É possível que uma casa se torne amaldiçoada por conta de algum crime
bárbaro ou por cultos de magia negra no seu interior? É que
esse lugar se torne uma espécie de "morada" para demônios?
Não há problema em falar de "energia" num sentido meramente natural.
Agora, dizer que a energia produzida por nossas ações e supostamente
captadas por um aparelho X podem ser boas ou más seria o mesmo que dizer
que a matéria pode ser boa ou má em si mesma, o que é um erro; a
matéria, como tudo na Criação, é boa, mas nós podemos lhe dar um uso
contrário ao Projeto de Deus.
Já no que se refere a locais específicos serem o espaço para as ações demoníacas, sim, isso é possível, e se chama infestação local.
A doutrina católica admite a existência da
magia, com o intercurso dos demônios. Agora, se isso efetivamente se dá
nos ambientes onde se pratica a quimbanda, vodu ou outros tipos de
cultos possivelmente relacionados com entidades demoníacas, já são
outros quinhentos.
Se essas práticas não tiverem nada de sobrenatural, então são pura superstição. E a superstição é um perigo.
A
superstição é um arremedo indigno do verdadeiro culto a Deus por
depositiar a confiança em fórmulas e ritos empregados para forçar um
pedido ou para desvendar o futuro. Por isso o Senhor, atraves do Profeta
Jonas, adverte (Jonas II, 9);
Os que se apegam às superstições enganosas abandonam a graça que lhes era destinada.
O
supersticioso põe uma confiança indevida em práticas às quais nem Deus,
nem a Igreja (por concessão divina), nem a natureza conferiram o poder
de obter certos efeitos.
Sempre que se procuram determinados
efeitos por meios desproporcionados, os quais de nenhum modo podem
conduzir ao resultado desejado, se confia na atuação de forças misteriosas,
ao menos implicitamente, para conseguir esse resultado. Como essas
forças não vêm de Deus nem de seus anjos, só podem provir, caso reais,
dos demônios.
E assim, a partir da superstição, se chega,
facilmente, ainda que de forma não inteiramente consciente, ao recurso
implícito ao demônio. Daí, para a invocação explícita, não há senão um
passo.
Em suma, o desejo de subjugar as forças superiores e as instrumentalizar para proveito próprio, e dessa forma chegar a ser como deuses (Gêneses III, 5), é o fundamento de toda a superstição, de toda a magia.
Magia na Bíblia?
- Exôdo 7, 11-12
Só Deus pode ter transformado as varas dos magos em cobras. O ensino de
Santo Tomás de Aquino é de que "todo ato de receber a matéria formas
novas vem, ou diretamente de Deus, ou de algum agente corpóreo, mas não
diretamente do anjo" (S. Th., I, q.110, a.2, co.).
O anjo, no entanto, teria o poder, se fosse esse o caso, de mexer com a imaginação e os sentidos humanos (idem, q.111, a.3-4).
O anjo, no entanto, teria o poder, se fosse esse o caso, de mexer com a imaginação e os sentidos humanos (idem, q.111, a.3-4).
Numa das edições da Vulgata de Matos Soares há o seguinte comentário:
Os encantadores de serpentes, tidos então em grande consideração no Egito, podiam dominar a serpente, fazendo-a assumir a forma rígida de um bastão. O texto, entretanto, fala do que viu, de como apareceu aos olhos dos espectadores presentes, sem querer com isso dizer que os efeitos dos magos egípcios eram iguais aos de Aarão. Com efeito, a vara deste engoliu as varas daqueles.
Os encantadores de serpentes, tidos então em grande consideração no Egito, podiam dominar a serpente, fazendo-a assumir a forma rígida de um bastão. O texto, entretanto, fala do que viu, de como apareceu aos olhos dos espectadores presentes, sem querer com isso dizer que os efeitos dos magos egípcios eram iguais aos de Aarão. Com efeito, a vara deste engoliu as varas daqueles.
Deus pode ter utilizado da Providência extraordinária para produzir um
feito contra as leis da natureza, ou tenha Deus se utilizado do concurso
ordinário junto às causas segundas, entre elas o diabo: mostrar a
vontade de Deus e o seu favor para com os israelitas, ao mesmo tempo em
que manifestava a sua reprovação pelos feitos dos egípcios.
Agora, pode-se objetar que um milagre de Deus teria a aparência de ter sido produzido mediante o poder de alguma criatura ou falso deus, uma vez que os egípcios não perceberam a ação dos magos como tendo sido uma intervenção extraordinária do Deus dos hebreus. Contudo, Deus pode agir ocultamente, mesmo em sua Providência extraordinária, e o sentido acima não fica prejudicado por causa disso.
Agora, pode-se objetar que um milagre de Deus teria a aparência de ter sido produzido mediante o poder de alguma criatura ou falso deus, uma vez que os egípcios não perceberam a ação dos magos como tendo sido uma intervenção extraordinária do Deus dos hebreus. Contudo, Deus pode agir ocultamente, mesmo em sua Providência extraordinária, e o sentido acima não fica prejudicado por causa disso.
Há uma regra estabelecida por Santo Agostinho que diz: não afastar-se do
sentido literal e óbvio, salvo apenas quando a razão o tornar
insustentável ou a necessidade requerer (De Gen. ad litt. I, VIII,
c.7,13):
"Nem se diga que, precedendo assim, não pode ir além, pois que, sendo necessário, deve progredir nas suas investigações, contanto que preste obséquio àquele sábio preceito de Santo Agostinho, a saber: - que nunca devemos abandonar o sentido literal e óbvio, salvo se uma razão grave ou a necessidade nos obrigam a abandoná-lo" (Leão XIII, Providentissimum Deus, 20)
"Nem se diga que, precedendo assim, não pode ir além, pois que, sendo necessário, deve progredir nas suas investigações, contanto que preste obséquio àquele sábio preceito de Santo Agostinho, a saber: - que nunca devemos abandonar o sentido literal e óbvio, salvo se uma razão grave ou a necessidade nos obrigam a abandoná-lo" (Leão XIII, Providentissimum Deus, 20)
É possível que o Faraó nunca tivesse presenciado o prodígio, e apenas
confiasse nos seus deuses ou nos relatos acerca de seus magos, ou, que,
pelo menos, achasse que os magos do Egito eram tão capazes de realizar
os prodígios quanto o foram Moisés e Aarão.
- 1 Samuel 28.
Para alguns comentaristas protestantes, foi o demônio que tomou a forma de Samuel. uma das provas é que Samuel profetizou que todos os seus filhos e Saul morreriam:
I Samuel 28,19 E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus. Amanhã tu e teus filhos estareis comigo, e o Senhor entregará o arraial de Israel na mão dos filisteus.
Porem no decorrer da história um dos filhos de Saul não morre e permanece vivo. Supostamente Samuel teria errado a profecia.
Mas pode não haver dúvidas no texto de que se trata de Samuel mesmo.
O fato da primeira palavra que Samuel disse a Saul ter sido justamente um pito por ter feito coisa proibida pela Lei de Deus confirma que Deus não gosta de ocultismo. Até mesmo ao buscar socorro em seu desespero motivado pelos ataques dos filisteus, Saul buscou fora da Lei de Deus, e por isso não o obteve.
E justamente para dar a Saul esse merecido e necessário pito, Deus permitiu que Samuel de fato aparecesse, profetizando mesmo depois de morto, como diz a Palavra de Deus no livro do Eclesiástico. Portanto, essa ordem de Deus para que Samuel respondesse ao chamado de Saul, foi uma exceção única, aberta exclusivamente por decreto de Deus. Afinal, Samuel veio e falou da parte de Deus.
O susto que a necromante levou quando viu Samuel demonstra que ela estava habituada a fingir que via espíritos. Era uma charlatã profissional...
Comentário da Enciclopédia Católica
"Understood that it was Samuel... It is the more common opinion of the holy fathers, and interpreters, that the soul of Samuel appeared indeed: and not, as some have imagined, an evil spirit in his shape. Not that the power of her magic could bring him thither, but that God was pleased for the punishment of Saul, that Samuel himself should denounce unto him the evils that were falling upon him. See Sirach 46:23."
Na obra “Explicação histórica, dogmática, moral, litúrgica e canônica do catecismo”, do Abade Ambrosio Guillois, obra honrada com uma breve do Papa Pio IX, diz-se (tomo I) que os mortos podem voltar do outro mundo e aparecer aos homens. Não há nada nisto, de acordo com o Abade Guillois, que exceda a onipotência de Deus ou repugne a sã razão (págs. 449-450).
Diz Bergier: “Deus pode, de certo, depois que a alma se separa do corpo, fazê-la aparecer de novo; restituir-lhe o mesmo corpo, que tinha, ou outro, e repô-la em estado de exercer as mesmas funções, que exerciam antes da morte. Este meio de instruir os homens e de os tornar indóceis, é um dos mais admiráveis, que Deus possa empregar” (Bergier, Diccion. de theologia, à palavra Apparições).
A seguir, o Abade Guillois dá os seguintes exemplos: Moisés e Elias, no monte Tabor; Jeremias aparecendo a Judas Macabeu, acompanhado do santo pontífice Onias, e lhe dando uma espada de ouro; Samuel aparecendo diante de Saul, rei de Israel; e também alguns outros exemplos colhidos da obra de santos e Padres da Igreja.
O que foi dito até aqui não dá nenhum suporte à prática ocultista, pois o ocultismo busca uma comunicação com esses mortos, o que é proibido. No máximo, haveria a permissão de Deus para que um morto aparecesse, mas nunca uma autorização aos vivos para que buscassem, numa sessão espírita, esse intercurso com os mortos.
- 1 Samuel 28.
Para alguns comentaristas protestantes, foi o demônio que tomou a forma de Samuel. uma das provas é que Samuel profetizou que todos os seus filhos e Saul morreriam:
I Samuel 28,19 E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus. Amanhã tu e teus filhos estareis comigo, e o Senhor entregará o arraial de Israel na mão dos filisteus.
Porem no decorrer da história um dos filhos de Saul não morre e permanece vivo. Supostamente Samuel teria errado a profecia.
Mas pode não haver dúvidas no texto de que se trata de Samuel mesmo.
O fato da primeira palavra que Samuel disse a Saul ter sido justamente um pito por ter feito coisa proibida pela Lei de Deus confirma que Deus não gosta de ocultismo. Até mesmo ao buscar socorro em seu desespero motivado pelos ataques dos filisteus, Saul buscou fora da Lei de Deus, e por isso não o obteve.
E justamente para dar a Saul esse merecido e necessário pito, Deus permitiu que Samuel de fato aparecesse, profetizando mesmo depois de morto, como diz a Palavra de Deus no livro do Eclesiástico. Portanto, essa ordem de Deus para que Samuel respondesse ao chamado de Saul, foi uma exceção única, aberta exclusivamente por decreto de Deus. Afinal, Samuel veio e falou da parte de Deus.
O susto que a necromante levou quando viu Samuel demonstra que ela estava habituada a fingir que via espíritos. Era uma charlatã profissional...
Comentário da Enciclopédia Católica
"Understood that it was Samuel... It is the more common opinion of the holy fathers, and interpreters, that the soul of Samuel appeared indeed: and not, as some have imagined, an evil spirit in his shape. Not that the power of her magic could bring him thither, but that God was pleased for the punishment of Saul, that Samuel himself should denounce unto him the evils that were falling upon him. See Sirach 46:23."
Na obra “Explicação histórica, dogmática, moral, litúrgica e canônica do catecismo”, do Abade Ambrosio Guillois, obra honrada com uma breve do Papa Pio IX, diz-se (tomo I) que os mortos podem voltar do outro mundo e aparecer aos homens. Não há nada nisto, de acordo com o Abade Guillois, que exceda a onipotência de Deus ou repugne a sã razão (págs. 449-450).
Diz Bergier: “Deus pode, de certo, depois que a alma se separa do corpo, fazê-la aparecer de novo; restituir-lhe o mesmo corpo, que tinha, ou outro, e repô-la em estado de exercer as mesmas funções, que exerciam antes da morte. Este meio de instruir os homens e de os tornar indóceis, é um dos mais admiráveis, que Deus possa empregar” (Bergier, Diccion. de theologia, à palavra Apparições).
A seguir, o Abade Guillois dá os seguintes exemplos: Moisés e Elias, no monte Tabor; Jeremias aparecendo a Judas Macabeu, acompanhado do santo pontífice Onias, e lhe dando uma espada de ouro; Samuel aparecendo diante de Saul, rei de Israel; e também alguns outros exemplos colhidos da obra de santos e Padres da Igreja.
O que foi dito até aqui não dá nenhum suporte à prática ocultista, pois o ocultismo busca uma comunicação com esses mortos, o que é proibido. No máximo, haveria a permissão de Deus para que um morto aparecesse, mas nunca uma autorização aos vivos para que buscassem, numa sessão espírita, esse intercurso com os mortos.
A conversão e o perdão das práticas ocultas
Não existe pecado sem perdão.
O exemplo de S. Cipriano de Antioquia é muito claro no que diz respeito ao satanismo. S. Cipriano foi outrora bruxo e servia ao diabo, quando, percebendo que nada podia contra Justina, decidiu-se por servir o Deus dela e Senhor mais forte do aquele que antes servira.
O exemplo de S. Cipriano de Antioquia é muito claro no que diz respeito ao satanismo. S. Cipriano foi outrora bruxo e servia ao diabo, quando, percebendo que nada podia contra Justina, decidiu-se por servir o Deus dela e Senhor mais forte do aquele que antes servira.
Ainda que se considere alguns fatos da vida de S. Cipriano como
lendários, a legenda de S. Cipriano mostra, por outro lado, que a Igreja
sempre considerou que os satanistas têm perdão.
Ezequiel (3,14; 37,1; 40,1-2), Eliseu (II Reis 5,26), São Paulo (II Cor
12,2-4) e São João (Ap 1,10), Santa Anna Catharina Emmerich, além de
vários outros santos, receberam de Deus a graça do arrebatamento em
espírito (ou em êxtase, é a mesma coisa), que difere da viagem astral em
um ponto fundamental: o arrebatamento ocorre por iniciativa única e
exclusiva de Deus, e não da pessoa.
Devemos procurar entender nossas experiências pessoais à luz da
Verdade revelada por Deus. A atitude contrária, a de tentar basear a
verdade em experiências pessoais, é um dos erros modernistas condenados
por São Pio X em sua maravilhosa Encíclica Pascendi Dominici Gregis.
Esse erro abre as portas para que a pessoa seja seduzida por demônios disfarçados de espíritos bons.O problema são as conclusões a que chegam essas pessoas,
as quais geralmente manifestam idéias absurdas típicas do ocultismo.
Pelo fruto se conhece a árvore.
É importante notar, em Dt
18,9-15, que, imediatamente após proibir o espiritismo, a magia, as
adivinhações, enfim, as práticas através das quais pessoas tentam
compreender a verdade a partir de suas experiências pessoais, Moisés diz
"o Senhor suscitará um profeta semelhante a mim, é a Ele que deveis
ouvir". Portanto, logo após proibir essas práticas, Deus é tão bom que
digna-se até justificar a proibição: esse "profeta" que é o Senhor
Jesus, o Messias, trouxe-nos a Revelação definitiva de Deus. É a Ele que
devemos ouvir, é por meio dEle que se chega ao Pai, portanto longe de
nós ficarmos inventando caminhos alternativos!
Sem confissão,
comunhão, orações, sem renunciar ao pecado, as pessoas tornam-se
desprotegidas como computadores sem anti-vírus. Quem busca revelações
fora dos caminhos que Deus mandou buscarmos, as encontra no "pai da
mentira" (Jo 8,44). Por isso é que o pessoal que pratica projeção astral
geralmente fala em "amparadores", que são evidentemente demônios
disfarçados de espíritos bons
Esses tais amparadores conduzem então a pessoa a um mundinho de ilusões
fabricadas por eles mesmos, demônios. São então transmitidas a essas pessoas toda espécie de
mentira disfarçada de verdade, exatamente da mesma forma como ocorre nas
demais práticas ocultistas. O cordão de prata, por exemplo, realmente
existe e é mencionado em Eclesiastes 12,6. Sua existência explica como
os corpos permanecem vivos na ausência das almas, tanto nas projeções
conduzidas pelos demônios quanto nos arrebatamentos (estes bem mais
raros) conduzidos por Deus e por iniciativa dEle. As mentiras, para
serem convincentes, vêm sempre misturadas com alguma verdade. Como é
difícil, diante de um prato de comida envenenada, separar a comida do
veneno, é melhor não pegar um conjunto de mentiras e tentar discernir
por conta própria o certo do errado. Por exemplo, a existência do cordão
de prata só pode ser conhecida com base na Revelação de Deus em Ecl
12,6, e não com base nos relatos dos praticantes de projeção astral,
pois estes não são nada confiáveis.
Se acontecer conosco sem
querer, existem 2 hipóteses: ou você está sendo arrebatado em espírito
por iniciativa de Deus (o que é pouco provável, isso só vai acontecer se
Deus quiser lhe dar alguma revelação particular), ou é um simples
fenômeno natural decorrente do fato de sermos corpo, alma e mente. Caso
seja um simples fenômeno natural, não tenha a curiosidade de buscar
experiências a partir das quais tentará entender a verdade, pois isso é
um erro gravíssimo que, de certo modo, atrairia os diabólicos
"amparadores". Para que toda espécie de demônios, entre os quais se
incluem os "amparadores" se mantenham longe de você, só tem um jeito:
usando as armas que Deus nos oferece: oração, confissão, jejum,
comunhão, estudo da sã doutrina e da Sagrada Escritura, renúncia a todo
pecado. Entregar-se ao pecado = chamar os "amparadores" e demais
demônios.
Quanto à projeção espontânea, pode ser que
seja um simples sonho no qual a pessoa está consciente de que está
sonhando. Quando eu me vejo nesse estado, a única coisa que faço é, sem
tentar acordar, no sonho mesmo, ponho-me de joelhos e tento adorar o
Senhor, pois é importante que nosso coração seja adorador em todos os
momentos da vida, até mesmo enquanto dormimos. "Quando, no meu leito, me
vem Vossa lembrança, passo a noite pensando em Vós" (Salmo 62,7).
E
para que o nosso coração esteja no Senhor mesmo enquanto dormimos,
basta pôr em prática cotidianamente o que São Paulo recomenda em
Filipenses 4,8: "irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é nobre,
tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é
de boa fama, tudo o que é virtuoso e louvável, eis o que deve ocupar
vossos pensamentos".
As forças espirituais do mal encontram-se espalhadas nos ares (Ef 6,12).
Por isso, quem se mete a besta, afastando-se "em astral" do seu corpo
físico, vai ao encontro dessas forças do mal, geralmente disfarçadas de
coisa boa, e vai, ao contrário dos arrebatados, só com suas próprias
forças humanas, absolutamente insuficientes para enfrentar os demônios
ou mesmo para discernir as mentiras deles, e isso porque meteu-se a ir
onde Deus não mandou.





