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Homossexual afeminado tem salvação?


Sugestão de artigo pelo leitor Marcelo Peixoto Rodrigues

Existe um mito por aí de que o sujeito pode ter traços explícitos de homossexualismo desde que seja casto. Mas como uma pessoa vai atrair o ordor de santidade se sua postura testemunha o contrário?  Quando se alimenta uma má inclinação, isso é ato posterior a uma vontade má. O homossexualismo, às vezes, é chamado
pecado contra a natureza por circunlóquio ou antonomásia, mas essa classe de pecado inclui a sodomia e a bestialidade, esta considerada mais grave do que a primeira.

São Paulo a princício dá uma resposta em sua epístola aos Coríntios:
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an nescitis quia iniqui regnum Dei non possidebunt nolite errare neque fornicarii neque idolis servientes neque adulteri. Neque molles neque masculorum concubitores neque fures neque avari neque ebriosi neque maledici neque rapaces regnum Dei possidebunt( 6, 9-10)

Há diversos graus de
“feminilidade” nesse grupo específico de homossexuais. Um deles é que passam pelo ramo da transexualidade. 

Um personagem clássico desse grupo, é o Buffalo Bill, do filme O Silêncio dos Inocêntes. Um transexual que insatisfeito com sua forma física, planeja construir para si uma segunda pele feminina, servindo-se das peles de suas vítimas.

 

Santo Tomás diz que o vício contra a natureza que inclui o degeneração masculina do indivíduo - o afeminado -, é o maior pecado entre todas as espécies de luxúria. (cf. Suma Teológica, II-II, questão 154, artigo 11). A castidade e a mudança de atração de gênero também é pedida ao homossexual de postura sóbria.

Muitos homossexuais afeminados acham que não há incompatibilidade nenhuma entre sua prática e o evangelho ou a lei moral natural. Basta ver o site Diversidade católica. Que alega que ainda não mostraram como se chega a imoralidade do ato homossexual sem ter Deus como referencia.

Claro que tem Deus como referência, mas o Deus uno cujo conhecimento temos pela razão, que é o mesmo Deus da Revelação. Deus é o fim último de todas as coisas, o idealizador da lei eterna, da qual a lei natural é mera reflexão. 

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Não podemos conhecer PLENAMENTE a Deus à luz da fé; só podemos conhecê-lo um pouco mais do que à luz da razão.

O conhecimento que a criatura racional humana tem a respeito de Deus admite três graus:

1) O conhecimento natural: possível a todos os homens com o uso da razão humana;

2) O conhecimento da fé: de todos os crentes

3) O conhecimento à luz da visão beatífica: trata-se da visão intuitiva e imediata da Divindade.

Vemos, portanto, que mesmo o conhecimento da fé não é conhecimento pleno, perfeito, da Divindade.

E, mesmo o conhecimento dos bem-aventurados, mediante o lumen gloriae não é o conhecimento perfeito que Deus tem de Si mesmo, pois não podem compreender a essência divina aquelas criaturas que a veem diretamente.

É interessante que quando se conhece ao mesmo tempo por fé e razão, conhece-se só por razão, pois a fé não pode ser movida pelo próprio objeto, e sim em razão de uma eleição. Disto resulta que um mesmo objeto não pode ser conhecido ao mesmo tempo por fé e pela razão. Da mesma forma, a fé deixará de existir nos bem-aventurados, quando estes virem Deus diretamente. 

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Pela razão temos certeza da existência de Deus e seus atributos. Não precisamos da fé para termos certeza dessas coisas. A fé nos permite saber algo da intimidade da Divindade, como, por exemplo, seu amor especial pelos homens, as relações trinitárias, etc.

A fé parte de uma escolha, que não é nem totalmente racional, nem irracional, pois, se fosse totalmente racional, não seria escolha. E, se fosse irracional, isso violaria o princípio da contradição ao afirmar duas verdades opostas.

Agora, é evidente que muitas pessoas conhecem a Deus com uma fé do carvoeiro, uma fé que desconhece qualquer nexo com argumentos racionais. Agora, não se pode, com isso, querer dizer que o conhecimento dos filósofos é falho ou que não corresponda àquela mesma ideia de Deus que é dada pela fé. Com a fé, sabemos algo da intimidade de Deus, que não conhecemos pela razão, contudo, sua existência e seus atributos são conhecidos pela razão. Do mesmo modo, a essência de Deus só pode ser conhecida com a luz da glória, mas isso não invalida o que conhecemos da intimidade de Deus, por meio da fé.

Acerca do que leva a pessoa ao homossexualismo: ao meu ver é um misto de rejeição, ou sentir-se rejeitado (pelo sexo oposto) e uma frustração consigo mesmo... ou seja, ao meu ver, o homossexualismo é comportamental, ao contrário do que os gays defendem, ter causa natural. Pode até ter uma causa natural, não sei, portanto, não estou dizendo que tenha. Todavia, os atos passam pela vontade. É a vontade que decide sobre os atos. É a vontade que deseja, que alimenta e que desperta novas paixões. Portanto, tal homem é culpado. Agisse ele no sono ou em estado de demência, não seria responsável pelos seus atos. 

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O ato homossexual é pautado estritamente na satisfação do corpo e na satisfação psicológica. É buscar o prazer no ato sexual de forma variada daquela que a natureza ensina ser a apropriada para a espécie.

Portanto, o ato homossexual é estritamente cutural, nada tem de base na estrutura biológica da espécie.
 
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Cristo, a salvação de todos os males.

Não se luta para viver com uma mão a menos ou com uma formação cardíaca anômala. Igualmente, do ponto de vista moral, é possível se viver uma realidade como a homossexualidade trazendo à tona o que há de melhor na pessoa, sem no entanto deformar as informações trazidas em seu ser numa relação homossexual. É um drama, como tantos dramas, como aqueles dos deprimidos, dos endividados e dos diversos seres humanos que aí existem. Mas não existe vida sem dramas. Trata-se de assumi-los e integrá-los. Também não se trata de um homossexual buscar uma relação heterossexual; isso seria uma traição primeiramente a si próprio. Até mesmo porque genitalidade não é o que há de principal numa pessoa apesar das ideologias reinantes quererem através de todos os meios fazer acreditar o contrário. E isso também vale para a heterossexualidade. O fato de termos essas ca racterísticas produzem uma série de outros aspectos humanos que podem ser aproveitados para o bem. 

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Já que se consideram irresistível o ato homossexual, vamos a uma linguagem mais simples: para que serve uma mão? Certamente, para pegar objetos, para escrever, para tocar, para levar o alimento à boca. São essas características fundamentais de uma mão. Igualmente, um ouvido serve essenciamente para ouvir. E daí por diante. Agora, por favor, para que serve um pênis? Onde se deve usá-lo? Como se deve usá-lo? Deve-se sempre usá-lo, a qualquer custo? Será que serve para ser posto no interior de um ânus? E um ânus carrega em si essa função natural? Raciocínio análogo pode ser aplicado à função vaginal. Nesse sentido, o ato homossexual é comparável à injeção de uma dose de cocaína injetada na corrente sangüínea. Ou seja, a corrente sangüínea não existe para receber qualquer carga de cocaína, a menos que se odeie a si próprio. A corrente sangüínea está aí para conduzir nutrientes, oxigênio e água e purificar o organismo de toxinas. Mas o narcótico não consegue perceber isso, quando está na espiral de seu drama com a droga.

E igualmente não é fácil de uma pessoa que carrega esse drama sempre perceber que carrega um tal desequilíbrio, ainda mais numa cultura em que foi injetada a perspectiva de que o sexo (homo e heterossexual) é um imperativo. O desequilíbrio é chamado de
natureza, e as ideologias jacobinianas e neo-marxistas se aproveitam disso para alimentar sua fome de domínio social.

A fé católica é a instância do jogar-se, de verdadeiramente abrir à razão a uma realidade que ela pode até conhecer, em certo sentido, mas jamais esuqadrinhá-la por si só. A fé, nessa hora, abre caminho para que a razão encontre seu verdadeiro sentido e mesmo seu agir honesto. Se se opta por isso, a razão agora há de se subordinar finalmente à fé.

É na fé católica que o homem encontra sua medida. Ele sabe que é nada, mas há agora uma diferença: seu nada é amado. E amado por quem? Por Deus? Seria assim que responderia o homem moderno? Talvez titubeasse muito em responder. Responderia facilmente que pode fazer o que quiser com o próprio corpo (na verdade, a essa altura, o corpo manda nele), mas nessa hora a resposta desaparece. Somente a fé responde. E fé é aprendida em comunidade, onde essa escuta se dá no aprendizado do amor que aí é derramado. E não é primeiramente nosso amor não. É o amor de Deus.

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É por essas e outras que a Igreja, desde seu fundamento, que é Cristo, passando pela sua doutrina, sua Tradição, seu magistério, seus membros hierárquicos até seu povo, simples cristãos, que no dia-a-dia procuram dar testemunho do Amor que gera e regenera o homem, não cessa de dizer isso: é pela sua graça que somos salvos! Só por Ele, somente com referência a Ele, encontramos a medida do homem e da restauração. Pode ser que ainda a vida de cada um de nós esteja em processo de restauro, mas a esperança é que a move, dia após dia.

O pecado não é ser homossexual, mas praticar e ter condutas de atos homossexuais (e, claro, tem pensamentos homoeróticos), esses, sim, plenamente livres. Se a tendência homossexual é ou não opção, não é importante. O fato é que a conduta, a prática homossexual é sempre uma opção. 

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TJ-RJ: criticar o homossexualismo é um direito


O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ao julgar uma apelação em Ação Popular contra o Estado do Rio de Janeiro, no ano de 2002, com intuito de anular o repasse de recursos que financiava a “VII Parada de Orgulho Gay” em 30/06/2002, no então governo da Sra. Benedita da Silva, decidiu ser legitima manifestação pública contra o incentivo a homossexualidade.

A Justiça decidiu entre outras coisas em 01/04/2009, que é legítimo aos cidadãos heterossexuais, o direito de expressarem o seu pensamento a luz dos valores morais, éticos e religiosos, no que diz respeito a entender ser a homossexualidade um desvio de conduta, uma doença, algo que cause mal à sociedade humana, devendo tal comportamento ser reprimido e não apoiado pela sociedade.

Tal conduta não pode ser entendida como é crime ou ato discriminatório, pois é legítimo o direito de expressão de ambos os lados no sistema jurídico vigente.

O acórdão faz uma abordagem do legítimo direito das pessoas, com base nas garantias constitucionais (art. 5º) de liberdade religiosa de crença, consciência e culto, e liberdade de expressão de emitir suas opiniões, de forma pacífica, sem sofrer QUALQUER TIPO DE RESTRIÇÃO por parte do Estado ou grupo de minorias.

O Acórdão do Tribunal do Rio de Janeiro de forma direta é totalmente contrário à instituição de uma mordaça gay, pois os cidadãos são livres no seu pensar e agir, com base em sua fé e valores.

Assim, esta decisão judicial reforça mais uma vez as graves inconstitucionalidades que o PLC 122/06 (lei da homofobia) tenta inserir no sistema jurídico brasileiro, criminalizando opiniões em benefício de um grupo de interesses, com ofensas à lei maior.

A decisão é atual e coerente com os valores constitucionais da liberdade de expressão e consciência.

Veja o teor parcial do acórdão:

... Contudo, também, não se pode negar aos cidadãos heterossexuais o direito de, com base em sua fé religiosa ou em outros princípios éticos e morais, entenderem que a homossexualidade é um desvio de comportamento, uma doença, ou seja, algo que cause mal à pessoa humana e à sociedade, devendo ser reprimida e tratada e não divulgada e apoiada pela sociedade. Assim, não se pode negar ao autor o direito de lutar, de forma pacífica, para conter os atos sociais que representem incentivos à prática da homossexualidade e, principalmente, com apoio de entes públicos e, muito menos, com recursos financeiros. Trata- se de direito à liberdade de pensamento, de religião e de expressão....

Tribunal de Justiça- Décima Primeira Câmara Cível

Apelação Cível nº. 2008.001.65.473

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PARA CITAR ESTE ARTIGO:

Homossexual afeminado tem salvação?

David A Conceição, 05/2014 Tradição em Foco com Roma.




CRÍTICAS E CORREÇÕES SÃO BEM-VINDAS: 

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