Uma coisa é estar num dito culto ecumênico, por algum motivo importante,
podemos é certo rejeitá-los todos, mas quando não dá, paciência. Outra é
dar assentimento e comparecer a estes cultos sem nenhum motivo sério,
simplesmente porque gostam do amigo ou das músicas, existe vários motivos.
Existe hoje uma banalização da religião e conceitos errôneos em relação a
adesão à verdadeira doutrina, e é nela que pensamos e é ela que
queremos expor, sem pressionar mas esclarecer, que sem motivo muito
sério, não se permite compactuar com suas doutrinas e cultos, afinal,
temos a verdadeira doutrina e o verdadeiro culto.
O que devemos salientar, a meu ver, é que eles podem tomar parte do verdadeiro culto a Deus, na Sua Igreja, onde tem a plenitude da Revelação, mas isto, muitas vezes é rejeitado por eles, afinal neste quesito, são muito mais fiéis que muitos católicos, que acham que tudo pode.
O que devemos salientar, a meu ver, é que eles podem tomar parte do verdadeiro culto a Deus, na Sua Igreja, onde tem a plenitude da Revelação, mas isto, muitas vezes é rejeitado por eles, afinal neste quesito, são muito mais fiéis que muitos católicos, que acham que tudo pode.
Segundo Del Greco, a visita de culto de uma falsa religião pode ser tolerada por razão de conveniência civil ou de cortesia, e
por causa grave, estar presente a funerais, ou casamentos e solenidades
semelhantes, tanto que seja remoto o perigo de perversão ou de
escândalo.(cân. 1258- 2). E quando se participa nestes cultos de forma
material, diz Del Greco, que não de pode orar, cantar em coro, etc.
Não podem os fiéis ser testemunhas, nem padrinhos, nas cerimônias dos hereges, nem ouvir prédicas ou tomar parte em divertimentos promovidos por eles. Contanto que não haja escândalo, pode visitar seus templos.
Não podem os fiéis ser testemunhas, nem padrinhos, nas cerimônias dos hereges, nem ouvir prédicas ou tomar parte em divertimentos promovidos por eles. Contanto que não haja escândalo, pode visitar seus templos.
Sobre rezar juntos, veja-se Ut unum sint, 22-23.
Mas isso parece ter sentido dentro de uma celebração ecumênica. Quanto a assistir um culto protestante, ou utilizar músicas protestantes, acho que o melhor seria consultar antes um diretor espiritual. Se houver necessidade em virtude da convivência civil, acho que, tendo em vista essa comunhão autorizada nas coisas espirituais (numa celebração ecumênica, por exemplo), não é necessário que o católico tenha uma partipação meramente passiva. É CLARO que não vai ficar dizendo "Glória a Deus!" a cada palavra do pregador protestante.
Mas isso parece ter sentido dentro de uma celebração ecumênica. Quanto a assistir um culto protestante, ou utilizar músicas protestantes, acho que o melhor seria consultar antes um diretor espiritual. Se houver necessidade em virtude da convivência civil, acho que, tendo em vista essa comunhão autorizada nas coisas espirituais (numa celebração ecumênica, por exemplo), não é necessário que o católico tenha uma partipação meramente passiva. É CLARO que não vai ficar dizendo "Glória a Deus!" a cada palavra do pregador protestante.
Pelo Código de 1983, a communicatio in sacris é bem mais aberta do que
pelo de 1917. Outrossim, é preciso distinguir communicatio in sacris de
communicatio in spiritualibus.
Destaco as palavras do confrade Rafael Vitola Brodback sobre a questão:
Os moralistas católicos são unânimes em dizer que a frequencia a cultos
não-católicos só pode ser feita em casos muito isolados e de real
necessidade. Passaremos a explicar essa conceituação, mas antes é
preciso deixar claro que é preciso diferenciar um culto não-católico (no
caso do tópico, um culto protestante), de uma reunião ecumênica de
oração.
Uma reunião de oração em que se busque, como objetivo final, a conversão dos hereges, é bem-vinda, desde que os católicos que dela participem tenham a adequada formação, seja afastado todo o risco para a fé, e os legítimos pastores (os Bispos) a autorizem expressamente. Iniciativas individuais, da parte dos fiéis, são perigosas e proibidas, no terreno de práticas de oração públicas com protestantes.
Uma reunião de oração em que se busque, como objetivo final, a conversão dos hereges, é bem-vinda, desde que os católicos que dela participem tenham a adequada formação, seja afastado todo o risco para a fé, e os legítimos pastores (os Bispos) a autorizem expressamente. Iniciativas individuais, da parte dos fiéis, são perigosas e proibidas, no terreno de práticas de oração públicas com protestantes.
Enfim, é forçoso dizer que, de tais reuniões, seja removida, da parte
dos católicos, toda idéia de que a Igreja esteja dividida e de que ela
só será unificada com a conversão dos hereges, ou de que o cristianismo é
a soma dos católicos com os hereges e cismáticos, ou de que todas as
“igrejas” são verdadeiras e parcelas da verdade. Não! Tal tese foi
condenada na Mortalium Animos, encíclica contra os erros de certo feitio
de ecumenismo. A Igreja de Cristo é uma só: católica e romana. Nela
está a salvação. Em outras comunidades eclesiásticas podem existir
elementos da verdade, mas tais elementos são propriamente católicos,
ainda que presentes fora dos limites visíveis da Igreja. Ao
participarmos de cultos ecumênicos, o que se deve buscar é a conversão
dos protestantes, mesmo que só como meta final, não imediata. Não é a
união das confissões cristãs, em uma suposta federação de Igrejas, o que
se quer, e sim o diálogo fraterno com eles e sua conversão, com
conseqüente submissão ao Papa, Vigário de Cristo.
Em resumo, o católico só pode ir a um culto protestante se houver
necessidade ou conveniência (um casamento, uma formatura, uma
apresentação artística inserida no culto e que importe em sua real
adequação). E, mesmo assim, não deve participar do culto ativamente,
apenas de modo passivo. Pode, entretanto, fazer certos gestos
(sentar-se, ajoelhar-se, ficar de pé, descobrir a cabeça, colocar véu
etc), se o faz para impedir qualquer estranheza e singularidade. Pode
também ir a um templo protestante para visitação e mesmo assistir outros
atos que não sejam de culto (exposição, reunião de caráter civil,
concerto musical), evitada toda contaminação doutrinária e todo o perigo
de defecção da fé católica.
Fr. Teodoro da Torre Del Greco, OFMCap, em seu manual de teologia moral:
“A participação ativa ‘in sacris’ é absolutamente proibida (...).
Não é lícito pedir os sacramentos a um herege, salvo em perigo de morte e contanto que ao recebê-los em tal urgência, não seja interpretado, dadas as circunstâncias, como adesão à tal seita.
(...)
É proibido cantar juntamente com acatólicos nas suas funções religiosas, tocar órgão ou qualquer instrumento. Não é proibido recitar, privadamente, com um herege, orações, contanto que não contenham nada contra a fé e não haja escândalo.Pode ser tolerada a presença passiva ou puramente material por razão de conveniência civil ou de cortesia, e por causa grave, estar presente a funerais, ou casamentos e solenidades semelhantes, contanto que seja sempre remoto o perigo de perversão ou de escândalo.
Na dúvida, compete ao Ordinário julgar da gravidade da causa. Assistência passiva significa mera presença material, sem nenhuma participação, ao menos externa, nos ritos sacros; por isso não se pode orar, cantar em coro, etc. Não participa, porém, aquele que, entrando num templo acatólico, descobre a cabeça, senta-se, se os demais o fazem, levanta-se como os outros, se o faz para evitar singularidade.
(...)
Contanto que não haja escândalo, podem visitar os seus templos.” (Teologia Moral, n. 117, II, 1)
Não é lícito pedir os sacramentos a um herege, salvo em perigo de morte e contanto que ao recebê-los em tal urgência, não seja interpretado, dadas as circunstâncias, como adesão à tal seita.
(...)
É proibido cantar juntamente com acatólicos nas suas funções religiosas, tocar órgão ou qualquer instrumento. Não é proibido recitar, privadamente, com um herege, orações, contanto que não contenham nada contra a fé e não haja escândalo.Pode ser tolerada a presença passiva ou puramente material por razão de conveniência civil ou de cortesia, e por causa grave, estar presente a funerais, ou casamentos e solenidades semelhantes, contanto que seja sempre remoto o perigo de perversão ou de escândalo.
Na dúvida, compete ao Ordinário julgar da gravidade da causa. Assistência passiva significa mera presença material, sem nenhuma participação, ao menos externa, nos ritos sacros; por isso não se pode orar, cantar em coro, etc. Não participa, porém, aquele que, entrando num templo acatólico, descobre a cabeça, senta-se, se os demais o fazem, levanta-se como os outros, se o faz para evitar singularidade.
(...)
Contanto que não haja escândalo, podem visitar os seus templos.” (Teologia Moral, n. 117, II, 1)
Pe Leo Trese, em seu livro a Fé Explicada:
Há outro tipo de heresia especialmente comum e especialmente perigoso: o erro do indiferentismo. O
indiferentismo sustenta que todas as religiões são igualmente gratas a
Deus, que é tão boa como qualquer outra, e que é questão de
preferência ou de educação professar determinada religião ou até não ter
nenhuma. O erro básico do indiferentismo está em imaginar que o erro e a
verdade são igualmente gratos a Deus; ou em pensar que a verdade
absoluta não existe, que a verdade é o que cada um crê. Se aceitássemos
que uma religião é tão boa como outra qualquer, logicamente o passo
seguinte é concluir que nenhuma vale a pena, visto não haver nenhuma
que tenha sido estabelecida e aprovada por Deus.
A heresia do indiferentismo está especialmente enraizada nos países que se gabam de ter "mentalidade aberta”. Confundem o indiferentismo com a democracia. A democracia pede coisas que a caridade cristã também exige, isto é, o respeito a consciência do próximo, às suas convicções sinceras, mesmo que se saiba que são erradas. Mas a democracia não nos pede que digamos que o erro não tem importãncia, não nos exige que o ponhamos no mesmo pedestal que a verdade. Resumindo, o católico que baixa a cabeça quando alguém afirma: ”não interessa em que coisas você crê, o que interessa são as suas obras”, é culpado de um pecado contra a fé.
A heresia do indiferentismo está especialmente enraizada nos países que se gabam de ter "mentalidade aberta”. Confundem o indiferentismo com a democracia. A democracia pede coisas que a caridade cristã também exige, isto é, o respeito a consciência do próximo, às suas convicções sinceras, mesmo que se saiba que são erradas. Mas a democracia não nos pede que digamos que o erro não tem importãncia, não nos exige que o ponhamos no mesmo pedestal que a verdade. Resumindo, o católico que baixa a cabeça quando alguém afirma: ”não interessa em que coisas você crê, o que interessa são as suas obras”, é culpado de um pecado contra a fé.
O indiferentismo pode ser pregado tanto por palavras quanto por
ações. É por este motivo que se toma má a participacão de um católico em
cerimônias não-católicas, por exemplo: a assistência aos serviços
religiosos protestantes, fora dos casos prescritos pela Igreja, dentro
das normas sobre o Ecumenismo. Participar ativamente de tais cerimônias -
por exemplo, receber a comunhão num culto protestante - é um pecado
contra a virtude da fé. Nós sabemos como Deus quer que lhe prestemos
culto e, por isso, é gravemente pecaminoso fazê-lo segundo formas
criadas pelos homens, em vez de observarmos as que Ele mesmo ditou.
É evidente que isto não significa que os católicos, não possam orar com pessoas de outra fé. Mas, quando se trata de cerimônias públicas ecumênicas ou sem denominação específica, os católicos devem seguir as diretrizes que forem dadas pelo seu Bispo a esse respeito.
É evidente que isto não significa que os católicos, não possam orar com pessoas de outra fé. Mas, quando se trata de cerimônias públicas ecumênicas ou sem denominação específica, os católicos devem seguir as diretrizes que forem dadas pelo seu Bispo a esse respeito.
Um católico pode, naturalmente, assistir (sem participar ativamente) a um serviço religioso não-católico, sempre que haja razão suficiente. Por exemplo, a caridade justifica a nossa assistência às exéquias ou ao casamento de um parente, de um vizinho não-católico. Em ocasiões assim, todos sabem da razão da nossa presença.
Para muitos, toma-se difícil entender a firme atitude que nós,
católicos, adotamos nesta questão da não-participação. Não é raro que os
ministros protestantes de diferentes denominações se revezem entre si
no culto. A recusa do sacerdote católico em participar, por exemplo, nas
celebrações ou cultos eucarísticos de algumas igrejas protestantes, é
muito provável que a tomem como uma espécie de intolerância. Ou que o
vizinho não-católico diga: “acompanhei você à Missa do Galo no Natal;
por que não pode vir agora comigo ao meu serviço de Páscoa?" A nossa
recusa delicada que seja, pode levá-los a pensar que não jogamos limpo,
que somos intolerantes. E não é fácil explicar a nossa posição a
críticos assim, e fazê-los ver a coerência da nossa atitude.
Se alguém está convencido de possuir a verdade religiosa não pode em consciência transigir com um erro religioso Quando um protestante, um judeu ou um maometano presta culto a Deus no seu templo, cumpre o que ele acha que é a vontade de Deus, e, por mais errado que esteja, faz uma coisa agradável a Deus, Mas nós não podemos agradar a Deus se com a nossa participação proclamamos que o erro não tem a menor importância
Se alguém está convencido de possuir a verdade religiosa não pode em consciência transigir com um erro religioso Quando um protestante, um judeu ou um maometano presta culto a Deus no seu templo, cumpre o que ele acha que é a vontade de Deus, e, por mais errado que esteja, faz uma coisa agradável a Deus, Mas nós não podemos agradar a Deus se com a nossa participação proclamamos que o erro não tem a menor importância
Cultos ecumênicos, promovidos pela legítima autoridade da Igreja, no
tempo do Del Greco, eram proibidos. Hoje não são. Se forem promovidos
por quem tem autoridade (o Papa, o Bispo), e neles não se ensinar o
erro, são lícitos para rogar a Deus a unidade. Não se trata de
communicatio in sacris, mas de communicatio in spiritualibus, que,
ademais, pode ser feita de modo particular, quando um protestante, por
exemplo, reza com um amigo católico.
Cantar é a mesma coisa que orar. Inclusive, quem canta ora duas vezes,
dizia Santo Agostinho. Logo, se é possível a oração em comum, como nos
dizem os documentos da Igreja, é possível também o cantar em comum. Mas
isso não deve ser feito de qualquer jeito. Deve haver um prévio
conhecimento das autoridades eclesiásticas e uma busca de comunhão por
parte dos que estão fora da Igreja, para que o diálogo seja frutífero.
Não é aconselhável nenhum tipo de diálogo ou comunicação com outras
religiões, sem antes haver uma muito boa e sólida formação católica.
A razão disso é muito simples: Ninguém dá o que não tem.