“A Suma Teológica de Santo Tomás de Aquino em forma de Catecismo” do Pe. Tomas Pégues, O. P., é uma excelente obra para aqueles que desejam iniciar o estudo da Obra Magna de Santo Tomás. Um tanto raro aqui no Brasil, haja vista que sua última edição em português data do início da década de 40, este livro é formulado como todos os catecismos tradicionais em perguntas e respostas e é de agradável leitura.
SEGUNDA PARTE: O HOMEM PROCEDE DE DEUS E PARA DEUS DEVE VOLTAR
PRIMEIRA SEÇÃO: NOÇÕES GERAIS ACERCA DO MODO COMO O HOMEM TEM DE VOLTAR A DEUS
XI. DOS VÍCIOS, FONTE E ORIGEM DOS ATOS PECAMINOSOS
Há, neste mundo, algum método de vida oposto ao que acabamos de descrever?
Sim, a vida de vício e do pecado (LXXI, LXXIX).
O que entendeis por vício?
O estado do homem que vive em pecado (LXXI, 1-6).
O que entendeis por pecado?
Um ato ou omissão voluntária em matéria ilícita (ibid.).
Quando devemos dizer que um ato ou omissão voluntária é pecaminoso?
Quando é contrário ao bem de Deus, ao bem próprio ou ao do nosso próximo (LXXII, 4).
Como é possível que o homem possa querer coisas opostas ao bem de Deus, ao seu próprio bem e ao do seu próximo?
Porque pode querer um bem incompatível com aqueles bens (LXXI, 2).
Que bens podem ser estes incompatíveis com o de Deus, o próprio, e o do próximo?
Os que deleitam os sentidos ou lisonjeiam a ambição e o orgulho (LXXII, 2, 3; LXXVII, 5).
Por que o homem pode quer semelhantes bens?
Porque os sentidos têm a capacidade de inclinar-se para o que proporciona prazeres, antecipando-se ao exercício da inteligência e da vontade, ou arrastando estas duas faculdades para o seu partido, se elas não se opõem, podendo e devendo fazê-lo (LXXIII, 2, ad 3).
Qual é, portanto, a raiz, a origem, e de certa forma, a razão de todos os pecados humanos?
A prossecução desatenta dos bens sensíveis e temporais.
Como se chama o estado que inclina o homem a procurar sem razão, nem medida, os bens sensíveis?
Chama-se a cobiça ou concupiscência (LXXVII, 1-5).
SEGUNDA PARTE: O HOMEM PROCEDE DE DEUS E PARA DEUS DEVE VOLTAR
PRIMEIRA SEÇÃO: NOÇÕES GERAIS ACERCA DO MODO COMO O HOMEM TEM DE VOLTAR A DEUS
XI. DOS VÍCIOS, FONTE E ORIGEM DOS ATOS PECAMINOSOS
Há, neste mundo, algum método de vida oposto ao que acabamos de descrever?
Sim, a vida de vício e do pecado (LXXI, LXXIX).
O que entendeis por vício?
O estado do homem que vive em pecado (LXXI, 1-6).
O que entendeis por pecado?
Um ato ou omissão voluntária em matéria ilícita (ibid.).
Quando devemos dizer que um ato ou omissão voluntária é pecaminoso?
Quando é contrário ao bem de Deus, ao bem próprio ou ao do nosso próximo (LXXII, 4).
Como é possível que o homem possa querer coisas opostas ao bem de Deus, ao seu próprio bem e ao do seu próximo?
Porque pode querer um bem incompatível com aqueles bens (LXXI, 2).
Que bens podem ser estes incompatíveis com o de Deus, o próprio, e o do próximo?
Os que deleitam os sentidos ou lisonjeiam a ambição e o orgulho (LXXII, 2, 3; LXXVII, 5).
Por que o homem pode quer semelhantes bens?
Porque os sentidos têm a capacidade de inclinar-se para o que proporciona prazeres, antecipando-se ao exercício da inteligência e da vontade, ou arrastando estas duas faculdades para o seu partido, se elas não se opõem, podendo e devendo fazê-lo (LXXIII, 2, ad 3).
Qual é, portanto, a raiz, a origem, e de certa forma, a razão de todos os pecados humanos?
A prossecução desatenta dos bens sensíveis e temporais.
Como se chama o estado que inclina o homem a procurar sem razão, nem medida, os bens sensíveis?
Chama-se a cobiça ou concupiscência (LXXVII, 1-5).