O Papa Bento XVI, quando Cardeal alertava que “a bondade sem verdade não leva a salvação”.(RATZINGER, Joseph. Dogma e anúncio. São Paulo: Loyola, 2005, p.97).
Ora o que escreveu Santo Agostinho é forte, mas é verdade. Acham escandaloso tal afirmação?
Santo Antônio diz que ao católico “não está permitido abandonar a verdade por temor do escândalo”.(S. Antônio de Pádua, Los Sermones, Tomo I, Ed. Mensajero de San Antonio, Misiones Franciscanas Conventuales, Buenos Aires, 1995, Sermão VI Domingo de Páscoa, p.306).
Santo Toríbio de Astorga: “os hereges são como os ladrões”. (S. Toríbio de Astorga, Ep. ad Idac. et Cep.,3, PL 54, 693-694; Cf. Josep Vilella, Mala Temporis Nostri: La actuación de León Magno y Toribio de Astorga en contra del maniqueísmo-priscilianismo hispano, Separata Revista Helmática, LVIII, Universidade Pontifícia de Salamanca, Enero-Abril 2007, 175, Salamanca)
Santo Inácio de Layola “Aos hereges se há de chamar pelo seu nome, para que produza horror até nomear aos que o são e não se cubra o veneno mortal com o véu de um nome salutar.” (Cartas de Sto. Inácio de Loyola III, Edições Loyola, 1993, p. 102).
Há hereges e hereges
A heresia é um erro do intelecto, pelo qual uma pessoa batizada nega
pertinazmente uma verdade revelada por Deus e proposta pela Igreja à
nossa fé para crermos, ou somente duvida dela.
A heresia pode ser: formal ou material. A heresia formal é a que corresponde à definição de heresia; enquanto a heresia material é a de uma pessoa que, depois de ter recebido o batismo, sem própria culpa admite ou afirma um erro objetivo contra a fé católica.
A heresia formal é pecado mortal 'ex toto genere suo'; a heresia material não constitui pecado enquanto não surge dúvida; uma vez originada esta, será pecado, grave ou leve, segundo o grau de negligência em depor a dúvida"
(Teologia Moral - Pe. Teodoro da Torre del Greco - 1959 )
Uma heresia formal seria o caso de uma pessoa que aprendeu a reta doutrina, com consciência, negar um ponto da fé, como a presença real na Eucaristia. Ela seria material se essa pessoa negou esse ponto da fé porque não o aprendeu corretamente ou foi educada no erro, como os protestantes, ou seja, objetivamente o que ela [a negação da presença real na Eucaristia] disse é um erro, mas subjetivamente não tinha como ser diferente.
A heresia pode ser: formal ou material. A heresia formal é a que corresponde à definição de heresia; enquanto a heresia material é a de uma pessoa que, depois de ter recebido o batismo, sem própria culpa admite ou afirma um erro objetivo contra a fé católica.
A heresia formal é pecado mortal 'ex toto genere suo'; a heresia material não constitui pecado enquanto não surge dúvida; uma vez originada esta, será pecado, grave ou leve, segundo o grau de negligência em depor a dúvida"
(Teologia Moral - Pe. Teodoro da Torre del Greco - 1959 )
Uma heresia formal seria o caso de uma pessoa que aprendeu a reta doutrina, com consciência, negar um ponto da fé, como a presença real na Eucaristia. Ela seria material se essa pessoa negou esse ponto da fé porque não o aprendeu corretamente ou foi educada no erro, como os protestantes, ou seja, objetivamente o que ela [a negação da presença real na Eucaristia] disse é um erro, mas subjetivamente não tinha como ser diferente.
Pe. Teodoro Del Greco deixa bem clara a definição: um herege
material em falta de consciência, não peca nem venial, muito menos
mortalmente.
O fundamento desta sentença é que o herege manifesto não é de modo algum
membro da Igreja, isto é, nem espiritualmente nem corporalmente, o que
significa que não o é nem por união interna nem por união externa. Pois
mesmo os maus católicos estão unidos e são membros, espiritualmente
pela fé, corporalmente pela confissão da fé e pela participação nos
sacramentos visíveis; os hereges ocultos estão unidos e são membros, embora apenas por união externa; pelo contrário, os catecúmenos bons pertencem à Igreja apenas por uma união interna, não pela externa; mas os hereges manifestos não pertencem de modo nenhum, como já provamos. (São Roberto Bellarmino, “De Romano Pontífice”, lib. II, cap. 30, p. 420).
Eu prefiro dizer que eles são vítimas, já que se forem 'ajudantes' eles
estariam fazendo com o mínimo de consciência, e isto não é pouca coisa.
Acredito que eu só posso 'ajudar' naquilo que eu não gostaria de ajudar
sendo enganado.
Lembrando que Del Greco diz que o herege material pode pecar venial e mortalmente apartir do momento que a pessoa possui dúvida da sua verdade. Só o fato de duvidar, já dá uma certa responsabilidade pela heresia que o herege material segue.
Lembrando que Del Greco diz que o herege material pode pecar venial e mortalmente apartir do momento que a pessoa possui dúvida da sua verdade. Só o fato de duvidar, já dá uma certa responsabilidade pela heresia que o herege material segue.
Todos nós somos testemunhas, nas redes sociaos, do agir dos hereges.
Eles colocam as questões do mesmo jeito que Satanás colocou a Jesus, nas tentações no deserto. Isto é, colocam com manha.
As questões são esclarecidas. E que fazem eles? Novamente vêem e colocam outra questão, as vezes a mesma, mas com nova astúcia.
Acaso não age assim Satanás? Não agiu assim com Jesus? Não age assim nas tentações aos cristãos? Ele ataca o cristão, se este resiste, ele recua, mas logo, logo volta a atacar com nova astúcia.
Ora, nós vemos que os hereges provam que têm o mesmo procedimento.
Há hereges que estão de boa fé.
Certamente que sim. Não se duvida disso. Como? Quando são esclarecidos,
eles abjuram a heresia e aceitam a Sã Doutrina da Santa Igreja Católica. Também
somos testemunhas disso. Louvamos a Deus por tal fato.
As afirmações dos santos não tem nada de escandaloso. A verdade incomoda e escandaliza. Não é por causa disso que a devemos omitir.
A grande maioria não renuncia a heresia não é porque não conseguem vencer o erro, mas porque não querem deixar a sua opinião, os seus vicios, a minha maneira de viver a meu gosto e, sabe Deus, que gosto.
As afirmações dos santos, que coloquei, não significa, evidentemente, uma caça ao herege. Longe disso. Mas não deixa de ser para nós uma advertência e para eles uma acusação grave que deverão meditar pois está em causa a salvação das suas almas.
As afirmações dos santos não tem nada de escandaloso. A verdade incomoda e escandaliza. Não é por causa disso que a devemos omitir.
A grande maioria não renuncia a heresia não é porque não conseguem vencer o erro, mas porque não querem deixar a sua opinião, os seus vicios, a minha maneira de viver a meu gosto e, sabe Deus, que gosto.
As afirmações dos santos, que coloquei, não significa, evidentemente, uma caça ao herege. Longe disso. Mas não deixa de ser para nós uma advertência e para eles uma acusação grave que deverão meditar pois está em causa a salvação das suas almas.
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