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Teus olhos meus é um daqueles filmes que chamam atenção logo pelo título, mas não é um filme para qualquer público pelo modo como a produção é feita. Caio Sóh - diretor, produtor, roteirista - conseguiu fazer o filme com ajuda de vários amigos que toparam fazer o filme sem receber cachê, usando como locações casas de conhecidos, apenas com uma câmera na mão, um bom roteiro e muita boa vontade. É um filme artístico, a câmera tremida dá um aspecto meio amador, mas ao mesmo tempo, confere um aspecto de confusão, que remete à situação que vive o protagonista Gil (Emílio Dantas), um jovem músico, sensível, sem rumo, um tanto irresponsável, que vai tocando a vida sem ao menos compreender o que espera dela.
O filme impacta pelo final bem macabro, quando o personagem Otávio (Remo Rocha) descobre que seu parceiro homossexual, Gil, na verdade é seu filho biológico.
Tenho saudades da época em que “comer a vovó” era coisa só de lobo mau. Essa bizarrice além de ser crime, é um sinal inequívoco da falta de limites morais e éticos, típicos da época em que vivemos.
Incesto é tabu porque é naturalmente repugnante para humanos. Os normais, é claro. Para o revolucionário isso aí deve ser muito natural - mas não é humanamente natural. O problema, eu cheguei à conclusão, é que estamos vivendo no meio da revolução.
E quando se começa a debater alguma coisa com os revolucionários esquerdistas, vamos percebendo que nenhum critério que para nós é natural, normal, adequado, confortável - é a mesma coisa pra eles. Eles consideram o natural deles, não o nosso! Como é que vai-se explicar a um macaquinho racional mas sem consciência a repugnância que um pai apaixonado por um filho, e vice-versa, provocam? Não é explicável, é sentível! O revolucionário não vai entender! O mecanismo racional não é suficiente para ele entender! Ele vai querer usar argumentos racionais, mas não se trata exatamente disso: se trata de um engulho, de um nó nas tripas, de uma repulsa.
Já ouviram falar da NAMBLA?
NAMBLA = North American Man/Boy Lover Association.
Eles dão o nome bonitinho de “relação intergeracional”.
Ainda vai chegar o dia que esse comportamento asqueroso terá que ser visto como NORMAL e NATURAL.
E “ai” de quem disser que não...
Mas essa desconstrução não ocorre da noite para o dia. É um processo. Atacando crianças e adolescentes hoje poderão, no futuro, ter adultos mais resistentes a esta “aversão natural” à incestualidade. O mesmo processo ocorreu com a homossexualidade. É uma forma de “calejar” os futuros adultos. Confusão é desconstrução. Crianças que estão submetidas a este caos crescerão tendo como valor que qualquer expressão de amor poderá ser aceitável; já que quando crianças não aprenderam alguma regra normativa.
Gays são os principais interessados na desconstrução de valores normativos.
A OMS retirou o homossexualismo do quadro de doenças por pressão dos grupos gayzistas e não por algum estudo científico que comprovasse não se tratar de distúrbio comportamental (que até hoje não existe, não conseguiram comprovar).
Em tempo, o transexualismo AINDA É relatado no CID-10 como distúrbio de identidade de gênero, código F-64.
Claro que, nem por isso, os homossexuais ou transexuais devem ser discriminados. São pessoas como quaisquer outras e não podem ser vítimas de violência ou coisa do tipo.
A mesma OMS já pensa em não considerar mais a PEDOFILIA como doença... logo, a confiabilidade é ZERO.
Sem falar que muitos grupos gayzistas (não todos) DEFENDEM a prática horrenda da pedofilia como “normal” e “natural”.
Claro, como não podem ter filhos naturalmente, pedofilia com os filhos dos outros não “dói”, né?
Homossexualismo em si é uma tara abjeta, anti-natural, abominável, uma aberração comportamental, um distúrbio psico-somático em um indivíduo acometido por essa parafilia repulsiva, ponto final. É uma anomalia repugnante que causa horror a qualquer pessoa em pleno gozo de suas faculdades morais que a Igreja cultiva há 2 milênios e condenada pelos Justos há muito mais tempo. Foi uma das iniquidades das mais deploráveis que ensejou a Providência Divina a fulminar Sodoma & Gomorra.
Causa asco, decepção, desgosto, vergonha, é uma catástrofe quando ocorre em uma família que preza pela Moral e os bons costumes. Trata-se de uma tentação demoníaca cujo objetivo torpe é transformar o ser humano em um animal fétido, refém de paixões pervertidas e desordenadas que buscam prazer sexual apenas pelo prazer com inúmeros parceiros, mesmo este já esteja “comprometido” com alguém. Os próprios homossexuais assim classificam sua condição promíscua.
As pessoas de inclinação homoerótica são pobres almas que são incentivadas a se esbaldarem nos vícios degradantes que as perseguem. São incentivados por pessoas que odeiam ou não creem em Deus e que são comprometidas com a subversão moral em nossa sociedade, de forma a contemplar a implantação de suas ideologias e códigos de valores relativistas e materialistas/sensualistas, onde não há espaço pra castidade, ascese, sobriedade, nada, só restando a livre-satisfação dos prazeres como forma de alcançar a felicidade.
As pessoas consideram que felicidade se trata do gozo e usufruto irrestrito dos prazeres que a existência mundana pode proporcionar e sem culpa, inclusive prazeres advindos de situações abomináveis e de transtornos como é o caso do incesto.
Penso que acontece, sim, de nascer com certas tendências por influência genética.
E, ainda que ocorra certa privação (entende-se privação como não corretamente desenvolvida) na sexualidade de certa pessoa, esta privação é mancha da culpa original (da qual todos os homens padecem de uma forma ou de outra), ela não é diretamente quista por Deus, mas tolerada como provação ao homem.
Por fim, tendo atração pelo mesmo sexo, pelo oposto ou por ambos, a castidade é obrigação moral a todos.
Existe um outro fenômeno sexual doentio típico da nossa sociedade contemporânea que tenho observado por aí: a cobrança de virilidade do homem ao extremo da auto-destruição. Explico: numa página sobre divórcios e separações, encontrei um homem que está se separando da esposa porque esta não aceita a falta de disposição do marido para o sexo.
A crença de que as pessoas, mesmo passada a curiosidade inicial, fazem devem fazer sexo no casamento todos os dias, crença absurda e doentia esta também promovida pela mídia e pela indústria de “viagras” e que tais, leva pessoas a fazer cobranças descabidas de seu desempenho sexual. Resultado, o pobre homem estava assumindo que é “assexuado” e estava se culpando pela separação, como se uma pessoa, mesmo já madura, casada e experimentada, devesse ter a mesma disposição para o sexo de um garoto.
No caso deste homem, este, sentido-se culpado, imaginou ter algum tipo de problema e ser assexuado, sendo que na adolescência era um garoto normal, segundo depoimento dele, que apenas não tinha tanto desespero para fazer sexo quanto os amigos. Mas em outros casos, e eu já li depoimentos do tipo, o cara passa a questionar se não é homossexual.
A mídia promove tanto o homossexualismo e a ideia cretina de que o sexo é panaceia para todos os males que o neguinho, ao duvidar da própria virilidade, já vai logo acreditando que é gay. Fora a turma dos maria-vai-com-as-outras que pensa que é “bacana” ser gay e se submete ao ridículo de se amassar com pessoa do mesmo sexo sendo heterossexual, como ocorre na maioria dos casos de gays declarados, já que a condição homossexual, de fato, é minoritária e própria de pessoas que têm uma anomalia rara, como o hermafroditismo.
SE CONTENTEM: a luta contra os direitos civis dos gays é uma luta perdida. A mentalidade social mudou.
Devem ser respeitados como pessoas problemáticas que precisam receber tratamento adequado. Não estimuladas a estimular seu comportamento doentio junto a membros da sociedade, com óbvias consequências principalmente sobre os segmentos mais frágeis, ignorantes, crianças, adolescentes.
Quanto à mentalidade favorável ao gayzismo em sociedades de consumo, por imposição da mídia, embora seja inevitável constatar aspectos de total decadência de tais sociedades, não se pode desprezar as reações de sociedades que não caíram ainda na propaganda gay, caso da sociedade russa e de outros países europeus. Isso pelo “gene” promíscuo do homossexual, que “naturalmente” não vê problemas em ter relações sexuais com 200 pessoas diferente em uma semana.
“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis 2,24)
“Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi: alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados.” (Tito 1,5-6)
Monogamia sempre foi o padrão normativo desde que a civilização existe. A mais antiga civilização que se tem notícia, a Suméria, possuía como padrão normativo a monogamia. Práticas homossexuais, incesto, zoofilia, pedofilia, sempre foram exceções aqui ou acolá.
O ser humano é uma criatura possessiva e ciumenta por natureza. Se a evolução social da civilização levou o ser humano a deixar a poligamia e estabelecer com firmeza a monogamia alguma vantagem tem. Uma explicação possível seria diminuir índices de violência e proteger patrimônio adquirido. No primeiro caso reduziria crimes de ciúmes. No segundo faria um homem e uma mulher terem certeza da consaguinidade de um filho; portanto, cresce a confiança na hora de passar a herança familiar.
Poligamia e esta moda nova emo de “poliamor” são um atraso para a civilização. É andar para trás. Se a evolução social o abandonou e adotou a monogamia significa que o segundo é melhor que o primeiro.
Vale ressaltar que a monogamia é um passo natural nas relações maritais conforme a civilização fosse se desenvolvendo. Com a civilização o direito à propriedade e o conceito de individualidade do ser humano veio à tona. A monogamia está intrinsecamente interligada ao nosso conceito ocidental de “conhece-te a ti mesmo”. Em sociedade tribais onde a poligamia era praticada tal conceito não existia.
Qualquer sociedade que chegue ao nível de tornar-se uma civilização vê na monogamia um desenvolvimento natural. Poligamia seria normal para uma sociedade onde não existe propriedade privada. Onde tudo é de todos. A partir do momento em que tal conceito começa a existir a monogamia floresce.
A militância gay está intencionalmente querendo enfraquecer uma convenção social. O intuito disto é retirar a normatividade dos padrões familiares existentes na civilização humana desde que o mundo é mundo. É um trabalho a longo prazo. O resultado disto só veremos daqui a 10, 15 anos, quando as crianças de hoje tornarem-se adultas.
Deus criou um homem e uma mulher (ideia chamada monogenia). A poligenia, de que Deus na verdade teria criado vários “povos” simultaneamente, foi condenado na Encíclica “Humani Generis”
O poligenismo monofiletista também é condenado pelas seguintes palavras:
“tratando-se de outra hipótese, isto é, a do poligenismo, os filhos da Igreja não gozam da mesma liberdade, pois os fiéis cristãos não podem abraçar a teoria de que (...) que Adão signifique o conjunto dos primeiros pais”
“já que não se vê claro de que modo tal afirmação pode harmonizar-se com o que as fontes da verdade revelada e os documentos do magistério da Igreja ensinam acerca do pecado original, que procede do pecado verdadeiramente cometido por um só Adão e que, transmitindo-se a todos os homens pela geração, é próprio de cada um deles.”
Portanto, as fontes da doutrina revelada, ao ensinarem que o pecado foi cometido por um único Adão, excluem o poligenismo monofiletista.
E quanto a Deus permitir o incesto, Santo Tomás ensina que Deus pode suspender a obrigatoriedade de um preceito de lei natural (S. Th., Suppl., q.67, a.3, co.). Portanto, Deus pode ter permitido, extraordinariamente, o incesto, para que a humanidade pudesse se multiplicar. Também alude ao fato de que o próprio Deus ordenou a Abraão que matasse seu filho. E se Abraão o tivesse matado, cumprindo a ordem de Deus, não estaria cometendo nenhum pecado.
No caso de Caim e Set, também havia um mandato divino, “Crescei e multiplicai-vos!”
Suma, IaIIae, q. 94, a. 5: Pode-se mudar a lei natural?
Resposta à objeção nº 2
En principio todos los hombres mueren de muerte natural, tanto los inocentes como los culpables. Y esta muerte es infligida por el poder divino a causa del pecado original, según la expresión de Re 2,6: El Señor da la muerte y la vida. Debido a lo cual, por mandato divino se puede dar la muerte a cualquier hombre, inocente o culpable, sin ninguna injusticia. A su vez, el adulterio es la unión carnal con una mujer que, si pertenece a otro, es en virtud de una ley establecida por Dios. Y, en consecuencia, el hombre no comete adulterio ni fornicación cualquiera que sea la mujer a que se una por mandato de Dios. La misma razón vale también para el robo, que consiste en apropiarse lo ajeno. Pues cualquier cosa que se tome como propia por mandato de Dios, que es dueño de todas las cosas, ya no se toma, como en el robo, contra la voluntad de su dueño. Y esto no sucede sólo en las cosas humanas, donde lo que Dios manda es, por eso mismo, obligatorio, sino también en el orden físico, donde todo lo que Dios hace es en cierto modo natural, según se expuso en la Parte I (q.105 a.6 ad 1) .
Em todo caso, Santo Tomás não defende uma mudança na lei natural, mas defende Deus (o Bem Supremo, o fim último de todas as coisas) como o próprio fundamento da lei natural.
Santo Agostinho e muitos outros Padres ensinam que o incesto foi permitido por Deus nas primeiras idades da raça humana (Cidade de Deus, 15,16,1-2).
“Do direito dos matrimônios e de como os primeiros foram diferentes dos que depois se usaram. Tendo, pois, necessidade a linhagem humana, depois da primeira união do homem, que foi criado do pó da terra, e de sua mulher, que foi formada do costado do homem, do matrimônio entre um e outro sexo para sua multiplicação, e não havendo outros homens, tomaram por mulheres a suas irmãs, o qual, sem dúvida, quanto mais antigamente o fizeram os homens impelindo-os a necessidade, mais culpável foi depois proibindo-lhe a religião, proibição originada de um justo respeito ao amor e à caridade, para que os homens, a quem importam a concórdia, se unissem entre si com diversos vínculos de parentesco e um só não tivesse muitos em família, mas que todos se espalhassem por todos, e deste modo tivessem diversas pessoas muitos enlaces, para que chegasse a se unir mais estreitamente a vida civil.”
Provavelmente, a humanidade já era numerosa quando Caim matou Abel, pois as narrativas das origens não expressam um rigor cronológico. É possível que Caim e Abel fossem já homens de uma certa idade e cabeças de numerosas famílias. Assim, quando Caim foi separado por causa de seu pecado, é possível que tenha ido com toda a sua família e seus liderados, a estabelecer uma nova povoação, que a Bíblia chama de cidade. Ele certamente temia que alguém da família (clã) de Abel o vingasse.
Uma regra, que, num determinado contexto, se inclina à natureza, pode, em outro contexto, opor-se à mesma. Exemplo: matar em legítima defesa. Mas isso é reservado para ações que não são intrinsecamente más. Acontece que nenhuma ação que seja permitida por Deus é intrinsecamente má, mesmo que seja o assassinato, pois, sendo Deus o dono de tudo, Ele é autor da própria inclinação da natureza. Inclinar-se à natureza é, portanto, agir de acordo com a vontade de Deus. Assim, Deus pode, por alguma razão superior, permitir o divórcio ou o incesto (cf. S. Th., Ia, IIae, q.94, a.5, ad.2).
O único jeito dos filhos de Adão e Eva procriarem era casando-se e tendo relações entre si.
A Igreja não formula dogma a respeito, não por falta de certeza, mas porque esse objeto não pertence à Revelação. Todavia, negá-lo implica em rejeição, indireta, de algo que é, sim, objeto da Revelação: o pecado original transmitido de pais a filhos.
Vamos ficar aflitos sim, com certeza: mas do mesmo modo como fico aflito quando assisto aos documentários do Animal Channel que exibem fêmeas de louva-a-deus devorando lentamente os machos durante a cópula, ou plantas carnívoras digerindo bichos que ainda não morreram... A minha aflição será sempre relativa, porque eu não me identifico com os protagonistas de forma concreta e clara - eles pertencem a uma espécie diferente da minha, que vive segundo um outro e diferentíssimo modelo, que eu apenas vagamente percebo, já que não é normal e natural.
E, palavra de honra: não considero que quem vive completamente fora de um modelo moral – por mais precário, por mais primitivo – seja, de fato, natural e normal.
O filme passa a ter, como eu disse, o valor de um documentário do Animal Channel que mostra os hábitos de lesmas canibais da Patagônia, ou some such thing – com a seguinte e FUNDAMENTAL ressalva: ninguém vai me impingir a ideia de que é “normal” que humanos passem a se comportar, seja lá pelo motivo que for, como lesmas canibais da Patagônia. A única atitude sensata, então, seria lutar com o máximo empenho para aniquilar, da forma mais definitiva possível, a causa de tamanha e tão indesejável desgraça!
TJ-RJ: criticar o homossexualismo é um direito
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ao julgar uma apelação em Ação Popular contra o Estado do Rio de Janeiro, no ano de 2002, com intuito de anular o repasse de recursos que financiava a “VII Parada de Orgulho Gay” em 30/06/2002, no então governo da Sra. Benedita da Silva, decidiu ser legitima manifestação pública contra o incentivo a homossexualidade.
A Justiça decidiu entre outras coisas em 01/04/2009, que é legítimo aos cidadãos heterossexuais, o direito de expressarem o seu pensamento a luz dos valores morais, éticos e religiosos, no que diz respeito a entender ser a homossexualidade um desvio de conduta, uma doença, algo que cause mal à sociedade humana, devendo tal comportamento ser reprimido e não apoiado pela sociedade.
Tal conduta não pode ser entendida como é crime ou ato discriminatório, pois é legítimo o direito de expressão de ambos os lados no sistema jurídico vigente.
O acórdão faz uma abordagem do legítimo direito das pessoas, com base nas garantias constitucionais (art. 5º) de liberdade religiosa de crença, consciência e culto, e liberdade de expressão de emitir suas opiniões, de forma pacífica, sem sofrer QUALQUER TIPO DE RESTRIÇÃO por parte do Estado ou grupo de minorias.
O Acórdão do Tribunal do Rio de Janeiro de forma direta é totalmente contrário à instituição de uma mordaça gay, pois os cidadãos são livres no seu pensar e agir, com base em sua fé e valores.
Assim, esta decisão judicial reforça mais uma vez as graves inconstitucionalidades que o PLC 122/06 (lei da homofobia) tenta inserir no sistema jurídico brasileiro, criminalizando opiniões em benefício de um grupo de interesses, com ofensas à lei maior.
A decisão é atual e coerente com os valores constitucionais da liberdade de expressão e consciência.
Veja o teor parcial do acórdão:
“... Contudo, também, não se pode negar aos cidadãos heterossexuais o direito de, com base em sua fé religiosa ou em outros princípios éticos e morais, entenderem que a homossexualidade é um desvio de comportamento, uma doença, ou seja, algo que cause mal à pessoa humana e à sociedade, devendo ser reprimida e tratada e não divulgada e apoiada pela sociedade. Assim, não se pode negar ao autor o direito de lutar, de forma pacífica, para conter os atos sociais que representem incentivos à prática da homossexualidade e, principalmente, com apoio de entes públicos e, muito menos, com recursos financeiros. Trata- se de direito à liberdade de pensamento, de religião e de expressão....”
Tribunal de Justiça- Décima Primeira Câmara Cível
Apelação Cível nº. 2008.001.65.473
Relator: Desembargador Claudio de Mello Tavares
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