Na India os cristãos são
minoria mas sabe o que acontece lá? Até os pagãos, os de outra
religião, guardam a Sexta Feira Santa. Exemplo para nós, eles
reconhecem o dia da morte de Jesus, mesmo Ele não sendo seu Deus mas o
Deus dos cristãos.
Deveríamos voltar as praticas de piedade como outrora, onde reconhecíamos neste dia um dia sublime e santo.
Jejum na Sexta-feira Santa é um só: o eclesiástico. Ou seja, fazer apenas
uma refeição completa e, se preciso, uma outra pequena. E só! Nada mais
se pode comer.
Além do jejum, se faz abstinência de carne, que é
algo diferente. Abstinência de carne se faz toda sexta-feira, exceto se
a conferência episcopal aprovar que se troque por outra penitência, a
critério do fiel, como é o caso do Brasil.
O uso de instrumentos musicais na liturgia não seria proibido durante toda a quaresma?
O uso de instrumentos musicais na liturgia não seria proibido durante toda a quaresma?
O uso é permitido, mas somente para sustentar o canto (não pode fazer solos). Somente no Tríduo Sacro, depois do Gloria da 5a. feira Santa até o Gloria do Sábado Santo é que os instrumentos são proibidos em absoluto.
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Sábado de “Aleluia” (nome impróprio) para mim é dia de silêncio. Nesse
dia a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, chorando por Ele. Considero impróprio, pois esse dia é a extensão da Sexta-feira Santa.
O Sacro Tríduo Pascal da Paixão e Morte de Nosso Senhor
OBS: O Tríduo NÃO FAZ PARTE da Quaresma.
O que mostra o Missal, em sua estrutura:
SACRUM TRIDUUM PASCHALE
1. Maxima redemptionis nostræ mysteria in Triduo sacro sollemniter celebrat Ecclesia, Domini sui crucifixi, sepulti et suscitati peculiaribus celebrationibus memoriam faciens. Sacrum etiam esto ieiunium paschale, feria VI in Passione Domini ubique celebrandum, et, iuxta opportunitatem, etiam Sabbato sancto producendum, ita ut, elato animo, ad gaudia dominicæ Resurrectionis perveniatur.
(...)
FERIA V IN CENA DOMINI
Ad Missam vespertinam
(...)
FERIA VI IN PASSIONE DOMINI
(...)
SABBATO SANCTO
(...)
TEMPUS PASCHALE
DOMINICA PASCHÆ IN RESURRECTIONE DOMINI
VIGILIA PASCHALIS IN NOCTE SANCTA
Vejam que o Domingo de Páscoa inclui a Vigília, e está no Tempo Pascal, não mais no Tríduo. Além disso, as rubricas para o Tríduo dão a entender que se trata de um tempo específico de preparação para a Páscoa, não de um tempo que a inclui. Enfim, não pode um dia ser de dois tempos, e o Tríduo é um tempo litúrgico distinto tanto da Quaresma quanto da Páscoa.
* Quinta-Feira Santa,
em que se celebra a Santa Ceia (instituição da Eucaristia), o
mandamento do Amor (amai-vos uns aos outros, simbolizado pelo lava-pés) e
a instituição do sacerdócio. Depois dessa celebração vespertina,
adora-se o Santíssimo até a meia-noite, solenemente.
* Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor: É claro, celebra-se a Morte de Cristo. Morte redentora. Esse é o único dia do ano em que não se celebra a Santa Missa. A celebração da qual participaste é a da adoração da Santa Cruz.
* Sábado Santo: A Igreja permanece em silêncio, junto ao sepulcro de Jesus.
* Domingo da Páscoa: Na noite Santa desse dia (de sábado para Domingo. O horário da celebração varia. Deve começar depois do pôr-do-sol e terminar antes dele nascer) a Igreja permanece em vigília. Essa Vigília, mesmo sendo toda na noite do sábado, já é verdadeira Missa de Páscoa.
* Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor: É claro, celebra-se a Morte de Cristo. Morte redentora. Esse é o único dia do ano em que não se celebra a Santa Missa. A celebração da qual participaste é a da adoração da Santa Cruz.
* Sábado Santo: A Igreja permanece em silêncio, junto ao sepulcro de Jesus.
* Domingo da Páscoa: Na noite Santa desse dia (de sábado para Domingo. O horário da celebração varia. Deve começar depois do pôr-do-sol e terminar antes dele nascer) a Igreja permanece em vigília. Essa Vigília, mesmo sendo toda na noite do sábado, já é verdadeira Missa de Páscoa.
Sua estruturação, em termos bem gerais:
- Liturgia da Luz: Benze-se o fogo novo, e acende-se o Círio Pascal, símbolo da Luz de Cristo que ressuscitou.
- Liturgia da Palavra: São proclamadas as leituras que fazem memória da Salvação do povo de Deus, desde a Criação até a Redenção.
(Depois dessa parte, canta-se solene e festivamente o Glória)
- Liturgia batismal: Benze-se a água batismal, e asperge-se o povo.
- Liturgia Eucarística, como na Missa.
- Liturgia da Luz: Benze-se o fogo novo, e acende-se o Círio Pascal, símbolo da Luz de Cristo que ressuscitou.
- Liturgia da Palavra: São proclamadas as leituras que fazem memória da Salvação do povo de Deus, desde a Criação até a Redenção.
(Depois dessa parte, canta-se solene e festivamente o Glória)
- Liturgia batismal: Benze-se a água batismal, e asperge-se o povo.
- Liturgia Eucarística, como na Missa.
Em alguns lugares há procissão Eucarística e Bênção do Santíssimo após a Missa.
Finalizando com as palavras do confrade Rafael Vitola Brodback:
O Missal, no Próprio, coloca a Vigília FORA do Tríduo e dentro do
TEMPO PASCAL. A Liturgia das Horas a mesma coisa, inclusive indicando a
Vigília como substitutiva do Ofício de Leituras da Páscoa.
Por isso, talvez a solução seja considerar o Tríduo sob dois sentidos, amplo e estrito. Estritamente, é o que está disposto no Próprio do Tempo. Amplamente, nas NALC.
Quanto ao comando de não terminar antes da aurora, bem, é regra clara do direito litúrgico que o dia vai da meia-noite à meia-noite. Ora, a Vigília é celebrada antes do dia clarear (aurora), mas depois da meia-noite já é Domingo. Não é mais sábado. A partir da meia-noite, já é outro dia.
Vou além: a partir das I Vésperas, que se celebra no dia natural de sábado, já estamos no dia litúrgico de Domingo. Isso EM QUALQUER DOMINGO E SOLENIDADE. As I Vésperas do Domingo da Páscoa NÃO são mais Sábado Santo, e sim Domingo da Páscoa.
Qualquer Domingo, tem as seguintes celebrações: I Vésperas, Completas depois de I Vésperas, Ofício de Leituras, Laudes, Tércia, Missa, Sexta, Noa, II Vésperas e Completas depois de II Vésperas. No Domingo da Páscoa, a mesma coisa, apenas que, em vez de uma Missa, temos duas (a Solene Vigília Pascal e a Missa do dia) e não temos Ofício de Leituras, que é a própria Solene Vigília Pascal - apenas se faz o Ofício quando não se tem Vigília. O Missal claramente coloca, no Próprio do Tempo, a Solene Vigília Pascal como parte do Domingo da Páscoa da Ressurreição.
Por isso, talvez a solução seja considerar o Tríduo sob dois sentidos, amplo e estrito. Estritamente, é o que está disposto no Próprio do Tempo. Amplamente, nas NALC.
Quanto ao comando de não terminar antes da aurora, bem, é regra clara do direito litúrgico que o dia vai da meia-noite à meia-noite. Ora, a Vigília é celebrada antes do dia clarear (aurora), mas depois da meia-noite já é Domingo. Não é mais sábado. A partir da meia-noite, já é outro dia.
Vou além: a partir das I Vésperas, que se celebra no dia natural de sábado, já estamos no dia litúrgico de Domingo. Isso EM QUALQUER DOMINGO E SOLENIDADE. As I Vésperas do Domingo da Páscoa NÃO são mais Sábado Santo, e sim Domingo da Páscoa.
Qualquer Domingo, tem as seguintes celebrações: I Vésperas, Completas depois de I Vésperas, Ofício de Leituras, Laudes, Tércia, Missa, Sexta, Noa, II Vésperas e Completas depois de II Vésperas. No Domingo da Páscoa, a mesma coisa, apenas que, em vez de uma Missa, temos duas (a Solene Vigília Pascal e a Missa do dia) e não temos Ofício de Leituras, que é a própria Solene Vigília Pascal - apenas se faz o Ofício quando não se tem Vigília. O Missal claramente coloca, no Próprio do Tempo, a Solene Vigília Pascal como parte do Domingo da Páscoa da Ressurreição.