.
Por trás da yoga (ou Yôga, com acento, como os mestres iogues gostam de mencionar), há a filosofia oriental que realmente entra em conflito com a doutrina cristã..
Ora, para nós, que não cremos em chakras nem em nenhuma besteira deste tipo, para quem quer exercício, melhor seria fazer boas caminhadas, ou correr, se preferir, ou jogar bola, etc. Muito melhor, aliás!
Não sei por que o pessoal procura tanta sarna pra se coçar... Ficar mexendo com essas coisas é lógico que equivale a “abrir brechas para o encardido”, como se diz. “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. 9Resisti-lhe fortes na fé.” (II Pd 5).
“A superstição é o desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Pode afetar também o culto que prestamos ao verdadeiro Deus, por exemplo, quando atribuímos uma importância de alguma maneira mágica a certas práticas, em si mesmas legítimas ou necessárias” (Catecismo, 2111).
E o que o Catecismo diz a respeito das práticas de adivinhação é fácil perceber que é o caso também de práticas como Yoga, tentativa de manipular energias ocultas, etc:“... escondem (...) ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Essas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus.” (2116)
.
Tanto as artes marciais (kung fu, etc) quanto a Yoga apresentam semelhanças com as religiões orientais. Talvez, a concentração que os bons mestres de artes marciais ensinam a seus alunos tenham eficácia para eles lutarem melhor, contribuindo para uma boa auto defesa, que é aliás o objetivo pelo qual muita gente faz artes marciais. Claro que tem que tomar cuidado para evitar contaminar-se com filosofia de budismo, pois quem garante que os aprendizes de kung fu ou karatê não terão nenhum mestre adepto de tais filosofias...
O pessoal que entende de Yoga diz que, sem acreditar nas tais energias, chakras, e outras aberrações similares (manipulação de energias ocultas, prática que, de acordo com o Catecismo, lá citado também, vai contra o Primeiro Mandamento da Lei de Deus), a pessoa cria um bloqueio de forma tal que a Yoga não dá resultado!
Portanto, para nós que não cremos (e Deus nos livre de cairmos em tal cilada diabólica!) em aberrações tais como chakras e etc, há exercícios, inclusive de alongamento, indubitavelmente muito melhores do que a maligna Yoga. Por isso foi que, sem a menor hesitação, afirmei que para nós católicos, praticar Yoga mais não é do que procurar sarna para se coçar. Ecco!
Trechos do livro YOGA, Caminho para Deus, pelo prof. Hermógenes, ícone brasileiro da tal filosofia:“1. Você quiser, pode continuar inconsciente e sem rumo, sem rota, sem objetivo, perdendo tempo e perdendo-se.
2. A viagem redentora é na direção de dentro, dentro de nós. Ali se encontra o Senhor, o próprio Brahman, o Ser Absoluto.
3. Yoga é o rompimento de grilhões, de condicionamentos e dependência. É libertação.
Yoga é vitória sobre as trevas. É iluminação.
Yoga é reencontro com o Ser-Verdade. É divinização.
Yoga é esforço, luta e vitória.
É o partir, o caminhar e o chegar.
4. Eis porque peço a Jesus, o Cristo, que me tome como um shela, que seja meu divino Guru.
5. Vamos, você e eu, realizar o Yoga que o Cristo sempre foi e jamais deixará de ser?
6. Vamos pedir aos grandes sábios e santos da Índia que nos elucidem sobre o que ainda não percebemos perfeitamente na imortal mensagem cósmica de Jesus?
Vamos pedir a Jesus, que nos dá amor, que nos ajude a entender Krishna, Buddha e todos os outros que também ensinaram?
Vamos romper barreiras, e realizar uma vida ecumênica, no bendito redil do Pastor?
Vamos, amigo, aprender e praticar, até chegarmos ao Nirvana e podermos dizer: Eu e o Pai somos Um!
7. Yoga não é ginástica. Nenhuma ginástica, só, é Yoga. Há uma ginástica muito inteligente chamada Hatha Yoga que ajuda o caminhante, dando-lhe adequadas condições físicas e mentais para que vença as obstruções e as fadigas do caminhar. Mas é apenas um aspecto particular de todo um sistema que, alquimicamente, leva a alma a Deus.
8. É natural que você ainda tenha uma indagação a fazer: Yoga é religião?
É re-ligação, sim. Re-ligação da alma individual com a Alma Universal, do homem finito com o Infinito, do homem imperfeito com a Perfeição, do faminto com o Pão, do sedento com a Água Viva, do alienado com o Reino... Yoga é aproximação do que está longe. Junção do fragmento disperso. Reintegração do que se vê desintegrado. Por isso, é redenção. Yoga é a vitória sobre as trevas iluminação. Yoga é o rompimento de grilhões de condicionamentos e dependências libertação. É o reencontro com o Ser-Verdade. É deslumbramento e o alcance da Consciência Total. É fruição da Bem-Aventurança. É divinização.”
A um católico que aprecie a parte meramente física da Yoga (que pessoalmente confesso que ignoro completamente, mas há quem diga que contém bons exercícios físicos), não seria mais interessante dizer “eu pratico exercícios físicos similares aos da Yoga”, em vez de “eu pratico Yoga, mas sem aderir à filosofia da mesma”?
Porque dizer que pratica Yoga, mas que rejeita a filosofia da mesma no que tem de anti-cristã, a meu ver parece algo semelhante à incoerência daqueles que se dizem “católicos porém a favor do aborto”.
Um adepto irrestrito da Yoga provavelmente “chutaria o balde” com alguém que se diz “yogue” mas rejeita, como herética, a filosofia Yoga.
.
É lícito a um Católico competir em artes marciais? Em específico é em relação ao karatê.
No karatê tem toda a parte de concentração, que alguns chamam de meditação, mas que não tem nada relacionado com espiritualidade. A meditação é física mesmo, envolvendo a respiração.
Há uma dúvida em relação a aplicação dos golpes, inerente à prática. Como todos devem saber, karatê é uma prática marcial, de guerra sem armas. Existe a parte de defesa pessoal, onde se aprende a defender de ataques. E existe também a parte esportiva, onde as técnicas aprendidas são colocas em prática, em competições.
Em relação a defesa pessoal, não deve haver restrições, pois reagir a uma agressão não deve ser proibido a ninguém.A dúvida principal é em relação a competição. Mesmo dentro de regras, respeito, local apropriado, proteção, juízes, equivalência entre os competidores, existem casos que um dos competidores fica machucado. Mesmo não ficando machucado, uma luta de karatê envolve troca de golpes. Este tipo de competição é permitido a um católico? Competição não tem nada de briga de rua. Isto não é arte marcial.
O pessoal que entende de Yoga diz que, sem acreditar nas tais energias, chakras, e outras aberrações similares (manipulação de energias ocultas, prática que, de acordo com o Catecismo, lá citado também, vai contra o Primeiro Mandamento da Lei de Deus), a pessoa cria um bloqueio de forma tal que a Yoga não dá resultado!
Portanto, para nós que não cremos (e Deus nos livre de cairmos em tal cilada diabólica!) em aberrações tais como chakras e etc, há exercícios, inclusive de alongamento, indubitavelmente muito melhores do que a maligna Yoga. Por isso foi que, sem a menor hesitação, afirmei que para nós católicos, praticar Yoga mais não é do que procurar sarna para se coçar. Ecco!
2. A viagem redentora é na direção de dentro, dentro de nós. Ali se encontra o Senhor, o próprio Brahman, o Ser Absoluto.
3. Yoga é o rompimento de grilhões, de condicionamentos e dependência. É libertação.
Yoga é vitória sobre as trevas. É iluminação.
Yoga é reencontro com o Ser-Verdade. É divinização.
Yoga é esforço, luta e vitória.
É o partir, o caminhar e o chegar.
4. Eis porque peço a Jesus, o Cristo, que me tome como um shela, que seja meu divino Guru.
5. Vamos, você e eu, realizar o Yoga que o Cristo sempre foi e jamais deixará de ser?
6. Vamos pedir aos grandes sábios e santos da Índia que nos elucidem sobre o que ainda não percebemos perfeitamente na imortal mensagem cósmica de Jesus?
Vamos pedir a Jesus, que nos dá amor, que nos ajude a entender Krishna, Buddha e todos os outros que também ensinaram?
Vamos romper barreiras, e realizar uma vida ecumênica, no bendito redil do Pastor?
Vamos, amigo, aprender e praticar, até chegarmos ao Nirvana e podermos dizer: Eu e o Pai somos Um!
7. Yoga não é ginástica. Nenhuma ginástica, só, é Yoga. Há uma ginástica muito inteligente chamada Hatha Yoga que ajuda o caminhante, dando-lhe adequadas condições físicas e mentais para que vença as obstruções e as fadigas do caminhar. Mas é apenas um aspecto particular de todo um sistema que, alquimicamente, leva a alma a Deus.
8. É natural que você ainda tenha uma indagação a fazer: Yoga é religião?
É re-ligação, sim. Re-ligação da alma individual com a Alma Universal, do homem finito com o Infinito, do homem imperfeito com a Perfeição, do faminto com o Pão, do sedento com a Água Viva, do alienado com o Reino... Yoga é aproximação do que está longe. Junção do fragmento disperso. Reintegração do que se vê desintegrado. Por isso, é redenção. Yoga é a vitória sobre as trevas iluminação. Yoga é o rompimento de grilhões de condicionamentos e dependências libertação. É o reencontro com o Ser-Verdade. É deslumbramento e o alcance da Consciência Total. É fruição da Bem-Aventurança. É divinização.”
A um católico que aprecie a parte meramente física da Yoga (que pessoalmente confesso que ignoro completamente, mas há quem diga que contém bons exercícios físicos), não seria mais interessante dizer “eu pratico exercícios físicos similares aos da Yoga”, em vez de “eu pratico Yoga, mas sem aderir à filosofia da mesma”?
Porque dizer que pratica Yoga, mas que rejeita a filosofia da mesma no que tem de anti-cristã, a meu ver parece algo semelhante à incoerência daqueles que se dizem “católicos porém a favor do aborto”.
Um adepto irrestrito da Yoga provavelmente “chutaria o balde” com alguém que se diz “yogue” mas rejeita, como herética, a filosofia Yoga.
.
Pode-se fazer artes marciais, capoeira e yoga descartando, nos aspectos filosóficos, somente aquilo que é incompatível com a fé católica, pois até mesmo na parte filosófica pode-se encontrar coisas boas e em nada opostas à fé.
.
.
No karatê tem toda a parte de concentração, que alguns chamam de meditação, mas que não tem nada relacionado com espiritualidade. A meditação é física mesmo, envolvendo a respiração.
Há uma dúvida em relação a aplicação dos golpes, inerente à prática. Como todos devem saber, karatê é uma prática marcial, de guerra sem armas. Existe a parte de defesa pessoal, onde se aprende a defender de ataques. E existe também a parte esportiva, onde as técnicas aprendidas são colocas em prática, em competições.
Em relação a defesa pessoal, não deve haver restrições, pois reagir a uma agressão não deve ser proibido a ninguém.A dúvida principal é em relação a competição. Mesmo dentro de regras, respeito, local apropriado, proteção, juízes, equivalência entre os competidores, existem casos que um dos competidores fica machucado. Mesmo não ficando machucado, uma luta de karatê envolve troca de golpes. Este tipo de competição é permitido a um católico? Competição não tem nada de briga de rua. Isto não é arte marcial.
.
A concentração é importante em todas as áreas. Se a concentração do karatê te ajuda a manter o equilíbrio (ponto de vista psicológico) e te ajuda a melhorar a saúde, ótimo.
No entanto, nem pelo lado de ser luta, a religião católica é da paz, mas tem toda uma parte de disciplina dentro do karatê que da para ser aproveitada para formação do caráter, mas se foi trabalhado como parte espiritual, o professor tem que tomar o seu devido lugar.
Karatê não tem a ver com espiritualidade, mas com mente, auto controle, disciplina e com exercício físico e saúde.
Apanha-se bate-se, mas no final todos são amigos. Interessante sim.
Mesmo quando há risco de vida, não há pecado, muito menos quando o risco é apenas de se machucar.
O argumento em relação ao risco de vida vale também para a agressividade. É a mesma coisa. Agressividade é algo neutro. Violência é algo neutro.
Bates no cara por ira? Por querer que ele sofra? O machucado que imprimes no adversário é desejado como fim, ou como consequência de um golpe?
Como se reage com o karatê na sua vida:
- Sentimento: te estimula tranquilidade ou agressividade contra o próximo?
- Pensamento: você se sente ameaçado, ansioso, fica imaginando agressões contra os outros ou te traz auto confiança, defender sua vida e de outros? Não se esqueça que devemos confiar mais na proteção de Deus que em outras defesas (exceto quando você colabora sem abusar da misericórdia divina).
- Corpo: está colaborando para uma melhora na saúde ou não? Pois excessos de atividade física fazem mal.
O que complica muito é que um verdadeira cristão, por mais forte que seja, não iria revidar uma agressão e sim oferecer a própria face. Um católico não leva desaforo pra casa revidando e sim perdoando. Jesus com todo o poder divino que tinha, em nenhum momento utilizou seu poder contra os inimigos que o torturavam nas flagelações e na cruz: “Jesus, no entanto, lhe disse: Embainha tua espada, porque todos aqueles que usarem da espada, pela espada morrerão. Crês tu que não posso invocar meu Pai e ele não me enviaria imediatamente mais de doze legiões de anjos?”(Mt 26,52-53)
Aliás, Jesus não defendeu o corpo dele e sim o interior contra o ódio e ressentimentos perdoando seus agressores “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”(Lc 23,34)... Olha isso é muuuito forte e me faz refletir que a verdadeira luta não é a exterior (ex: karatê) e sim a interior com nós mesmos, o bendito auto controle, compaixão e amor ao próximo. Então penso que o karatê pode tanto ser lícito quanto ilícito, vai depender da forma que você o utiliza. Portanto pergunte a si mesmo: O que dentro de mim me motiva a fazer karatê?
.
Não devemos confundir o pacifismo natural advindo do nexo cristão, com a pusilanimidade.
Se defender de uma agressão, na justa medida mesmo de uma defesa, é sim, licito para um cristão.
O Catecismo da Igreja Católica (não lembro se o Catecismo Romano, de Trento, também) fala nisso, e diz que é pecado um pai de família, por exemplo, NÃO defender sua esposa e prole.
Ou seja, o vagabundo entra na minha casa e tenta estuprar minha filha: tenho que cobri-lo de porrada, pois “perdoar”, e ficar apenas no “meu filho, creia em Deus e, por favor, retire seu pênis da vagina de minha filhota” é que é pecado.
Pode-se agredir de forma planejada, sim. Aliás, por vezes, é a reação instintiva, animalesca, que é a pecaminosa.
Ainda no exemplo do vagabundo que invade a minha casa, eu não só posso, como devo planejar a abordagem, sob pena de levar eu também um tiro. É planejado, calculado.
A licitude não está no instintivo, no não pensar, e sim na proporcionalidade dos meios de defesa em comparação com a injusta agressão.
A concentração é importante em todas as áreas. Se a concentração do karatê te ajuda a manter o equilíbrio (ponto de vista psicológico) e te ajuda a melhorar a saúde, ótimo.
No entanto, nem pelo lado de ser luta, a religião católica é da paz, mas tem toda uma parte de disciplina dentro do karatê que da para ser aproveitada para formação do caráter, mas se foi trabalhado como parte espiritual, o professor tem que tomar o seu devido lugar.
Karatê não tem a ver com espiritualidade, mas com mente, auto controle, disciplina e com exercício físico e saúde.
Apanha-se bate-se, mas no final todos são amigos. Interessante sim.
Mesmo quando há risco de vida, não há pecado, muito menos quando o risco é apenas de se machucar.
O argumento em relação ao risco de vida vale também para a agressividade. É a mesma coisa. Agressividade é algo neutro. Violência é algo neutro.
Bates no cara por ira? Por querer que ele sofra? O machucado que imprimes no adversário é desejado como fim, ou como consequência de um golpe?
Se você passar a espiritualidade católica e souber o que está falando, daí se pode falar de espiritualidade, mas se passar a espiritualidade oriental, técnicas budistas, ou seja lá o que for, isso é tudo anátema.
O ideal é colocar a questão técnica no seu devido lugar, e a questão espiritual no seu devido lugar.
E também passar a questão ética, prestando os devidos esclarecimentos, pois, do ponto de vista jurídico:
1- Agressão consciente é de autoria das pessoas que sabem lutar, que têm técnica para lutar e sobre uma pessoa que não tem técnica de combate;
2- Mesmo que a pessoa utilizar a técnica para se defender, há que se ter muito cuidado com exageros, pois quem sabe lutar tem a obrigação de proteger (a si mesmo e aos outros) e não de agredir. A defesa deve ser feita sem lesão à outra parte.
3- Não ficar apegado à indiferença da teoria da mão de fogo (quem sabe lutar é como se tivesse uma mão de fogo. Você pode aquecer, proteger, iluminar, ou destruir) que o professor passa o ensinamento, mas o uso é problema de cada aluno. mas NÃO ENSINAR PESSOAS que estejam envolvidas com qualquer tipo de problema com relação ao auto controle. Se já esteve envolvido em brigas, se é já cometeu abusos, não pode ser aceito.
O ideal é colocar a questão técnica no seu devido lugar, e a questão espiritual no seu devido lugar.
E também passar a questão ética, prestando os devidos esclarecimentos, pois, do ponto de vista jurídico:
1- Agressão consciente é de autoria das pessoas que sabem lutar, que têm técnica para lutar e sobre uma pessoa que não tem técnica de combate;
2- Mesmo que a pessoa utilizar a técnica para se defender, há que se ter muito cuidado com exageros, pois quem sabe lutar tem a obrigação de proteger (a si mesmo e aos outros) e não de agredir. A defesa deve ser feita sem lesão à outra parte.
3- Não ficar apegado à indiferença da teoria da mão de fogo (quem sabe lutar é como se tivesse uma mão de fogo. Você pode aquecer, proteger, iluminar, ou destruir) que o professor passa o ensinamento, mas o uso é problema de cada aluno. mas NÃO ENSINAR PESSOAS que estejam envolvidas com qualquer tipo de problema com relação ao auto controle. Se já esteve envolvido em brigas, se é já cometeu abusos, não pode ser aceito.
- Sentimento: te estimula tranquilidade ou agressividade contra o próximo?
- Pensamento: você se sente ameaçado, ansioso, fica imaginando agressões contra os outros ou te traz auto confiança, defender sua vida e de outros? Não se esqueça que devemos confiar mais na proteção de Deus que em outras defesas (exceto quando você colabora sem abusar da misericórdia divina).
- Corpo: está colaborando para uma melhora na saúde ou não? Pois excessos de atividade física fazem mal.
O que complica muito é que um verdadeira cristão, por mais forte que seja, não iria revidar uma agressão e sim oferecer a própria face. Um católico não leva desaforo pra casa revidando e sim perdoando. Jesus com todo o poder divino que tinha, em nenhum momento utilizou seu poder contra os inimigos que o torturavam nas flagelações e na cruz: “Jesus, no entanto, lhe disse: Embainha tua espada, porque todos aqueles que usarem da espada, pela espada morrerão. Crês tu que não posso invocar meu Pai e ele não me enviaria imediatamente mais de doze legiões de anjos?”(Mt 26,52-53)
Aliás, Jesus não defendeu o corpo dele e sim o interior contra o ódio e ressentimentos perdoando seus agressores “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”(Lc 23,34)... Olha isso é muuuito forte e me faz refletir que a verdadeira luta não é a exterior (ex: karatê) e sim a interior com nós mesmos, o bendito auto controle, compaixão e amor ao próximo. Então penso que o karatê pode tanto ser lícito quanto ilícito, vai depender da forma que você o utiliza. Portanto pergunte a si mesmo: O que dentro de mim me motiva a fazer karatê?
.
Se defender de uma agressão, na justa medida mesmo de uma defesa, é sim, licito para um cristão.
O Catecismo da Igreja Católica (não lembro se o Catecismo Romano, de Trento, também) fala nisso, e diz que é pecado um pai de família, por exemplo, NÃO defender sua esposa e prole.
Ou seja, o vagabundo entra na minha casa e tenta estuprar minha filha: tenho que cobri-lo de porrada, pois “perdoar”, e ficar apenas no “meu filho, creia em Deus e, por favor, retire seu pênis da vagina de minha filhota” é que é pecado.
Pode-se agredir de forma planejada, sim. Aliás, por vezes, é a reação instintiva, animalesca, que é a pecaminosa.
Ainda no exemplo do vagabundo que invade a minha casa, eu não só posso, como devo planejar a abordagem, sob pena de levar eu também um tiro. É planejado, calculado.
A licitude não está no instintivo, no não pensar, e sim na proporcionalidade dos meios de defesa em comparação com a injusta agressão.
Aliás, quando se fala em “agredir”, fala-se de uma agressão justa, ou seja, de defesa, mesmo que antecipada. A agressão injusta é exatamente aquela que pede uma defesa ou agressão justa.
A defesa pode ser concomitante, mas também preventiva - uma agressão justa antecipada.
A defesa pode ser concomitante, mas também preventiva - uma agressão justa antecipada.
A agreção planejada como defesa é lícita, é a planejada com o intuito de camuflar a má intenção da agressão proposital sem motivos que a justifique. Por exemplo, um colega de escola tem vontade de bater num outro colega e bola um plano com uma amiga, que ao ficar com fulano, finga estar sendo abusada, aí isso viraria justificativa para agredir o colega sem sofrer punição, por ter agido em ato de socorro a vítima. Essas coisas acontecem muito na sociedade, como as práticas de bulling.
O karatê só teria problema se for utilizado fora das circunstâncias de defesa lícita. Veja os maus exemplos dos Pitboys, que aprendem jiu-jitsu e depois saem nas ruas atacando as pessoas, mas por outro lado, tem aqueles que só utilizam o jiu-jitsu por defesa em raras ocasiões de perigo e outros só em competições, que logo após a luta, tanto derrotado e vencedor se abraçam em respeito!
Por isto que temos que ter discernimento para analisar cada caso separadamente e com prudência. Também observar interiormente o que motiva a pessoa a praticar uma arte marcial: defesa, agredir pessoas, esporte, saúde, vaidade, como religião ou filosofia de vida, etc... só depois dessa resposta que saberemos analisar o que é lícito ou ilícito.
O karatê só teria problema se for utilizado fora das circunstâncias de defesa lícita. Veja os maus exemplos dos Pitboys, que aprendem jiu-jitsu e depois saem nas ruas atacando as pessoas, mas por outro lado, tem aqueles que só utilizam o jiu-jitsu por defesa em raras ocasiões de perigo e outros só em competições, que logo após a luta, tanto derrotado e vencedor se abraçam em respeito!
Por isto que temos que ter discernimento para analisar cada caso separadamente e com prudência. Também observar interiormente o que motiva a pessoa a praticar uma arte marcial: defesa, agredir pessoas, esporte, saúde, vaidade, como religião ou filosofia de vida, etc... só depois dessa resposta que saberemos analisar o que é lícito ou ilícito.
Um cavalheiro evita a briga, e até aguenta certo nível de desaforos. Mesmo a defesa de uma dama pede que se tenha uma saída honrosa, de cabeça erguida, não como quem mete o rabo entre as pernas.
Mas se a briga for a única solução honrada, então é preciso também lutar como homem!
Nos EUA, é vendido um terço que invoca a intercessão de S. Cristóvão (padroeiro dos atletas), com o desenho de um lutador entalhado, veja.
O esporte como tal, por destinar-se a fomentar a educação e a saúde, não tem nada de imoral. A graça não destrói, mas aperfeiçoa a natureza.
Distinguem-se três níveis na prática esportiva:
1. A educação física: tem em vista a saúde e higiene, favorece o desenvolvimento do corpo e a prevenção dos males causados pela vida sedentária. Perigo: pode degenerar em culto idolátrico do corpo e da força física, como se deu na Grécia antiga e na Alemanha nazista.
2. O esporte amador: é atividade complementar ao trabalho profissional, desenvolvida como emprego do tempo livre, sem preocupação financeira e/ou competitiva. Perigo: os mesmos da educação física.
3. O esporte profissional: é um desenvolvimento do esporte amador e visa ganhos financeiros e competitivos. Perigo: a cobiça monetária e as paixões despertadas pelo espírito competitivo podem dar origem a várias faltas éticas como a fraude, a violência e a corrupção.
Para evitar problemas, a atividade esportiva jamais pode ser entendida como mera cultura da corporeidade e fonte de proventos, ela deve ser enquadrada num quadro mais amplo, personalista, onde sirva de incentivo para valores cristãos (como a lealdade, a amizade e a honestidade).
O culto hedonista do corpo é a semente para várias deformações morais. A Igreja tem repetidamente apontado os riscos de desvirtuamento da atividade esportiva. Disse Pio XII:
.
.O esporte, como cura para o corpo, como um todo, não deve ser uma finalidade em si mesmo, degenerando no culto da matéria. Ele está a serviço do homem por inteiro; portanto, longe de pôr obstáculos ao aperfeiçoamento intelectual e moral, deve promovê-lo, ajudá-lo e beneficiá-lo.
Mas se a briga for a única solução honrada, então é preciso também lutar como homem!
Nos EUA, é vendido um terço que invoca a intercessão de S. Cristóvão (padroeiro dos atletas), com o desenho de um lutador entalhado, veja.
O esporte como tal, por destinar-se a fomentar a educação e a saúde, não tem nada de imoral. A graça não destrói, mas aperfeiçoa a natureza.
Distinguem-se três níveis na prática esportiva:
1. A educação física: tem em vista a saúde e higiene, favorece o desenvolvimento do corpo e a prevenção dos males causados pela vida sedentária. Perigo: pode degenerar em culto idolátrico do corpo e da força física, como se deu na Grécia antiga e na Alemanha nazista.
2. O esporte amador: é atividade complementar ao trabalho profissional, desenvolvida como emprego do tempo livre, sem preocupação financeira e/ou competitiva. Perigo: os mesmos da educação física.
3. O esporte profissional: é um desenvolvimento do esporte amador e visa ganhos financeiros e competitivos. Perigo: a cobiça monetária e as paixões despertadas pelo espírito competitivo podem dar origem a várias faltas éticas como a fraude, a violência e a corrupção.
Para evitar problemas, a atividade esportiva jamais pode ser entendida como mera cultura da corporeidade e fonte de proventos, ela deve ser enquadrada num quadro mais amplo, personalista, onde sirva de incentivo para valores cristãos (como a lealdade, a amizade e a honestidade).
O culto hedonista do corpo é a semente para várias deformações morais. A Igreja tem repetidamente apontado os riscos de desvirtuamento da atividade esportiva. Disse Pio XII:
.
.O esporte, como cura para o corpo, como um todo, não deve ser uma finalidade em si mesmo, degenerando no culto da matéria. Ele está a serviço do homem por inteiro; portanto, longe de pôr obstáculos ao aperfeiçoamento intelectual e moral, deve promovê-lo, ajudá-lo e beneficiá-lo.