não externada em atos, é evidente que há o elemento do eros envolvido. Aliás, o afeto, ou um amor passional, ainda que não sexual, já é um amor pertencente ao eros.

Considerando que usaste o termo 
afeto dando a parecer que se trata de afeto sexual, e de que este deveria ser capaz de transcender a carne e "superar as barreiras do físico e do carnal" (o que supõe uma luta e não um estado passivo), suponho que se trate de um relacionamento onde o eros sexual, mas que seja mormente contido e não consumado.

Tal relação é, em si mesma, pecaminosa, ao embutirmos na sua matéria as circunstâncias tidas ordinariamente como pressupostas e evidentes, por exemplo:

a) a proximidade à tentação de cair a qualquer momento, e a pretensão de que se é forte o suficiente para evitá-la;

b) a cumplicidade com o próprio alimento dos desejos, embora contidos, que inevitavelmente virão pela permanência de tal estado;

E um agravante acidental seria:

c) o escândalo, caso a homossexualidade de ambos, ou mesmo de apenas um deles, seja de conhecimento público, bem como a moradia a dois;

Caso essa possibilidade esteja errada e o relacionamento não envolva de forma alguma o eros, o item c) acidental persiste, e tem-se por bom senso que a situação está longe de ser a mais sábia e prudente (até porque o desejo poderá afluir posteriormente).

Supondo ainda que ambos os homens se saibam homossexuais, há outro problema, o de que cada um, embora com grande risco de auto-engano seja capaz de ser honesto consigo mesmo em saber que não nutre o menor desejo sexual pelo outro (como se fosse um irmão somente), não pode garantir que o mesmo não se dê pela outra parte. Um não pode ter certeza que não está sendo causa de tentação para o outro.

Poderia-se argumentar: se fosse assim, não seria lícita a residência a dois de um casal de irmãos consanguíneos, já que um não pode adivinhar se o outro sofre de tendências incestuosas. Porém, tal hipótese não se presume a priori, pois a patologia não se presume, uma vez que é exceção à regra. Porém, ainda nesse caso, se um dos irmãos percebe que o outro é incestuoso, recai no mesmo problema do quadro anterior da residência de dois homossexuais.

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Aliás, sou da opinião de que é moralmente inaceitável a residência a dois de um casal solteiro, mesmo quando não se presume o eros. A casa é o local de descanso e relaxamento dos residentes, e, como tal, expõe a intimidade. A menos de um casal que já tenha um histórico de vida que exclua, pela própria natureza humana, qualquer pressuposto de interesse sexual (exemplos mais evidentes são os de parentes: pai e filha; mãe e filho; irmão e irmã...), qualquer outro caso deve ser evitado. Morem-se ao menos em três.

Não que eu veja esse cenário como intrinsecamente mau (se assim o fosse, não seria lícito um homem solteiro que mora sozinho hospedar uma refugiada amaçada de morte, por exemplo). O que vejo como injustificável é a exposição a tal situação sem motivo realmente justo.

Posto isso, que se dirá da licitude de dois homens que se saibam homossexuais de coabitarem em mesma residência? Seria algo extremamente mais grave, pois no primeiro caso a atração erótica, se caísse no pecado do ato sexual, teria o atenuante de ser uma relação natural e, no segundo, não.

Um princípio básico da moral: expor-se à tentação desnecessariamente é sempre pecado. Tal afirmação, no entanto, não é evidente em muitos casos concretos, onde um esforço mais minucioso é necessário. Porém, quando é evidente que há essa exposição, não há a necessidade de mais delongas.

A verdade é que não é possível. Ainda que se o 
casal fosse discreto eles poderiam viver juntos, mas penso que não daria certo. Não é possível que eles vivam juntos sem estarem em contante tentação.

No caso de viverem 
separados, com certeza se trata de uma bolinha de neve. Pequena, mas uma bolinha prestes a rolar pelo despenhadeiro. Se não se vê nada demais num amor livre (porém sem contato sexual) entre dois homens hoje, amanhã se passa a aceitar as carícias, depois os beijos e assim vai. É um processo previsível de relativização/relaxamento moral. Claro que não se vai perceber isto hoje, mas depois se verá que já não tem mais volta.

O fim primário do matrimônio é a geração e a educação da prole. No caso de um casal que vive em pecado habitualmente, de forma alguma esse casal poderá dar educação cristã a seus filhos, isso é, atuar de acordo com o fim primário do matrimônio, já que o exemplo fala mais alto do que as palavras.

Todavia, é diferente uma situação que guarda certa esperança de conserto, mantendo a existência do núcleo familiar, como no caso de um casal não casado, um pai mentiroso ou ladrão, e uma situação que para ser consertada, exige a própria destruição do núcleo familiar, como no caso, de uma dupla de homossexuais adotando uma criança.

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Não existe isso de faça o que eu digo, não faça o que eu faço. O filho segue o exemplo dos pais. O pai e a mãe são o espelho dos filhos.

Além disso, o homossexualismo não deve ser comparado com qualquer pecado. É um dos quatro pecados que bradam aos céus, um pecado que é mais grave do que a fornicação, embora mortal como ela.

Um casal amancebado vive uma cópia de um matrimônio, vive o que seria o matrimônio conforme o direito natural.

Um par homossexual não.

A dupla gay é uma afronta a Deus. O pecado do homossexual é não lutar contra a sua má tendencia (fora da abstinência, não há castidade alguma em relacionamento gay).

Não há família com a dupla gay. A dupla gay é a anti família, é um escárnio a própria ideia de família.

O Casamento enquanto união estável entre homem e mulher não pressupõe que tanto o homem quanto a mulher ou mesmo ambos sejam heterossexuais, fato que destrói o argumento do ativismo gay segundo o qual os homossexuais estariam sendo privados de determinados direitos que supostamente os heterossexuais possuiriam. Este é o ponto básico em que pretendo sustentar a tese de que a expressão casamento gay é infundada, além de pejorativa e escarnecedora da tradição cristã que reconhece o casamento como instituição de Deus.

Todo ser humano, incluindo o homossexual, tem o direito garantido em nossa Constituição Federal a se casar. No entanto, todos também têm a liberdade de rejeitá-los, e não obstante o homossexual. Se este último não pretende se unir à mulher, mas sim ao homem, porque deveríamos atribuir o qualificativo de falha ao texto da Constituição por não haver contemplado o direito (que sequer existe!) da união entre dois homens (lembremos que tal opção expressa uma opinião insignificante da população)? Se este argumento possui algum sentido, porque não dizer o mesmo dos casos de pessoas que buscam união grupal? Seria também uma falha no texto da Constituição a não contemplação dos direitos em casos de poligamia?

O raciocínio dos que defendem a ideia absurda de casamento gay é a de que a Constituição Federal deve se adequar as suas fantasias sexuais. Eles invertem a regra do jogo e se colocam acima da Lei. Isto é um ato tirânico curiosamente definido por estas pessoas como ato democrático (mais um exemplo de inversão da realidade).

Eu fico pensando na possibilidade de vir a ser aprovado o tal
casamento gay, como é que ficaria o texto do juiz de paz no momento da celebração. Atualmente, o texto é este: De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por marido e mulher, eu, em nome da lei, vos declaro casados.

Outro texto seria o artigo 1.514 do Código Civil: 
O casamento se realiza no momento em que o homem e a mulher manifestam, perante o juiz, a sua vontade de estabelecer vínculo conjugal, e o juiz os declara casados.

'De acordo com a vontade que ambos acabais de afirmar perante mim, de vos receberdes por "por cima" e "por baixo" eu, em nome da lei, vos declaro casados'.
Eu vos declaro ativo e passivo.

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A questão dos homossexuais é algo mais complexo do que esse discurso pronto na base do quem-não-é-a-favor-dos-homossexuais-é-preconceituoso. Essa linha é bem comum de ser encontrada no meio acadêmico.

A questão da união entre homossexuais é algo praticamente pacífico. O sujeito vive com outro por 20, 30 anos e, quando um deles falece, é mais do que justo que o outro tenha direito à meação e à defesa típica de um companheiro (pensão, p. ex.).

Isso é UMA coisa. Outra coisa, bem diversa, a meu ver, é a questão da adoção de crianças, vale dizer, menores, por homossexuais. Diferente porque você envolve uma pessoa que ainda não tem discernimento algum, não tem livre-arbítrio algum numa esfera de convivência em que determinados valores -- vale dizer relacionados ao homossexualismo -- serão passados como corretos à criança.

Os homossexuais dizem que nascem assim e ponto final. Mas isso é somente uma opinião. Posso muito bem entender que a educação e o ambiente que eu proporciono aos meus filhos pode sim influenciá-los na formação de suas respectivas personalidades, o que, evidentemente, envolve a questão sexual.

Assim, não vejo essa peremptoriedade toda, algo numa linha absolutista 
claro que os homossexuais podem adotar etc. O debate exige uma análise mais detida, mais profunda e não é com 2 ou 3 frases de efeito que se vai elucidá-lo.

Negar o direito de adoção dos homossexuais não é preconceito não. Nosso Estado é estruturado em valores e os valores de um grupo não são melhores que os de outro. É preciso respeitar a diversidade -- tão cantada e verso e prosa pelos prosélitos de teses pró-homossexuais -- o que implica em aceitar os que pensam de modo diferente.

Dupla homossexual, pela própria natureza da relação, não gera descendência. Logo, está FECHADA, desde o primeiro até o último momento, à geração de filhos. Se fazem a escolha de se combinarem dessa forma, devem estar cientes das consequências (como NUNCA ter filhos por exemplo).

Analogia: Se eu me alio a uma cabra e resolvo fazer dela a minha 
esposa, não faz sentido que amanhã ou depois eu e a cabrinha queiramos adotar um filho, porque o tipo de relação que escolhemos (coitada da cabra) estava desde o início fadada a não gerar descendência. Como pode o homossexual se unir a uma pessoa DO MESMO sexo (ou seja, impossibilitando perenemente a geração de filhos) e querer adotar crianças. É uma contradição.

Dupla homossexual NÃO É FAMÍLIA. É um arremedo de uma, uma imitação distorcida e infértil, mas não é. Não deve ser negado a uma criança o direito de conviver dentro de uma FAMÍLIA, que necessariamente deve ser composta (ao menos idealmente, ou no mínimo aberta a) por HOMEM e MULHER, pois é o único tipo de copulação que pode gerar descendência. Na verdade é a unica forma de ato sexual, já que sexo propriamente dito tem como pré-requisito pênis e vagina (o resto também é arremedo de relação sexual, não sexo propriamente dito).

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Não é nem tanto o fato de serem pecadores públicos que impedem a dupla homossexual de adotarem (isso também deve ser visto, pois a conduta ética e moral de uma pessoa deveria ser analisada de forma mais abrangente), mas sobretudo o fato de não poderem proporcionar à criança o direito a uma família de verdade, ao contrário, oferecem à criança um modelo totalmente fora da natureza biológica e conjuntura social aceitável. Um bêbado (ou outro tipo de pecador) ainda pode ser pai ou mãe, por mais que não ideal, mas pode. Um homossexual se fecha à oportunidade da paternidade, por sua livre escolha e decisão.

Crianças criadas em casas com duplas homossexuais não estão em uma FAMÍLIA de verdade. Mas numa família 
fake, numa estrutura que lembra a familiar, mas em uma análise um pouquinho mais profunda, veremos que se trata de uma estrutura que vai frontalmente de encontro à instituição familiar de verdade.

Uma criança que está nessa situação de adotada por homossexuais masculinos, deveria se dizer que ela tem direito a uma mãe, que está lhe sendo negado. Se forem homossexuais femininos, elas têm direito a um pai. Ou seja, numa adoção desse tipo, não de dá, mas se tira da criança o direito e a oportunidade de ser te um pai ou uma mãe.

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No mais, ter dois pais ou duas mães, é como não ter nenhum, já que os papéis não estão bem definidos e há uma confusão de gênero e comportamentos que nunca se definirão na cabeça daquela criança.

Sei que no 
mundo real a coisa é bem mais complicada que nossas assertivas sobre o que é o ideal. Mas creio também que é essa justamente a missão da Igreja (por extensão, dos católicos): Apontar para o ideal, sempre, por mais dura e complicada que seja a realidade, tão plural e em rumo ao absurdo a cada dia que passa. Temos que treinar para raciocinarmos sempre por princípios, pois isso nos ajudará a discernir os casos particulares. Raciocinar por princípios, eis um grande drama para os católicos, sobretudo os neo-convertidos.

A questão da não-adoção é decorrente da doutrina da Igreja. Se a Igreja não considera uma dupla de homossexuais como uma família, não tem como aprovar tal tipo de adoção. A Igreja nunca dirá que dois homens ou duas mulheres são os pais de uma criança.

Uma coisa aprendi nesta vida, quando somos de Deus e queremos realmente fazer Sua santa vontade, ele encaminha todas as coisas. Somos católicos.

Não deixaria de forma alguma um filho meu ser criado por gays, neste imenso universo, sempre temos alguém que não seja os gays para cuidar das crianças. Esta conversa é a grande falácia destes tempos, que cada pai cuide seus filhos e lhes dê uma vida digna para se viver num lar honesto e se possível santo.

Isto é utopia? sim, é. Mas não é por que não se tenha uma sociedade à luz da vontade de Deus, que vamos aceitar coisas contrárias a ordem natural e contrárias as leis de Deus.

Que se encontre outra maneira, ela há de aparecer. Ficar firme neste mundo relativista é uma virtude.

Pode ocorrer casos de crianças adotadas por pessoas héteros erradas e sem caráter? Pode, o que é lamentável. A questão dos homossexuais vai além destes casos, pois o homossexualismo vai contra toda natureza e por mais que possam criar bem uma criança, jamais darão a elas um vida correta com valores corretos. Enquanto permanecerem unidos à pessoas do mesmo sexo, jamais darão a esta criança um conceito divino de família, porque não a vivem e não serão exemplos e nem darão a chance dela querer uma família aos moldes da família divina já que tem como exemplo uma família deturpada.

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Quando se pensa na vida das pessoas, no dar o melhor pra ela, dizendo que é melhor ela ser adotada por gays do que ir a um orfanato, se pensa no material, mas como cristãos, nosso olhar se volta para o eterno e é preciso que se dê a ela ensinamentos e testemunhos cristãos, para que ela possa depois seguir convicta sua fé, para um dia estar com Deus.

Se houver um orfanato que se dê bases solidas do cristianismo a uma criança, é melhor estar lá do que sendo formado por pessoas que não poderão guia-las para Deus, porque se fossem de Deus quereriam viver de acordo com Sua santa Vontade.

Pecar, todos nós pecamos, e podemos todos nos arrepender e viver uma vida santa diante de Deus, mas quando se permanece no erro e ainda 
por conta do amor se leva uma criança ao erro também, é serio demais e isso será cobrado. Lembre-se: aquele que ama a Deus, segue seus mandamentos, Sua palavra e Suas leis ( isto vale tanto a homo como a hétero)

De que adianta o homem ganhar o mundo e perder sua vida e pior aquele que faz perder um só dos pequeninos pelo qual Cristo morreu.

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Não é porque o Estado é totalmente anti-cristão que nós abandonaremos nossa fé e o que cremos. Muito pelo contrário, somos nós os chamados a mudar esta sociedade levando a verdadeira religião aos homens para que todos se salvem e isto se faz com lutas e renuncias, mesmo que não nos entendam. Este é o verdadeiro amor, mesmo que nem todos se tornarão cristãos.
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É preciso que as civilizações também se curvem a Jesus, Rei do Universo, que as cidades se conformem à Cidade de Deus, eis que a “compenetração da cidade terrena com a cidade celestial, só pela fé pode ser percebida; porém, é um permanente mistério da história humana. (Concílio Ecumênico Vaticano II. Constituição Pastoral Gaudium et Spes, de 7 de dezembro de 1965, nº 40)

Temos tantas famílias a espera de um filho, porque não se agilizar a adoção? O problema é grave em relação a desestruturação das famílias, sei disso, mas não serão os gays que resolverão o problema, muito pelo contrário. Acerta-se de um lado (acerta-se?) e erra-se de outro, já que uma sociedade deformada continuará a existir.

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Argumentação pró-gay: Melhor ter filhos com casais gays, do que ter que vê-los usando drogas e outras porcarias.”

Melhor cada pai cuidar bem de seus filhos não? Afinal eles são bençãos que Deus nos dá para cria-los para Lhes darem glória. Se o mundo não crê nisso, não quer dizer que seja falso. Mas onde está a responsabilidade nesta sociedade de pessoas sem compromisso que querem viver a vida a seu modo, pensando que assim viverão bem quando na verdade é o contrário?

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É obrigação dos crentes, sobretudo dos leigos católicos, “penetrar de espírito cristão as mentalidades e os costumes, as leis e as estruturas da comunidade em que vivem.” (Concílio Ecumênico Vaticano II. Decreto Apostolicam Actuositatem, de 18 de novembro de 1965, nº 13)

É o que fazemos .

Referência: Teologia Moral - P. Teodoro da Torre Del Greco

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TJ-RJ: criticar o homossexualismo é um direito

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ao julgar uma apelação em Ação Popular contra o Estado do Rio de Janeiro, no ano de 2002, com intuito de anular o repasse de recursos que financiava a “VII Parada de Orgulho Gay” em 30/06/2002, no então governo da Sra. Benedita da Silva, decidiu ser legitima manifestação pública contra o incentivo a homossexualidade.

A Justiça decidiu entre outras coisas em 01/04/2009, que é legítimo aos cidadãos heterossexuais, o direito de expressarem o seu pensamento a luz dos valores morais, éticos e religiosos, no que diz respeito a entender ser a homossexualidade um desvio de conduta, uma doença, algo que cause mal à sociedade humana, devendo tal comportamento ser reprimido e não apoiado pela sociedade.

Tal conduta não pode ser entendida como é crime ou ato discriminatório, pois é legítimo o direito de expressão de ambos os lados no sistema jurídico vigente.

O acórdão faz uma abordagem do legítimo direito das pessoas, com base nas garantias constitucionais (art. 5º) de liberdade religiosa de crença, consciência e culto, e liberdade de expressão de emitir suas opiniões, de forma pacífica, sem sofrer QUALQUER TIPO DE RESTRIÇÃO por parte do Estado ou grupo de minorias.

O Acórdão do Tribunal do Rio de Janeiro de forma direta é totalmente contrário à instituição de uma mordaça gay, pois os cidadãos são livres no seu pensar e agir, com base em sua fé e valores.

Assim, esta decisão judicial reforça mais uma vez as graves inconstitucionalidades que o PLC 122/06 (lei da homofobia) tenta inserir no sistema jurídico brasileiro, criminalizando opiniões em benefício de um grupo de interesses, com ofensas à lei maior.

A decisão é atual e coerente com os valores constitucionais da liberdade de expressão e consciência.

Veja o teor parcial do acórdão:

... Contudo, também, não se pode negar aos cidadãos heterossexuais o direito de, com base em sua fé religiosa ou em outros princípios éticos e morais, entenderem que a homossexualidade é um desvio de comportamento, uma doença, ou seja, algo que cause mal à pessoa humana e à sociedade, devendo ser reprimida e tratada e não divulgada e apoiada pela sociedade. Assim, não se pode negar ao autor o direito de lutar, de forma pacífica, para conter os atos sociais que representem incentivos à prática da homossexualidade e, principalmente, com apoio de entes públicos e, muito menos, com recursos financeiros. Trata- se de direito à liberdade de pensamento, de religião e de expressão...

Tribunal de Justiça- Décima Primeira Câmara Cível

Apelação Cível nº. 2008.001.65.473

Relator: Desembargador Claudio de Mello Tavares

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PARA CITAR ESTE ARTIGO:


A questão da Homoafetividade

David A. Conceição, 03/2012 Tradição em Foco com Roma MG.


Domine Iesu, quem velatum nunc aspicio, Oro, fiat illud, quod tam sitio, Ut te revelata cernes facie, Visu sim beatus tuae gloriae. Amem.
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CRÍTICAS E CORREÇÕES SÃO BEM-VINDAS:

tradicaoemfococomroma@hotmail.com

 

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