.

Homossexual poderá ser clinicado, se quiser.


Embora (proposital?) o título da matéria que a Folha.com deu margem para uma discussão pró-gayzismo quando na verdade, o projeto do deputado João Campos (PSDB-GO) quer ajudar os homossexuais insatisfeitos com sua condição tenham uma oportunidade de tentar uma terapia, coisa que atualmente o Conselho Federal de Psicologia nega, e é isso que o projeto ataca: a resolução nº 1/99.

Esclareço que o PDC n.º234/2011, não é de autoria da Bancada Evangélica. Eu sou o autor. Não proponho, através do referido projeto, à “cura gay” ou a “cura” de homossexuais até porque entendo que a homossexualidade não é uma doença (a ciência assim já se pronunciou). Proponho que esses dispositivos da resolução n.º01/99 do Conselho Federal de Psicologia, destacados no projeto, tornem sem efeito, por não ter caráter regulamentar, e por isso não podem constar de uma Resolução e sim de uma Lei. Nesse sentido ao editar a resolução n.º01/99 o Conselho Federal de Psicologia teria invadido área de competência do Poder Legislativo. Estou defendo as prerrogativas parlamentares. Caso o PDC n.º234/2011, seja aprovado, aqueles dispositivos se tornarão sem efeito e o Congresso Nacional aprovará Projeto de Lei dispondo sobre o mesmo assunto com o mesmo conteúdo ou não, respeitada a sua independência.

O projeto que apresentei trata só disso, o resto é balela.


Brasília, 28 de fevereiro de 2012.


JOÃO CAMPOS Deputado Federal


O tratamento existe. A única coisa que impede os conselhos de medicina/psicologia avalizarem o método é puro preconceito ideológico.


Um ponto irônico: os que são contra o tratamento são os mesmos a favor do aborto.

Num caso querem a livre escolha, no outro não. Uma vez gay, ninguém pode procurar ajuda profissional para tentar não ser.

Deveria haver a liberdade de escolha sim. Se uma pessoa quer se livrar da homossexualidade com o psicólogo ela deveria ter o
direito de escolher.

Duas coisas.

Uma é o direito ou não de existir a cura gay e dos pais submeterem seus filhos a ela. Isso pode ser bem debatido.

Outra coisa, e essa eu gostaria de reforçar, se refere a esse trecho:

"Um projeto de decreto legislativo quer sustar dois artigos instituídos em 1999 pelo órgão. Eles proíbem emitir opiniões públicas ou tratar a homossexualidade como um transtorno."

O conselho federal de psicologia PROIBE os psicólogos de se manifestarem publicamente a respeito do homossexualismo? PROIBE tratar o homossexualismo como um transtorno?

E se o profissional estiver convicto de que se trata de um transtorno? Se houver respaudo suficiente nos seus estudos sobre o caso, na bibliografia, etc? Ele não tem liberdade de pensar e de tratar, está preso a ordens ideológicas vindas de cima?

Que tipo de ditadura é essa?

Uma coisa é existir uma orientação no Conselho no sentido de não tratar como um transtorno.

Outra coisa é amordaçar todos os psicólogos com uma ameaça, proibindo a liberdade de pensamento e o tratamento, ignorando qualquer particularidade do caso.

Essa ditadura gay já existe há décadas, vem da época em que os gays dos EUA fizeram pressão para remover o homossexualismo da lista de doenças da OMS. De quebra conseguiram fazer com que ninguém mais pudesse pesquisar a homossexualidade para saber quais suas causas.


Eu tenho plena convicção de que a orientação sexual decorre de um mero estímulo sexual, ou seja, é simplesmente o que excita a pessoa. Deste modo, não há problema algum se uma pessoa gay resolver buscar ajuda para deixar de gostar do mesmo sexo. Seria como uma pessoa obesa que gosta de comer doces, mas procura um endocrinologista para mudar sua dieta alimentar porque acha que fará bem. E por favor não comparem essa analogia para fazer parecer que eu disse que o homossexualismo é prejudicial para a saúde ou algo assim.

Esse tratamento, não só existe, como é muito antigo.


E é um disparate absurdo negar, em lei, que alguém insatisfeito com sua homossexualidade, queira tentar mudar.

A bancada evangélica quer apenas que se assegure esse direito, que hoje não só é negado, como pode implicar em cassação da licença do psicólogo que tentar aplicá-lo.

VEJA

Tem uma entidade argentina (onde esse tratamento é feito também). VEJA

Porque se defende o direito de ser gay, e se nega o direito de não ser?

Não precisa ser doença pra ser tratado, é apenas uma insatisfação com o seu estado atual. Falar muito não é uma doença, mas posso querer me tratar disso por atrapalhar minha vida social.

Quem quer tratar, que tenha liberdade para fazê-lo.


***************************

Um debate sobre a questão:



Falar em "doença" é um absurdo que não ajuda nem um pouco na análise da problemática que envolve esse caso.






---


Não entendi porque seria absurdo. A prática homossexual é oriundo de uma doença de via neuropsiquiatra, tem tratamento e tem reestabelecimento.



---



Você está totalmente errado, a homossexualidade pode derivar ou não de um problema tratável. Ou seja, falar em doença sem especificar muito o termo é um erro, é um absurdo.




---


Pode ser uma espécie de distúrbio neuropatológico. Seja de que forma for, não é uma situação de normalidade natural. Se côngenita, é um disfunção natural acidental.

Aristóteles, classificava o homossexualismo como um vício, isto é, um mau hábito, podendo ser tanto inato, quanto adquirido:

"E há outros estados mórbidos que são o resultado do hábito, como arrancar pêlos e roer unhas, comer carvão e terra, e homossexualidade masculina; pois ainda que eles venham naturalmente para algumas pessoas, outras adquirem-nos com o hábito, e.g. aqueles que foram vitimizados quando crianças". (Ética a Nicômaco, livro VII).

---

Se você não começar a buscar outras fontes que não as que circulam em certos meios católicos para poder entender esse tema, vai continuar a defender coisas que só nos levarão à derrota contínua, fazendo o jogo do movimento revolucionário.



---

Para falar a verdade, a única matéria de fonte católica que li sobre o assunto que resume um pouco da complexidade do assunto foi este artigo da Revista Catolicismo, no mais o conteúdo que tenho são livros e pesquisas da década de 30 a 60 em livros de psicanálise que abordam detalhadamente a questão.

Agora, discordo sobre a derrota contínua em defender o que sempre a Medicina constatou.

Revolução foi retirar o homossexualismo como patologia.

Revolução é querer igualar a postura do homossexual em relação à família igual ao de um hétero

Revolução é o repúdio em ajudar pessoas que tem essa tendência como se fosse "opção" ou "orientação" sexual, vide o caso da psicóloga Rosane Justino.

Você tem que concordar comigo que fica muito vago e simplista para um homossexual sem religião em dizer que ele deve permanecer casto porque caso contrário será réu do Juizo pela gravidade do ato.

Sim, mas o que leva a uma pessoa a ficar assim? Quais sãos as consequências para a saúde física e mental na ação em penetrar um órgão reprodutor em um orifício que tem por finalidade a eliminação? Como fazer para que o consciente da pessoa passe a rejeitar a atração homo e passe a exercer o hétero?

Não há problema algum em fazer um apostolado católico sobre esse tema com argumentações médicas.

São perguntas que tem respostas claras, objetivas e auxiliadoras. Dentro os muitos livros que abordam o tema indico a Batalha da normalidade sexual do Dr. Van den Aardweg com relatos de curas de pessoas que buscaram ajuda para mudar. Com direito à familia instituida e tudo, para a glória de Deus.

Isso sim é uma contra-revolução.

---

Pois eu sugiro que você mude o foco de leituras. Ficar lendo obras de um tempo no qual a sexualidade não era pesquisada a sério (e refletia o cientificismo positivista do século XIX) e daí tirar orientações gerais é um seríssimo erro metodológico (será que as orientações médicas da década de 1930 sobre masturbação também devem ser levadas a sério?). Fora que, assim como qualquer outro dado do comportamento humano, a sexualidade não tem uma explicação apenas física. Quer você goste ou não, a homossexualidade pode constituir a orientação sexual de alguém sim e, nesse caso, não é patológica (o que, para ficar bem amarrado, não quer dizer que não existam casos patológicos). Por fim, o livro do Dr. Van den Aardweg, que conheço, é ridículo; ele pega uns casos bem aberrantes, cheios de parafilias e tira conclusões absurdas.

O pior de tudo é que quando se lê os processos inquisitoriais sobre o tema, vê-se o estrago que essa patologização da questão fez na Igreja. A maneira de análise dos inquisidores era muito mais realista que tudo que a teologia moral oitocentista produziu.

Combater o processo revolucionário tendo por base um objeto que não corresponde à realidade é o primeiro passo para se igualar à própria Revolução e ser derrotado sempre.

---

O termo "homossexual" foi empregado por um médico psiquiatra suíço em 1869 e seus estudos permanecem imutáveis com seus devidos avanços nos 86 países que não aderiram o progressismo onde o homossexualismo permanece como patologia. O derivado "homossexualidade" é empregado por ativistas que se recusam a aceitar esse desvio como algo anormal.

A mais recente publicação que tive noticia é o livro
Kompendium der Psychiatrie Homosexuell de 2007 que para te-lô em mãos só via importação. No grupo de pesquisas da minha faculdade há relatos de brasileiros que viajaram para esses países buscando tratamento com resultados favoráveis. E de alguns que se pudessem ter ajuda clínica estariam disponíveis até mesmo em internação para abandonar essa tendência.

Absurdo é negar auxílio a essas pessoas porque meia dúzia se sentem vítimas de preconceito por uma classificação da Medicina que nem é pejorativa nem tem por intenção humilhar e rebaixar a dignidade humana de ninguém.

Não é normal um adulto sentir atração sexual por uma criança.

Não é normal um humano querer ter relações sexuais com animais.

Não é normal uma pessoa sentir atrações sexuais por outra do mesmo sexo.

A "homossexualidade" não constitui orientação sexual de ninguém, um fator é haver práticas homossexuais na adolescência em período de pudor, é muito comum entre meninos medir o pênis, se masturbar a dois para ver quem ejacula primeiro, etc. E depois de crescido seguir seu curso natural com meninas. Outro é o fato do rapaz desejar a masculinidade do outro e querer adquirir através do sexo - aí está o ponto-chave da neurose- e estar em contínua repetição da prática. Até então, não houve opção voluntária nem orientação, eu mesmo cresci orientado de que o homem tem o gameta masculino que ao encontro com o gameta feminino da mulher gera um embrião. Não o contrário como quem impor hoje pela ditadura gay.

O combate a revolução é fazer justamente o oposto do que ela prega. E está escancarado todos os dias diante de nossos olhos que a mente revolucionária quer quer o homossexualismo seja tratado em pé de igualdadade com a família.

O maior triunfo para o católico é a conversão de um pecador. E quando um pecador tem consciência do seu erro e quer mudar de vida, ele precisa de uma mão que o ajude a sair da lama que se encontra. E o que dificulta muito [ essa é uma dolorosa realidade de nossos dias atuais ] a conversão de homossexuais é porque militam em prol do mesmo como sendo algo normal, que seus direitos devem ser atendidos na esfera civil, que o bromance pode ser tolerável e assim vai.

Eu não quero jamais contribuir para o progressismo nem com o laxismo da Moral em relação à essa prática vil. Por justamente querer que o Evangelho seja a bússola dos homossexuais e não a PL122 nem o PNDH3 que devemos combater a --homossexualidade-- na sua raiz como trabalhou a Medicina de sempre.

---

Você criou um mundo ideal e, a partir de tal idealização, limita sua reflexão sobre o tema. Pouco importa se o que se diz também é dito pelos revolucionários se o objeto da discussão corresponde à realidade. Isso só torna mais complicado achar um campo de ação.

Essas teorias a que você adere estão desacreditadas, e não estão desacreditadas por causa de alguma conspiração gay, mas porque se mostraram furadas ao longo do tempo. Novamente: você também leva a sério o que tais "sumidades" diziam sobre a masturbação? É muito preocupante que você continue a afirmar absurdos no campo médico ou lingüístico por causa de uma motivação política. Aliás, é preocupante sua insistência em ver esse tipo de coisa apenas na perspectiva médica, pois isso, mais do que qualquer outra coisa, foi o que deu margem aos absurdos feitos no século passado visando algum "tratamento".

E minha posição, como já coloquei, é que existem pessoas com a orientação sexual homossexual, e que tal fato não tem relação com nenhum tipo de neurose. Se você tivesse estudado mais sobre o tema já teria entendido que comportamento sexual não é o mesmo que orientação e, por causa disso, os casos que você citou de homossexualidade eventual ou periférica não têm relação com o conceito de orientação e perfazem o campo tratável da questão (como eu já havia falado antes).

Se for para tansformar tudo em problema psiquiátrico, que tal levar a sério as colocações de Dawkins sobre a idéia de Deus ser o resultado de uma mutação no cérebro?

---

para que uma determinada teoria esteja desacreditada, é preciso que uma nova mostre com argumentação e prova que a primeira estava errada. No caso da -homossexualidade- ser normal, questão de opção ou orientação, não há nada nem no Google nem nas prateleiras das mais renomadas universidades do mundo que sustente essa sua tese na área científica. Você diz "furadas" mas não mostrou nada de concreto que mostre que a Medicina sempre estava errada no quesito - homossexualidade-.

Aliás, os métodos empenhados de tratamento psicanalítico aos praticantes de zoofilia e homossexualismo sempre foram os mesmos, pelo seu raciocínio, toda paralifia devia ser suspensa do catálogo das patologias porque estamos no século XXI e as pesquisas e trabalhos sobre os mesmos são furadas e todas as pessoas tem sua orientação sexual + desvio e isso seria de certo modo inviolável. Sobre a masturbação, nunca li nada de diferente do que é ensinado hoje. Se for sobre a criação de pêlos na mão, pedra no peito e outros efeitos físicos isso é tabu popular, nunca tendo uma posição médica que sustente isso.

Vejo o caso na ótica médica porque assim sempre foi. Dispensar esse lado é se igualar a mentalidade protestante que tudo é ação do diabo e tudo pode ser conseguido apenas pela fé. Padre Pio já dizia que os médicos com seus remédios, os padres com suas orações. Ambos se entrelaçam. O caso de Dawkins não é de esfera psiquiátrica porque ele apenas defendia teorias, não rasgava dinheiro, nem andava nu na rua ou outra conduta controversa.

As fontes do conteúdo que defendo são de trabalhos sérios, antigos e atuais, de profissionais que dedicam de caráter exclusivo para esse tema parafilia onde a -homossexualidade- tem maior destaque por ser os casos mais populares. Absurdo seria desqualificar esse ramo só porque o progressismo bate o pé afirmando o contrário com apelos sentimentalistas e infundados.

A maior falácia é dizer que o comportamento homossexual foi regular entre os gregos clássicos que embora casados tinham seus amantes fixos como monogamia, procurando suas esposas apenas para reprodução. Seguindo esta lógica, a prática já seria suavizada por não ser imoral como a orgia romana por exemplo.

É preciso lembrar que o Cristianismo aderiu para si a filosofia grega, não seus costumes. A palavra da Igreja sobre o homossexualismo é imutável.

---

Agora você mostrou qual o seu problema em refletir sobre a questão: o temor de que isso possa mudar algo sobre a posição da Igreja sobre o tema. Não pode. Só que nós também não devemos temer refletir sobre o tema por medo de uma comparação com o que dizem os progressistas ou por temer o trabalho de repensar uma série de argumentos.

Eu não emiti nenhuma opinião no campo moral, até porque não entrei nele. Só estou mostrando o dado e, é nesse dado, real, e não numa suposição, que a moral trabalhará. Antes da patologização da homossexualidade a Igreja não tinha nenhuma dificuldade em julgar algo sobre o tema, por que teria agora, quando se sabe que não há nada de patológico? Se alguém tem algum problema nisso, é porque submeteu sua reflexão religiosa ao cientificismo, é por achar que "a ciência" é a última palavra sobre um assunto.

Se você quiser que eu cite uma bibliografia abundante sobre o tema, na área de psiquiatria, psicologia, teologia e filosofia eu posso citar. A homossexualidade não é parafilia, não é doença. Você pode ir em qualquer livro de psiquiatria e, pelo conceito próprio do que vem a ser parafilia, já elimina a homossexualidade (a não ser, é claro, quando ela não corresponde a orientação de alguém, mas é um mero comportamento - e o mesmo se daria no caso contrário, isto é, um homossexual com comportamento heterossexual).
Vejo o caso na ótica médica porque assim sempre foi.

Meu caro, desculpe, mas você não tem idéia do que está falando. A medicina só se meteu na questão do século XIX em diante.

---

Tudo depende da vontade. A homofilia (não o homossexualismo) é uma paixão, mas uma paixão desordenada. O que a causa, isto é, a sua origem, é algo desconhecido ou controverso, mas eu acho que, muito provavelmente, esteja relacionado a alguma alteração corporal, uma vez que o corpo relaciona-se diretamente com nossas faculdades sensíveis. Embora a alma governe, seja motor do corpo, não pode escapar às influências da matéria que o constitui. Mas não implica em contradição que a paixão se origine por alguma influência extrínseca.

Já o homossexualismo (entendido como a repetição de atos libidinosos contrários à natureza) é um vício, pois o vício é um hábito mau.

Um hábito pode ser destruído pelo seu contrário, e a paixão pode ser posta sob o juízo da razão, para não redundar em atos pecaminosos.

O acervo pró-homossexualismo que surgiu na década de 70 é de conteúdo fraco e suas argumentações fabricadas no espírito revolucionário homossexual nem de longe consegue refutar a perícia psiquiátrica antiga sobre essa doença, digo porque também os leio para entender suas objeções, cito para exemplicar a tese defendida por Klecius Borges, militante da causa que até escreveu artigos para a revista gay G-Magazine onde ele fiz que o doente não comete ações sem o seu concentimento próprio, diferente do homossexual que ao fazer sua escolha o faz por vontade própria.

Até aí, nada de mais, pois até o praticante de zoofilia comete sua ação com sua liberdade individual sem precisar de terceiros que o influêncie. Mas o que nenhum dos defensores da normalidade explica é porque existe o conflito de consciência e questionamento pelo que sente em relação à pessoas do mesmo sexo. Todos passam por isso principalmente ao compara-se com outros garotos que fluem bem no relacionamento com moças enquanto a si próprio há uma barreira que o impede de prosseguir assim.

A dificuldade é ainda amplexa quando a neurose está em grau elevada alterando a realização fônica e comportamental do indivíduo. O que popularmente é chamado de desmunhecamento. Nem pode-se dizer que é afeminado porque a mulher não fala, não anda, nem pensa igual a um homossexual.

A neurose do cleptomaníco o faz ter necessidade de roubar.

A neurose de quem possui pseudolalia o faz ter necessidade de mentir.

A neurose do homossexualismo o faz ter necessidade de sexo.

Isso explica a procura de pessoas de mesma tendência em ambientes proporcinados para isso, como pode ser normal um ser humano transar com outro em banheiros públicos, saunas, boates, a céu aberto, etc sem ao menos saber o nome? E depois da ato consumado cada um partir pro seu canto como se nada estivesse acontecido?

Isso pode existir entre um homem e uma mulher? Pode. E se chama transtorno sexual obsessivo. É uma parafilia que exige medicações psiquiátrica. E não há razão alguma para que gays recebam imunidade dessa classificação.

A literatura filosófica e teologica da questão nada mais é do que uma tentativa frustada de flexionar a doutrina sobre o tema para forçar uma aceitação dessa natureza na via religiosa. Não tenho temor algum sobre futura posição da Igreja sobre o tema porque as palavras de São Paulo mesmo sendo -pastorais- gozaram de infabilidade confirmado ao longo dos séculos por teólogos e santos. Não há como reinterpretar o diálogo de Deus-Pai para suavizar a gravidade desse delito. Nisso estou perfeitamente seguro.
A medicina só se meteu na questão do século XIX em diante.

A história já mostra o contrário. Como em toda a sociedade a -homossexualidade- sempre foi vista como uma anormalidade a ser pesquisada e combatida, em povos indígenas o individuo era submetido aos ritos mágicos e terapias com chás e ervas por acreditar que o mesmo estava com espiritos malignos. O padre dominicano James Sprenger em século XIII já tinha escritos sobre a -homossexualidade- e neurologistas do século XVII foram os que mais tiveram êxito em pesquisas sobre as mesmas. Os estudos de alguns se encontram como complemento psicanalítico no livro O ciclo terapêutico da redução homossexual 1952.

---

Você pega o que alguns articulistas "conservadores" dizem sobre ele, sobre como eles contam a história, e se fecha a uma reflexão mais ampla por temer X ou Y. Antes mesmo de ampliar seu rol de leituras, já as classifica como "tentativas frustadas de flexionar a doutrina" (como, aliás, se o que você estivesse dizendo tivesse alguma relação com a doutrina - não tem); assim não há ciência possível. Você já parou para pensar se as neuroses ou o tal conflito de consciência que você descreveu são o resultado das pressões sociais e não de algo inerente à homossexualidade? Imagino que não, pois é mais fácil continuar com certas certezas... O que tenho notado, ao longo da vida, e tanto a psicologia moderna quanto a psiquiatria confirmam, é que quem vive sua orientação sexual sem passar por pressões externas tem uma personalidade tão equilibrada quanto qualquer outro. Por fim, no que se refere à medicina, esses exemplos que você citou são fatos pontuais, pois, simplesmente, antes do século XIX ninguém se preocupava com a categorização da homossexualidade como doença, simplesmente era algo que existia, fazia parte da realidade de algumas pessoas, ou derivava de vício, nos processos inquisitoriais o tema é abundantemente tratado desse modo, nos relatos de cunho antropológicos sobre índios no período colonial também (em muitas tribos, inclusive, o efeminado tinha certa preponderância na religião)... a questão, enfim, sempre existiu, mas a redução dela a algo patológico no sentido médico deriva das maluquices cientificistas do século XIX que, por sua vez, são as mesmas que estão na base do ateísmo militante de nossos dias.

A sexualidade humana é formada por uma junção de fatores psicológicos, biológicos e sociológicos; os três elementos podem funcionar com certa igualdade ou um pode preponderar sobre os outros.

De qualquer forma, tomando por base a psicologia profunda, quando a orientação sexual está formada ela não muda (isso de achar que porque se está falando de algo no âmbito da psicologia se está tratando de algo sempre mutável é crendice). O que pode acontecer é ela (homossexual, heterossexual ou bissexual) ser modulada e ter uma existência associada ou não a outras coisas (parafilias).

Tanto é assim, que na obra Compêndio de Psiquiatria (Harold; Benjamin; Jack / Artes Médicas / 1997) as parafilias são definidas da seguinte maneira:
As parafilias são transtornos sexuais caracterizados por fantasias sexuais especializadas e intensas necessidades e práticas que, em geral, são de natureza repetitiva e angustiam a pessoa. A fantasia especial, com seus componentes conscientes e inconscientes, constitui o elemento patognômico, sendo a excitação sexual e o orgasmo fenômenos associados. A influência da fantasia e suas manifestações comportamentais estendem-se além da esfera sexual, invadindo toda a vida da pessoa. As principais funções do comportamento sexual para os seres humanos consistem em auxiliar na formação de vínculos, expressar e melhorar o amor entre as pessoas e para fins de procriação. As parafilias representam um comportamento divergente, no sentido de serem escondidas por seus participantes e pertubarem o potencial para os vínculos entre as pessoas. A excitação parafílica pode ser temporária em algumas pessoas que agem segundo seus impulsos apenas durante períodos de estresse ou conflito.

Os mesmos autores, em outro trecho, dizem que a homossexualidade não é parafilia, perfazendo uma variação minoritária da sexualidade humana. Nisso eles são acompanhados Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Artes Médicas/ 4 edição / 1996) e pelo Frei Antônio Moser (maior especialista brasileiro em bioética) no seu O Enigma da Esfinge.

Pelo próprio conceito postado, fica claro que qualquer orientação sexual pode vir ou não a ser parafílica. Quando o Compêndio aborda casos de psicopatologia entre gays, ele diz:

A faixa de psicopatologia encontrável entre os homossexuais em sofrimento é paralela à dos heterossexuais. O sofrimento resultante apenas do conflito entre a estrutura de valores homossexuais e sociais não é classificável como um transtorno. Se o sofrimento é suficientemente severo para indicar um diagnóstico, transtorno de ajustamento ou um transtorno depressivo devem ser considerados Alguns homossexuais sofrendo de transtorno depressivo podem experimentar culpa ou autodesprezo dirigido à sua orientação sexual; nestes casos, o desejo por reorientação sexual não passa de um sintoma do transtorno depressivo.

Talvez alguns leitores não entendam sobre o que estou falando, e, por isso, trago a lição de Moser:

Nesta altura, para podermos nos posicionar de maneira mais adequada em termos éticos, convém ter presente que as anomalias sexuais se referem à anatomia; já as disfunções, em geral, se referem à fisiologia; e os desvios ou perversões se referem aos comportamentos. No que diz respeito às anomalias e disfunções, fica claro que a grande problemática é de ordem médica, e não de ordem ética, embora esta não possa nunca ser completamente colocada de lado. Sempre há algo de ético a considerar; por exemplo, no que diz respeito à maior ou menor obrigação de buscar os recursos necessários para uma terapia.

Contudo, é evidente que, do ponto de vista ético, o que interessa mais de perto encontra-se no campo dos chamados desvios ou perversões. Alguns desvios apontam para o objeto, como é o caso do narcisismo (excitação por autocontemplação), da pedofilia (prazer buscado com crianças), da zoofilia ou bestialidade (atração erótica por animais), da necrofilia (tendência de manter relações sexuais com cadáveres), do fetichismo (satisfação sexual mediante manuseio de objetos pertencentes a uma pessoa admirada). Outros desvios apontam para o modo como se busca o prazer suxual: exibicionismo (pela excitação pública dos órgãos genitais), voyerismo (prazer encontrado pelo olhar cenas amorosas), sadismo (prazer encontrado na dor infringida), masoquismo (prazer obtido pela dor sofrida), travestismo (prazer encontrado no vestir-se com roupas próprias do sexo oposto).

Portanto, se quer defender que a homossexualidade está na categoria do que acabei de transcrer, sugiro que ele faça isso sem tocar em nada relacionado à Igreja, pois esse não é um tema religioso e, desse modo, a defesa de teses minoritárias no meio do discurso eclesial só reforça os preconceitos sociais contra o catolicismo. É sempre bom lembrar: a posição da doutrina sobre o comportamento homossexual (vinculado ou não a uma orientação homo) não está atrelada a qualquer consideração no âmbito das patologias psiquiátricas e/ou psicológicas.

---

O que tenho percebido no dia a dia na defesa da normalidade da - homossexualidade- e nela creditar sustento para a posição que tem sobre o tema, é inverter os papéis denominando de ideologia o combate à parafilia homossexual na área médica e social [ As sociedades sempre tiveram repúdio à essa prática ] como sempre foi e elevando o progressismo da revolução homossexual de 1970 como um avanço histórico da humanidade onde a "ignorância" sobre o assunto foi vencida. Há quem espera que depois da aceitação da revolução em alguns países, diga-se de passagem que são minoria no restante do mundo, o próximo passo é fazer a Religião conceber essa anomalia como aceitável dentro de um determinado limite.

Se tudo girasse apenas no campo das idéias, ficaria mais fácil de fazer o homossexualismo voltar para o catálogo da patologia das doenças neuropsiquiatricas para ajudar as pessoas a receber ajuda clínica para o abondono da tendência. Mas os progressistas são os primeiros a impedir que isso aconteça porque querem que todos aceitem de qualquer forma obrigatória os parâmetros da catilha da Revolução Gay.

O mais contraditório é que quando eles iam militar nas ruas o que mais gritavam é pelo direito de expressão, pela liberdade de escolha, e pela decisão pessoal de seus atos. Pois bem, será que esses direitos são exclusivos deles? Quem é contra não pode se manifestar nem ter o direito de ser curado para viver de modo reto a sua sexualidade?

Por mais que essa realidade doe nos revolucionários determinem que é proíbido deixar de ser homossexual, o fato é que há pessoas não caem nesse conto de orientação nem de opção sexual e buscam sim tratamento nas fontes de sempre. Os EUA é que possuem um ranking altíssimo de pacientes tanto americanos como estrangeiros que se tratam em seu território. A Revolução não conseguiu silenciar a medicina americana mesmo com a oficialização da retirada patológica fruto da sua guerrilha.

A alteração do comportamento do homossexual é oriundo da mesma neurose como disse antes e não de pressões externas, como explicar o mesmo defeito encontrado em homossexuais ateus ( Pode-se dizer que há pressão da religião), independentes ( Pode-se dizer que há pressão familiar ) e ativistas ( Pode-se dizer que há pressão da sociedade, do Estado ) ?

"
O sodomismo vem de busca em processo contínuo daquilo do universo viril e másculo onde o sujeito não vê em si de modo pleno ou incompleto, essa enfermidade psíquica origina danos clinicamente concretos e prejuízo no ciclo social da vida do indivíduo." Thomas Warren, neurologista. 1681 O ciclo terapêutico da redução homossexual 1952. Capítulo 23, página 185.

O travestismo, ligado a transexualidade, ainda permanece catagolado como doença mental, pode-se buscar recursos psiquiátricos em qualquer lugar do mundo, mesmo no Brasil. Alguns profissionais da área neurológica tratam da transexualidade como sub-produto do homossexualismo. O que de fato é. Se o travesti é homossexual, porque a -homossexualidade- deve ser isenta clinicamente da psicanálise?

Uma informação bastante curiosa sobre o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, conhecido pela sigla DSM:
Até a sua terceira edição, o Homossexualismo era classificado como uma Parafilia de Identidade de Gênero. E que isto só foi desconsiderado doença a partir de 1994 com a edição do DSM-IV? Isso ocorreu por conta da elevada demanda de homossexuais que buscavam tratamento psicológico, principalmente indicados por movimentos religiosos. Uma vez que ao se constatar oficialmente uma doença, é dever do governo dispor de tratamento gratuito para a população. Aí como nem os Estados Unidos, que é uma das nações mais ricas economicamente, deu conta de dispor de recursos e profissionais para atender ao público homossexual, resolveu abolir a classificação do homossexualismo como doença, para se esquivar desse abacaxi!

Não há erro em compreender um desvio na via científica e religiosa juntas. A bestialidade tanto para a Medicina e para a Igreja é uma ação má. Idem para a -homossexualidade- É um assunto religioso pois a doutrina não silencia sobre o mesmo.

Foi citado Frei Antônio Moser, se ele como especialista em Teologia Moral fala sobre sexualidade, tanto pela normalidade (família) como pela anormalidade (homossexualismo) então é pela ótica católica que ele reproduz suas teses. Não dá tratar da -homossexualidade- desvinculado da religião.
Por isso que, para mim, ao continuar com esse discurso, você, na verdade, reforça as forças destruidoras da nossa civilização.

A força destruidora da civilização é o liberalismo de nosso dias, o risco que se corre no avanço da Revolução em normalizar a -homossexualidade- incentivando seu avanço, é o fim da família e a extinção da espécie humana.

---

Você repetiu a teoria conspiratória, sem levar em conta os progressos científicos na área da sexualidade, e, embora eu não negue uma possível ingerência política na questão, certamente ela não se firmaria se não houvessem abundantes dados empíricos nos quais se apoiar. Fingir que informações de um tempo onde se achava que a masturbação podia levar à morte ou que a mulher só possui o orgasmo vaginal podem continuar a ser usadas sem muitas reticência é decepcionante. A reação que você tem a essa questão parece com a que se disseminou na Igreja (e no cristianismo em geral) quando se começou a divulgar a teoria da evolução, isto é, que se ela fosse verdade nossas concepções doutrinárias sobre a Criação estariam em perigo; infelizmente gastamos um século para entender que uma coisa não tem relação com a outra. Sinto muito, mas para mim sua postura deriva da falta de discernimento. Não vamos encontrar um denominador comum sobre este ponto.

---


É doença sim. CID Cod int de doencas
http://www.medicinanet.com.br/cid10/1554/f64_transtornos_da_identidade_sexual.htm

CID 10 - F64 Transtornos da identidade sexual
CID 10 - F64.0 Transexualismo
CID 10 - F64.1 Travestismo bivalente
CID 10 - F64.2 Transtorno de identidade sexual na infância
CID 10 - F64.8 Outros transtornos da identidade sexual
CID 10 - F64.9 Transtorno não especificado da identidade sexual

---

Depois de tudo que foi falado aqui as pessoas acharem que meras afirmações peremptórias explicam algo é o fim da picada.

Sua última argumentação não faz sentido, não há nada nela que diga algo sobre a associação entre homossexualidade e enfermidade. Você não está compreendendo as categorias usadas, pois transtorno de identidade sexual não se refere a homossexualidade.

Como já foi explicado, um homossexual não muda sua orientação sexual (a não ser por milagre). O que pode acontecer é ele mudar o comportamento sexual ou nunca ter sido homossexual de verdade (tinha uma homossexualidade ocasional ou periférica).

---

Não entendi a dificuldade em classificar o homossexualismo como uma doença. Nessa sua resposta ao há uma confusão. Uma pessoa pode sim deixar de ser homossexual, mesmo em casos onde há feromônios estimulados pelo Hipotálamo (homossexualidade perversificada). Porém é algo que vem sendo mascarado e não sabemos quais serão os casos que haverão cura. Não é possível dizer com precisão qual a porcentagem de reversão desse quadro pois ainda há pouca coisa desenvolvida.

O hipotálamo homossexual segundo os estudos recentes seria mais parecido com o feminino do que com o masculino. Segundo o próprio estudo, o hipotálamo seria o responsável pela emissão de sentidos ao cérebro que estão ligadas às atividades sexuais. Segundo a primeira teoria sobre o assunto, o hipotálamo seria desenvolvido na fase pré-uterina, onde ele seria um produto dos estímulos dos hormônios da mãe (Por exemplo, a mãe passa para o filho várias sensações, o exemplo mais claro é o da rejeição). Segundo a 2ª teoria sobre o assunto a hipotálamo não seria o responsável pelo estímulo sexual, ou comportamento da pessoa, mas seria o comportamento e a sexualidade da pessoa que determinaria o hipotálamo.

A primeira tese foi abandonada por questões pragmáticas desde que a homossexualidade começou a aparecer em gêmeos univitelinos - desmentiu-se também o mito do "gene gay". Irmãos univitelinos são clones genéticos e recebem OS MESMOS estímulos da mãe durante a gestação. Porém há vários casos como os dos irmãos Jhons da Inglaterra, um heterossexual e outro homossexual.

Eu poderia citar o Luiz Mott para dar uma explicação sobre a homossexualidade, pois o que ele fala não está de todo errado, mas...

Para explicar a homossexualidade e a sua reversão basta entender o que Freud fala na Teoria da Perversão e algumas coisas do Complexo de Édipo. A homossexualidade se manifesta em pessoas que não passaram corretamente pela fase cognitiva na infância, etc.

Para reverter um caso de homossexualidade é preciso entender que a sexualidade (como Freud definiu) está ligada à toda atividade humana, e que o processo de peversão não é dado de modo consciente. Se o hipotálamo é resultado da atividade da pessoa, há como relacionar a sexualidade com outra área do inconsciente e das atividades cognitivas. Agora, eu não sei como isso acontece.

---

Em primeiro lugar eu apresentei os dados de livros recentes de medicina, se você quer contestá-los, certamente essa será uma luta bem complicada. Entre essas várias pesquisas que aparecem diariamente e dados consolidados fico com esses últimos. Em segundo lugar, eu rejeito veementemente a redução da sexualidade média a mecanismos biológicos; a sexualidade de ninguém normal (uso a palavra no sentido do ser, não do dever ser) deriva tão somente do hipotálamo ou de algo parecido, antes advém de uma junção de fatores biológicos, psicológicos e sociológicos, e quando se consolida não muda. E não acho correto você passar "receitas" mais de uma vez testadas e quase sempre fracassadas. Qual a bibliografia que você leu sobre o assunto? Você conhece os dados históricos desse tema? Sabe o que posturas parecidas ocasionaram no passado? Acha que a medicina deve dar a última palavra sobre as questões éticas e morais?

---

Desculp, mas você não apresentou não. O que você fez é pegar retalhos de artigos e opiniões privadas. Sobre o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais já te mostrei que a retirada do homossexualismo em seu catálogo foi pura estratégia política e nenhuma de -avanço científico- . Olha que tirei essa informação do Desiclopédia que apesar do seu tom humorístico ele é totalmente contra o politicamente correto.

Acabei de receber da França uma resenha de tese de doutorado em medicina enviada por um padre amigo sobre as novas conquistas do tratamento psiquiátrico em homossexuais dos anos 90/2000. Como se vê, os "tabus" não são tão tabus diante da medicina moderna.

---

Sim, eu apresentei opiniões, mas opiniões que são representativas do que é majoritário e não apenas de posturas pessoais. Contra elas você só repete essa teoria da conspiração, que faz de conta que desde que a medicina passou (erradamente) a se meter nessa questão ninguém refletiu seriamente sobre os fracassos acumulados. E pesquisa, como eu já disse, se pode encontrar sobre tudo, até aquelas que dizem que a religiosidade deriva de uma área do cérebro... a diferença vai estar nas que vão subsistir após um confronto com a realidade.

---
Teoria da conspiração?

Acredito que é perda de tempo refutar argumentos subjetivos.

Mas, um ponto interessante de mencionar, é que a defesa de um modo geral da suposta normalidade homossexual não apresenta nenhuma tese em prol da mesma.

Já a medicina de sempre, sempre renovando suas pesquisas com pessoas clinicadas descobrem novas vias do distúrbio sexual do indivíduo buscando caminhos para o conserto psicanalítico.

Veja por exemplo a questão dos rapazes masculinos que fazem sexo com outros rapazes masculinos (No popular: não curtem afeminados). Todos eles foram massacrados verbalmente na infância por outros meninos fazendo com que reprimissem sua masculinidade por se sentir inferior, o que prolonga o jeito infantil da pessoa por mais tempo além da idade-limite. Após adolescente/adulto ele passa através da relação sexual com outro homem a mostrar sua superioridade viril e máscula (No popular: ele é sempre 'ativo') e seu prazer está mais na subordinação do seu parceiro a si do que pela sensibilidade física genital.

Esses são os que tem maior probabilidade de se relacionarem com mulheres, e alguns até tem, mas o que é trabalhado no psiquê dele é que de alguma forma ele conseguiu triunfar sobre essa inferioridade sentida aos outros homens.

Isso é argumento clínico. Qual seria o da defesa? Quem ambos nasceram um para o outro?

É impossível, até filosófica e teologicamente, dizer que o homossexualismo é algo normal ou mesmo natural. Logo, não importando se sua causa é biológica, psicológica ou sociológica, é certo que é um mal físico que pode induzir à realização do mal moral.

Um mal físico é a falta de um bem, num determinado ser ou seres, que corresponde à espécie a qual os mesmos pertencem, por exemplo, a falta de um olho, um braço.

Uma doença, em sentido lato, é sinônimo de um mal físico. Portanto, esse tipo de definição cabe ao homossexualismo. Se isso ofende os gays, paciência. Meu nível de testosterona não admite o uso de eufemismos para adoçar o ego dos afrescalhados.

Outra coisa: se tem cura ou não, isso é questão acidental. Outros males também não têm cura, o que não inibe os esforços para descobrir um meio de curá-los.

E físico não é sinônimo de biológico. O termo grego physis é traduzido como "natureza".

---




Não estamos examinando aqui o assunto num âmbito teológico ou num filosófico.



---

Só que eu acho impossível fazer essa separação. Se há uma ciência da qual tudo depende, essa é a filosofia. Além disso, é algo que transcende a mera imposição da filosofia, é uma questão de postura reconhecer a tendência homossexual como um mal, e desejar a sua cura.

E eu não usei nenhum termo ofensivo, nem confundi ninguém. Confusão é usar termos adocicados para exaltar o ego de que alguém que não quer se reconhecer como portador de um problema.

E espero que essa não seja só a minha visão pessoal. Porque, se alguém não reconhece no homossexualismo um mal, reconhece nele um bem, o que não preciso dizer ser um problema grave.

Por fim, existe uma diferença entre a contumélia e a burla (zombaria, escárnio). O que eu identifico com o "bulling" é a burla.

Também a contumélia (insulto) é um pecado grave, desde que não seja usada com o intuito de corrigir alguém do seu erro.

---

Para mim isso é um sinal de preconceito, e só. É perfeitamente possível fazer a diferença que se está fazendo aqui (a não ser que no dia-a-dia você também chame cabelo branco de doença) sem a menor dificuldade ou estresse dos nervos.


---


Eu não vi preconceito nenhum. Preconceito é julgar alguém por questões que não influem no seu caráter moral ou intelectual, ou seja, fazer uma generalização inadequada. O cabelo branco não é um mal físico, pois não é a carência de um bem que convém à espécie, assim como não é mal a ausência de pernas numa serpente.


---

Claro, sem o pecado original e os reflexos do envelhecimento todos nós teríamos cabelos brancos...

Espero que você seja coerente e não reclame quando alguém chamar um protestante de herege, pois não há mal algum nessa palavra, que indica um problema objetivamente pior que qualquer desvio sexual. Afinal, é sempre bom os "bodes" ouvirem a verdade.

E, acho melhor eu parar por aqui, ter de lidar agora com exemplos verdadeiros de homofobia, é irônico demais para uma semana só.

---


A velhice é um mal físico, mas o cabelo branco só o é, na medida em que é consequência da velhice. Agora, quem sofre de um mal não deve ter orgulho do mal que sofre, seja ele de qualquer natureza. Antes, deve sofrê-lo resignadamente, sabendo muito bem subjugar suas más inclinações à reta razão e à obediência da lei divina.

Sobre hereges: é diferente empregar os termos heresia e hereges. O protestantismo em si é um conjunto de heresias. Mas daí a chamar pessoalmente alguém de herege, isso não deve ser feito sem o motivo da correção. O mesmo pode ser dito em relação a outros casos.

E eu não vi nenhum exemplo de homofobia. Aliás, o que é "homofobia"?

Falar que homossexualismo é um mal seria "homofobia"?

---

Claro que não, mas falar da maneira que você falou, para mim, é algo revelador de seu preconceito pessoal. Preconceito que é partilhado por outros e que está na base da postura insistente em tornar médica toda essa problemática. Se você tem testosterona demais para não usar eufemismos para com os "afrescalhados" (fingindo que o sentido filosófico das palavras não corresponde ao seu uso cotidiano), eu tenho testosterona demais para não chamar os hereges de "bodes" e dizer claramente que boa parte das pessoas que são levadas pelo pentecostalismo possuem sérios problemas psiquiátricos. E assim, com todos reverberando seus preconceitos sem meias palavras, o mundo se tornará um lugar melhor para viver.

---

Mais uma vez, não usei de nenhum preconceito. "Afrescalhados" aqui não são todos os que se enquadram na categoria "homossexual".

E eu não estou tornando médica essa problemática, simplesmente. Estou dizendo que existe, sim, uma analogia entre a doença médica e a tendência homossexual.

Agora, se você diz que pentecostais têm problemas psiquiátricos, eu não sou pentecostal, nem advogado deles, contudo, essa é uma afirmação sem fundamento, no mínimo, uma generalização inadequada, que você não concluiu a partir da sã filosofia.

Se eu fosse gay, eu procuraria ajuda de todas as formas para modificar minha orientação sexual, por mais que eu gostasse do mesmo sexo, pois eu tenho consciência, por meio da razão, de que a minha realidade subjetiva deve adequar-se à realidade objetiva e não o contrário.


Outra coisa: eu não entendo um gay que não consegue viver em castidade, alegando que é melhor ter uma relação sexual oblativa do que viver na licenciosidade. Isso seria o mesmo que dizer que um heterossexual que não consegue se conter de "pegar todas" deve ter uma fornicação "oblativa" com a sua namorada ou noiva.

---

A ciência não serve para modificar aquilo que corresponde à estrutura da realidade. Como eu entendo que a na estrutura da realidade decaída esse tipo de questão é um ponto que sempre vai existir, considero algo próprio do pensamento revolucionário o tipo de sugestão que foi dada neste tópico.

O argumento que eles usam não em oposição a um hétero pegador, mas a um hétero que pode se casar (e mesmo assim nós sabemos que entre um hétero pegador e um que só transa com a namorada, este último se encontra numa situação menos pecaminosa).

---





E eu também não sei o que se tenciona chamar de "estrutura da realidade". Será que a ciência podendo curar um cego de nascença, não deveria fazê-lo?




---

A estrutura da realidade não pode ser modifica. A anestesia não modificou nada nesse âmbito (e, repito, não poderia), ela apenas melhorou os métodos usados para se tolerar a dor. O mundo nunca será pior ou melhor que este em que vivemos, sempre sempre igual até a Renovação; o máximo que podemos fazer é colocar no lugar uma ou outra coisinha, torcendo para que isso não cause problemas em outro canto. Nesse sentido, tendo em vista o que já apresentei, considero a insistência em querer tratar a orientação sexual das pessoas como doença algo imoral e que devia ser punido severamente pela lei (naturalmente ninguém é obrigado a concordar comigo, mas faço questão de deixar minha visão sobre o assunto bem clara). E relembro que nada disso afeta em nada a análise moral da questão.

---

Então, um gay que procurasse ajuda na sua opinião também deveria punido severamente? Sinceramente, não vejo onde está a base racional do seu argumento para dizer que uma característica, um "hábito" como dizemos em filosofia (posto que é acidental, não faz parte da essência do homem) é "estrutura da realidade" imodificável. Em termos concretos, tudo é estrutura da realidade. Tudo faz parte da realidade, a essência e os acidentes. Alguém nascer sem perna é estrutura da realidade. Nem por isso se pode conjecturar que a ciência nunca será capaz de dar uma perna a tal pessoa. Então, um padre ou um hétero casado, mas que não consegue de forma alguma ser fiel à sua esposa, e que a trai com muitas mulheres, poderia oblativamente, ter uma amante só, fixa. Nada desculpa o pecado, enquanto ato voluntário, submetido a razão. E o sexo não é uma necessidade última da nossa vida. Se eu tivesse que viver sem sexo, eu não morreria por isso. Por que um gay é melhor do que eu?

---

Não faz parte da essência de modo hipotético, mas faz parte da concretude do indivíduo. Se você também for a favor que se procure uma cura médica para a fofoca e as pessoas fofoqueiras sejam algo de experiências tresloucadas eu posso admitir coerência na sua colocação; mas se não for assim não a considero razoável. Quanto a essa pergunta sobre um "gay procurar ajuda", eu já abordei a diferença entre comportamento e orientação sexual, e entre orientação e parafilias, de modo que a resposta já está dada de modo transversal.

---

Deus deu sabedoria ao homem para contornar alguns males advindos do pecado original, dado que a essência do pecado original só pode ser contornada com a graça de Deus, pois é a ausência da graça santificante. Deus permitiu ao homem construir máquinas que aliviam seu esforço, deu capacidade para construir um mundo mais justo, deu inteligência para descobrir vacinas e curar certas doenças. Quem pode dizer que é imoral buscar a cura de todas elas ou mesmo prolongar a vida humana, vencer a velhice e adiar a morte ao máximo, ainda que tais coisas sejam inegavelmente, para nós, a "estrutura da realidade"?

O único argumento que eu enxergo para dizer que o homossexualismo é tabu, que não pode ser mexido, é o que parte do pressuposto de ver nele uma certa normalidade, uma certa aceitação.

Pessoas fofoqueiras podem mudar seus hábitos, sem ajuda da ciência.

Em termos teológicos, têm todos um mesmo patamar: mortais, porque comportam numa mesma aversão ao fim último. O fato de quebrar mais barreiras de pudor é intrínseco à frequência com que se peca.

---

Erradíssimo. Em termos teológicos há diferença sim. Não misture os critérios da teologia dogmática com a moral, ok? Quebrar barreiras de pudor não é algo intrínseco a freqüência com que se peca, mas a maneira como isso é feito

E você só enxerga esse argumento, pelo simples fato de querer isso. Mesmo sem levar em conta todo esse preâmbulo (e considero-o falho, já que a velhice jamais será vencida - ficar velho é estrutural), ainda assim algo poderia ser considerado imoral no sentido a que fiz alusão apenas pela carga social e histórica em torno do objeto, como agora é o exemplo da negação do genocídio armênio (na França).

As pessoas não se livrariam do impulso da fofoca, apenas iriam controlá-lo. E mesmo que isso fosse possível, se ao longo do tempo as tentativas de controle da fofoca tivessem dado em aberrações em cima de aberrações, seria perfeitamente prudente parar de trabalhar em cima desse assunto por essa via.

---

Do ponto de vista filosófico, tanto a orientação sexual, como a prática, são hábitos. O hábito não é alguma coisa que você pratica, é aquilo que você apresenta. Você não me convenceu com isso. Só reafirmou seu ponto de vista.

Quem disse que a velhice jamais será vencida? Não percebe o quanto é temerário dizer isso? Descobrindo-se as causas da velhice, o homem pode desenvolver técnicas suficientes para vencê-la, o que não significará o fim da morte. Não há nenhuma contradição em que isso possa acontecer. Nenhuma agressão à razão.

---

Você não consegue refletir fora do âmbito filosófico?

E eu não tentei lhe convencer, só tentei lhe lembrar. Esse é um ponto de teologia moral mais do que conhecido.

Não vejo temeridade nenhuma em ter dito o que disse sobre a velhice, mas não vou nem desviar para isso, entenda, então, "velhice" como "processo que leva à morte".

---

O que governa nossos atos e o curso da nossa vida racional é a vontade. A vontade é soberana sobre as paixões e os hábitos. Um homossexual pode querer viver como heterossexual, sem que incorra em imoralidade nenhuma. Pode casar e ter filhos. Não há nenhuma declaração da Igreja em contrário. Essa neura em querer transformar o homossexual num "terceiro sexo" é coisa que nunca teve lugar na tradição da Igreja.

Se seus argumentos em prol da velhice nunca poder ser vencida forem teológicos, eu também lembro aqui que não se morre só de velhice. Aliás, poucos são os que morrem por isso. Assim, a vitória sobre a velhice não significará a garantia de imortalidade. Eu não vejo impedimento racional nenhum para que um mal como a velhice possa ser vencido, caso Deus assim queira e dê inteligência ao homem.

---

Os militantes são tão idiotas quanto o pessoal que se coloca sem discernimento contra eles. Uma posição só é contrária à outra na cabeça desse povo. A orientação sexual humana (assim como quase tudo que se refere a nós) é dada por uma junção de fatores (biológicos, psicológicos e sociais), mas nos casos concretos um deles pode ser o preponderante. E eu volto a repetir, a psicologia profunda (na qual está inserida a orientação sexual), quando sedimentada, não muda (pelo menos não ordinariamente), ou seja, tanto militantes gays que acham a biologia uma desculpa para a homossexualidade em contraponto a uma mutabilidade psicológica, quanto supostos conservadores que negam o biológico por acreditarem na mutabilidade total da psicologia, estão errados, nivelam por baixo a questão, causam tumulto social e ajudam o processo de destruição de nossa civilização.

---

De acordo com a resolução do CFP, os psicólogos podem tratar pessoas que desejam mudar sua "orientação sexual", desde que isso seja um desejo do paciente e não algo sugerido da parte dos próprios psicólogos:

"4. Os psicólogos não podem, por regra ética, recusar atendimento a quem lhes procure em busca de ajuda. Por isso é equivocada qualquer afirmação de que os psicólogos estão proibidos de atenderem homossexuais que busquem seus serviços, incluindo a demanda de atendimentos que possam ter como objeto o desejo do cliente de mudança de orientação sexual, seja ela hetero ou homossexual. No entanto, os psicólogos não podem prometer cura, pois não podem considerar seu cliente doente, ou apresentando distúrbio ou perversão."

---


Não existe mudança de orientação sexual, o fato de se acolher uma demanda desse tipo não implica que ela possa ser feita nos seus termos, mas que será trabalhada da maneira correta (de outro modo, também teríamos de admitir tratamentos para a pessoa que não está confortável com sua heterossexualidade e quer se tornar gay).

---

Se não houver mudança (algo que não sou obrigado a aceitar aprioristicamente, mas que é irrelevante para o meu argumento), há tratamento ou controle, como qualquer vício, e, nesse caso, as pessoas que desejam isso (gays que são infelizes, por exemplo, ou que gostariam de ter uma esposa e filhos) podem muito bem submeter-se a esses procedimentos, com auxílio de um profissional. Vício em drogas também é algo para o qual não se pode vislumbrar a cura (salvo algum milagre, como pode existir no caso dos gays), mas tem controle, tem tratamento. Minha compulsão por livros talvez não tenha cura, mas eu evito entrar em sebos, e tenho comprado pouquíssimos livros ultimamente. Eu já soube de relatos que gays que são infelizes com a sua condição, e que gostariam de ser heterossexuais. O contrário acho muito improvável. O heterossexual não sofre contradição nenhuma (com seu corpo, com a ordem estabelecida por Deus, com a sociedade) que o faça ser infeliz com sua condição psicossexual.

Se houvesse alguma resolução proibindo os psicólogos de atenderem casos de pessoas que querem, de sua livre e espontânea vontade, mudar sua orientação sexual, seria um ato desumano e cruel, uma clara violação do direito à liberdade e de buscar a própria felicidade, ou seja, dos direitos inalienáveis do ser humano. Graças a Deus, isso não existe!

Não há tratamento preconceituoso algum nas minhas palavras. Todos os que me conhecem há anos sabem que eu uso os termos filosóficos da filosofia católica clássica. E eu não vejo isso como um problema. Todos os católicos que amam a Igreja deveriam se interessar pela ciência que foi e ainda é cara a essa mesma Igreja, e seus termos.

A sociedade moderna e parte dos ativistas dos direitos dos "homossexuais" não sabe o que é ser preconceituoso. Ser preconceituoso não é dizer que determinada característica que alguém possui é uma má tendência; isso é conceito e não preconceito, e não é dirigido contra a pessoa, mas contra determinada característica.

O preconceito contra a pessoa - esse sim, errado - é considerá-la capaz ou incapaz de um ato por conta de um aspecto que não influi sobre o seu caráter.


***************************


TJ-RJ: criticar o homossexualismo é um direito

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ao julgar uma apelação em Ação Popular contra o Estado do Rio de Janeiro, no ano de 2002, com intuito de anular o repasse de recursos que financiava a “VII Parada de Orgulho Gay” em 30/06/2002, no então governo da Sra. Benedita da Silva, decidiu ser legitima manifestação pública contra o incentivo a homossexualidade.

A Justiça decidiu entre outras coisas em 01/04/2009, que é legítimo aos cidadãos heterossexuais, o direito de expressarem o seu pensamento a luz dos valores morais, éticos e religiosos, no que diz respeito a entender ser a homossexualidade um desvio de conduta, uma doença, algo que cause mal à sociedade humana, devendo tal comportamento ser reprimido e não apoiado pela sociedade.

Tal conduta não pode ser entendida como é crime ou ato discriminatório, pois é legítimo o direito de expressão de ambos os lados no sistema jurídico vigente.

O acórdão faz uma abordagem do legítimo direito das pessoas, com base nas garantias constitucionais (art. 5º) de liberdade religiosa de crença, consciência e culto, e liberdade de expressão de emitir suas opiniões, de forma pacífica, sem sofrer QUALQUER TIPO DE RESTRIÇÃO por parte do Estado ou grupo de minorias.

O Acórdão do Tribunal do Rio de Janeiro de forma direta é totalmente contrário à instituição de uma mordaça gay, pois os cidadãos são livres no seu pensar e agir, com base em sua fé e valores.

Assim, esta decisão judicial reforça mais uma vez as graves inconstitucionalidades que o PLC 122/06 (lei da homofobia) tenta inserir no sistema jurídico brasileiro, criminalizando opiniões em benefício de um grupo de interesses, com ofensas à lei maior.

A decisão é atual e coerente com os valores constitucionais da liberdade de expressão e consciência.

Veja o teor parcial do acórdão:

“... Contudo, também, não se pode negar aos cidadãos heterossexuais o direito de, com base em sua fé religiosa ou em outros princípios éticos e morais, entenderem que a homossexualidade é um desvio de comportamento, uma doença, ou seja, algo que cause mal à pessoa humana e à sociedade, devendo ser reprimida e tratada e não divulgada e apoiada pela sociedade. Assim, não se pode negar ao autor o direito de lutar, de forma pacífica, para conter os atos sociais que representem incentivos à prática da homossexualidade e, principalmente, com apoio de entes públicos e, muito menos, com recursos financeiros. Trata- se de direito à liberdade de pensamento, de religião e de expressão....”

Tribunal de Justiça- Décima Primeira Câmara Cível

Apelação Cível nº. 2008.001.65.473

Relator: Desembargador Claudio de Mello Tavares

Debate: Extraído da fórum de discussões Apologética Católica

 

©2009 Tradição em foco com Roma | "A verdade é definida como a conformidade da coisa com a inteligência" Doctor Angelicus Tomás de Aquino