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Olavo de Carvalho e os judeus

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Olavo de Carvalho é uma pessoa que denuncia os absurdos que ocorrem no Brasil e do mundo, combate o socialismo. O Brasil lhe deve muito, é o maior inimigo do marxismo cultural, e influenciou Padre Paulo Ricardo.  É uma pessoa muito sincera e que busca a verdade.

Quem dera se tivéssemos mais 1000 Olavos para ajudar a acordar o povo católico. Os palavões dele são para ACORDAR pessoas que vivem dormindo!  Jesus não falava palavrão, mas também dava duras críticas contra seus oponentes.

Existe uma passagem que diz que pelos frutos iremos reconhecer a qualidade de uma árvore. Vejo constantemente testemunhos de pessoas que pela obra do Olavo passaram a levar o Catolicismo mais a sério e que de certa forma ele abriu os olhos para a realidade. Eu sou uma delas.

Nenhum dos olavetes dizem que concordam com tudo que o Olavo de Carvalho afirma em algumas matérias, eu mesmo, discordo em alguns pontos sobre os judeus, e proponho passar o meu ponto de vista neste artigo, estando aberto à correção para quem discordar, até mesmo o Olavão! A catequese tem que ser dada por quem saiba se comunicar, não adianta sair batendo, gritando, jogando erros na cara e coisas do tipo.

Caridade na correção é tudo para um bom resultado.
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Toda esta presepada anti-Olavo dita no face, já foi dita em prosa e verso há mais tempo do que se imagina! Tudo já foi desmentido anteriormente.  É uma autêntica perda de tempo querer destruir o trabalho do Olavo de Carvalho. Muitos, mas incontáveis, de todos os tamanhos e posições sociais, já o tentaram e não lograram êxito! E não vai ser uma internet que agora vai conseguir. Estou tranquilo quanto a isto!
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Na minha opinião, esse militância anti-Olavo ultrapassa o bom-senso e ofende a inteligência. O zelo pela Verdade é uma virtude moral, e as virtudes morais consistem em meios-termos, de sorte que em relação a elas podemos pecar por falta ou por excesso. Só não pecamos por excesso naquelas virtudes que dizem respeito a Deus.

Sobre os judeus
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Judaísmo e Cristianismo são coisas que são irreconciliáveis.
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Posso ser anti-sionista, não anti-semita. Sinagogas para mim naturalmente são repulsivas, mais que mesquitas, as quais também são repulsivas na medida em que são templos de uma falsa religião.  Sou anti-americanista, avesso ao americanismo, não aos americanos. Assim como posso ser avesso ao sionismo e ao judaísmo(religião), não aos judeus.
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Quando vemos pessoas que falam em cultura judaico-cristã, o fazem no afã de querer dourar a pílula do Judaísmo com a Luz de Cristo Deus. Basta falar em Tradição Cristã, Legado Cristão, Cultura Cristã. Tínhamos uma Civilização Cristã no Ocidente quando Ocidente era sinônimo de Cristandade, e também de unidade espiritual, a qual se dava sob o reino de Roma, Cidade Eterna.
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Essa conversa fiada de moral judaico-cristã“tradição judaico-cristã, é um vício de linguagem trazido a baila por detratores do Cristianismo como o Nietzsche, de forma que buscava enfatizar as raízes orientais, não-européias do Cristianismo, para depreciá-lo enquanto religião exógena à cultura européia.
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Não se falava em Civilização Judaico-Cristã nem mesmo na América em formação, e se falava, o sentido que se dava era o sentido judaizante mesmo, pois a formação dos EUA no novo mundo teve algo de revival da saga israelita na conquista de Canaã, por exemplo na Marcha para o Oeste e na fricção com a presença nativa dos indígenas da América do Norte. Não a toa foi terreno fértil para o surgimento de seitas judaizantes como os adventistas e jeovazistas, além dos lunáticos mórmons.
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Se o termo judaico-cristão tiver sido mesmo criado por teólogos acadêmicos da Inglaterra do século 18 e não por Nietzsche, temos que foi forjada já num contexto de ascenção do secularismo no ocidental, tanto na Europa Continental(Iluminismo francês), quanto no universo WASP(GBR e EUA). No Ocidente arcaico sempre se falou em Cristandade, só. Essa tendência academicista de se falar em Tradição Judaico-Cristã parte do princípio de estudo da religião como um fenômeno cultural, como um constructo cultural, numa percepção totalmente dessacralizada do Cristianismo, ou seja, é um termo nascido de um prisma intelectual secular acadêmico, não cristão, ainda que tenha sido forjado por teólogos.
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A Religião Judaica que conhecemos não é a Religião Mosaica da sociedade da Judéia e Galiléia em que Jesus conviveu, mas a degeneração dela. O Judaísmo Rabínico é fruto do Farisaísmo orfão do Templo destruído entre 66dC e 72dC. O Cristianismo não tem influência nenhuma do Judaísmo, mas sim foi dado forma pela Revelação da Nova Aliança de Deus por meio de Jesus Cristo em pessoa, O Filho Unigênito de Deus, encarnado, O qual nasceu, cresceu, apresentou-Se, fez milagres, instruiu, foi perseguido, humilhado, torturado, morto, ressuscitou, reapareceu, ascendeu ao Pai prometendo e depois cumprindo o envio do Espírito Santo para vivificar e guiar a Igreja. Portanto essa historinha de influência cultural judaica é uma análise totalmente ímpia e dessacralizada, para não dizer descrente, da formação do Cristianismo.

Há quem diga que a Palestina nunca existiu. O que sempre existiu foi a JUDÉIA. Embora a Judéia cessou de existir definitivamente no ano 130 dC ela continuou se chamando Judéia. Haviam poucos judeus porque eles foram expulsos pelos otomanos, romanos e vários outros povos fazendo com que os judeus se espalha-se pelo mundo principalmente pela Europa.

Se você foi expulso de sua terra ela continua sendo sua pois você não vendeu a terra e sim foi expulso dela a força. É a mesma lógica do MST de invadir a terra dos fazendeiros e achar que a partir dali a terra sempre pertenceu ao MST e não mais ao fazendeiro.

Chamar de sionismo um pais minúsculo que luta pela própria sobrevivencia só pode ser piada.

Sionistas são os palestinos que jogam bomba todos os dias nos apartamentos israelenses.

Sionista é o Irã que quer fabricar uma bomba atômica para varrer Israel do mapa.

Sionista é uma coligação de vários países islâmicos orquestrados pela poderosa fraternidade muçulmana para destruir o direito de um povo de apenas existir.

Tem que ser muito cara de pau e cretino para achar que os malvados são os israelenses.

O Estado Judeu foi criado porque houve um verdadeiro holocausto.

Morreram milhões de judeus e não apenas algumas milhares como foi o caso dos ciganos.

Sem contar que a terra de Israel é dos judeus como sempre foi. Esse negócio de Palestina é uma lenda criada por muçulmanos e anti-judeus.

A respeito da minha defesa a Israel e ao povo judeu, faço isso pelo simples fato de eu ter um pingo de censo de proporções, afinal negar o direito de um povo de existir me parece muita cretinice, ainda mais quando esse povo está em uma terra históricamente legítima afinal são os primeiros habitantes daquele lugar que por sinal se chama JUDÉIA e não Palestina, Síria plestina e o c****** a quatro.

Os defensores da Palestina argumentam que o continente americano deveria ser inteiramente cedido aos nativos americanos. Sendo que cultura indigena não pode ser reconhecida pois eles matam crianças e deficientes. Isso não é cultura. Toda cultura que mata crianças e deficientes tem mais é que ser varrida da face da terra pelo bem da humanidade. Pizarro fez um favor para o mundo acabando com os incas pois livrou da morte milhões de crianças que eram vítimas de sacrificios pagãos daqueles indios filhos da p****.

Vale para os judeus e para toda cultura que respeita a vida humana.

Genocidio não é cultura.

Cultura genocida tem que ser varrida da face da terra mesmo. Quem usa crianças como escudo humano são os palestinos. Os soldados israelenses tem que tomar muito cuidado quando vão matar esses terroristas pois eles costumam colocar crianças na frente.

O mais engraçado é que grande parte da comunidade gay defende é os palestinos como se os palestinos toleralessem algum gay.

Chega ser patético. Seria a mesma coisa de um judeu defender os nazistas ao invés de defender os aliados na segunda guerra.

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Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém chega ao Pai se não for por Ele, Via que os judeus renegaram e que se transformou no fator identitário deles, desdenhar e até mesmo odiar ao Cristo, portanto jazem nas Trevas, e as Trevas não se misturam com a Luz, portanto não há que se falar em Judaico-Cristão, sendo este termo um oxímoro. Judeus apesar de teístas, na medida em que não aceitam Cristo significa que são descrente em um Deus Trino verdadeiro. 

A conversão dos judeus é necessária.


Santo Tomás diz que o trato com os infiéis não é proibido, mas exige que o cristão seja firme em sua fé. Os cristãos débeis em sua fé devem se subtrair a esse contato (a respeito da comunicação com hereges e excomungados, Santo Tomás só segue a legislação canônica de seu tempo): 
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En cuanto al segundo título, hay que distinguir, de acuerdo con las condiciones diversas de personas, ocupaciones y tiempos. Si se trata, efectivamente, de cristianos firmes en la fe, hasta el punto de que de su comunicación con los infieles se pueda esperar más bien la conversión de éstos que el alejamiento de aquéllos de la fe, no debe impedírseles el comunicar con los infieles que nunca recibieron la fe, es decir, con los paganos y judíos, sobre todo cuando la necesidad apremia. Si, por el contrario, se trata de fieles sencillos y débiles en la fe, cuya perversión se pueda temer como probable, se les debe prohibir el trato con los infieles; sobre todo se les debe prohibir que tengan con ellos una familiaridad excesiva y una comunicación innecesaria.(S. Th., II-II, q.10, a.9)
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Vale lembrar que ficar só dialogando por dialogar não faz sentido algum; se dialoga para uma ação conjunta ou para esclarecer as coisas para o outro visando a conversão dele

Um complemento histórico e teológico do filósofo Rui Machado:

Da destruição do Segundo Templo e o fim dos sacrifícios podemos tirar uma prova a favor do cristianismo. Os judeus já estão sem o Templo e os sacrifícios há dois mil anos, desde praticamente o início do cristianismo. Não pode ser coincidência que tal evento, de consequências tão drásticas para o judaísmo, tivesse início justamente no surgimento do cristianismo. E o pior: não tivesse sequer sido profetizado nas Escrituras hebraicas (pois a única profecia clara relativa ao assunto está no Novo Testamento).

Também a profecia de Daniel faz referência à destruição do Templo no tempo em que fosse cortado o ungido, mas os judeus acreditam ser este o sumo-sacerdote Onias III, fazendo com que a destruição da cidade e do templo estejam totalmente fora do contexto desta profecia.

Por falar em judaísmo, descobri agora que o rabino Gamaliel, que era o principal membro do Sinédrio depois da crucificação de Jesus, e respeitado como uma das maiores autoridades judaicas, foi considerado santo pela Igreja Católica. Ele é mencionado no Novo Testamento (Atos dos Apóstolos) por sua atitude tolerante com os cristãos e por ter sido preceptor de Paulo, na época em que o mesmo era fariseu.

O nome de Gamaliel aparece junto com o de Nicodemos no Martirológio Romano, ao dia 3 de agosto, por causa de uma revelação feita ao presbítero Luciano no tempo do imperador Honório. Acredito que a Igreja tenha julgado que essa revelação tenha sido suficiente para concluir que Gamaliel se tornou um cristão. Estranho, mas...

Hierosólymis Invéntio beatíssimi Stéphani Protomártyris, et sanctórum Gamaliélis, Nicodémi et Abibónis, sicut Luciáno Presbytero divínitus revelátum est, Honórii Príncipis témpore.

Na Enciclopédia Católica, me parece que a revelação feita a Luciano foi sobre o corpo de Gamaliel, bem como dos outros santos, entre eles Santo Estevão. Nesse caso, a crença na conversão de Gamaliel independe dessa revelação.

O judeu convertido ao cristianismo não deixa de ser judeu pela Halachá. Já li um judeu dizendo o contrário, porque, segundo ele, o cristianismo equivaleria à idolatria (avodá zará), contudo, eu não me baseio na fala de um único indivíduo. A Lei do Retorno, de Israel, que não considera judeu quem adere formalmente a outras religiões, é uma lei de caráter meramente civil e não religioso.

Do Rafael Vitola Brodback:

Após a destruição do Templo, o judaísmo mudou. Não é mais o judaísmo mosaico e sim o judaísmo rabínico ou talmúdico, outra religião, o que não deixa de ser teologicamente interessante: o judaísmo mosaico acabou justamente porque se desenvolveu no cristianismo, dado que preparatório a este. O judaísmo mosaico era verdadeira religião, mas o rabínico e talmúdico é uma falsa, criado somente como contraponto ao cristianismo.

Todavia, na esperança de reconstrução do Templo, os judeus mais ortodoxos mantém registros dos descendentes de Aarão, com o sobrenome
Cohen (ou Cunha, em português), para que, quando estiver pronto, possam retomar os sacrifícios mosaicos. Cabe lembrar que nem todo descendente de Aarão será sacerdote do Templo restaurado: somente os da linha de Zadoque, para cumprir, segundo eles, uma profecia bíblica tal qual interpretada pelo Talmud.

Isso é outra prova contra o judaísmo e a favor do cristianismo. Não há mais profetas, completou-se o cânon, não há mais Revelação.

Ora, para os cristãos, isso também ocorreu, mas o encerramento dos
tempos bíblicos para nós foi algo natural, e a autoridade constituída por Cristo, a Igreja, é que declara o fim de tal era, o fim da Revelação. Mas quem decide pelos judeus que não estão nos tempos bíblicos, dado que são muitas as seitas que, desde os tempos de Jesus, disputam a liderança no judaísmo? E se não há quem decida, como se explica que os tempos bíblicos do Antigo Testamento terminaram? Perguntemos a um judeu:Por que não há mais profetas? Por que não há novos livros bíblicos no Antigo Testamento?

 
Se o Messias ainda não veio e muitos israelitas vivem em apostasia, exatamente como nos tempos de Elias, de Jeremias, de Isaías, por qual razão não surgiram novos profetas, quer para atacar a apostasia, quer para reavivar a esperança na vinda do Messias? Se o Messias ainda não veio, por que osilêncio de Deus sobre o assunto? Por que os últimos livros que falam da vinda do Messias têm mais
idade do que a própria vinda de Jesus?
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Comentários extraídos do fórum de debates Apologética Católica
Há uma expressão francesa que diz: Tout passe, tout casse, tout lasse, tout se remplace. Ela diz como tudo é passageiro e que este mundo tem um fim. Se ele acabará um dia, com certeza não será de uma vez, mas sim como um moribundo que morre aos poucos. O mundo está doente e esta enfermidade já começou há muito tempo quando as pessoas e o seus países abandonaram a religião verdadeira para se entregarem ao dinheiro e a vã soberba. Tudo tem um limite. Deus provavelmente está se manifestando! Rezemos pela conversão dos judeus! O Evangelho precisa ser anunciado.

Se se trata de de perpetuar a situação híbrida em que nos encontramos, de sustar o processo revolucionário nesta etapa mantendo-nos imóveis... Abraçados ao que há de bom e mau em nosso século, procurando assim uma coexistência perpétua e harmônica do bem e do mal, a contra revolução não é nem pode ser conservadora...a Igreja é a alma da contra revolução... é impossível combater a revolução sem ter por ideal a exaltação da Santa Igreja
 
Plínio Correa de Oliveira,Revolução e Contra Revolução, p. 78; 111.


PARA CITAR ESTE ARTIGO:


Olavo de Carvalho e os judeus

Fabrício Lopes de Lima, 03/2014 Tradição em Foco com Roma.



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