Vi hoje no cinema o filme em cartaz, nada de novo debaixo do sol no cotidiano de jovens que não tem Cristo como bússola na direção de suas vidas. Nesse aspecto, a produção foi fiel a letra da música que foi própria da vida de Renato Russo.
A maior parte do filme foi apresentando Brasília, a cidade utópica cujo agrupamento arquitetônico pretendia evitar a estratificação social e produzir uma ordem igualitária cujo idealizadores -Lucio Costa e Niemeyer- inspiraram-se nas vanguardas
soviéticas que concebiam a arquitetura como condutora da cultura
socialista.
Destaque para a trilha sonora, entre os quais The Buzzcocks - Ever Fallen In Love, Billy Idol - Dancing With Myself, Plebe Rude - Até quando esperar, dentre outros.
Fazendo um lembrete para os puritanistas tradôs da "Resistência" que lêem assiduamente esse blog, que gostar de música e não só de música, mas de qualquer outra forma de
arte, pintura, literatura etc. não é necessariamente endossar o
comportamento do artista. Não preciso concordar com o modo de vida do Renato Russo para gostar das
canções que ele fazia. Vinicius de Moraes, ao que consta, era chegado
num candomblé. Mas é meu poeta preferido.
A música é uma forma de linguagem capaz de despertar pontos íntimos de
nossa alma. Numa música cristã, por exemplo, pode haver muito mais o que
despertar em nossa espiritualidade do que uma letra que nos toca, um
ritmo que nos afeta ou um punhado de harmonia que soa bem. A própria
intenção da música, quando clara e bem colocada, pode nos passar uma
mensagem ou despertar certos sentimentos. Isso pode ocorrer em qualquer
estilo, na música sacra ou profana, para o bem ou para o mal.
Nós sabemos o que é belo, por que é belo – a harmonia, a congruência com a Natureza – e como gostamos de buscá-lo sempre, justamente pela congruência com a Natureza e a existência. A arte no conceito amplo não precisa ser bela para ser arte, e a beleza é diferente de gosto ou estética. O primeiro é pessoal e a segunda é um conjunto de normas e padrões. Se algo é forçosamente não-belo, não se pode esperar que tenha a receptividade de algo belo – sua receptividade também será forçosa, pelo gosto ou pela estética.
Nós sabemos o que é belo, por que é belo – a harmonia, a congruência com a Natureza – e como gostamos de buscá-lo sempre, justamente pela congruência com a Natureza e a existência. A arte no conceito amplo não precisa ser bela para ser arte, e a beleza é diferente de gosto ou estética. O primeiro é pessoal e a segunda é um conjunto de normas e padrões. Se algo é forçosamente não-belo, não se pode esperar que tenha a receptividade de algo belo – sua receptividade também será forçosa, pelo gosto ou pela estética.
Por que digo isso? Tudo o que foi
dito é importante: nossa receptividade em relação aos tipos de música,
suas intenções. Até um ponto podemos rejeitar a má-intenção, mas nem
sempre. O demônio é a anti-Criação, e se uma música tem intenção
demoníaca, não tem a intenção do belo. Como não temos certeza da malevolência, orar pela Força de Deus
e percebê-Lo em muitas coisas é fundamental.
Finalmente, podem ter certeza de que poucos são os malévolos de fato. O comum é que falem besteiras apenas pela transgressão, pelo escândalo, pelo dinheiro ou por ignorância. Daí, é melhor que não se “consuma” desse tipo de “arte” para que ela não seja incentivada, já que é fraca e sem razão essencial.
Finalmente, podem ter certeza de que poucos são os malévolos de fato. O comum é que falem besteiras apenas pela transgressão, pelo escândalo, pelo dinheiro ou por ignorância. Daí, é melhor que não se “consuma” desse tipo de “arte” para que ela não seja incentivada, já que é fraca e sem razão essencial.
O personagem João (Fabrício Boliveira) usa uma cruz pendurada no pescoço como se fosse um amuleto para dar sorte em suas trapaças. Algo totalmente falso pois o Cristianismo não é a Religião da Moderação mas da vitória sobre a carne, o ascetismo monástico é isso, o abandono dos bens deste mundo por valores mais altos ligados a eternidade. Assim fez a Igreja com o celibato: embora reconheça o alto valor do casamento sabe que o celibato por amor do Reino dos Céus é muito mais alto.
Uma marca dos personagens da juventude brasiliense oitentistas é o uso da maconha e da cocaína, a rebeldia e a promiscuidade, bem de acordo com o livro "Como vencer a guerra Cultural - um plano de batalha Cristão para uma sociedade em Crise", de Peter Kreeft, editora Ecclesiae. Quem puder e quiser, compre também esse livro .É barato e muito rico de ensinamentos. Basicamente o livro ensina que temos dois grandes inimigos: O demônio e o nosso pecado. Diante disso, quais são os elementos que mais incentivam o crescimento desses dois grandes inimigos? O que gera o vicio, a desordem, a frouxidão espiritual, a morte, a depressão, etc? Em um parte dele, explica os estágios estratégicos do inimigo para perverter a sociedade, são eles:
1 Estágio: A razão suprema da guerra Espiritual e Moral é levar mais almas para o inferno. E nós esquecemos enquanto os demônios nunca se esquecem disso;
2 Estágio: A corrupção da sociedade. Uma boa sociedade é simplesmente uma sociedade que facilita a bondade. Uma má sociedade é uma sociedade que facilite a maldade. Existiu alguma vez, uma sociedade em que as pessoas tivessem mais facilidade para serem más?
3 Estágio: O melhor meio para destruir a sociedade é a destruição da sua célula fundamental: a família. Por isso eles pregam tanto o amor desinteressado.
4 Estágio: A melhor maneira de destruir a família é destruir a sua fundação: o casamento estável.
5 Estágio: O casamento é destruído pelo enfraquecimento de sua cola: a fidelidade sexual.
6 Estágio: A fidelidade é destruída pela revolução sexual ( e nós já estamos vivendo o período pós revolução sexual, por isso tudo o que vemos é o desdobramento dessa doutrina Satânica. O Padre Paulo Ricardo sabe bem disso, por isso criticou tão fortemente essa cultura de morte.)
7 Estágio: A Revolução Sexual é propagada pela mídia. Por isso é tão fácil, através dos hormônios - veja que coisa!- incentivar os jovens a negarem a verdade objetiva e a aceitarem a grande Mentira.
2 Estágio: A corrupção da sociedade. Uma boa sociedade é simplesmente uma sociedade que facilita a bondade. Uma má sociedade é uma sociedade que facilite a maldade. Existiu alguma vez, uma sociedade em que as pessoas tivessem mais facilidade para serem más?
3 Estágio: O melhor meio para destruir a sociedade é a destruição da sua célula fundamental: a família. Por isso eles pregam tanto o amor desinteressado.
4 Estágio: A melhor maneira de destruir a família é destruir a sua fundação: o casamento estável.
5 Estágio: O casamento é destruído pelo enfraquecimento de sua cola: a fidelidade sexual.
6 Estágio: A fidelidade é destruída pela revolução sexual ( e nós já estamos vivendo o período pós revolução sexual, por isso tudo o que vemos é o desdobramento dessa doutrina Satânica. O Padre Paulo Ricardo sabe bem disso, por isso criticou tão fortemente essa cultura de morte.)
7 Estágio: A Revolução Sexual é propagada pela mídia. Por isso é tão fácil, através dos hormônios - veja que coisa!- incentivar os jovens a negarem a verdade objetiva e a aceitarem a grande Mentira.
O pecado não se resume a "fazer mal para o próximo", mas em ofender a
Deus, seja com pensamento, palavra, ato ou omissão contrários à Vontade
deste mesmo Deus, expressa nos Mandamentos, na Verdade, no Amor, no Bem,
na Lei Natural, na Igreja.
O cigarro é uma droga, causa danos à saúde humana, e não é pecado. Da
mesma forma, a droga não é pecado pelos danos que causa à saúde humana,
mas pelos danos que causa à razão. Privar-se voluntariamente da razão é pecado. E isso vale também para a embriaguez. O consumo de bebida e de maconha só são pecados graves na medida em que privam da razão.
Agora, se alguém usa uma pequena quantidade de entorpecente, e não fica privado da razão, pelo simples fato daquele objeto ter o objetivo de privá-lo da razão, peca venialmente. O mesmo ocorre, na minha opinião, com aquele que bebe "para esquecer as mágoas".
Agora, se alguém usa uma pequena quantidade de entorpecente, e não fica privado da razão, pelo simples fato daquele objeto ter o objetivo de privá-lo da razão, peca venialmente. O mesmo ocorre, na minha opinião, com aquele que bebe "para esquecer as mágoas".
Aqui se trata da aplicação de um princípio, a saber: o uso em pequena
quantidade, sem prejuízo para a perda da consciência, não é pecado (e
nesse caso a legislação do país não torna o princípio em si pecado ou
não, pois, como o próprio nome diz, é um princípio, que não pode estar condicionado a outro).
No
entanto, uma coisa são os princípios, outras são os casos concretos.
Ora, uma pessoa que deliberadamente decide provar da erva não está
apenas cumprindo o princípio, está praticando um ato concreto. Há
intenções e circunstâncias que o levam a tomar essa decisão. E um ato
pode não ser pecado na sua matéria mas tornar-se pecado pelas suas más
intenções ou circunstâncias peculiares. Assim a análise se faz caso a
caso.
Na maioria dos casos, a proximidade de se pecar é grande, pois a droga vicia, o que já se sabe que é uma porta para que se caia no pecado do uso abusivo. Sabendo disso, se o usuário não tiver um motivo razoável para fazê-lo a não ser mera curiosidade inócua, penso que há grande chances de haver pecado ao menos venial.
Na maioria dos casos, a proximidade de se pecar é grande, pois a droga vicia, o que já se sabe que é uma porta para que se caia no pecado do uso abusivo. Sabendo disso, se o usuário não tiver um motivo razoável para fazê-lo a não ser mera curiosidade inócua, penso que há grande chances de haver pecado ao menos venial.
O usuário da maconha, na sua condição de usuário e não de comerciante, não vai mais preso segundo a lei 11.343.
"Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo."
"Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo."
Há quem diga que se pode até ter um pezinho em casa como um mal menor para não contribuir com o tráfico. Não existe mais nenhum pé de maconha natural. A maconha foi modificada
geneticamente. A maconha hoje tem 3 vezes mais THC do que há 50 anos.
O mesmo motivo do uso casual (e não o abuso ou as circunstâncias) da
maconha ser pecado é o mesmo que a coloca perante a lei como droga
ilícita (ao passo que o álcool e o tabaco são lícitas): trata-se de um
entorpecente. O álcool só tem poder de embriaguez, e este ainda está
sujeito ao excesso. O Catecismo trata disso.
O combate às drogas pela sua legalização é uma luta de Dom Quixote contra o moinho de vento. Se nem os EUA, com toda estrutura policial que possuem, em quase cem anos de proibição não conseguiram acabar com o tráfico, que resultados esperar da ação da nossa gloriosa polícia, que nos dias de folga invade o morro em milícias para matar traficantes e extorquir a comunidade local ilegalmente.
Combater o vício legalizando a distribuição da substância que vicia e, portanto, facilitando o acesso? Isso não faz sentido nenhum. Nem acabar com o tráfico acabaria, porque sobrariam as outras drogas, especialmente o crack, que ultimamente é uma das que faz mais estrago na pessoa e na sociedade.
Promiscuidade e sexo por diversão
De tanto querer ensinar sobre sexo - porque até parece que é a única
coisa que importa hoje em dia -, que ensinaram os jovens a serem estes
que tem aparecido em cena, totalmente depravados. Acabou-se o
pudor, pois nem as meninas respeitam mais seus corpos, e os meninos não
tem mais respeito para com as meninas.
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Há uma ONG, se não me engano no Canadá, que trabalha por uma televisão
melhor. Bem que podíamos imitar por aqui o tipo de campanha que eles
consideram a mais eficaz. Quando eles não gostam de um programa, ou do modo como foi apresentada uma matéria, escrevem para a TV e escrevem também para todos os patrocinadores
que apareceram no intervalo. A audiência ainda é um fator relativo, o
que interessa mesmo para eles é o patrocinador. Se esse reclama...
Quando o problema é com uma propaganda em si, aí promovem o boicote ao produto. Uma vez baixaram, em uma semana, 60% as vendas de uma determinada marca de Shampoo. Claro que a empresa tirou a propaganda do ar imediatamente.
Quando o problema é com uma propaganda em si, aí promovem o boicote ao produto. Uma vez baixaram, em uma semana, 60% as vendas de uma determinada marca de Shampoo. Claro que a empresa tirou a propaganda do ar imediatamente.
O que fez a disseminação do sexo antes do casamento, foi o pensamento taxativo da "liberdade da mulher". Porque quando ela descobre o véu de sua pureza, o mundo
padece. Esse é um dos significados espirituais do uso do véu.
Uma
mulher se quisesse arrumar um bom casamento não poderia ter experiência
sexual. Os próprios homens, ao mudarem de pensamento, permitiram esse
tipo de coisa ocorrer. A relação sexual deve ser um ato de entrega, não só corporal mas
espiritualmente também, assim de certa forma que está no catecismo. Por
isso de ser apenas no matrimônio. Você não daria sua "alma" para quem
não estivesse casado.
Outros fatos, há pesquisas e pesquisas que mostram o bem que a guarda da castidade e pureza beneficiam um namoro, seja para seu término ou seja como preparação para o matrimônio.
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O que faz muitas pessoas caírem no pecado de fazer sexo antes do
casamento é certo condicionamento socio-econômico que a humanidade nunca
conheceu exceto nos últimos 40 anos.
Antigamente, casava-se com 15-20 anos de idade, não apenas porque se vivia menos como alguns dizem, mas porque com esta idade qualquer homem já tinha condições de arrumar um ofício e assim sustentar uma família em dignas condições para os padrões da época.
Antigamente, casava-se com 15-20 anos de idade, não apenas porque se vivia menos como alguns dizem, mas porque com esta idade qualquer homem já tinha condições de arrumar um ofício e assim sustentar uma família em dignas condições para os padrões da época.
Hoje em dia, exige-se dos homens que gastem boa
parte das energias de sua mocidade com formação profissional, que em si
mesmas geralmente são inúteis (só servem para arrumar a porcaria do
diploma), e há muito mais pressão para quase se tenha um conforto
material irrepreensível, sob pena de ser taxado de irresponsável ao
casar e constituir família antes disto. E isto vai como uma bola de neve
pois conheço inúmeros casais que menos agora, em situação de conforto
material invejável, ainda se sentem inseguros em terem filhos, por mais
que queiram e já estejam casados.
É claro que isto não justifica o erro. Mas explica sua disseminação. E também, segundo penso, tais condições, por serem recentes, exclusivas de nossa geração, são artificiais e criadas pela intromissão estatal que ao regular tudo, acaba exigindo da sociedade inteira estes rótulos artificiais de qualificação profissional.
É claro que isto não justifica o erro. Mas explica sua disseminação. E também, segundo penso, tais condições, por serem recentes, exclusivas de nossa geração, são artificiais e criadas pela intromissão estatal que ao regular tudo, acaba exigindo da sociedade inteira estes rótulos artificiais de qualificação profissional.
Só que tem muito católico por aí que
acha que não se deve intrometer em questões de governo, que cada um deve
cuidar de sua vida espiritual e deixar o governo lá na dele, mas eis aí
um problema socio-econômico que deveria de ser obrigatoriamente atacado
por um governo formado por católicos (até porque é um problema criado
pelo governo e, desconfio, que de propósito), pois se cria toda uma
situação social que torna muito insuportável a busca da santidade.
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Dizem com razão os bons sociólogos que a sociedade de hoje está cada vez
mais dependente do dinheiro, do comodismo, vilipendiando os valores que
constroem a civilização, ou seja, os que domam os instintos
desregrados. Sabem quem fez revolução sexual? A Igreja. Sim, a
Igreja quando retirou o sexo de um contexto puramente animal, submetido
às fraquezas da vontade e, em consequência, causador de dor e opressão
(como a das mulheres na sociedade romana e das crianças vítimas de
pedofilia em massa na Argélia). A normalização do sexo livre é um sinal
da alienação de toda a sociedade
"Quando o homem vive segundo o homem e não segundo Deus, torna-se semelhante ao diabo. Porque nem o anjo deve viver segundo o anjo, mas segundo Deus, para manter-se na verdade." Santo Agostinho, A Cidade de Deus , volume II , livro 14 , cap. 4.
A consciência na busca de Deus
Um dos grandes problemas da sociedade atual é o relativismo. Por isso, é importante fazer uma distinção, que estamos tentando fazer aqui. Perceber o importantíssimo papel da consciência no julgamento moral não é relativismo. O que não podemos é ter uma visão relativista da consciência.
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O que caracteriza o pecado pessoal [e não o pecado formal] é o fato de alguém agir contra a própria consciência. O pecado está nesse contraste, em fazer aquilo que pensamos estar errado. Também é preciso ter em conta que temos obrigação de formar a consciência, ou seja, podemos ter culpa de que nossa consciência esteja mal formada, e então também pode haver pecado seguindo a consciência, mas o pecado é outro.
Vou dar um exemplo "ao contrário", primeiro. Um caso em que algo que não seria pecado transforma-se em pecado. Suponhamos que uma pessoa esteja convencida de que a 5a feira santa é dia de preceito, ou seja, que há obrigatoriedade de ir à Missa nesse dia. Ela está equivocada, nesse dia não há obrigação de ir à Missa, embora seja um ótimo costume. Pois bem, se ela pensar assim, que é obrigatório, e não for... ela peca.
Não existe o pecado formal, porque ela não teria obrigação de ir, mas sim o pecado pessoal, porque ela deixou de fazer algo que considerava obrigação grave perante Deus.
Vou dar um exemplo "ao contrário", primeiro. Um caso em que algo que não seria pecado transforma-se em pecado. Suponhamos que uma pessoa esteja convencida de que a 5a feira santa é dia de preceito, ou seja, que há obrigatoriedade de ir à Missa nesse dia. Ela está equivocada, nesse dia não há obrigação de ir à Missa, embora seja um ótimo costume. Pois bem, se ela pensar assim, que é obrigatório, e não for... ela peca.
Não existe o pecado formal, porque ela não teria obrigação de ir, mas sim o pecado pessoal, porque ela deixou de fazer algo que considerava obrigação grave perante Deus.
Não podemos esquivar-nos a entender e ensinar a doutrina da Igreja, que neste campo é relativamente complexa, por medo a ser mal interpretados. Mesmo porque, embora o relativismo seja um problema mais freqüente no momento atual, um excessivo rigorismo é igualmente danoso. Principalmente quando leva a julgar os outros, ou a tratar a religião como se esta fosse um "conjunto de regrinhas", pois nada é mais distante da realidade.
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Além disso, a Verdade atrai. Compreendendo bem a beleza do ensinamento da Igreja em matéria moral, a adesão a ela, tanto do entendimento como da vontade, é muito mais fácil, mesmo quando percebemos também a exigência que os mandamentos de Deus representam.
A visão da consciência como algo totalmente autônomo e independente é muito comum, e é justamente o que distorce o seu papel. Mas isso seria como um juiz que desconhece as leis. Temos obrigação de formar uma consciência reta e verdadeira, do mesmo modo que todo cidadão tem obrigação de conhecer a lei, e não pode alegar desconhecimento dela. Agora, se uma pessoa tem, em algum aspecto, uma consciência errônea sem culpa própria, ela realmente não peca ao realizar ações em si pecaminosas. No fundo, somente a pessoa e Deus sabem o que a própria consciência realmente indica. Porque, além de procurar aprender o que recebemos "de fora", também há algo íntimo a ser considerado.
Além disso, a Verdade atrai. Compreendendo bem a beleza do ensinamento da Igreja em matéria moral, a adesão a ela, tanto do entendimento como da vontade, é muito mais fácil, mesmo quando percebemos também a exigência que os mandamentos de Deus representam.
A visão da consciência como algo totalmente autônomo e independente é muito comum, e é justamente o que distorce o seu papel. Mas isso seria como um juiz que desconhece as leis. Temos obrigação de formar uma consciência reta e verdadeira, do mesmo modo que todo cidadão tem obrigação de conhecer a lei, e não pode alegar desconhecimento dela. Agora, se uma pessoa tem, em algum aspecto, uma consciência errônea sem culpa própria, ela realmente não peca ao realizar ações em si pecaminosas. No fundo, somente a pessoa e Deus sabem o que a própria consciência realmente indica. Porque, além de procurar aprender o que recebemos "de fora", também há algo íntimo a ser considerado.
O ponto 1776 do Catecismo, que é muito rico, resume bem a questão:
"Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração... É uma lei inscrita por Deus no coração do homem. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz."
"Na intimidade da consciência, o homem descobre uma lei. Ele não a dá a si mesmo. Mas a ela deve obedecer. Chamando-o sempre a amar e fazer o bem e a evitar o mal, no momento oportuno a voz desta lei ressoa no íntimo de seu coração... É uma lei inscrita por Deus no coração do homem. A consciência é o núcleo secretíssimo e o sacrário do homem, onde ele está sozinho com Deus e onde ressoa sua voz."
A teologia moral explica que, em cada ponto concreto, a consciência pode ser reta ou errônea, dependendo de estar de acordo ou não com a lei moral. No caso de a consciência ser errônea, ou seja, considerar correta uma ação errada, isso pode acontecer de modo culpável ou não, vencível ou não. Uma consciência errônea invencível acontece quando a pessoa, pela razão que seja, não tem condições de sair do erro. Neste caso, mesmo fazendo algo objetivamente errado, ela não peca.
Se toda uma sociedade [ou a maior parte dela] descumpre um preceito moral, pode haver uma deformação das consciências. E isso pode chegar a tal ponto que caracterize, para alguns, uma ignorância invencível, que já vimos que tira a culpabilidade do ato. Mas, mesmo que a pessoa não seja culpável, o ato continua mau. Daí a importância de que a legislação e os costumes sociais estejam de acordo com a lei moral.
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