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Enquanto a mídia secular está arrotando o resultado das pesquisas do nosso ultra ortodoxo e confiável IBGE sobre a queda de católicos em terras brasileiras, nos Estados Unidos da América a situação concreta é bem diferente: na maior nação protestante do mundo agora o Catolicismo já é a maior religião cristã com mais de 68 milhões de fiéis. A maioria convertida do protestantismo.É ótimo que os EUA estejam se convertendo rápido e “tradicionalmente”. O país deles tendo protestantismo como raiz devem saber, e ter provado muitas das loucuras e venenos que traz esse tipo de crença.
Os dados:
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1. The Catholic Church 68,202,492, [ranked 1 in 2011]
2. Southern Baptist Convention 16,136,044, [ranked 2 in 2011]
3. The United Methodist Church 7,679,850, [ranked 3 in 2011]
4. The Church of Jesus Christ of Latter-day Saints 6,157,238, [ranked 4 in 2011]
5. The Church of God in Christ 5,499,875, [ranked 5 in 2011]
6. National Baptist Convention , U.S.A. , Inc. 5,197,512, [ranked 6 in 2011]
7. Evangelical Lutheran Church in America 4,274,855, [ranked 7 in 2011]
8. National Baptist Convention of America , Inc. 3,500,000, [ranked 8 in 2011]
9. Assemblies of God 3,030,944, [ranked 9 in 2011]
10. Presbyterian Church (U.S.A.) 2,675,873, [ranked 10 in 2011]
Fontes 2012 Yearbook of American and Canadian e Census 2012
Bento XVI, na sua homília no “Yankee Stadium” de Nova Iorque, lembrou que “Nesta terra de liberdade religiosa, os católicos encontraram não só a liberdade para praticar sua fé, mas também para participar plenamente na vida civil, levando consigo suas convicções morais para a esfera pública, cooperando com seus vizinhos a forjar uma vibrante sociedade democrática.” De fato, na recém fundada federação americana, se instituiu uma realidade muito particular, podemos dizer que foi na terra estadunidense onde a Igreja Católica vivenciou maior liberdade sob um país majoritariamente protestante. Dessa forma, o clero americano pôde acolher com maior zelo os imigrantes de fé romana, principalmente vindos da Irlanda, num primeiro momento, e depois da Itália, Polônia e Alemanha, assim como sedimentar uma forte presença no país, seja através de instituições ou por meio do crescente número de vocações.
O futuro do catolicismo nas Américas, sobretudo nos Estados Unidos, é de grande importância para a Cristandade. A Europa está espiritualmente morta e em breve será tomada pacificamente pela Islã, pois os europeus de herança cristã não têm mais filhos, nem mesmo o suficiente para repor o declínio natural da população. Salvo um milagre, é um processo irreversível.
Da Europa se terá apenas a saudosa lembrança de um tempo cristão, que não voltará tão cedo, e que viverá talvez em pequenas ilhas isoladas, como os cristãos dos países maometanos do Oriente. Queira Nossa Senhora que aconteça um milagre e que a Europa volte a ser cristã. Talvez as profecias de Fátima se cumpram trazendo uma renovação católica no Velho Mundo. Talvez. Rezemos.
Em termos práticos, sem esperar pelo milagre, confiando no andar ordinário das coisas, as Américas são uma terra mais fértil para a semente do Evangelho.
O Brasil seria uma ótima terra de missão, com um povo mais dócil às verdades reveladas, com virtudes ainda inacabadas, herdadas da presença do catolicismo antes da crise pós-conciliar que devastou a vida espiritual do Ocidente. Os países da América Hispânica, catolicíssimos, devotíssimos de Nossa Senhora, também têm em si a potência de protagonizar o ressurgimento de uma civilização católica no Ocidente. Mas os Estados Unidos teriam um papel de cardeal importância, porque lá as instituições e os estado de espírito necessárias para isso já são uma realidade. Mesmo fortemente abalado pela crise conciliar, o catolicismo lá é mais pujante que em qualquer outra nação do Ocidente. Antes da crise conciliar essa pujança era uma coisa notável.
Só em 1955 foram 140 mil os protestantes convertidos e a população católica crescia em 1 milhão anualmente. Isso é uma coisa verdadeira assombrosa!
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O desejo de converter protestantes sempre esteve presente no sague do católico americano, no desenho “Os Simpsons” - que retratada o cotidiano da sociedade americana - no episódio O pai, o filho e o santo hóspede ao descobrir que Homer e Bart se tornaram católicos, Marge reclama dizendo que: “Os católicos não nos [ protestantes] deixam em paz, vivem querendo nos converter”.
Alguns Bispos Americanos dão dando aula de evangelização. Há uma iniciativa da Conferência Episcopal Americana em fazer propaganda da fé católica em comerciais das mais populares emissores de TV. É como se a CNBB fizesse comercial da Missa Tridentina e a Globo anunciasse em horário nobre.
Veja por exemplo, o que a Arquidiocese de Nova Iorque produziu, um vídeo de ordenação de cinco jovens padres e questionando o telespectador sobre sua vocação.
O “Reverendo Sacerdote” quando reitor de Notre Dame, Pe. John Jenkins CSC, tomou reprovação oficial de nada menos do que 30 bispos norte-americanos pela decisão de chamar o Abortobama para dar a Aula Magna e ainda dar-lhe um doutorado honoris causa.
Os católicos verdadeiros de Notre-Dame fizeram uma campanha para a demissão do Pe. Jenkins. E pegaram logo no coração do negócio: conseguiram a adesão, em menos de duas semanas, de nada mais nada menos que doadores de um total de US$ 14 milhões que iriam para a Universidade, e que os depositaram ao invés num fundo comum que só será liberado para a Universidade quando demitirem o sujeito e colocarem um padre ortodoxo e comprometido com a causa católica no seu lugar.
Aqui no Brasil seria igualzinho.
Leigos americanos fazem um rico trabalho de apologética. Usam um bom catecismo, o de Trento, preferencialmente, já que ele passa as indicações bíblicas quase que impulsadamente, a Súmula Bíblica Contra Protestantes e Catolicismo e Protestantismo, do Padre Leonel Franca.
Ensinando assim que seguir os ensinamentos de Cristo é seguir a Igreja, pois os dois estão intrincados de maneira irremediável. Não havendo salvação fora da Igreja no sentido que os méritos da Paixão são distribuídos por meio dela. A Igreja é Una porque tem unidade de doutrina e governo (embora isso não implique em uniformidade). As divergências atuais são o fruto do modernismo que, no Brasil, se transformou na Teologia da Libertação.
A Igreja é monárquica porque o exercício do poder nela é uno, usando a tipologia clássica de Aristóteles. Cristo é a Cabeça da Igreja, mas visivelmente, ele é representado pelo Papa.
Existem mais de 50.000 mil denominações protestantes, mas é evidente que não existem 50.000 doutrinas, EXISTEM MUITO MAIS. Pelo princípio do livre exame, cada protestante acredita no que quer e bem entende.
O livro Todos os caminhos vão dar a Roma, do ex-pastor presbiteriano Scott Hahn e sua esposa Kimberly Hahn até hoje é responsável pela conversão de milhares de protestantes. Na obra, o casal relata o percurso de conversão e como foram vendo quanto a Sola Scriptura (“Só a escritura”) era incompatível com a mensagem de Cristo. É interessante, pois descreve a conversão de duas pessoas que tinham uma (falsa) idéia de catolicismo. O engraçado é que eles passaram admirar a fé católica através de sua moral, especialmente no que diz respeito a métodos reprodutivos, exatamente o ponto que a grande maioria dos católicos simplesmente não entende.
Foi surpreendente a conversão de um presbiteriano, tão orgulhosos que eles são de sua teologia.
A atração que os protestantes americanos tem pela Igreja é pelo seu conservadorismo, conservadora no sentido de guardar e conservar o que Cristo deixou a ela. Uma vez que muitos não suportam uma religião liberal, sempre vem no sentido de mudar aquilo que exatamente ela não pode mudar.
Sua doutrina, a verdade que ela é portadora e neste caso a Santa Missa, que infelizmente muitos católicos não sabem nem que acontece no momento em que a estão assistindo. Quando a conhecem e sabem exatamente o que ela significa, entendem que ela não precisa de mudança, mas a pessoa que tem se adequar à Igreja. A Igreja muda e já mudou no sentido e na maneira de expor aquilo que é imutável, mas nunca muda e mudará o que é essência.
Entre as verdades da fé católica está a de que a verdadeira Igreja de Cristo, é necessária para a eterna salvação das almas dos remidos por Ele. De fato, uma vez que Deus se dignou revelar-nos uma Religião - por Religião se entende, sobretudo, o conjunto de verdades reveladas a crer, de preceitos divinos a observar e de atos de culto a executar - e se dignou fundar uma Igreja para regular e dirigir essas atividades espirituais dos fiéis em ordem à sua salvação eterna, essa Igreja tem que ser necessária para a salvação e obrigatória para todos.
O tradicionalismo é necessário e sempre foi para que não percamos parâmetros e costumes essenciais da Igreja, sem os quais ela deixaria de ser Igreja. Esse tipo de conservação das leis está certo, pois é necessário para que mantenhamos a unidade. O conservadorismo e a Tradição na Igreja é o fundo que permite e regula a existência das novidades, impedindo que se instalem falsas boas novas, contrárias a verdadeira fé, contrárias ao que foi dito pelos Padres da Igreja, pelos Doutores da Igreja e por todos os Papas e Concílios anteriores.
Nos EUA há milhares de instituições católicas, que não apenas de uso para católicos, porque isso vai contra a lei da terra americana. Nessas instituições todos os usuários são catequizados doutrinalmente e são levados à uma esfera católica tradicional em seus ambientes.
Não nego que a idéia de uma instituição fechada, só de católicos, tenha suas vantagens.
Imaginem que bom seria criar seus filhos longe da violência, do paganismo da wicca, do ateísmo, do marxismo escolar, dos preservativos, das propagandas sexuais, das revistas pornôs à mostra em qualquer banca de jornais, de vizinhos de escutam músicas péssimas em volumes altíssimos, e que costumeiramente gritam palavrões. Sem falar que uma comunidade católica sem crimes morais, de cidadãos-modelo, respeitosos à Lei, com índice de criminalidade quase nulo, serviria de exemplo e contraponto ao mundo, provando que a nossa maneira, longe de ser retrógrada e impossível, é constatavelmente eficiente se bem aplicada.
Haveria sim certas vantagens inegáveis, especialmente para as crianças, tão expostas hoje ao pecado. Mas também teríamos problemas: Separatismo, segregação voluntária não me soa bem.
Pode até passar um ar de superioridade. Somos sal da terra, devemos brilhar ainda que envoltos pela escuridão do mundo, sem nos conformarmos com ele. Fazer a nossa parte aqui mesmo, resistindo ao pecado e triunfando em Cristo mesmo diante de várias adversidades. A reclusão poderia soar como uma forma de fugir da luta e do esforço de converter aqueles ao nosso redor.
Um convertido do luteranismo é Robert C. Koons, que escreveu um texto muito bom, chamado A Lutheran's Case for Roman Catholicism. Pode ser baixado aqui
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lex orandi lex credendi,a conversão dos protestantes pela Forma Extraordinário do Rito Romano
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Os EUA são uma nação construída pelos imigrantes. Aí há manifestações culturais e religiosas de praticamente todas as etnias. Vamos considerar as etnias católicas romanas de rito romano que aí habitam; frequente-se uma paróquia católica irlandesa, italiana, polonesa, alemã ou croata e ali com certeza haverá seriedade católica. A Paróquia San Juan Bautista, do padre Michael Rodriguez em El Paso, Texas, é formada por latino-americanos e lá se celebra a Missa Gregoriana. Entre centenas de paróquias.
A Missa tradicional tem externizado entre os protestantes convertidos o dogma da transubstanciação.
Em 1786 reuniu-se em Pistóia um sínodo jansenista, que aprovou várias proposições sobre a Eucaristia. Nelas falava-se contudo em “presença real” e admitia-se mesmo a plena cessação da substância do pão e do vinho nas espécies consagradas. Mas não se empregava a palavra “transubstanciação”. Tal omissão foi condenada por Pio VI, em 1794, como “perniciosa, prejudicial à exposição da verdade católica sobre o dogma da transubstanciação, e favorecedora dos hereges” (Denz.-Sch. 2629, Denz.-Umb. 1529). Pio VI declarou ainda que não se pode considerar a palavra “transubstanciação” mera expressão técnica da Escola, mas que cumpre absolutamente empregá-la na exposição do mistério da presença real (Denz.-Sch. 2629, Denz.-Umb. 1529).
É importante salientarmos que toda matéria tem sua substância e seus acidentes. Não se compreenda aqui matéria como a definição física: “o que tem massa e ocupa lugar no espaço”, mas do latim mater, mãe, ou seja, é a essência de todo ser. Assim sendo, Deus tem sua matéria, mesmo sendo um ser espiritual.
A natureza da matéria é pertinente à sua essência. Você e eu temos uma natureza humana. Os anjos possuem uma natureza própria (angélica), bem como Deus possui a Sua (divina). Os acidentes da matéria são a forma como ela se manifesta, apesar de sua natureza. Deste modo, um homem pode ser negro ou branco, que nada influi em sua natureza. Ser baixo ou alto são os acidentes da matéria.
No Sacramento da Eucaristia, o milagre da Transubstanciação (muito protestante entende erroneamente o que ele significa) não significa que os acidentes da matéria se convertam no Corpo e Sangue do Senhor (caso contrário, acho que o nome apropriado seria transmaterialização), o que leva os protestantes a nos chamarem de canibais (sic!) por comermos a carne de Cristo. O milagre da Transubstanciação significa que a natureza da substância (e não seus acidentes) foi alterada. Por isto, a Hóstia Consagrada permanece com gosto de pão e o Vinho permanece com gosto de vinho, inclusive com o mesmo teor alcoólico.
Naturalmente, os católicos americanos, que são católicos sem aspas, querem aquilo que é católico. Que desilusão para os modernistas, que juravam que a vernaculice litúrgica e os shows de altar iam arrastar a “galera” para a Igreja. Os modernistas que acessam esse blog deveriam ler isso e perceber o quanto estão atrasados. Eles exigem que o sacerdote e os fiéis sejam fluentes em latim para celebrar, e com esta absurda condição ceifam o direito dos fiéis - direito conferido pelo Papa - à Missa de Sempre.
Quem é igual a mim e gosta de bater um papo com o pessoal da terceira idade, sabe como as coisas funcionavam nos tempos da decência! Os modernistas disseminaram a mentira moderna de que naquela época o povo vivia a fé de maneira apática, “boiando” enquanto o padre debulhava seu fino latinório no altar. Ora, dois dedos de prosa com a minha avó e seus contemporâneos bastam para esfumaçar esta inverdade. Os fiéis ENTENDIAM o latim! Como assim?? É simples: aquela geração (e todas as anteriores desde o Império Romano) foram criadas ouvindo o latim.
Podiam não compreendê-lo literalmente, mas sabiam o que o padre estava dizendo naquele momento da Missa, o que dizia aquela Ladainha, aquela invocação, etc. Do batismo às exéquias o belo idioma de Virgílio falava, e o povo não o estranhava porque passou a vida toda a ouví-lo. Por isso se dizia antigamente que se devia ouvir Missa: o povo sabia o que estava sendo dito, e não raro as pessoas sabiam decor partes inteiras do Ordinário, em latim.
A minha geração cresceu num íntimo contato com a LÍNGUA INGLESA: todos nós ENTENDEMOS um pouco dela e dela temos um conhecimento básico, mas somente os que a estudam em profundidade a dominam com fluência. É matéria obrigatória do Ensino Fundamental ao Médio, e precisamos estudar suas noções básicas para nos formar. Assistimos os filmes de Hollywood ouvindo o áudio inglês e lendo legendas portuguesas; gostamos de ouvir e cantar músicas em inglês sem entender muito bem o que significam.
Temos que nos virar com os manuais de instrução de aparelhos eletroeletrônicos, a maioria deles em inglês. Não podemos negar a influência do pastoso idioma de Shakespeare na nossa vida e na nossa REALIDADE BRASILEIRA, e muito menos ainda posso dizer daqui 40 anos que a minha geração era indiferente ao inglês, que nenhum de nós o entendia. Será uma mentira histórica.
E o que dizer da civilização ocidental, que por 1500 anos nasceu e morreu ouvindo o latim? Ou mesmo do povo brasileiro, por 470 anos, do Ego te batizo ao Requiescant in pace, passando pelos milhares de Dominus vobiscum que o indivíduo ouviu na vida? Será mesmo que o povo NADA entendia de latim, e que o vernáculo da Sacrosanctum Concilium foi a libertação aguardada pelos séculos?
O que estamos querendo derrubar é o MITO de que o latim é uma “barreira” ao entendimento dos fiéis latinos, e que a reforma litúrgica veio finalmente “solucionar” o “problema”. É desta desculpa esfarrapada que se valem a Comissão Nacional de Liturgia e os bispos para “barrar” o rito extraordinário no Brasil, para eles os aspirantes à Missa tridentina precisam ser fluentes no latim, e fingem não entender que o latim é apenas a língua litúrgica do nosso rito, e não nossa língua coloquial.
Não nos cumprimentamos em latim, não contamos piadas, e eu sequer sabia dizer “bom dia” em latim...
O espiscopado americano é o que mais tem aplicado o Motu Proprio Summorum Pontificum e rezado a Missa, segue a lista dos bispos que a celebram regularmente nos EUA:
Cardeal Baum - Penitenciario Mayor Emérito),
Cardeal Burke - Prefeito da Signatura Apostólica,
Cardeal Egan - Arcebispo Emérito de Nova York,
Cardeal Foley - Grão Mestre da Ordem do Santo Sepulcro,+2011,
Cardeal George - Arcebispo de Chicago,
Cardeal Levada - Prefeito Emérito da Congregacão para a Doutrina e Fé,
Cardeal O' Malley - Arcebispo de Boston.
Arcebispo Brunett - Arcebispo de Seattle,
Arcebispo Carlson - Arcebispo de Saint Louis,
Arcebispo Di Noia - Secretario para o Culto Divino e Vice presidente da Ecclesia Dei,
Arcebispo Hugues - Arcebispo Emérito de Nova Orleans,
Arcebispo Kevin - Arcebispo Emérito de Southwark,
Arcebispo Myers - Arcebispo de Newark,
Arcebispo Nienstedt - Arcebispo de Sain Paul e Minneapolis,
Arcebispo Pilarczyk - Arcebispo Emérito de Cicinnati,
Arcebispo Sartain - Arcebispo de Seattle,
Arcebispo Vigneron - Arcebispo de Detroit,
Arcebispo Wenski - Arcebispo de Miami.
Dom Backer - bispo de Birmingham,
Dom Barres - bispo de Allentown,
Dom Boyea - bispo de Lansing,
Dom Bevard - bispo de Saint Thomas,
Dom Blair - bispo de Toledo,
Dom Bruskewitz - bispo de Lincoln,
Dom Burbidge - bispo de Raleigh,
Dom Callahan - bispo de LaCrosse,
Dom Conley - bispo auxiliar de Denver,
Dom Cordileone - bispo de Oakland,
Dom Corrada - bispo de Tyler,
Dom D´Arcy - bispo de Fort Wayne-South Bend,
Dom Daniels - bispo de Grand Falls,
Dom Dewane - bispo de Venice,
Dom Di Lorenzo - bispo de Richmond,
Dom DiMarzio - bispo de Brooklynn,
Dom Doran - bispo de Rockford,
Dom Etienne - bispo de Cheyenne,
Dom Farrell - bispo de Dallas,
Dom Finn - bispo de Kansas City,
Dom Foley - bispo Emérito de Birmingham,
Dom Gainer - bispo de Lexington,
Dom García - bispo de Monterey,
Dom Hermann - bispo auxiliar de Saint Louis,
Dom Hurley - bispo de Grand Rapids,
Dom Keleher - bispo Emérito de Kansas City,
Dom Kicanas - bispo de Tucson,
Dom Madera Uribe - bispo Emérito de Fresno,
Dom Matano - bispo de Burlington,
Dom McFadden - bispo de Harrisburg,
Dom McManus - bispo de Worcester,
Dom Morlino - bispo de Madison,
Dom Murphy - bispo de Rockville Centre,
Dom Nevares - bispo Auxiliar de Phoenix,
Dom Olmsted - bispo de Phoenix,
Dom Perry - bispo Auxiliar de Chicago,
Dom Provost - bispo de Lake Charles,
Dom Reiss - bispo Auxiliar de Detroit,
Dom Rhoades - bispo de Harrisburg,
Dom Ricken - bispo de Green Bay,
Dom Sample - bispo de Marquette,
Dom Serratelli - bispo de Paterson,
Dom Silva - bispo de Honolulu,
Dom Slattery - bispo de Tulsa,
Dom Timlin - bispo Emérito de Scranton,
Dom Tobin - bispo de Providence,
Dom Waltersheid - bispo Auxiliar de Pittsburg,
Dom Van Johnston - bispo de Springfield, Missouri.
A Igreja quer também tais fiéis de todas as ramificações protestantes, porque a Igreja de Cristo, que é a Igreja Católica, de maneira nenhuma é defectiva. Mas, do momento em que tais fiéis guardam relações históricas com dioceses antigas e com tradições antigas e venerandas da Igreja, será um ganho tê-los de volta à Igreja de Cristo, compondo novamente essas tradições e jurisdições. Quando um reino inteiro entra em apostasia, é natural que se deseje o regresso à posição de outrora.
Mesmo com a dificuldade de rebater argumentos de protestantes, digamos muito mais eruditos que os que topamos por aí existe sempre algumas questões que são deixadas de lado por todos os protestantes. Às vezes, eles conseguem desenvolver argumentos bons contra os deuterocanônicos ou contra o Papado, mas, se considerarmos todo o conjunto de evidência, a verdade aponta para a Igreja. Uma questão que é fundamental é a síntese entre teologia e razão que nunca foi desenvolvida por outra religião da mesma forma como foi desenvolvida na Igreja, durante o período medieval.
Que a Igreja do Brasil possa aprender com sua irmã americana.
Referências:
Curso de Apologética Cristiana, do Pe. Gualtero Devivier SJ (Tomo I e II)
Manual de Apologética, de A. Boulenger
A Verdadeira Religião, de Frei Affonso Maria (Tomo I e II)
Ciencia e Religião - Ensaios de Apologia do Catolicismo, de Monsenhor Dr. Emílio José Salim (Tomo I e II)
Curso de Instrução Religiosa, de Monsenhor Cauly (Tomo IV: Apologética Christã)
Comentário do confrade Sérgio Meneses sobre a Igreja nos Estados Unidos
A Missa tradicional tem externizado entre os protestantes convertidos o dogma da transubstanciação.
Em 1786 reuniu-se em Pistóia um sínodo jansenista, que aprovou várias proposições sobre a Eucaristia. Nelas falava-se contudo em “presença real” e admitia-se mesmo a plena cessação da substância do pão e do vinho nas espécies consagradas. Mas não se empregava a palavra “transubstanciação”. Tal omissão foi condenada por Pio VI, em 1794, como “perniciosa, prejudicial à exposição da verdade católica sobre o dogma da transubstanciação, e favorecedora dos hereges” (Denz.-Sch. 2629, Denz.-Umb. 1529). Pio VI declarou ainda que não se pode considerar a palavra “transubstanciação” mera expressão técnica da Escola, mas que cumpre absolutamente empregá-la na exposição do mistério da presença real (Denz.-Sch. 2629, Denz.-Umb. 1529).
É importante salientarmos que toda matéria tem sua substância e seus acidentes. Não se compreenda aqui matéria como a definição física: “o que tem massa e ocupa lugar no espaço”, mas do latim mater, mãe, ou seja, é a essência de todo ser. Assim sendo, Deus tem sua matéria, mesmo sendo um ser espiritual.
A natureza da matéria é pertinente à sua essência. Você e eu temos uma natureza humana. Os anjos possuem uma natureza própria (angélica), bem como Deus possui a Sua (divina). Os acidentes da matéria são a forma como ela se manifesta, apesar de sua natureza. Deste modo, um homem pode ser negro ou branco, que nada influi em sua natureza. Ser baixo ou alto são os acidentes da matéria.
No Sacramento da Eucaristia, o milagre da Transubstanciação (muito protestante entende erroneamente o que ele significa) não significa que os acidentes da matéria se convertam no Corpo e Sangue do Senhor (caso contrário, acho que o nome apropriado seria transmaterialização), o que leva os protestantes a nos chamarem de canibais (sic!) por comermos a carne de Cristo. O milagre da Transubstanciação significa que a natureza da substância (e não seus acidentes) foi alterada. Por isto, a Hóstia Consagrada permanece com gosto de pão e o Vinho permanece com gosto de vinho, inclusive com o mesmo teor alcoólico.
Naturalmente, os católicos americanos, que são católicos sem aspas, querem aquilo que é católico. Que desilusão para os modernistas, que juravam que a vernaculice litúrgica e os shows de altar iam arrastar a “galera” para a Igreja. Os modernistas que acessam esse blog deveriam ler isso e perceber o quanto estão atrasados. Eles exigem que o sacerdote e os fiéis sejam fluentes em latim para celebrar, e com esta absurda condição ceifam o direito dos fiéis - direito conferido pelo Papa - à Missa de Sempre.
Quem é igual a mim e gosta de bater um papo com o pessoal da terceira idade, sabe como as coisas funcionavam nos tempos da decência! Os modernistas disseminaram a mentira moderna de que naquela época o povo vivia a fé de maneira apática, “boiando” enquanto o padre debulhava seu fino latinório no altar. Ora, dois dedos de prosa com a minha avó e seus contemporâneos bastam para esfumaçar esta inverdade. Os fiéis ENTENDIAM o latim! Como assim?? É simples: aquela geração (e todas as anteriores desde o Império Romano) foram criadas ouvindo o latim.
Podiam não compreendê-lo literalmente, mas sabiam o que o padre estava dizendo naquele momento da Missa, o que dizia aquela Ladainha, aquela invocação, etc. Do batismo às exéquias o belo idioma de Virgílio falava, e o povo não o estranhava porque passou a vida toda a ouví-lo. Por isso se dizia antigamente que se devia ouvir Missa: o povo sabia o que estava sendo dito, e não raro as pessoas sabiam decor partes inteiras do Ordinário, em latim.
A minha geração cresceu num íntimo contato com a LÍNGUA INGLESA: todos nós ENTENDEMOS um pouco dela e dela temos um conhecimento básico, mas somente os que a estudam em profundidade a dominam com fluência. É matéria obrigatória do Ensino Fundamental ao Médio, e precisamos estudar suas noções básicas para nos formar. Assistimos os filmes de Hollywood ouvindo o áudio inglês e lendo legendas portuguesas; gostamos de ouvir e cantar músicas em inglês sem entender muito bem o que significam.
Temos que nos virar com os manuais de instrução de aparelhos eletroeletrônicos, a maioria deles em inglês. Não podemos negar a influência do pastoso idioma de Shakespeare na nossa vida e na nossa REALIDADE BRASILEIRA, e muito menos ainda posso dizer daqui 40 anos que a minha geração era indiferente ao inglês, que nenhum de nós o entendia. Será uma mentira histórica.
E o que dizer da civilização ocidental, que por 1500 anos nasceu e morreu ouvindo o latim? Ou mesmo do povo brasileiro, por 470 anos, do Ego te batizo ao Requiescant in pace, passando pelos milhares de Dominus vobiscum que o indivíduo ouviu na vida? Será mesmo que o povo NADA entendia de latim, e que o vernáculo da Sacrosanctum Concilium foi a libertação aguardada pelos séculos?
O que estamos querendo derrubar é o MITO de que o latim é uma “barreira” ao entendimento dos fiéis latinos, e que a reforma litúrgica veio finalmente “solucionar” o “problema”. É desta desculpa esfarrapada que se valem a Comissão Nacional de Liturgia e os bispos para “barrar” o rito extraordinário no Brasil, para eles os aspirantes à Missa tridentina precisam ser fluentes no latim, e fingem não entender que o latim é apenas a língua litúrgica do nosso rito, e não nossa língua coloquial.
Não nos cumprimentamos em latim, não contamos piadas, e eu sequer sabia dizer “bom dia” em latim...
O espiscopado americano é o que mais tem aplicado o Motu Proprio Summorum Pontificum e rezado a Missa, segue a lista dos bispos que a celebram regularmente nos EUA:
Cardeal Baum - Penitenciario Mayor Emérito),
Cardeal Burke - Prefeito da Signatura Apostólica,
Cardeal Egan - Arcebispo Emérito de Nova York,
Cardeal Foley - Grão Mestre da Ordem do Santo Sepulcro,+2011,
Cardeal George - Arcebispo de Chicago,
Cardeal Levada - Prefeito Emérito da Congregacão para a Doutrina e Fé,
Cardeal O' Malley - Arcebispo de Boston.
Arcebispo Brunett - Arcebispo de Seattle,
Arcebispo Carlson - Arcebispo de Saint Louis,
Arcebispo Di Noia - Secretario para o Culto Divino e Vice presidente da Ecclesia Dei,
Arcebispo Hugues - Arcebispo Emérito de Nova Orleans,
Arcebispo Kevin - Arcebispo Emérito de Southwark,
Arcebispo Myers - Arcebispo de Newark,
Arcebispo Nienstedt - Arcebispo de Sain Paul e Minneapolis,
Arcebispo Pilarczyk - Arcebispo Emérito de Cicinnati,
Arcebispo Sartain - Arcebispo de Seattle,
Arcebispo Vigneron - Arcebispo de Detroit,
Arcebispo Wenski - Arcebispo de Miami.
Dom Backer - bispo de Birmingham,
Dom Barres - bispo de Allentown,
Dom Boyea - bispo de Lansing,
Dom Bevard - bispo de Saint Thomas,
Dom Blair - bispo de Toledo,
Dom Bruskewitz - bispo de Lincoln,
Dom Burbidge - bispo de Raleigh,
Dom Callahan - bispo de LaCrosse,
Dom Conley - bispo auxiliar de Denver,
Dom Cordileone - bispo de Oakland,
Dom Corrada - bispo de Tyler,
Dom D´Arcy - bispo de Fort Wayne-South Bend,
Dom Daniels - bispo de Grand Falls,
Dom Dewane - bispo de Venice,
Dom Di Lorenzo - bispo de Richmond,
Dom DiMarzio - bispo de Brooklynn,
Dom Doran - bispo de Rockford,
Dom Etienne - bispo de Cheyenne,
Dom Farrell - bispo de Dallas,
Dom Finn - bispo de Kansas City,
Dom Foley - bispo Emérito de Birmingham,
Dom Gainer - bispo de Lexington,
Dom García - bispo de Monterey,
Dom Hermann - bispo auxiliar de Saint Louis,
Dom Hurley - bispo de Grand Rapids,
Dom Keleher - bispo Emérito de Kansas City,
Dom Kicanas - bispo de Tucson,
Dom Madera Uribe - bispo Emérito de Fresno,
Dom Matano - bispo de Burlington,
Dom McFadden - bispo de Harrisburg,
Dom McManus - bispo de Worcester,
Dom Morlino - bispo de Madison,
Dom Murphy - bispo de Rockville Centre,
Dom Nevares - bispo Auxiliar de Phoenix,
Dom Olmsted - bispo de Phoenix,
Dom Perry - bispo Auxiliar de Chicago,
Dom Provost - bispo de Lake Charles,
Dom Reiss - bispo Auxiliar de Detroit,
Dom Rhoades - bispo de Harrisburg,
Dom Ricken - bispo de Green Bay,
Dom Sample - bispo de Marquette,
Dom Serratelli - bispo de Paterson,
Dom Silva - bispo de Honolulu,
Dom Slattery - bispo de Tulsa,
Dom Timlin - bispo Emérito de Scranton,
Dom Tobin - bispo de Providence,
Dom Waltersheid - bispo Auxiliar de Pittsburg,
Dom Van Johnston - bispo de Springfield, Missouri.
A Igreja quer também tais fiéis de todas as ramificações protestantes, porque a Igreja de Cristo, que é a Igreja Católica, de maneira nenhuma é defectiva. Mas, do momento em que tais fiéis guardam relações históricas com dioceses antigas e com tradições antigas e venerandas da Igreja, será um ganho tê-los de volta à Igreja de Cristo, compondo novamente essas tradições e jurisdições. Quando um reino inteiro entra em apostasia, é natural que se deseje o regresso à posição de outrora.
Mesmo com a dificuldade de rebater argumentos de protestantes, digamos muito mais eruditos que os que topamos por aí existe sempre algumas questões que são deixadas de lado por todos os protestantes. Às vezes, eles conseguem desenvolver argumentos bons contra os deuterocanônicos ou contra o Papado, mas, se considerarmos todo o conjunto de evidência, a verdade aponta para a Igreja. Uma questão que é fundamental é a síntese entre teologia e razão que nunca foi desenvolvida por outra religião da mesma forma como foi desenvolvida na Igreja, durante o período medieval.
Que a Igreja do Brasil possa aprender com sua irmã americana.
Referências:
Curso de Apologética Cristiana, do Pe. Gualtero Devivier SJ (Tomo I e II)
Manual de Apologética, de A. Boulenger
A Verdadeira Religião, de Frei Affonso Maria (Tomo I e II)
Ciencia e Religião - Ensaios de Apologia do Catolicismo, de Monsenhor Dr. Emílio José Salim (Tomo I e II)
Curso de Instrução Religiosa, de Monsenhor Cauly (Tomo IV: Apologética Christã)
Comentário do confrade Sérgio Meneses sobre a Igreja nos Estados Unidos